Sara estava com os olhos levemente marejados.Vendo que ninguém estava por lá, Ela abraçou a eterna conselheira.

SS: Obrigada por conversar com o Ken.

SC: Hei, moça... Nunca se esqueça que a maior força está dentro de você.Eu não fiz nada.E a Jéssica, Sabia que você terminaria isso.

Sara abre um sorriso e vai falar com Grissom, que tinha recebido sua ligação, ela o cumprimenta e pergunta...

SS: O DNA bateu?

GG: Sim.Mas você se arriscou demais.

SS: Era o momento certo! Ás vezes é bom arriscar. Sabia que era ele, algo dentro de mim dizia.

GG: E agora?

SS: Tem uma clausula no acordo que diz que tudo aquilo só vale se ele tivesse cometido apenas os crimes já revelados.

GG: Que acordo maluco é esse?

SS: Eu que propus ao promotor, pois sabia que tinha mais sujeira, com isso eu garanto minha confissão assinada e que aquele canalha pague por tudo que vez a ela.

GG: Vai dar a notícia para ele?

SS: Sempre gostei desse momento, ver os mocinhos ganhando dos vilões, mas preciso sair daqui.A

Jéssica morreu e eu ainda não assimilei.Entende?

GG: entendo, claro! Eu sei de um lugar ótimo.

Grissom a leva a um parque.

SS: Bonito aqui!

GG: Nunca veio?

SS: Vou confessar uma coisa, adoro vir aqui de noitinha e pensar na vida.

GG: Então eu acertei.

SS: Nem tanto... Quando eu venho aqui é sempre sozinha, uma espécie de esconderijo.

GG: Então desculpe.

SS: Mas ultimamente esse isolamento tem incomodado bastante.

GG: Sei como é, ao mesmo tempo confortante e desgastante.

SS: Uma vez estava lendo Shakespeare e teve um verso que marcou bastante “Isolamento é construído por nós mesmo, criando muros ao invés de pontes”.

GG: Eu adoro Shakespeare!

Diz Grissom encantado.

SS: Pena que o seminário está acabando.

GG: Isso é sério?!

SS: Sim, por que pergunta?

GG: Pensei que me odiasse.

SS: Eu amo meus inimigos. Senhor Grissom.

GG: Então você me ama?

Sara ri baixo.