Confiança escrita por dagalvao


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá, boa leitura, desculpem se houver erros ortográficos...
Não deixem de acessar os links, é importante.
Leiam as notas finais!



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Capítulo 8

[...] ela daria o melhor de si, mais do que necessitava, para provar que era uma das melhores cantoras que aquele imbecil ouvira falar.

            Ignorando o nervosismo, que sem permissão, resolvera se apossar de si, Isabella, ainda ao piano, prosseguiu com a próxima música.

http://www.youtube.com/watch?v=yXVkp4TYX0o

“Então não perca mais um dia
Não perca mais nem um minuto
Eu mal posso esperar para ver o seu rosto
Só para mostrar o quanto eu estou falando sério
Então abra seu coração
Me ajude a entender
Por favor, me diga quem você é
Para eu poder te mostrar quem eu sou
Não fique parado aí...
Pare de agir como se você não ligasse
Pare de ter medo... pare de ter medo
Pare de agir como se você não ligasse”

Avril Lavigne – Stop Standing There

            Tocar e cantar eram algo que estava impregnado na alma de Bella Swan, quando os seus dedos deslizavam pelas teclas do piano, esquecia-se do resto do mundo, só o que importava era sentir a música. Ela não entendia como existiam pessoas que simplesmente abominavam a música, já arrumara algumas contendas com os vizinhos do andar de baixo, às vezes Isabella insistia em tocar piano ou violão sem preocupar-se com o volume do instrumento. Nos momentos desfrutados em casa, a maior parte era ouvindo música, rock e pop eram os seus ritmos favoritos, mas sempre estava aberta a coisas novas em se tratando de música.

Era satisfatório tocar e ver o quanto estava agradando a plateia do Soho House. Principalmente certo homem incrivelmente bonito que permanecia a encarando, de certa forma, algumas partes da canção que cantava e tocava ao piano, tinha a ver com situação em que eles se encontravam naquele momento. Ela não entendia o que Edward Cullen, o ser mais arrogante do mundo, estava fazendo ali assistindo sua apresentação. Era nítido até a uma criança que eles se detestavam, por isso Bella não entendia por qual razão estava dando o melhor de si, estranhamente queria provar a ele que não era o que ele pensava. Tá bom, ela era mimada, mas era muito mais que isso, e depois que foi morar em LA, amadureceu um pouco com as responsabilidades que assomam uma pessoa que mora sozinha.

Mais que cacete, pra que ela queria provar alguma merda para ele? Ele não tinha importância nenhuma em sua vida, ela foi injustamente rejeitada por ele quando o viu pela primeira vez naquele refeitório. Não gostava quando as pessoas faziam um pré-julgamento dela, embora ela fizesse isso muitas vezes com os outros. Aquele Cullen imbecil mal a dera tempo de se apresentar e já foi a maltratando. A irmã, de certa forma até entendia, o ciúme deixava as pessoas cegas, mas ele não tinha nenhum motivo aparente para ser tão ríspido com ela.

Pelo menos seu quase novo amigo, Emmet McCarthy, estava demonstrando grande interesse e satisfação com sua música, ao lado de uma loira desconhecida, ele cantava parecendo conhecer as duas canções entoadas até aquele momento. Levantava os braços e os sacudia de um lado para o outro sendo seguido pelos demais que a assistiam, com exceção, é claro, de Edward sem sentimentos Cullen.

http://www.youtube.com/watch?v=8BKwryl7MfE&feature=related

Como a próxima canção era mais agitada, Isabella incentivou sua plateia a se colocar de pé e bater palmas. Quando Emmet percebeu que o primo permaneceria sentado, pegou-o pelo braço e o forçou a se levantar. Para evitar desavenças com McCarthy, Edward continuou em pé, mas não bateria palmas nem sob ameaças. A Swan não teria esse gostinho.

Edward quase teve um ataque cardíaco quando a garota desceu do palco se aproximou dele e parou bem na sua frente, ela queria provocá-lo. Os profundos olhos chocolate cravaram nos seus e ela cantava como se só ele estivesse naquele pub. O que Edward não sabia, era que Isabella tinha o costume de fazer aquilo e o escolhido da vez era ele. O Cullen achou-a completamente insana quando ela proferiu as primeiras frases da música olhando dentro de seus olhos.

“Você sabe que eu sou uma vadia louca
Eu faço o que quero quando sinto vontade
Tudo o que eu quero fazer é perder o controle
Mas você não dá a mínima”

Avril Lavigne – Smile

            Edward Cullen sentiu um estranho formigamento quando Bella tocou em sua mão, ele não estava acreditando na ousadia daquela fedelha, teve que se controlar quando ela ergueu o seu braço e o obrigou a movê-lo de um lado ao outro. A mão dela tocando o seu pulso transmitia um calor estranhamente agradável, sua pele de porcelana era macia e quente. Edward constatou naqueles minutos que em alguma coisa eles combinavam: a palidez da pele. Pensou com ironia que se tivessem filhos juntos, eles seriam transparentes. Mais o que isso? Como se deixou ter um pensamento tão descabido desse? Não suportava olhar para a cara da Swan e agora se permitia analisar sua pele e ainda cogitar a possibilidade de ter filho com ela? A primeira coisa que Edward faria ao sair daquele pub seria correr para o primeiro hospício que encontrasse. Não se imaginava dando nem um beijo naquela mulher, muito menos tendo filho com ela. Aliás, casar e ter filhos não estava em seus planos.

            Isabella estava amando provocar o Cullen, a intenção dela era fazê-lo se arrepender pos estar alí importunando-a com sua presença. O último e mais ousado movimento ocorreu quando ela abaixou a mão de Edward virou de costas para ele, pegou o braço que segurava e circundou sua cintura deixando um Cullen extremamente abobalhado com tamanha audácia daquela louca. O que Edward nao entendia era o porquê de não conseguir afastá-la de si, simplesmente deixava-a guiá-lo como um perfeito idiota. Edward deu graças aos céus quando a música terminou e Isabella voltou para o palco não sem antes dar uma piscada provocante em sua direção.

            Edward precisou sentar-se, pois quando sentiu o traseiro da garota – o qual já havia adimirado em outras ocasiões -  roçar em si, algo em seu corpo, sem pedir permissão, começou a dar sinal de vida. Porra era só o que faltava: sentir tesão pela mulher mais chata do mundo.

            O restante do show transcorreu tranquilamente, Bella, depois do ocorrido com Edward durante a música, o ignorou por completo e fez uma brilhante apresentação, no final os aplausos duraram mais de um minuto. Quando chegaram ao camarim, foram presenteados com um contrato para tocar no Soho House quinzenalmente às sextas-feiras.

            Depois de retocar a maquiagem, Isabella seguiu para o restaurante a fim de cumprimentar as pessoas. A última mesa fora a que Emmet estava sentado acompanhado de duas pessoas: Rosalie e Edward.

            __ Ora, ora, se não é a minha cantora favorita! – Emmet gritou puxando Bella para um abraço.

            __ Hoje é a primeira vez que você me vê cantando e já sou sua preferida? – Bella questionou sorrindo.

            __ Você canta e toca lindamente, Bellinha! Parabéns. Podem contar comigo, já me considero o novo baterista. – ele olhou para o lado e lembrou-se de Rose. – E esta é Rosalie Hale, uma amiga.

            Isabella cogitou a possibilidade de não estender sua mão, não queria passar pelo mesmo constrangimento que sofreu com os irmãos Cullen. Mas Rosalie se adiantou, estendeu a mão com um sorriso sincero na face.

            __ Olá Isabella, sou Rosalie, mas pode me chamar de Rose. Parabéns, o show foi maravilhoso. – após segurar a mão de Bella, a puxou para um abraço amistoso.

            __ Ah, obrigada! Valeu pela presença de vocês! E pode chamar-me de Bella. – aquela loira conseguiu a simpatia de Isabella, ao contrário de algumas pessoas.

            Edward que observava a cena patética com uma expressão neutra no rosto, sentiu seu corpo arrepiar-se novamente quando ouviu a voz da patricinha ao pé do seu ouvido:

            __ E você Cullen? Não imaginava encontrá-lo aqui. Muito obrigada por ter vindo. Sabia que você estava louco para ouvir minha voz. Eu sei que eu sou a melhor. – só para contrariar Edward mais um pouco, Bella deu-lhe um beijo estalado na orelha.

            Ao tentar se afastar do seu inimigo, Isabella teve seu braço circundado por uma mão firme impedindo-a de mover-se. Todos arregalaram os olhos quando Edward colocou-se de pé e puxou Bella para a saída do Soho. Já do lado de fora, prensou-a contra a parede com um braço de cada lado da cabeça da garota, privando-a de mover-se.

            __ Sua ridícula! Quem você pensa que é para me tratar assim? Esfregar essa sua... sua... merda de bunda na minha intimidade? Nunca mais faça isso comigo e com mais ninguém, você poderia estar sendo estuprada agora mesmo. Não se provoca um homem desconhecido dessa forma. Idiota. Dá próxima vez terá que arcar com as consequências. Para sua sorte, eu não sou homem de levar uma mulher à força pra cama e você não me interessa nem um pouco. – Edward não tinha certeza de suas últimas palavras, por isso sua voz falhou ao proferi-las.

            __ Aquilo foi para você aprender a não vir aonde não é bem vindo. Eu... eu... Ai droga! Eu ODIEI a sua presença.

            __ Emmet me enganou. Se eu soubesse que era a sua banda de merda, fique certa que eu não teria me dado ao trabalho de vir.

            __ Mas confessa Cullen. Confessa que você amou minha apresentação! Está escrito nessa sua cara feia. E faça o favor de me soltar.

            __ Eu odiei o seu showzinho! – Edward revirou os olhos, na verdade ele tinha gostado, mas NUNCA adimitiria isso para a Swan. – E vou deixar você voltar lá pra dentro porque EU não quero passar mais nem um minuto aqui na sua presença.  – ele se afastou enquanto obsevava uma Isabella completamente ruborizada entrar no Soho. Mais que short curto ela estava usando! Inferno! O que ELE tinha ver com a roupa daquela imbecil? O jeito era beber até esquecer o seu próprio nome. Foi com essa ideia que ele adentrou o Soho House, encontrando Bella Swan sentada na cadeira que antes fora ocupada por ele. Como ele não queria confusão, puxou a única cadeira vazia. ao lado de Isabella e sentou-se pedindo ao garçom que trouxesse um balde com cervejas.

            Edward coçava a nuca despretenciosamente enquanto observava as pessoas ao seu redor, sentia a bebida o dominar consideravelmente, não era conhecido por fraqueza com bebidas, para ficar realmente bêbado seria preciso tomar uma garrafa de whisky sozinho e ele já tinha tomado quase a metade, sem contar as cervejas. A sensação que sentia era agradável a ponto de suportar a bela garota ao seu lado. Ela falava de maneira que prendia a atenção de todos, contava entusiasmada os planos da sua clínica. O olhar de Edward foi descendo do rosto de Bella para os contornos de seu corpo, contra sua vontade, seus olhos se prenderam no par de coxas desnudas, eram torneadas e pediam para serem apalpadas. Com o alcool correndo em seu corpo, ele não estava se importando de adimirar a garota, a bebida tinha o costume de deixar as pessoas sem noção dos próprios atos.

            __ O que é isso Cullen? Endoidou? – Bella conversava com Emmet, Rosalie e seus amigos da banda enquanto Edward entornava todas ao seu lado. Ela quase caiu da cadeira quando sentiu uma mão quente apalpá-la de leve na coxa esquerda.

            Edward quase foi até a cozinha do Soho e pediu aos cozinheiros que cortassem sua mão fora. Num momento de total insanidade, sob o domínio da bebida, levantou a mão e encostou as pontas dos dedos na perna de Isabella, se ela não tivesse gritado assustada ele teria apertado com vontade a coxa chamativa.

            __ O que foi fedelha? Para de gritar comigo.

            __ Por que. Você. Estava. Pegando. Na. Minha. Perna? - Bella falou entredentes pausadamente.

            __ Eu o que?Tá maluca garota? Acha mesmo que eu  faria uma coisa dessas? Essas pernas de saracura? – Edward decidiu que o melhor para sair da situação embaraçosa seria negar.

            __ Pernas de saracura tem a sua vó. Você me apalpou sim. Idiota. NUNCA MAIS FAÇA ISSO. Bem que dizem que as pessoas bêbadas fazem aquilo que não tem coragem de fazer quando estão sóbrias. Era desejo reprimido Cullen?

            Edward abriu e fechou a boca várias vezes, sua mente fora de foco não o deixava formular uma resposta coerente. A Swan estava certa. Ele a desejou descaradamente. Não tinha como negar.

            __ Ei pessoal, eu estou indo embora. Bella, você vem comigo? – Alex resolveu intervir por Edward, ele sabia o que a bebida era capaz de fazer a um ser humano, tinha certeza que se o Cullen estivesse em seu juízo normal, não teria feito aquilo. O melhor era levar Bella para casa, ela estava sem carro porque queria beber, e quando saía para beber, ela ia ou de carona ou de táxi.

            __ Está cedo Alex, pode ir, depois eu chamo um táxi.

            __ Não esquenta não Bellinha, eu levo você. Hoje estou sóbrio, já que esse mané resolveu afogar as mágoas. – Emmet falou apontando para Edward. – Pode ir tranquilo Alex. Bella estará segura.

            Alex deu de ombros e foi embora, seguido pelos outros caras da banda.

            Rosalie resolveu entrar no assunto:

            __ Eu tenho uma ideia melhor. A gente podia ir pra casa de algum de nós. Assim Emmet também poderia beber, depois ele passava a noite na casa e ia embora quando o fogo passasse. O que vocês acham?

            __ Ótima ideia! Mas lá em casa não dá. Alice já deve estar dormindo. Não quero incomodá-la, já a magoei hoje o suficiente. – estranhamente Edward gostou da ideia de Rose.

            __ Nossa, se até o Cullenzinho aprovou, quem sou eu para discordar! Mas pra onde a gente vai? Eu moro num dormtório e não acho que seríamos bem recebidos pelo meu colega de quarto. Você também mora em dormitório né Rose?

            __ É mesmo, esqueci desse detalhe. – Rosalie respondeu com um sorriso amarelo.

            __ Ei, estou invísivel por um acaso? É claro que podemos ir pra minha casa. – Bella sugeriu animada. - Eu moro sozinha. Só está a minha empregada lá, mas ela não conta. O quarto dela é distante do resto do apartamento. Além do mais, podemos ficar na cobertura. Não acho que nós quatro faríamos barulhos a ponto de incomodar os vizinhos, é só deixar o som baixo e enfiar a cara na bebida. Vocês topam?

            __ Eu? Na sua casa? Nem morto. – Edward negou o convite. Cruzou os braços e virou o rosto para o lado oposto ao de Isabella. Como uma criança birrenta.

            __ Por mim tanto faz Cullen, vai se quiser. Lá não é nenhum castelo assombrado. Não precisa ter medo.

            __ Mas a bruxa está falando comigo. – Edward provocou Bella.

            __ Vai se ferrar Cullen. – Bella xingou, mas nem estava ligando muito para a ofensa.

            Emmet puxou o primo de olhos esmeraldas para longe das  meninas:

            __ Ah, qual é Edward, vai avacalhar o esquema? Pensa bem: eu e a Rose, você e a Bella... – Emmet piscou se sentindo genial.

            __ É Rosalie e eu.

            Emmet deu um soco no ombro do primo.

            __ Como assim você e a Rose? Eu a vi primeiro.

            __ Seu tapado, o burro vem primeiro. – Edward respondeu.

            __ Burro é a sua bunda! – Emmet ralhou ofendido.

            __ O que estou querendo dizer é que a pronúncia da frase seria: Rose e eu, Bella e você. Estou te corrigndo imbecil, nem parece que é um futuro advogado.

            __ Ai Edward, estamos num momento de lazer. Só você pra ficar me dando lições de gramatica em plena farra. Precisa beber mais, você ainda não está cem por cento relaxado. Então, vamos lá pra casa da Isabella? Eu sei que está interessado nela. Pensa que não sei que a tocou de propósito? Descarado.

            __ Aquilo foi um momento de fraqueza, preciso dar uma boa trepada, deve ser isso.

            __ Edward faça o que quiser. Mas eu aceitarei o convite. – Emmet já estava perdendo a paciência com o primo

            __Que seja, vamos então.

            __ Esse é o meu primo! – Emmet deu tapinhas amigáveis no ombro do outro.

            __ Mas vou logo avisando: É SÓ PARA BEBER. Você pode pegar a loira, mas eu NÃO estou interessado em Isabella Swan.

            Os dois se aproximaram das garotas e informaram a decisão. Edward foi o primeiro a se pronunciar:

            __ Vamos logo pra essa porra antes que eu me arrependa. – virou-se para Bella e disse: - Estou indo por causa de Emmet. Não preciso de nada seu, nem da sua casa, nem da sua bebida.

            __ Mas precisa do meu dinheiro e da minha clínica né Cullen?

            __ Aquilo é outro assunto. – Edward revidou sem graça.

            __ Que seja, vamos logo. E não se preocupe, odeio você, porém, trato as pessoas bem na minha casa.

            Quando os quatro chegaram no carro de Emmet, ele abriu a porta do carona para Rose, já Edward abriu a porta, entrou e a fechou em seguida. Bella bufou com a falta de cavalheirismo do Cullen, deu a volta e entrou pelo outro lado encontrando Edward sentado no meio do banco traseiro. Quando ela se sentou, acabou esbarrando no ser ao seu lado.

            __ Cullen, você poderia chegar para o canto? Não precisa ficar aqui no meio. Só temos você e eu. Desconfia.

            __ Cala a boca caralho. Eu não gosto de andar atrás, e quando ando, tem que ser no meio, preciso ter visão da estrada.

            Isabella revirou os olhos. Homens! Como não adiantava argumentar, ela se encolheu no seu canto, tentando se manter o mais afastada de Edward que conseguisse. Dez minutos mais tarde, a meio caminho de casa, Bella admirava distraidamente a paisagem das ruas desertas de Los Angeles, apenas algumas prostitutas andavam de um lado para o outro, quando sentiu uma cabeça enconstando em seu ombro. Era Edward que havia tombado para o seu lado e estava cochilando. Ela arregalou os olhos não crendo que aquilo era possível, após alguns minutos de susto, Bella o empurrou para o outro lado, o Cullen acordou assustado.

__ Ei! O que foi? – Edward perguntou sonolento, bêbado e sentindo-se ofendido.

            __ Você dormiu no MEU ombro seu idiota! – Bella gritou exasperada.

            __ Primo, sossega ai atrás! Estamos chegando. É à direita Bella? Você mora duas ruas antes da praia? – Emmet questionou

            __ É isso mesmo Emmet. Você está no caminho certo, já estamos chegando.

            Quando Bella deu por si, Edward estava de novo cochilando em seus ombros, porém, desta vez ele foi mais atrevido, enlaçou-a pela cintura e enfiou o nariz em seu pescoço, causando um arrepio à garota. Só restou a Isabella revirar os olhos, sacar seu celular do bolso do short e fazer um pedido à Rosalie:

__ Rose? – sussurrou Bella para não acordar Edward, agora ela iria fazê-lo pagar por estar sendo tão petulante. - Faz um favor pra mim? Tira uma foto deste momento doce aqui. Amanhã ele não vai acreditar que fez isso. – ela entregou seu celular para a loira.

            __ Emmet, dá uma olhada no seu primo! – pediu Rose tirando umas três fotos.

            Emmet comentou caindo na gargalhada:

            __ Ele vai ter um derrame quando vir isso, porque se a gente só contar pra ele e não tivermos provas, ele não irá acreditar. Liga não Bellinha, Edward faz coisas esquisitas quando bebe.

            Com o Cullen pendurado em seu pescoço, Bella sentiu uma onda elétrica transcorrer todo seu corpo, o perfume que vinha dele era extremamente agradável, um misto de colônia pós-barba, perfume Hugo Boss – que ela detectou com o faro apurado para perfumes caros – e um hálito de menta misturado com bebida que a estava deixando tonta. A pele de sua face encostando-se ao seu pescoço era quente e macia. Controlou a vontade de virar e dar-lhe um beijo na boca para sentir o sabor. Mais que disparate! Era só o que faltava! Sentir vontade de beijar o nojento do Cullen! A carência fazia cada coisa com o indivíduo. Agradeceu aos céus quando Emmet aproximou-se da rua de seu prédio.

            __ Eh... Cullen acorda! Já chegamos. – Bella falou cutucando o rapaz de cabelos bagunçados.

            __ Hum? O que está acontecendo?

            __ Bellinha? É nesta rua? Nossa Edward, que manguaça! Você nem bebeu tanto assim. – Emmet não cansava de zombar do primo.

            __ Emmet, pode parar, é aqui. – Bella apontou para o prédio luxuoso de dez andares. – Eu vou abrir o portão para você estacionar na garagem, a noite será longa.

            Os quatro seguiram para o elevador, ao chegarem ao andar de Isabella – era um apartamento por andar – Rosalie ficou encantada.

            __ Bella do céu! Que apartamento lindo! Você mora nisso tudo sozinha?

            __ Moro sim. – Bella respondeu e abriu a porta. – Entrem, fiquem a vontade.

            Antes que Bella pudesse dar um passo em direção à cozinha, Edward, totalmente fora de seu juízo perfeito, puxou-a pela cintura deixando-a cara a cara com ele. Ela espalmou as mãos no peito musculoso com a face enrubescida.

            __ Edward, larga a garota. – Emmet interviu pegando o celular que Bella o oferecia, ela iria fotografar tudo que o Cullen fizesse com ela, ele morreria de vergonha depois, tinha certeza.

            __ Isabella. – Edward falou com a voz arrastada. – Onde é o banheiro? Preciso tirar água do joelho.

            __ Precisa me... Eh... Precisa me agarra assim para perguntar aonde é a porcaria de um banheiro?

            Edward soltou-a relutante. E pediu desculpa coçando a nuca visivelmente sem graça.

            __ Desculpa Swan. To meio fora do meu controle.

            __ Isso é desejo reprimido seu imbecil. – Bella falava com ele enquanto Emmet fotografava tudo do celular dela. – O banheiro é naquele corredor, a última porta à direita. E não tem necessidade de você informar o que está indo fazer lá. Faça o favor né!

            __ Bella, você não imagina como ele vai ficar amanhã quando vir as fotos. Ele só fica mancinho assim quando está bêbado, senão, ele nunca teria te pedido desculpas. Meu primo é hilário cara. – Emmet falava enquanto via Edward sumir pelo corredor.

            Minutos depois quando Bella voltava da cozinha com um balde cheio de bebidas, Rosalie comentou animada:

            __ Bella esse piano é lindo! Você toca há muito tempo? – Rosalie apontou para o piano negro que ostentava o canto da sala do apartamento.

            __ Eu toco desde criança. Esse piano eu comprei num leilão beneficente logo quando mudei para cá. Ele era do Stevie Wonder e ele o doou para o leilão. Quando o vi, não poupei dinheiro para tê-lo. É o meu xodó.

            __ Toca The Scientist.

            Os três viraram a cabeça para ter certeza de quem pronunciara aquela frase: era Edward que tinha retornado à sala e ouvia o diálogo sobre o piano, mas não manifestara sua presença até então.

            __ The... The... Eh... The Scientist, do Coldplay? – Isabella questionou incrédula.

            __ Não, do Emmet. É claro que é a do Coldplay patricinha. De quem mais haveria de ser? – disse o Cullen

            __ Seu grosso, e quem disse a você que eu sei tocar essa música?

            __ Ah, você deve saber... – Edward passou a mão pelos cabelos desordenando-os ainda mais e sem saber o que responder. Que mancada, pedir à garota que mais odiava para cantar e tocar algo para ele ao piano. É isso que dá beber demais.  – Quem faz parte de uma banda que toca covers, conhece de tudo. Ou este não é o seu caso?

            __ É claro que eu sei tocar e cantar essa canção. Amo essa banda, fui até num show deles em Londres. Mas eu não sei se ficará bom. Cantar assim sem microfone e retorno é bem complicado, eu posso acabar desafinando.

            __ Você nunca cantou e tocou assim? Só pra você? Sem ser em uma apresentação? – Rosalie perguntou animada com a ideia de Bella tocar.

            __ Na verdade eu faço isso todos os dias, mas os únicos que me escutam é Maria e Riley. Mais ninguém. Além do mais, vocês não estão cansados de me ouvir por hoje não?

            __ Toca logo porra. – Edward mandou irritado. – Você está é com medo de errar. – Edward disse isso porque sabia que ela tocaria só para provar que não era uma medrosa. Ele estava realmente a fim de ouvir a garota de profundos olhos chocolate tocar. A voz dela realmente era bonita e ele curtia pra caralho aquela música, o lembrava de quando se mudou para Los Angeles e ficava sozinho em casa bebendo vinho e ouvindo música. Era um tempo de mudanças em sua vida. A letra dessa canção descrevia o relacionamento com o seu pai. – E essa música é importante pra mim, tem tudo a ver comigo. – terminou o pedido falando baixo e encarando Bella diretamente nos olhos.

            Sem mais palavras, Isabella se direcionou ao piano, estralou os dedos e os dedilhou pelas teclas do instrumento checando se estava afinado. Emmet e Rosalie se posicionaram ao lado da pianista enquanto Edward permaneceu à sua frente, quase se debruçando no piano. O rubor na face da garota não passou despercebido por ele. O Cullen achou uma graça quando ela mordeu os lábios inferiores transparecendo todo o nervosismo. Tentando não pensar na pequena plateia a assistindo, Bella respirou fundo e deu início à música solicitada por Edward.

http://www.youtube.com/watch?v=fnbfqcBimnQ

            Edward ficou impressionado com a afinação da garota chatinha, mesmo sem recursos ela conseguia ser afinada, sua voz de veludo preenchia todo o apartamento. Só não a gravaria cantando porque seria uma vergonha para ele admitir que estivesse encantado com sua voz. A canção que tanto falava ao seu coração ficara perfeita na voz de Isabella, ela tocava com concentração, em algumas partes fechava os olhos e ainda assim não errava nenhuma tecla do piano. Enquanto Edward permanecia embasbacado, Emmet e Rosalie se retiraram discretamente, sem que o lutador e a patricinha percebessem. Eles foram para a varanda e embalados pela linda canção, se beijaram sob a luz da lua que os iluminava.

            Quando a música chegou ao fim, Edward, dominado pelo álcool que corria em seu sangue, parou ao lado de Isabella e a puxou para um abraço seguido de um beijo demorado em sua bochecha rosada. Bella que também já tinha bebido umas no Soho House deixou sua carência a dominar, não se importou com o abraço e depois que o Cullen a beijou na face, ele não a soltou, continuou envolvendo-a em seus braços, ela então decidiu desfrutar do momento mais inusitado de sua vida: odiava aquele homem e, no entanto, estava gostando de ser abraçada por ele. O beijo depositado em seu rosto deixou um rastro de fogo e eletricidade. Seus braços a circundando demonstravam o quanto ele era musculoso. Quase cinco minutos se abraçando, Edward afastou um pouco e inclinou o rosto na direção de Bella, ele olhava determinado e desejoso para os lábios da garota. Quando Isabella fechou os olhos para receber aquele beijo, foi trazida à realidade pela voz de Emmet que voltava à sala e não cria na cena diante de si.

            __ Olha lá Rose! Os dois estão deixando o instinto os dominar, há poucos dias, quando se conheceram, quase se estapearam. E agora estão aí, cedendo ao desejo reprimido. Eita cachaça.

            Edward soltou Bella de uma vez, fazendo-a cair no banco do piano. Deu-lhe as costas e subiu as escadas que deduziu serem às que levavam até a cobertura. Isabella também resolveu ignorar o acontecido, chamou o novo casal para subirem, levando consigo as bebidas. Queria beber para não pensar na sandice que acabara de fazer, seria eternamente grata à Emmet por invadir a sala e impedir o beijo do qual se arrependeria pelo resto de sua vida. Tá que o Cullen era bonito, mas isso não era motivo para sair se atracando com ele por aí. A arrogância e grosseria sobrepunham à beleza.

            A cobertura do apartamento de Isabella possuía uma vista privilegiada para o mar, ela morava duas ruas antes da praia. Como era um apartamento por andar, Bella não precisava dividir a cobertura com algum vizinho, os duzentos e cinqüenta metros quadrados eram do seu apartamento. O espaço tinha uma área coberta com mesa em mármore negro ladeado por bancos da mesma pedra, pufs pretos e brancos distribuídos em um canto, churrasqueira, pia, sinuca, televisão e um moderno aparelho de som. Na parte descoberta havia uma pequena piscina de azulejos azuis escuros, revestida de madeira por fora e suspensa no chão, quatro espreguiçadeiras de cor marfim davam um toque charmoso ao ambiente. Ainda havia um espaço na parte coberta reservado para festas e showzinhos particulares que a Nightfall fazia vez ou outra para os amigos, um violão rosa repousava por alí. A cobertura era aconchegante e convidativa, quem via o espaço sentia vontade de sentar nas espreguiçadeiras e observar a imensidão azul do oceano pacífico.

            Em uma dessas espreguiçadeiras estava Edward, quando ele subiu para o espaço deixando o primo e as garotas para trás, encontrou um ambiente silencioso e muito bem decorado, não resistiu e acabou deitando na cadeira confortável, alguns minutos depois, ouviu vozes se aproximando cada vez mais, eram os seus três companheiros da noite. Sobressaltou-se quando sentiu uma mão tocar o seu ombro e depois viu a dona dela sentando-se ao seu lado, na outra espreguiçadeira.

            __ Eu quero te pedir um favor Cullen. – Bella falou olhando fixamente para o mar que estava escondido pela noite.

            __ O que foi?

            __ Esqueça aquele momento de fraqueza. Eu aceitei seu abraço sem pensar. Sabe, estou precisando de um namorado, deve ser isso. E também não estou em meu juízo perfeito, já tinha tomado uns drinks no Soho.

            __ Que momento de fraqueza? – Edward já tinha resolvido ignorar o fato ocorrido há minutos.

            __ Ah, você já esqueceu, que bom! – Isabella se levantou, mas não pode caminhar, o Cullen segurava seu pulso.

            __ Aquilo não teve importância para mim, te abracei sem pensar, aquela música mexe muito comigo, minha vida familiar é meio bagunçada. Não se preocupe amanhã não me lembrarei de nada que está acontecendo agora. Estou bêbado o suficiente para isto. – Edward soltou Isabella e deixou-a voltar para perto do casal que já estava instalado confortavelmente nos pufs.

            A noite seguiu tranqüila, Bella abriu um vinho dos vários que tinha em sua adega, Edward sentou no banco de mármore enquanto os outros estavam jogados nos pufs. Eles conversavam amenidades, Isabella acabou descobrindo que o ser arrogante era lutador de boxe, estava explicado o porquê de tantos músculos. Algumas vezes o Cullen se pegou rindo das trapalhadas que a Swan contava que havia feito com o amigo, o tal de Riley. Achou bizarro quando ela contou que certa vez, em Los Angeles, agiram como duas crianças, saíram apertando a campainha de algumas casas durante a madrugada, é claro que não estavam sóbrios. Edward achou diferente esse lado moleca da garota mimada. Até Emmet e Rosalie contaram algumas loucuras que fizeram na universidade, Emmet quase morreu de ciúmes quando Hale relatou a experiência de participar de uma festa do cabide no dormitório de dois colegas de classe, ele custou se segurar quando ela disse que no final da noite tudo terminou em suruba. Emmet não deixou por menos, fez questão de lembrar-se da noite em que Edward, Jasper e ele passaram ao lado de seis garotas de programa. Rose deu um tapa no ombro de Emmet, o repreendendo ao passo que os primos caiam na gargalhada.

            __ Ei vocês dois, respeitem a Bella!

            __ Ora, por quê? Você também é mulher! – retrucou a Swan.

            __ Mas a sua cara vermelha deixa explícito que você nunca viveu coisas desse tipo. Do contrário, não estaria com tanta vergonha, além do que, você é muito novinha para ouvir isso. – explicou Rosalie.

            __ Eu? Novinha?

            __ É, você ainda é menor não é? Eu já passei dos vinte e um... – Rosalie nunca falava sua idade, tinha vinte e dois anos e se achava muito velha.

            __ Faço vinte em setembro.

            __ E quem te deu permissão para tomar bebidas alcoólicas sua pirralha? Poderíamos acabar presos por incentivar uma menor a beber. – Edward provocou.

            __ Estou pouco me lixando para as leis que regem este país. Rose, você falou como se eu fosse uma pobre virgem indefesa.

            __ E não é? – perguntou o Cullen mais uma vez.

            Emmet, Rose e Edward viram Isabella mudar de cor instantaneamente, a face branca e delicada ganhou um vermelho vivo, de tanta vergonha que a garota sentia naquele momento. Era isso que dava ficar esperando um cara legal, deveria era ter aceitado a proposta que Riley lhe fizera há um tempo: deixá-lo tirar-lhe sua virgindade, como os dois eram amigos, seria algo especial, depois cada um seguia com sua vida e a amizade permaneceria, mas não, ela recusou, com medo de perder o amigo. Agora estava sem saber o que responder para os três intrometidos que aguardavam sua réplica.

            __ Ora... Eh... – pegou o vinho e bebeu de uma vez. – Vocês não têm nada a ver com minha vida sexual, o que fiz ou deixei de fazer não interessa. Vamos mudar de assunto. – Bella sentia sua face pegar fogo, era só o que faltava: ser a lembrada como a pobre virgem rejeitada.

            __ Ih pessoal, ela nem precisa responder, está na cara. Você vai virar tomate agora mesmo Swan. – Edward falou adorando ver a patricinha com vergonha. – Se depender de MIM, você contínua virgem, fedelha.

            __ Sei viu Cullenzinho, o aperto na coxa dela mais cedo deixou isso bem claro. – Emmet entrou no assunto para ajudar um pouco Isabella e baixar a bola do primo, era óbvio que Edward desejava a garota, ainda que não se afeiçoasse por ela.

            __ Tomou Cullen? – Bella disse agradecendo Emmet internamente. – E quem disse que eu quero ir pra cama com você? A bebida já corroeu todo o seu cérebro? Só pode. Para ter um pensamento descabido desse.

            __ Ei, vamos parar os dois? – sugeriu Rosalie. – Bella vamos lá embaixo buscar mais cervejas?

            No andar debaixo:

            __ Esse Edward me tira do sério. Não consigo entender por que ele me menospreza tanto.

            __ Preocupa não Bella, ele faz isso porque na verdade quer o contrário. Eu vi os olhares que ele te lançou mais cedo no Soho e enquanto estávamos lá em cima bebendo e conversando.

            __ Você também endoidou Rose? Não suporto a cara daquele... Daquele... Pedaço de mau caminho. Pronto falei.

            __ Eu sabia! O sentimento é recíproco. – Rose segurou os ombros de Isabella e a olhou seriamente. - Bella, minha amiga, quando vocês casarem, quero ser a madrinha. Ai, vocês formarão um casal tão lindo! Você é uma boneca e ele é um gato.

            __ Ah não Rose, você também me acha uma boneca? Já basta o Riley me chamar de bonequinha. E vira essa sua boca para lá! Quer me ver infeliz pelo resto da vida? Já imaginou eu e o Cullen vivendo sob o mesmo teto? Colocaríamos fogo na casa em uma semana.

            __ Na casa eu não sei, mas o quarto de vocês viveria em chamas, se é que você me entende.

            __ Rosalie!

            __ Deixa para lá Bella, eu vou aproveitar que estamos aqui e vou ao banheiro, o daqui debaixo é mais bonito. Te encontro na cozinha.

            Quando as novas amigas retornaram ao andar superior, ficaram em silêncio observando a cena que se desenrolava: Edward e Emmet ouviam concentrados e de olhos fechados uma música cantada por Bella. A Nightfall tinha algumas canções gravadas no estúdio de Alex e Isabella as mantinha no seu aparelho de som, gostava de ouvi-las para ensaiar.

            __ Ah, mais que fofura! – Bella disse com escárnio. – Pode deixar que eu gravo um CD ou envio o arquivo com estas músicas para vocês!

            __ Eu quero mesmo Bellinha! É bom que eu me familiarizo mais com o estilo de vocês. – Emmet respondeu.

            __ Se você me mandar alguma música dessas, sou capaz de quebrar meu laptop. Nem ouse ouviu fedelha? – Edward falou desconcertado.

            Isabella deixou passar a provocação do Cullen, voltou a sentar-se no puf e afundou a cara na bebida puxando um assunto qualquer com seus novos amigos...

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            Uma hora da tarde! Maria olhou pela décima vez no relógio da cozinha. Quando ela levantou, viu que o quarto de sua patroa estava fechado, decidiu não perturbá-la, deixar-lhe ia dormir até mais tarde. Não queria ser o motivo do mau humor da mocinha mimada. Embora Bella gostasse de fazer as compras de supermercado, Maria resolveu desacatar sua ordem, se esperasse a patroinha voluntariosa acordar, ela não encontraria nenhuma verdura e fruta fresca, final de semana todo mundo ia às compras como se o mundo fosse entrar em racionamento. A empregada gastou a manhã toda fazendo supermercado e ao regressar para o apartamento estranhou não encontrar Bella acordada, já passava do horário do almoço, a garota nunca dormia até tarde assim, a não ser que...

            Maria decidiu procurar por Isabella, e se tivesse acontecido algo grave? Arriscando ser repreendida, abriu a porta do quarto da caçula dos Swan e encontrou a cama completamente vazia e organizada. Estranhou, pois Bella não era conhecida por gostar de arrumar qualquer coisa dentro de casa, a mãe lhe acostumara muito mal. Preocupada e quase ligando para os patrões em NY, vasculhou os outros cômodos e nada de sua patroa. Quando chegou à cobertura, já sem esperanças de achar a moça em casa, colocou a mão no peito e deu um grito ao ver o que estava na sua frente.

            __ O que está acontecendo aqui Isabella Marie Swan? – Maria gritou se achando a mãe de Bella.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por cada um de vocês que se dispoem a ler e comentar a minha história! Fico muito feliz!
Dessa vez demorei um pouco mais para postar (gosto de postar uma vez por semana, pelo menos agora no início da fic), foram quase quinze dias, mas tenho dois motivos:
- Primeiro: estava acompanhado o Rock in Rio pela TV e não tinha sossego para escrever, raciocinar...
-Segundo: a semana que sucedeu ao Rock in Rio, foi a semana de provas na escola onde trabalho, (sou professora)portanto, tinha um monte de provas para elaborar.
Agora estou curtindo uma semana de folga e consegui escrever o que tinha em mente.
Espero que tenham gostado do capítulo!
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