Susan Bones era doce e bondosa como seu tio, Edgar. Quando estava nas reuniões da Armada de Dumbledore, sempre se lembrava das histórias que sua mãe e sua tia costumavam contar sobre ele. Ela havia crescido sempre a sombra dos alunos mais populares, das meninas mais bonitas. Quando assinou seu nome naquele pergaminho com sua caligrafia torta, sentiu orgulho de si mesma pela primeira vez. Seu tio não havia morrido em vão.

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Dean Thomas era estranhamente parecido com Benjy Fenwick. Um garoto espontâneo, e até um pouco desajeitado. Ambos tinham a esperança de que pudessem mudar o mundo, e a opinião dos outros não mudaria aquilo. Lutaram e batalharam até a última gota de suor escorrer. Dean e Benjy nunca desitiam.

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Peter Pettigrew e Marietta Edgecombe se assemelhavam em todas as características. Tinham medo de tudo aquilo. Medo de que não saíssem inteiros, medo de que fossem descobertos. Tinham medo de ser quem realmente eram. Eram covardes, por assim dizer. E pagaram por seus erros.

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Fabian e Gideon Prewett não poderiam se orgulharam mais de Fred e George Weasley. Os quatro sempre andavam com um sorriso no rosto, e tinham a capacidade de fazer qualquer um a sua volta sorrir. Os quatro não eram os melhores, mas eram muito bons. Incrivelmente bons, poderiam dar um capo em qualquer um com as azarações e feitiços que sabiam. Eram o espírito do grupo, e por mais que não fossem os melhores, sempre seriam os mais requeridos. Todos queriam tê-los a sua volta. A presença deles era indispensável e essencial.

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Padma Patil fazia Remus se lembrar da primeira namorada de Sirius, Emmeline Vance. Padma e Emmeline, garotas muito bonitas. Sofriam pré-julgamentos o tempo todo por causa de tal fato. As pessoas costumavam achar que elas eram garotas frias, arrogantes e metidas. Mas não eram. Tinham natureza doce e compreensiva. Só que eram poucos os que se dispunham a conhecê-las melhor.

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Dorcas Meadowes e Luna Lovegood eram as tachadas de loucas. Loucas, piradas, malucas, doidas, problemáticas, entre outros nomes pejorativos. Mas elas não se importavam, claro que não. Elas não precisavam que alguém ficassem em cima delas, dizendo que elas eram boas, e elogiando tudo o que faziam. Dorcas e Luna sabiam que eram bruxas incríveis, e que ninguém precisava lhes dizer isso. Elas sempre ajudavam seus amigos, e ajudavam também aqueles que as chamavam de loucas. Aqueles eram os que certamente precisavam mais de ajuda.

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Neville Longbottom e seu pai tinham mais em comum do que pareciam ter. Frank se sacrificaria por qualquer um que estivesse precisando. Qualquer um. E Neville, por menos poder que exalasse, se arriscaria sem pensar duas vezes. E quando berrou “Não dê a eles, Harry!” e sentiu a varinha de Bellatrix Lestrange pressionar sua bochecha redonda, sentiu-se merecedor dos pais maravilhosos que tinha. Neville era o que menos brilhava, e um dos que mais merecia.

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Ginny Weasley e Marlene McKinnon, não só nas características se assemelham, mas também na história. Nunca foram as mais populares, ou as mais desejadas. Muito menos as mais conhecidas no grande castelo de Hogwarts. Mas aquilo nunca fora motivo para que elas se sentissem menores do que os outros. Aquilo fora o gancho para que pudessem superar cada um de seus medos. Ginny e Marlene nunca deram ouvidos às pessoas que diziam o quanto elas eram frágeis, e que guerra não era coisa para garotas com elas. Elas lutaram até o fim. Só que Marlene não deu tanta sorte.

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Zacharias Smith e Mundungus Fletcher eram apenas cafajestes. Mundungus havia entrado na Ordem somente para salvar sua própria pele, assim como Zacharias. Eles nunca se arriscariam por alguém que precisasse, sempre estariam pensando no que ganhariam com aquilo. Mundungus e Zacharias nunca conheceriam o verdadeiro valor do amor e da amizade. Estavam fadados a uma vida medíocre e terrível.

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Hermione Granger era uma mistura certeira de Remus Lupin e Lily Evans. Hermione era uma garota inteligente, centrada e generosa. Caridosa, a maioria de suas ações eram pensadas para o bem maior. Muitas vezes era julgada pela sua origem, o que a deixava magoada. Se tentasse conversar com ela... Se tentassem... Mas não. Todos preferiam julgá-la sem ao menos conhecê-la. Por isso Hermione sabia o valor de uma amizade. Sabia o quão frágil e difícil seria para conseguir fazê-la crescer. Hermione Granger valorizava, mais do que livros e conhecimento, a lealdade de seus amigos.

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Ron Weasley era parecido com Sirius Black em muitas características. Ron engoliria vivo aquele que falasse mal de Harry, e azararia qualquer um que ofendesse Hermione. Ron era o coração da Armada. Sempre tão solicito, tão animado... Sempre disposto a se arriscar. Sirius e Ron nunca abandonariam seus amigos (a não ser que não estivessem muito bem da cabeça, mas essa fica pra próxima...). Mesmo nas horas mais difíceis, e nos momentos mais assustadores, eles estariam lá, prontos para amparar quem quer que fosse.

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James Potter e Harry Potter, os líderes do grupo. Por mais que tentassem negar tal fato, sabiam que, de certa forma, eram eles que uniam cada um daqueles que ali estavam presentes. Eles apartavam as brigas, ensinavam como melhorar os movimentos. Sempre humildes, nunca se achando melhores do que os outros. Por mais cansados e irritados que estivessem, estavam sempre ali, fazendo um esforço para que tudo desse certo. Sentiam-se responsáveis por cada um que estivesse ali. Mas acima de tudo, estavam orgulhosos. James se sentia orgulhosos por estar lutando por algo que defendia, por algo correto. Por um bem maior. E Harry sentia orgulho de estar ali, ensinando e aprendendo. Sentia orgulho de cada um que estava ali, lutando com ele. Sentia orgulho do que falava, do que fazia. Sentia que seu pai teria orgulho dele se estivesse o vendo.