Radiance escrita por Mih Ward, Hoppe


Capítulo 10
Resgate


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoal, eu estou igual a um ninja aqui, postando escondido e tals... Meu pai está na sala e eu aqui no computador escondida... Então desculpe os erros, pois esse capitulo não foi revisado.
Eu demorei a postar pois to em época de prova.. Então ferra né? Mas pra vocês não ficarem no prejuizo eu quero fazer uma proposta... 8 reviews e eu posto quarta-feira... Porque se não... post só no sábado ou domingo...
Ah, ignorem o título, pensei correndo...
Bom deixa eu calar os dedos e postar logo antes que meu pai veja...



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POV Terceira Pessoa

Draco andava por seu dormitório impaciente, estava preocupado pois não tinha visto Madeleine o dia todo.  

Já se passava das dez da noite, seu coração de gelo estava apertado, como se alguém o estivesse esmagando naquele momento. Algo dentro dele dizia que tinha alguma coisa acontecendo com Madeleine, algo ruim, muito ruim. 

- O que foi cara? - Theodore Nott perguntou ao notar a inquietação do amigo. 

Draco, que tinha esquecido que não estava sozinho no quarto, deu um pulo de susto. 

- Que susto Nott! - bufou irritado. 

- Por que você tá assim? - Theo estava curioso com o comportamento anormal do outro Sonserino. 

- Por nada Theodore, por nada - resmungou para o colega.

- Então para de andar de um lado para o outro pelo quarto! - Theodore falou impaciente - Faz uns quinze minutos que você está assim. 

- Me deixa ok? - Draco se irritou pegando sua varinha e saindo do dormitório. 

Theo ficou parado por um bom tempo sem conseguir entender a atitude do amigo, até que resolveu ignorar e foi deitar. 

Draco desceu as escadas em direção ao salão comunal da Sonserina. Porém, não ficou muito tempo por lá. Apressou os passos ao notar Pansy conversando com uma garota no outro lado do salão, tentando passar despercebido. 

- Draco! - Pansy chamou ao notar o loiro a caminho da porta do salão comunal. 

Ele apenas ignorou saindo rapidamente do salão com apenas um destino em mente: A sala do diretor. 

Ao chegar ao sétimo andar começou a ouvir ruídos baixos que aumentavam a medida que ele caminhava para a sala de Snape.

Os ruídos se transformaram em gritos assim que ele chegou na estátua que guardava as escadas. Seu coração martelava em seu peito enquanto ele tentava lembrar da senha da gárgula. 

- Comensal da morte? - Draco perguntou incerto. 

Nada aconteceu. 

- Puros Sangues? - perguntou de novo se desesperando a medida que os gritos aumentavam. 

Novamente nada aconteceu. 

- Lord das Trevas? - perguntou um pouco mais confiante, algo lhe dizia que essa era a senha. 

Como suspeitava a gárgula saltou para o lado liberando sua passagem para as escadas. Começou a subi-las apressadamente e quando estava no meio do caminho paralisou.

- CALA A BOCA! - ouviu a voz de Aleto gritar - Sectumsempra

Os gritos a seguir os deixaram horrorizado. Madeleine gritava com todas as suas forças e Draco não conseguia se mexer. De repente, os gritos sessaram e Draco conseguiu voltar a correr em direção a sala. Seu coração doia e parecia sangrar. O que aquela maluca havia feito com a sua Mady? Era o que se perguntava. 

Adentrou bruscamente a sala do diretor e a cana o deixou estatico na porta. Aleto tinha um sorriso demoníaco nos lábios enquanto apontava a varinha para Madeleine que estava desacordada. Mady tinha cortes por todo o corpo e perdia muito sangue. Estava palida e se contorcia sobre o feitiço que Aleto ainda lançava. 

- PARA! -Draco gritou desesperado. 

Aleto, devido ao susto, parou de torturar Mady. Fitava ele com os olhos transbordando de ódio. 

- VOCÊ ESTÁ MALUCA? - Draco gritou de novo enquanto corria para ajudar Madeleine. 

- Pare onde está Malfoy! - sibilou perigosamente apontando a varinha para ele ao notar a aproximação de Draco. 

Draco estava prestes a responder quando foi interrompido pelo barulho da porta se abrindo. 

- O que está acontecendo? - Snape perguntou olhando a cena sem enteder direito. 

Draco estava indo em direção a Mady, que estava caída inconsciente no chão, enquanto Aleto apontava a varinha para ele.

- Aleto? - Snape chamou em busca de respostas. 

- Esse aluno interrompeu a detenção da Dumbledore diretor! - falou Aleto indignada. 

- Ela está desacordada Snape! - Draco disse exasperado, tudo o que ele queria era ver como ela estava naquele momento.

Snape finalmente pareceu notar a presença de Madeleine e foi rapidamente em direção a garota. 

- Snape! - urrou Aleto indignada. 

- Se você continuar vai matá-la Aleto! - respondeu Snape - E Milord não quer que ela morra esqueceu? 

Draco estremeceu quando Snape falou isso. 

- Como assim ele a quer viva? - perguntou temeroso. 

- Não importa garoto - Snape falou rude. 

Draco iria protestar mas Snape fez um sinal para ele calar a boca e começou a murmurar feitiços apontando a varinha para Madeleine. 

Aos poucos os cortes menos profundos iam se fechando, porém, tinha um em sua coxa esquerda que sangrava muito e seu rosto estava pálido pela falta do sangue. 

- Ela vai ficar bem Snape? - Draco não conseguiu se conter e perguntou preocupado. 

- Não sei dizer Draco, mas acho que ela acordará sim. Afinal, ela é forte - Snape respondeu ainda concentrado nos ferimentos da garota. 

Após cuidar como pode dos ferimentos, pois não conseguiriam levá-la para a Ala Hospitalar com todos aqueles cortes, Snape conjurou um pedaço de pano e enrolou na coxa da menina.

Se levantou e usou um feitiço não-verbal para levitar o corpo de Madeleine, indo em direção a porta de sua sala. 

- Aleto? - chamou virando para trás. 

- Hm? - Aleto murmurou distraidamente. 

Ela estava tentando se controlar para não lançar algum feitiço em Snape e em Draco e continuar a torturar aquela garota insolente.

- Limpe essa bagunça, minha sala está cheia de sangue - Snape falou frio. 

- C-Claro - Aleto gaguejou um pouco pelo modo que Snape se dirigiu a ela.

Snape saiu da sala e Draco rapidamente o seguiu, ainda preocupado com Mady. Caminharam rapidamente em direção a Ala Hospitalar. Nenhum dos dois falavam nada, ambos estavam preocupados com a saúde de Madeleine. Mesmo Snape não admitindo nem para si mesmo, ele tinha um grande carinho pela garota, filha de seu grande amigo.

Logo chegaram a Ala Hospitalar que estava bem escura. Snape colocou Mady em uma das macas e depois foi embora, deixando Draco sozinho procurando Madame Pomfrey.

- Madame Pomfrey? - chamou alto perto de sua sala. 

- O que houve? - perguntou com uma voz sonolenta aparecendo na porta de sua sala - Oh Merlin! - exclamou ao ver Madeleine deitava na maca - O que aconteceu com ela? - indagou indo em direção a menina.

- Aleto Carrow - falou o nome da professora como se explicasse tudo, e de fato, explicava.

- Oh, ela é um monstro - murmurou para si mesmo enquanto cuidava dos ferimentos da garota. 

Depois de acabar de cuidas dos cortes da menina pegou um pequeno frasco de uma poção verde e a forçou a tomar. 

Madeleine fez uma pequena careta e voltou a dormir. Draco suspirou aliviado ao ver a expressão de dor no rosto dela ser substituída por uma de serenidade. 

- O senhor já pode voltar para seu dormitório Sr. Malfoy - falou Madame Pomfrey. 

- Não, por favor, me deixe ficar com ela - implorou Draco. 

Madame Pomfrey suspirou pesadamente mas deixou o garoto ficar por ali. Conjurou rapidamente uma cadeira e voltou para sua sala sem dizer nada. 

POV Madeleine 

Acordei em um lugar escuro, não fazia ideia de como havia parado ali, parecia ser a Ala Hospitalar. O que eu fazia ali? Me perguntei. Tentei lembrar da noite anterior a aos poucos flashes vinham em minha mente. Eu entrando na sala do diretor, copiando as frases. Depois eu desafiando-a e ela me torturando. 

Olhei para os lados e me deparei com um anjo dormindo encostado na parede. Draco Malfoy. Quando dormia, Draco perdia aquela máscara de indiferença e frieza que sempre usa, ele estava com uma expressão cansada, porém, ao mesmo tempo, aliviada. Sua mão direita estava entrelaçada a minha e eu a apertei levemente. 

- Mady? - ele murmurou um pouco sonolento. 

Levantei meus olhos e fiquei presa naquelas orbes cinza azuladas que tanto me hipnotizavam. 


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