Something About His Eyes - Fremione escrita por nanny


Capítulo 18
A Girl Like You


Notas iniciais do capítulo

Espero que não me matem por ter demorado. Minha inspiração foi dar uma voltinha e resolveu voltar MUITO RUIM. Acho que ela pegou uma gripe e N- O capítulo tá pequeno, eu acho... Mas espero que gostem. Tenho que agradecer à hagata e à 'weasleytwins' pelas recomendações. Eu fiquei tããão feliz. *-* Enfim, Screamnaah que é a nossa novatinha :) E todas, cada uma de vocês que está lendo e deixando reviews. Espero que se divirtam com o Fred nesse capítulo.



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- Pai. Mãe. – Sorriu. – Esse é Fred Weasley, meu namorado.

E essa frase deu inicio à minha guerra contra mim mesmo. Sabia que tinha que ficar ali, ao seu lado, mantendo uma expressão calma e esperando que os Granger tivessem alguma reação, mas a minha vontade era soltar a mão de Hermione e aparatar pro fim do mundo! Mesmo que eu não saiba onde é o fim do mundo, aparataria pra qualquer lugar só pra sair dessa cena. Os olhares dos meus “sogros” ainda me incomodavam um pouco, e o homem parece querer me matar. A mulher, parece satisfeita, mas ainda está assustada.

Hermione pigarreou – provavelmente ainda assustada com o silêncio dos pais e o aperto em minha mão afrouxou um pouco.

- Mãe. – Hermione apelou quase chorosa.

- Querida. – Sua mãe suspirou. – Não esperávamos por isso.

Mas mesmo assim ela sorriu e se aproximou de mim.

- Desculpe a indelicadeza. – Sorri pegando sua mão e beijando-a. – Fred Weasley.

- É um prazer. – Ela sorriu parecendo encantada e eu respirei aliviado.

Hermione tinha um sorriso sincero nos lábios, e então, voltamos à atenção ao seu pai.

- Sr. Granger. – Falei antes dela, juntando toda coragem que tinha. – Eu não sei como eles demonstram respeito ou carinho por aqui, mas eu me jogaria na frente de um crucio por sua filha.

Hermione me abraçou de lado e abriu um grande sorriso. Seu pai parecia confuso e não tinha dito uma palavra ainda.

- Eu acho que... – Hermione sussurrou. – Papai, ele quis dizer que se jogaria na frente de um tiro por mim.

O homem deu um sorriso tímido, parecendo ter gostado do que ouviu. “Um tiro?” Me perguntei mentalmente, o que é isso?

- Eu vim para trazê-la. – Disse diretamente para o homem à minha frente. – E pra perguntar se o senhor concorda com o nosso namoro.

Hermione ergueu uma sobrancelha. Ela não sabia o que eu estava fazendo – e nem eu.

- Eu... – Ele respirou fundo.

Eu pelo menos fui educado – não fui? – mas ele pode não ter ido com a minha cara...

- Tudo bem. – Se manteve sério. – Eu sabia que isso aconteceria um dia.

- Obrigada pai. – Hermione o abraçou.

Ela provavelmente estava com tanto medo quanto eu de que ele me colocasse pra fora a pontapés.

- Minhas intenções com a sua filha são as melhores. – Disse com um ar divertido a Sra. Granger riu. – Prometo tratá-la como uma princesa, assim como merece e acima de tudo respeitá-la o tempo todo.

- Deixa de ser bobo, Fred. – Hermione me deu um tapa no ombro. – Seja pelo menos cavalheiro e me ajude com o malão.

Peguei o malão e segui Hermione, que subia as escadas rapidamente. Sr. E Sra. Granger pararam no meio da sala e começaram a conversar... “Vinte galeões que estão falando de mim!

Hermione abriu uma das portas e entrou. Segui-a e coloquei o malão ao lado da cama. Olhei em volta e seu quarto era bem simples. As paredes num tom de lilás, com alguns quadros – imóveis – pendurados nela. Um grande painel cheio de papéis e fotos penduradas. Uma cama, um aparelho de som e uma grande estante de livros embutida em um dos cantos.

Senti as mãos de Hermione envolvendo minha cintura e me virei.

- Mamãe gostou de você. – Ela sorriu.

- Não imagina o quanto isso me alivia. – Revirei os olhos. – Mas...

- Um dia ele se acostuma. – Ela enterrou o rosto no meu peito.

- Eu vou sentir sua falta. – Sussurrei.

- Eu não vou chorar. – Disse decidida e ergueu o rosto, me olhando nos olhos.

Os olhos castanhos que me causavam tantos arrepios. Analisei o formato do seu rosto delicado, que me lembrava uma boneca de porcelana a qual era meu dever proteger com todas as minhas forças. Analisei todos os simples detalhes perfeitos que formavam a beleza daquele rosto que eu tanto amo. Os cílios longos e grossos, a boca rosada e um pouco inchada – por minha culpa, admito –, o nariz fino e empinado... E por ultimo voltei a olhá-la nos olhos... Os olhos castanhos cor de avelã que agora estão carregados de emoção, marejados e prontos pra liberar suas preciosas lágrimas – que eu não quero que rolem por nada.

- Não chora. – Sussurrei.

- Desculpa. – Ela murmurou e piscou, fazendo uma lágrima rolar de cada lado.

Sequei suas lágrimas e emoldurei seu rosto com as mãos.

- Eu já disse que te amo? – Sussurrei.

Aquelas sensações que eu tanto adoro vieram à tona. Seus lábios se entreabriram, a respiração falhou e ela – como sempre – parecia incrédula.

- Não. – Ela murmurou. – Você nunca disse isso...

- Eu acabei de dizer. – Sorri. – Eu te amo, Hermione Granger.

- Eu... – Suspirou.

- Futura Hermione Weasley.

- Fred! – Ela soltou a respiração de uma vez, como se tivesse se esquecido de respirar.

Dei uma gargalhada curta com o momento confuso da castanha.

- Eu te amo. – Ela sorriu. – Muito.

Selei nossos lábios rapidamente, ainda tinha coisas pra falar com ela antes de me despedir definitivamente.

- Eu comprei alguns presentes e-

- Eu não vou aceitar mais presentes, Fred! – Ela disse parecendo irritada.

- Mas eu nem te dei presentes. – Arqueei as sobrancelhas, na esperança de persuadi-la.

- Isso. – Ela agarrou o “W” que estava pendurado em seu pescoço. – E mais alguns livros. É o bastante.

- Mas isso foi de natal. – Revirei os olhos.

- E agora é de quê? – Perguntou rindo.

- É... É de aniversário atrasado. – Gargalhou. – Do ano passado.

- Fred! – Ela parecia indignada com a minha capacidade de ser chato.

- Eu sei que eu sou o namorado mais chato do mundo. – Suspirei. – Tanto bruxo, quanto trouxa, mas são só presentes.

Ficou em silêncio.

- Você merece todos eles, e muito mais. – Sorriu.

Sorri junto, e comemorei internamente por ter persuadido-a.

- Primeiramente, eu quero te dar uma coisa que eu acho que vá te ajudar a passar essas noites aqui. – Dei um sorriso quando ela arregalou os olhos. – Oh, não. Hermione... É só um filtro de sonhos.

Ela gargalhou.

- Filtro de sonhos? – Ergueu uma das sobrancelhas.

- Ele bloqueia pesadelos. – Sorri e entreguei-a o enfeite bruxo. – Você pode pendurá-lo em cima da sua cama.

- Eu já ouvi falar de filtro de sonhos trouxas. – Ela analisou o enfeite. – Mas normalmente eles não têm penas de hipogrifo.

- É meio óbvio. – Ri.

- Obrigada. – Sorriu. – Eu realmente precisava dar adeus a todos esses pesadelos!

Sr. E Sra. Granger apareceram e se apoiaram na porta do quarto, observando-nos.

- De nada. – Disse com um sorriso torto e ela arqueou as sobrancelhas.

- Só isso, não é? – Perguntou aliviada.

- Na verdade não. – Ri da expressão de raiva dela.

Raiva muito falsa, por sinal. Antes que ela pudesse falar qualquer coisa, me ajoelhei aos seus pés.

- O que-

- Hermione Jean Granger, você aceita oficialmente e sobre as vistas de seus pais, namorar comigo? – Perguntei e ela sorriu.

Seus pais ainda estavam encostados no batente da porta. O pai ainda tinha feições sérias, mas a mãe sorria – do mesmo jeito que Hermione.

- Então? – Perguntei e ela balançou a cabeça, como se estivesse afastando pensamentos.

- Friederich Weasley, eu aceito oficialmente e sobre as vistas de meus pais namorar com você. – Ela gargalhou.

Antes que pudesse se mexer de novo ou falar alguma coisa, tirei uma caixinha aveludada do meu bolso. Hermione levou um susto! “Impagável ver a cara de susto que ela sempre faz.

Abri a caixa e duas alianças – uma sendo mais grossa que a outra – estavam guardadas.

Peguei a menor e mais grossa e coloquei em seu dedo fino e delicado. Ela sorriu e pegou a outra aliança, colocando-a no meu dedo.

- Bom. – Me levantei e suspirei. – Acho que meu tempo aqui acabou.

- Já? – Ela perguntou parecendo triste.

- Eu te proíbo de ficar triste, Mione. – Disse sério. – Eu já te roubei muito dos teus pais por um tempo, eles devem estar com saudades.

Dei um olhar rápido e os dois abriram um sorriso tímido – concordando com o que eu disse.

- Tudo bem. – Ela revirou os olhos.

- Você tem certeza que vai participar? – Lancei-a um olhar significativo.

- Sim! – Ela quase gritou. – Você sabe que eu farei qualquer coisa pra proteger Harry.

- Isso se chama preocupação. – Disse serio. – Enquanto Angelina, Lilá e Ginny vão esperar em casa, você e Fleur vão se aventurar e-

- Fleur? – Ela perguntou com uma expressão engraçada.

- Sim. – Revirei os olhos. – Ela disse que não vai sair de perto de Bill tão fácil. Nem Bill conseguiu impedi-la.

- E você não vai conseguir me impedir. – Empinou o nariz.

- Eu sei que não. – Revirei os olhos derrotado.

- Deve ser difícil namorar uma menina como eu. – Ela torceu os lábios.

- Menina como você? – Ergui as sobrancelhas o máximo que pude.

- Uma menina que gosta mais de livros do que de festas. – Ela riu. – Uma menina que prefere lutar a ficar em casa esperando pelo namorado.

- É realmente difícil. – Revirei os olhos. – Mas é difícil porque me preocupo. Porque eu tenho medo. Porque eu te amo.

Respirou fundo.

- Eu também te amo. – Sorriu. – Mas isso não muda nada sobre o outro assunto.

- Tudo bem. – Ri. – Já sabia que não mudaria.

- Eu sei. – Ela me abraçou. – Não esqueça de me escrever.

- Como se fosse possível. – Murmurei.

- Vou sentir sua falta.

- Eu vou sentir mais. – Beijei sua testa.

- Eu te amo. – Sussurrou.

- Eu também te amo. – Beijei seus lábios. – Nos vemos em algumas semanas, querida.

Ela sorriu, provavelmente pensando “será uma eternidade”.

- Será uma eternidade. – Sussurrou. – Pelo menos pra mim.

- Divirta-se com os seus pais. – Ri. – E prometa que não vai virar uma garota comum que chora por sentir falta do namorado. A minha Granger é forte demais pra isso.

- Mas...

- A minha Granger enfrentou um trasgo montanhês adulto quando tinha onze anos. Na companhia do meu irmão cabeça oca e do magrelo Potter. – Fi-la rir com minha piada sem graça. – E não é saudade que vai derrubá-la.

- Você está certo. – Sorriu. – Eu tenho você. Não tenho razões pra chorar.

- Sim. – Suspirei aliviado. – Estaremos juntos de novo em um piscar de olhos.

- Tudo bem. – Ela riu.

- Agora é sério. – A beijei novamente. – Até logo.

- Até logo, Fred. – Sorriu vendo-me passar pela porta.

Cumprimentei os pais de Hermione e saí pela porta da frente, logo depois aparatando nos arredores da toca.

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Notas finais do capítulo

Bom, eu não soube muito lidar com os Granger, mas espero que tenha ficado legal. Outra coisa, essa coisa do filtro de sonhos, é que eu acho legal e também acho que a Mione merece uma trégua de pesadelos, né? E a conversa que eles ~conversaram entre aspas~ é sobre os sete Potters. Todos já devem ter reparado não é? E também tem o fato de eu ter colocado que a Hermione é forte demais pra sofrer por isso... E ela é, né? Ela é uma das minhas divas, porque prova que ninguém depende só de amor - de namorado - pra viver. Mas enfim, espero que tenham gostado. No próximo eles vão trocar cartas e o Fred vem com uma surpresinha a mais. Muitas notas. Adios. ♥