Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 65
The Prince and his Happy End.


Notas iniciais do capítulo

*Jurosolenementequenãovoufazernadadebom*
Gente, essa capítulo vai ser diferente.
Eu simplesmente amo o Snape, e assim como eu fiz uma Fredmione, eu TIVE que escrever um Slily.
Quem não gostar, não precisa ler, não vai alterar em nada a história da fic.
Enjoy.



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O parquinho quase deserto. Uma única imensa chaminé dominava o horizonte distante. Duas meninas estavam se balançando para frente e para trás nos antigos e ruidosos balanços, foi a primeira vez que a vi. Meus cabelos negros estavam compridos demais e minhas roupas tão descombinadas que parecia intencional: calças jeans curtas demais, um casaco velho e roto, grande demais e uma camiseta muito estranha que mais parecia um jaleco. Eu tinha nove anos, pálido, pequeno, como se sustentado por fios.

– Lilían não faça isso! - gritou a mais velha das duas, aquela invejosa e desprezível irmã que eu tanto desgostava.

Mas a menina havia se soltado do balanço justamente no ponto mais alto do arco que este fazia e voado pelo ar, literalmente voado, se lançando em direção ao céu com uma enorme gargalhada, e em vez de se esborrachar no asfalto do parque, ela flutuou como uma trapezista pelo ar, e aterrissando com muita leveza.

– A mamãe disse pra você não fazer isso! - Petúnia parou seu balanço pelo atrito dos saltos de suas sandálias no chão, fazendo um som quebrado e arranhado, se levantou num salto com as mãos nos quadris. - Mamãe disse que não é permitido você fazer isso, Lílian!

– Mas eu estou bem - disse Lílian ainda rindo:  sua risada tão gostosa e solta. - Túnia, olha isso. Vê só o que eu posso fazer.

Petúnia olhou à sua volta. O parque estava deserto, tirando as duas e, ainda que as meninas não soubessem, eu. Lílian havia pegado uma flor caída de um arbusto. Petúnia avançou, Evidentemente dividida entre a curiosidade e a reprovação. Lílian esperou até Petúnia estar próxima o suficiente para ver claramente, e então estendeu a palma da mão.

A flor estava ali, abrindo e fechando suas pétalas, como uma ostra bizarra com muitos lábios.

– Pare com isso! - choramingou Petúnia.

– Não está te machucando - disse Lílian, mas ela fechou sua mão no botão e o jogou de volta ao chão.

– Isso não está certo - disse Petúnia, mas seus olhos seguiram as flores que voavam para o chão. - Como você faz isso? – ela completou, e definitivamente havia um quê de súplica em sua voz

– Isso é óbvio, não é? – não pude me controlar e surgi detrás dos arbustos. Petúnia choramingou e correu de volta para perto do balanço, mas Lílian, apesar de claramente assustada, permaneceu onde estava, lembro-me de como me senti mal naquela ocasião por meus trajes. Não ligava para nada, para o que pensavam de mim, para o que falavam de mim. Mas com ela era diferente.

Mas o que podia eu fazer? Meus pais me ignoravam, quando muito se lembravam de me comprar roupas.

– O que é óbvio? - perguntou Lílian.

– Você é... Você é uma bruxa.

Bem, nosso primeiro encontro não foi dos melhores, acabei por desdenhar de sua irmã, chamando-a de trouxa, e elas acabaram por ir embora.

Contudo, conforme o tempo foi passando, Lílian voltou a falar comigo, curiosa sobre o fato de ser uma bruxa. E durante aquele verão – o melhor da minha vida – eu me encontrava escondido com ela em um bosque que havia ali perto, onde passávamos as tardes brincando na beira do rio que era iluminado pelo sol que também brilhava entre os troncos das árvores. As sombras das árvores faziam uma orla fresca de sombras esverdeadas e criavam uma atmosfera que nos isolava de tudo: Opiniões, julgamentos, rótulos.

– Sabe Sev, você é meu melhor amigo. – ela dissera em certa ocasião.

Corei violentamente. Ela apenas riu e segurou em minha mão.

– Você é minha única amiga.

– E sempre vou ser. – ela sorriu, fitando-me com seus enormes olhos cristalinos, e seus cabelos ondulados ruivos, que se esparramavam no chão sobre as folhas secas.

– Jura? – eu definitivamente não estava acostumado com carinho.

– De dedinho. – ela enlaçou seu dedo no meu dizendo algo como: “que meu dedinho caia se eu estiver mentindo”. Na ocasião me gerou uma crise de risos – Agora, conte-me mais sobre essa história de carta... Ela irá realmente chegar por coruja? - Lílian sussurrou.

– Normalmente. Mas você é nascida trouxa, então alguém da escola terá de vir e explicar para seus pais.

– Faz alguma diferença, ser nascida-trouxa?

Hesitei. Aprendi com meus pais que fazia toda diferença, afinal, nascidos trouxas eram inferiores. Meus olhos negros, ávidos numa melancolia esverdeada, se movimentaram sobre a tez pálida e eu fitei a pequena bruxa com cabelos ruivos escuros e olhos verdes cristalinos. Ela era fantástica, muito melhor do que muitos bruxos puros. Melhor que meus pais. Por que o sangue deveria ser levado em conta afinal?

– Não – disse convicto - Não faz diferença alguma.

Pelo menos para mim, não fazia.

Aquela tarde teria sido perfeita, não fosse mais tarde eu descobrir que a irmã dela estava nos espionando. Quando foi descoberta, Petúnia desdenhou de minhas roupas, e aquilo realmente fez com que eu me sentisse mal. Senti-me humilhado, envergonhado, inferior.

“É pra onde você está indo,” disse Petúnia com acidez. “Uma escola especial para aberrações. Você e aquele menino dos Snape... bizarros, é isso que vocês são. É bom que vocês sejam separados das pessoas normais. É para a nossa segurança.”


Não suportei ver Petúnia além de me humilhar, machucar Lílian, e meio que sem querer, quebrei um galho em cima da garota morena.

Não me importava comigo, não me importava que me agredissem, eu estava acostumado, mas era impossível observar, quieto, a ruiva encolher os ombros e encarar o chão.

O verão se passou, tivemos brigas e discussões brincadeiras e piadas. Eu a admirava muito, ela era tolerante, gentil e querida, mesmo com quem não merecia. Acho que já naquela época eu a amava.

Em Hogwarts, fomos para casas distintas. E foi lá, onde ela o conheceu: James Potter.

E conforme o tempo passava as coisas só pioravam. Eu estava cada vez mais influenciado pelos comensais, pela primeira vez, eu era reconhecido, eu era um bruxo forte, mesmo que mau.

Não quero ficar me justificando, mas foi difícil lidar com a aceitação dos comensais. Nunca havia sido aceito em grupo algum, e a perseguição de James e seus amigos à mim, e a predileção de Lílian aos grifinórios, apenas me impulsionaram cada vez mais fundo para um caminho obscuro e sem volta.

No fim, Lílian se afastou de mim, e aquela promessa de crianças se desfez, ficou no passado, caída em algum lugar daquele bosque. Ela se casou com o Potter. Eu me tornei um comensal. Ela foi viver sua vida feliz, agora grávida. Eu amargurado era um soldado do Lord.

Lembro-me de uma tarde em que estava no beco diagonal, e ela me viu.

– Sev! – me chamou.

Quis sair correndo, eu havia me tornado algo horrível, e não queria que ela me visse daquele jeito. Tentei fugir. Ela me alcançou.

– Severo! – ela disse com certa irritação na voz, seus longos cabelos ruivos e uma barriga de não mais que quatro meses de gestação.

Não lhe respondi, apenas fitei-a longamente sentindo aquele queimar em meu peito como se eu estivesse engolindo brasas. Aquela máscara pesava em meu rosto, quase rachando, me sufocando.

– Severo, eu tenho tentado falar com você, mas não consigo. Por onde andas? – ela disse com um tom natural, tentando não transparecer o incomodo que se formava.

– Não é da sua conta. – respondi ríspido.

Ela trincou os dentes e cerrou os punhos.

– Não sei por que me dou ao trabalho de tentar falar com você. – ela dirigiu para mim um olhar de ojeriza e deu as costas.

– Por mim tanto faz, já estou acostumado a ser enxotado quando mais preciso de alguém! – alterei o tom de voz, atraindo alguns olhares.

Dei as costas e comecei a marchar pelos becos da travessa do tranco, mas ela me seguia, xingando-me e gesticulando exacerbada. Brigávamos para poder permanecer um perto do outro. Não podíamos ficar juntos, mas não aguentávamos ficar separados. Era melhor nos machucarmos do que nos ignorarmos.

– Acho que você está esquecendo o que realmente houve: você desde que começou a se enturmar com aqueles sonserinos passou a ter vergonha de mim, você me chamou de sangue ruim!

– O que você queria que eu fizesse?! Escolhesse você?! – ri sarcástico – você simplesmente me trocou pelo Potter e seus amigos! Eu não tinha ninguém, e você sempre soube! – meu peito subia e descia descompassadamente, e eu falava tudo que ficou preso à minha garganta há muitos anos. – Tudo que eu queria, era poder continuar ao seu lado, mesmo que como amigo, mas você escolheu ao Potter, e simplesmente me esqueceu.

– Eu o esqueci por que você só sabia me machucar! – ela disse com o rosto da Cor dos cabelos.

– Por que eu não queria te ver feliz! – gritei brutalmente segurando seus ombros e ficando a centímetros dela – Costumava dizer coisas que você queria ouvir, “só quero te ver bem”, “que ele te faça feliz”, mas era mentira. Sei que é errado meio distorcido daquela velha ideia de amar alguém “querer que a pessoa seja feliz mesmo que com outra pessoa” e blá blá blá. Eu queria te ver indo a loucura sem mim. Queria ver-te chegando ao masoquismo, relembrando nossos diálogos intermitentes, nossas brincadeiras, piadas internas, se afogando na bebida, se destruindo e coisas assim. Queria que alguém viesse me contar dos teus surtos porque me viu falando pra outra algo que mais cedo eu disse pra você. Queria que ele te decepcionasse ou te chateasse e você viesse correndo pra mim, como você costumava fazer quando éramos crianças. Acho que só queria te ver tão miserável quanto eu fiquei.

A ruiva em minha frente se calou, fitando-me longamente com seus olhos diáfanos verdejantes. Esperei por um tapa que não veio.

Ergueu seus dedos com delicadeza e afastou a franja do meu rosto, aproximou-se, ficando na ponta dos pés e rapidamente encostou seus lábios nos meus. Ao nos separarmos, ela estava com os olhos fechados, e lágrimas grossas rolavam por seu rosto rosado. Seus dedos buscaram os meus e naquele momento de silêncio as convenções adultas e os medos importados foram embora. Apenas o amor de criança, a saudade de dois amigos que se reencontram depois das férias.

– Venha comigo. – ela suplicou em um murmúrio.

– Eu sou um comensal agora. – respondi-lhe dando de ombros – não posso.

Um forte soluço irrompeu nela, e antes que eu pudesse abraçá-la, senti um baque no peito, enquanto era arremessado contra uma parede, desnorteado e vulnerável o ar fugiu completamente de meus pulmões.

– Lílian! – era Sirius Black que havia surgido do outro lado do beco.

Mais um ataque, que também não consegui desviar. A minha ruiva gritou em prantos, e se colocou na minha frente, ajudando-me a me levantar.

– Ele a machucou? – Sirius andou até nós e praticamente arrancou-a do eu lado e passou a analisar minimamente a ruiva.

– NÃO! – ela disse exasperada. – é claro que não, ele nunca me machucaria!

– Thiago está louco atrás de você, vamos embora. – o rapaz alto a enlaçou cuidadosamente pela cintura – Não é bom para o bebe ficar aqui.

– Sev... – ela disse se retorcendo para poder focar seus olhos em mim – É para sempre lembra? – ela ergueu sua mão e mostrou-me o mindinho – jurado de dedinho, lembra?

Apenas acenei com a cabeça e a observei partir.

Naquela fatídica noite eu escutei a profecia sobre o garoto, e não sei por que raios, contei a Voldemort, que planejou não apenas matar o garoto, mas sim toda a família.

E quando me dei em conta do que havia feito, era tarde. Encontrei-me com ela mais algumas vezes depois que jurei lealdade a Dumbledore e tentei protegê-la.

Falhei miseravelmente.

Quando soube de sua morte quis morrer e a dor foi inimaginável, como se derramassem ácido no meu peito e o cravejassem com pregos em brasa.

Servi então, durante anos à Dumbledore, ajudando a proteger o Potter, mas é claro, impus uma condição: que nunca, ninguém soubesse sobre o que eu sentia e sinto por ela.

“Minha palavra Severo, de que eu nunca irei revelar o melhor de você?”


Disse Dumbledore naquela ocasião olhando baixo para meu rosto feroz e angustiado. Sim. Sem dúvida Lílian era o meu melhor, e eu a trancaria a sete chaves, e jamais mostraria para ninguém.

E os anos transcorridos você já sabe, organizados como se fossem contados em uma saga. Minha implicância com Potter. Minha luta com Quirell. Meu olhar atento sobre o trio de ouro, e sempre ali, onisciente, protegendo-os, mesmo que muitas vezes fosse mal interpretado e passasse por covarde. Ano após ano.

Quando Dumbledore destruiu a Horcrux e foi amaldiçoado pela pedra da ressurreição, eu salvei-o, para mais tarde, dali a um ano, matá-lo na torre de astronomia.

O único que conhecia o Severo por trás da máscara se foi, e o que sobrou foi essa carcaça, esse mártir que jamais será reconhecido. Para sempre destinado a ser um monstro.

Mesmo ajudando o Potter em sua caçada às Horcruxes, entregando-lhe a espada de Godric Griffindor, mesmo o protegendo a distância. Eu era o monstro.

Era preciso. Por ela.

– Depois de todo esse tempo?– Dumbledore admirara-se em certa ocasião, ao ver que eu havia inclusive mudado meu patrono apenas para assumir a forma do patrono dela.

– Sempre. – eu respondera, mal podendo conter a tristeza que queria se esvair na forma de lágrimas.

Mas eu não chorei. A última vez que havia chorado fora quando segurei seu corpo frio em meus braços. Nunca mais. Monstros não choram.

E hoje, eu morreria, com essa máscara impregnada em meu rosto, deixando para trás o nome de um traidor, cruel, e covarde homem.

O sangue se esvaia e enquanto meus olhos se fechavam a última coisa que eu vi foram os olhos dela, refletidos nos olhos dele: Potter.

Seus olhos verdes racharam minha máscara e pela última vez, chorei.

***

– Você está acordado? – uma voz suave soou em minha frente.

Abri os olhos e me deparei com uma pequena ruiva, uma quase cópia de Lílian, contudo, ela tinha os meus olhos: castanhos e profundos.

Meus olhos estavam pesados e eu sentia meu corpo pesado, descansado envolto em um emaranhado de lençóis brancos e límpidos. O sol entrava pela janela e iluminava parte da cama, a fresta aberta da janela permitia que uma brisa de outono adentrasse pelo quarto e bagunçasse quase que imperceptivelmente os cabelos ruivos da pequena sapeca, que não tinha mais do que quatro anos. Um quadro lindo, pintado pela pequena garota estava logo acima da minha cabeça, as cortinas de um roxo vívido que oscilavam vagarosamente com binavam com um felpudo tapete da mesma cor, e na parede oposta, ao lado de uma estante de livros os dois brasões, ambos trabalhados em prata, lado a lado: Grifinória e Sonserina.

– Sim. – sorri-lhe.

– Mamãe disse que as panquecas estão prontas. – ela tinha seu rosto redondo apoiando nas frágeis mãos, e estava apoiada sobre os cotovelos, seus longos e lisos cabelos ruivos escorrendo por suas costas e sua franja reta moldava seu rosto perfeitamente bem, dando-lhe um ar angelical. – Não vai levantar?

– Papai está com preguiça... – eu me espreguicei longamente, respirando livremente aquele frescor que enchia meus pulmões como que pela primeira vez em muito tempo.

Ela sorriu e saiu correndo, seus pequenos pés batendo contra o piso de madeira clara, gritando algo para sua mãe, me chamando de preguiçoso, rindo e gritando, como a mais feliz das crianças.

Voltou poucos segundos depois, arrastando ela consigo, puxando-a pela mão.

Meu coração falhou ao vê-la. Foi como se eu a visse pela primeira vez. Não consigo descrever como foi. Palavras goram ao tentar atender à tarefa de descrever como foi quando a vi.

– Então aqui está o preguiçoso! – a mulher ruiva surgiu na batente da porta, com as mãos na cintura, batendo o pé em falsa irritação.

– Mas não briga com ele... – a pequena interveio em minha defesa.

– Não vou brigar Violet. – Lílian andou até mim, e se atirou na cama ao meu lado, seus cabelos caindo sobre o rosto, se esparramando pelas costas como uma cascata de magma que escorre pela encosta de uma montanha.

Ela beijou meu pescoço, gerando-me arrepios e eu a abracei, sorrindo mais ainda. Beijou-me. Profundamente, como se há muito não fizesse aquilo, ou como se nunca tivesse o feito. Como se eu sentisse seus alvos lábios macios e delicados nos meus pela primeira vez. Como se nunca houvesse provado da textura suave, mansa e divertida de sua língua, como se pela primeira vez, ela fosse fatidicamente minha.

– Uii... – a pequena disse ficando ligeiramente corada e cobrindo o rosto com suas delicadas mãos.

Lílian riu, separou-se de mim e pegou a pequena no colo, sentando-se na borda da cama.

– E como vamos tirar esse preguiçoso da cama Vi?

Minha filha colocou o dedo na boca, fazendo uma cômica expressão pensativa.

– Ataque de cócegas! – ela anunciou contente, saindo do colo da mãe e se atirando sobre mim, apertando minha barriga com suas pequenas mãos. Lílian juntou-se a farra, também fazendo com que eu me contorcesse de tanto rir.

Depois de algum tempo, quando ambas caíram deitadas co meu lado, Violet ainda gargalhando, Lílian passou os dedos pelos meus cabelos, tirando-os dos meus olhos.

“Te amo” ela gesticulou ainda ofegante.

Senti meu peito começar a derreter e um sorriso singelo e discreto rasgar meu rosto. Era como se eu não estivesse acostumado a me sentir assim: feliz.

“Te amo mais” respondi, abraçando as ruivas firmemente, para nunca mais deixá-las irem embora.

Estava perfeito.

Era como o paraíso.




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Notas finais do capítulo

Tchaaaaans *U*
é isso então... Vamos agora para o nosso último capítulo de hoje ^^'
*Malfeitofeito*