Something About His Eyes - Fremione escrita por nanny


Capítulo 10
Angelina Johnson and Nightmare


Notas iniciais do capítulo

Vocês são maravilhosas ♥ Cada uma de vocês que lê isso aqui *-* Eu fico cada dia mais boba com os reviews.. Só falta eu sair correndo e pulando pelo quarto [brincs eu já fiz isso] e se alguém aí lê e não deixa review... eu não mordo :))) e fico muito feliz com cada reviewzinho - mesmo que esteja escrito "amei" - SHAUHSAUHSUAHSUH significa muiiiito pra mim *-* Enfim, ooutro capítulo õ/



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- Onde você passou a noite, senhorita? – A voz de Ginny me fez dar um pulo assim que fechei a porta do quarto.

- Que susto! – Gritei. – Como assim? Eu estava aqui a noite inteira.

Ela riu.

- Sério... – Sequei os cabelos. – Acabei de acordar e...

- Eu sei que não passou a noite aqui. – Ela se sentou na cama. – Eu acordei de madrugada...

- Por quê? – Perguntei cerrando os olhos.

- Eu faço as perguntas primeiro, mocinha. – Ela disse e sua voz soou ameaçadora.

- O que você quer saber?

- Aceitou o pedido? – Perguntou sorrindo radiante. – Como foi o pedido? Como foi a noite?

- Como você sabe disso? – Perguntei assustada.

- George me contou. – Ela riu. – Ele me disse que tinham ido dormir à luz da lua... Senti tanta inveja! Um dia Harry ainda vai ter que dormir comigo à luz da lua...

- George apareceu aqui? – Perguntei mais assustada ainda. – O que aconteceu ontem?

- Responda as minhas, e depois eu respondo as suas. – Ela cruzou os braços.

- Tudo bem. – Me sentei na cama. – A noite foi ótima. Tive um pesadelo terrível... Mas tirando isso, foi ótima. O céu estava lindo e... Só tê-lo ao meu lado já é perfeito.

- Ok... – Ela revirou os olhos. – Mas agora me conte... Como foi o pedido? E porque está toda machucada?

- Assim que eu acordei, ele me surpreendeu. – Ela sorriu. – Mas dormimos no topo da colina...

- Vocês são loucos? – Ela me interrompeu. – Poderiam ter rolado colina abaixo!

- Não poderíamos. – Ri. – Nós rolamos colina abaixo.

- Hermione! – Ela gritou. – Você está bem? E o Fred? Merlin! Vocês são loucos!

- Calma. – Ri. – Tirando meus machucados, eu estou bem. E Fred... Fred está ótimo. Eu aceitei... Estamos namorando!

- Eu estou tão feliz por você. – Ela correu e me abraçou.

Gemi de dor.

- Serei obrigada à curar seus ferimentos? – Revirou os olhos. – Ele deveria ter curado-os, já que foi ele quem te levou pra colina!

Murmurou os feitiços e senti um alivio. Ginny me abraçou de novo – dessa vez sem dor nem gemido.

- E agora... – Olhei-a ameaçadoramente. – Você vai ter que abrir o jogo!

- Eu... – Ela suspirou. – George veio aqui de madrugada. Acordou-me e ficou me implorando pra ajudá-lo.

- Ajudá-lo com o que? – Perguntei confusa enquanto me vestia.

- Esconder Angelina Johnson! – Ela gritou. – No momento ela ainda deve estar no quarto com ele, mas enquanto ele tenta contar pra mamãe, quem vai ter que escondê-la sou eu!

- Angelina? – Arregalei os olhos. – E você está fazendo isso assim... De graça?

- Claro que não. – Ela se fingiu de ofendida pela pergunta e depois gargalhou alto. – George deu cobertura pra Harry, depois que Ron já tinha dormido, e ele passou a noite aqui.

- O que? – Perguntei alarmada. – Harry? Aqui?

- Sim! – Ela disse animada. – Foi tão perfeito! Antes que pergunte, não aconteceu nada de extraordinário... Mentira! Aconteceu sim! Ter Harry por perto... Ficar nos braços dele! Foi extraordinário... Perfeito!

- Acalme-se. – Ri. – Mas e aí?

- E aí que ficamos namorando, e quando ficou muito tarde... – Ela suspirou. – George veio buscá-lo pra que não “dormíssemos” juntos. Foi lindo!

- Não fizeram nenhuma besteira, não é? – Cerrei os olhos.

- Não. – Ela riu. – Claro que não!

- Ah... – Suspirei. – Que lindo!

- Eu não terminei. – Ela deu um sorriso típico que me fez tremer. – Estamos namorando! Eu estou namorando Harry James Potter!

- O que? – Gritei. – E-eu não... Merlin! Que... Estou tão feliz por você!

Abracei a ruiva e ficamos ali, comemorando. Até que algo “interrompeu” nossa alegria. Fred, George e Angelina aparataram no quarto.

- Bom dia, princesa. – Fred se aproximou de mim e me deu um beijo.

Não foi um beijo de cinema e nem um beijo rápido. Foi um beijo apaixonado e lento.

Depois que nos separamos, notei que Angelina e George também estavam se beijando. Ginny tinha os braços cruzados e uma expressão de tédio no rosto. Depois que se separaram, George e Angelina olharam pra Ginny ao mesmo tempo.

- Eu te ajudei, agora é sua vez. – Ele riu. – Eu vou falar com a mamãe agora... Só preciso que você tome conta da minha garota por alguns minutos.

- Só? – Perguntou a ruiva. – Não vai ser difícil.

Puxou Angelina pela mão – separando-a de George – e sentou-a do seu lado.

- Pode ir. – Ela revirou os olhos. – Angelina já está bem... A gente se vira.

- Você vem comigo. – Disse George puxando Fred, que me deu um selinho e logo depois os dois desaparataram.

- E então? – Ginny olhou pra morena animada. – Como foi a noite?

- Você não perdoa ninguém, Ginnevra! – Disse e nós três caímos na gargalhada.

- Foi quente. – Ela riu e piscou pra nós. – George é...

Suspirou e se abanou.

- Eu não vou pedir detalhes. – A ruiva riu e eu revirei os olhos. – Ao menos que você queira dar...

Gargalhamos de novo.

- É brincadeira Ange. – Ela disse séria.

- Tudo bem. – Ela balançou a cabeça. – Eu fico feliz por estar ajudando.

- Não vejo problemas. – A ruiva sorriu. – Mas temos que torcer pro George ser convincente... Ele já tinha comentado com a mamãe que está namorando... Mas não tinha dito que ia te chamar pra passar o natal conosco.

- A Sra. Weasley adora casa cheia. – Disse com um sorriso. – Não se preocupe Ange, ela não vai se importar.

x-x-x-x-x-x-x-x

Dito e feito. Minutos depois, três pessoas aparataram, assustando-nos. Eram Fred, George e... Molly?

- Mamãe... Essa é Angelina Johnson. – George pegou Angelina pela mão e a levantou. – Ange, essa é Molly Weasley, minha mãe.

- Prazer. – Angelina disse parecendo desconfortável e surpresa.

- O prazer é meu, querida. – Molly abraçou-a. – Seja bem vinda.

- Obrigada Sra. Weasley. – Ela sorriu. – É muita gentileza sua...

- Se você é namorada do George, é bem vinda. – Ela sorriu docemente.

- Mamãe? – Chamou Fred. – Eu quero te dizer uma coisa... É...

- Diga querido. – Ela parou de dar atenção à Angelina e se virou pra Fred.

- Eu e Hermione estamos namorando. – Ele sorriu. – Agora oficialmente... Eu pedi essa manhã.

- Oh querido! – Ela abraçou-o. – Eu fico tão feliz por vocês.

Depois se aproximou de mim e me abraçou.

- Cuide bem do meu garoto. – Ela disse pra mim. – E você também, Angelina.

- Pode deixar Sra. Weasley. – Riu. – Vou cuidar bem dele.

- Fico mais tranqüila assim. – Ela sorriu. – Agora preciso voltar pra cozinha. Sinta se à vontade, querida.

Angelina só pôde dar um aceno com a cabeça de afirmação antes da Sra. Weasley desaparatar.

- Graças à Merlin deu tudo bem! – Disse George abraçando Angelina. – Obrigada mana.

- De nada. – Ginny deu um sorriso.

- E graças à Merlin deu certo pra gente também. – Fred se sentou ao meu lado e me puxou pra um abraço. – Eu fiquei com medo do que ela fosse dizer.

- Francamente... – Ginny balançou a cabeça negativamente. – Mamãe gosta mais da Hermione do que... Sei lá! Ela gosta mais da Hermione do que gosta daquele patinho de borracha que papai a presenteou.

- Querida, a mamãe te ama. – Ele me deu um beijo na bochecha. – Ela é obcecada com aquele patinho!

- Fico feliz com essa comparação. – Dei um sorriso. – Valho mais que um patinho de borracha... É uma boa entrada, não é?

- É. – Ginny concordou. – Daqui a uns anos ela vai te amar mais do que aos próprios filhos... Se você a der netos então...

- Você não está pensando muito longe não, Ginny? – Perguntei com os olhos arregalados.

- Na verdade, não. – Respondeu Fred. – Eu pretendo encher uma casa!

Todos nós caímos na gargalhada.

- Seguir a linha dos nossos pais... – George disse pensativo, olhando pra Angelina. – O que acha querida?

- Eu acho maravilhoso. – Ela deu um sorriso malicioso.

- Pervertidos. – Ginny deu um sorriso. – Eu e Harry vamos ter...

Antes que ela pudesse falar quantos filhos pretende ter, os dois gêmeos a mutilaram com o olhar... Do tipo “Harry Potter nunca vai encostar em você e muito menos te engravidar”.

- Eu e Harry não vamos ter filhos. – Ela disse séria e me lançou um olhar significativo.

- Ah... É. – Confirmei. – E eu sou um elfo doméstico.

Rimos e Ginny ficou vermelha.

x-x-x-x-x-x-x-x

- Estou com sono. – Sussurrei no ouvido de Fred.

- Não são nem duas da manhã ainda. – Ele parecia decepcionado.

- Você já se encheu de comida... – Revirei os olhos. – Já abriu seus presentes... O que mais você quer?

- Tem razão. – Sorriu. – Mamãe? Eu e Hermione vamos nos deitar.

- Juízo! – Ela disse séria e lançou-me um olhar.

- Pode deixar Sra. Weasley. – Disse com um sorriso. – Boa noite a todos.

- Boa noite. – Escutei as várias vozes respondendo em quase uníssono.

- Boa noite. – Disse Fred e se levantou, me puxando pela mão.

Levantei-me junto com ele e subimos as escadas.

- Agora ela sabe que vamos dormir juntos. – Ele sorriu. – E ela nem ficou nervosa...

- Ela sabe que eu não tenho minhocas na cabeça, querido. – Disse rindo e ele se fingiu de bravo, mas depois gargalhou junto.

- Ela sabe que você é inteligente, brilhante, maravilhosa... – Foi sussurrando. – E ainda por cima tem um autocontrole invejável.

- Pois é! – Fiz uma careta de superioridade. – Eu sou foda!

- Para de se achar. – Ele me olhou com as sobrancelhas em pé. – Só eu posso te elogiar. Você não!

- Desculpe-me Milord. – Disse fazendo uma reverencia.

- Milord? – Ele perguntou com uma careta.

- Fica calado, Fred. – Gargalhei. – É o melhor a fazer.

Chegamos na frente do quarto e entramos. George e Angelina ainda estão à mesa, então não precisamos nos preocupar com o que iríamos encontrar na cama.

Deitamos-nos na cama do Fred.

- Eu até brincaria com você. – Disse olhando-o maliciosa. – E sabe... Eu até queria... Você fica tão fofo quando eu paro de repente.

- Eu fico assustado. – Ele revirou os olhos. – Assustado com o teu controle da situação. Quando quer começar, começa. E quando acha que deve parar, para. Invejo tanto isso...

Gargalhei.

- Talvez um dia eu não consiga me controlar. – Ri da sua cara de assustado.

- Eu vou esperar esse dia. – Ele piscou. – E vou estar te agarrando quando acontecer!

- Espero que sim. – Beijei-o.

Ficamos longos minutos só nos beijando. Depois de ficarmos sem ar – e com os lábios dormentes – Fred me abraçou e eu me aninhei em seu peito. Depois de minutos escutando seus batimentos, adormeci.

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

Comensais de todo lado e eu meio indecisa – qual deles eu devo atacar?

- Olá Ministro! – Gritou Percy e depois mandou um feitiço até um dos comensais. – Eu mencionei que estou pedindo demissão?

Tinha acabado de lançar um feitiço em um dos comensais, mas não agüentei e dei uma risada com a “piada” de Percy.

- Você está brincando Percy! – Gritou Fred e meu coração pareceu querer sair pela boca.

Eu, Fred e Ron estuporamos o mesmo comensal e ele caiu derrotado.

O ministro caiu no chão e estava parecendo um ouriço do mar. Olhei pra Fred e vi-o lançar um sorriso pra Percy.

- Você realmente está fazendo piadas, Percy! – Seus olhos brilhavam. – Acho que não ouço você brincando desde que você era...

O ar explodiu. Senti que estava voando e só consegui proteger minha cabeça e minha varinha com os braços. Ouvi berros masculinos, mas não sabia o porquê de estarem gritando. “Um corredor do castelo explodiu.” Foi a única coisa que consegui pensar. Senti meu pé preso nos destroços e tentei soltá-lo, mas não consegui mudar nada.

Escutei alguém se lamentar e uma dor enorme me atingiu. Meu peito se apertou com uma dor enorme e escutar aqueles lamentos parecia mais torturante do que o “crucio”.

Vi Harry se aproximar de mim e puxar minha mão, tirando-me dos destroços. Vimos três ruivos agrupados em um canto e fomos até eles, cambaleando e tropeçando sobre pedaços de madeira e pedras.

- Não! Não! Não! – Percy estava gritando. – Não! Fred! Não!

Percy chacoalhava o irmão enquanto Ron se ajoelhava ao lado dele. Meu ar sumiu e eu caí de joelhos, me aproximando do corpo imóvel de Fred.

Seus olhos estavam abertos, um sorriso estava em seu rosto e ele sangrava muito. Senti como se o meu mundo tivesse acabado, e desabei em lágrimas.

- Não! – Gritei e logo depois senti um puxão.

De repente a cena se desfez e a claridade me cegou. Pisquei várias vezes e estava dentro do quarto dos gêmeos, com Angelina, George e Fred me encarando apavorados. Assim que encontrei o olhar de Fred, me joguei nos braços dele e desabei em lágrimas. Respirei seu aroma delicioso e repousei meu rosto na curva de seu pescoço. Fred me abraçava apertado e eu não conseguia parar de chorar. “Merlin... Isso não pode ser um presságio! Não pode!


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Notas finais do capítulo

nem sei o que escrever nas notas finais... :/ Espero que tenham gostado *-*