Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 64
The fall of the Pince.


Notas iniciais do capítulo

*jurosolenementequenãovoufazernadadebom*
IHEIUEHEIUEHIUH''
EU AINDA ESTOU RINDO AQUI, EU SOU UMA RETARDADA MESMO...
enfim,
Aproveitem ^^



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SESSENTA E CINCO:


– De jeito nenhum! – gritei irritada.

Eu ainda estava coberta de fuligem, com minhas roupas e cabelos chamuscados, pele ligeiramente queimada e a adrenalina ainda a mil na pele, afinal, eu havia acabado de escapar da sala precisa que estava em chamas – com fogo amaldiçoado – consumindo tudo e todos que ali estivessem.

Harry estava em pé na minha frente, seu estado não menos lamentável que o meu.

Liza com certeza teria um ataque se me visse esculhambada desse jeito.

– Mas pense bem, se eu entrar na mente dele, talvez nós descubramos onde ele está e poderemos então matar Nagini! – ele dizia.

Eu, racionalmente sabia que aquilo era a nossa melhor chance, mas então, algo martelava na minha cabeça, se Harry fosse mesmo uma Horcrux...

– Não! – eu disse irritada, eu tinha que protegê-lo, nem que isso me custasse a vida.

– Mas Hermione - Harry começou a falar, mas logo se calou, afinal, uma voz indesejável mesclava-se a dela. Uma voz fria, gélida, ímpia e repugnante.

“Você lutou bravamente, e eu, Lord Voldemort, sei como valorizar a bravura. Contudo você sustentou uma pesada perda. Se você continuar a resistir a mim, todos irão morrer, um por um...”

A voz dele ecoava novamente em meus ouvidos, mansa, como se ele estivesse do meu laddo, sussurrando, murmurando, soprando seu bafo asqueroso contra meu pescoço.

“... Eu não quero que isso aconteça. Toda derrama de sangue mágico é uma perda e um desperdício. Lord Voldemort é misericordioso. Eu ordeno minhas forças a recuar dentro de meia hora. Dou-lhes então uma hora. Cuidem de seus feridos, Recolham seus mortos e deem-lhes um destino digno. Eu falo agora, Harry Potter, diretamente para você: Você permitiu que seus amigos morressem por você, se acovardou, escondeu-se, ao invés de me enfrentar. Eu esperarei por uma hora na floresta proibida. Se, no final dessa uma hora, você não tiver aparecido, se não tiver desistido, a batalha recomeça. Dessa vez, eu entrarei na luta, Harry Potter, e encontrarei você, e punirei todo homem, mulher e criança que escondeu você de mim. Uma hora.”


Quando a sensação de ter Voldemort ao meu lado, e a ojeriza cedeu, só tive tempo para segurar firmemente o pulso de Harry., que se impulsionava para sair correndo de encontro á morte.

– Nem pense nisso! – eu disse firme. – Vamos, entre na cabeça dele, descubra onde ele está, descubra sobre a cobra, mas nem cogite ir até a floresta negra.

– Se conseguirmos matar a cobra, provavelmente não vamos viver para contar a história. – Harry disse fitando-me firmemente.

Dei de ombros.

– É eu sei. Mas no fundo eu já sabia que de hoje eu não passava.

Harry então colocou a sobre a testa e apertou os olhos, despencando no chão, ofegante. Os poucos segundos que se passaram me pareceram uma eternidade, até que seus grandes orbes verdes se tornaram visíveis novamente. Uma expressão de choque no seu rosto.

– O que houve? – Rony indagou ansioso.

– Ele está na casa dos gritos, acabou de mandar Lúcio ir buscar Snape... Lúcio está muito machucado e ficou perguntando sobre Draco... e ele está com a cobra em uma espécia de casulo mágico – ele disse com um tom de dó na voz.

Se eu odiava Lúcio? Mais que tudo. Mas ainda assim, era estranho ver (ou escutar sobre) esse seu lado humano, esse seu lado pai.

– Então vamos logo, antes que ele entre na floresta, e não possamos mais pegá-lo.

– É a nossa melhor chance. – eu disse.

E sem que precisássemos anunciar ou ordenar, os três começamos a correr simultaneamente.

A cada passo que eu dava, tinha vontade de me abaixar em um canto e chorar. Era injusto! Gritos ecoavam pelos corredores, estátuas caíam espatifadas pelo chão, e os resíduos minerais se mesclavam ao sangue dos combatentes. Vi alunos, meus amigos, morrerem, e você não faz ideia do inferno que é.

Assistir um colega seu morrer, e não poder fazer nada.

Ódio.

Angustia.

Tristeza.

Desespero.

Pelo caminho travamos rápidas batalhas, Pirraça e todos os demais fantasmas ajudavam, distraindo os comensais, passando por eles e empurrando objetos pesados sobre eles.

Depois de uma rápida discussão em que Harry nos contou que Voldemort aguardava por ele, e em que eu e os dois garotos discutíamos sobre quem deveria ir, na última hora Harry jogou a capa da invisibilidade sobre nós e os três atravessamos espremidos o salão principal, onde uma minerva com seu coque desfeito em um profundo corte na bochecha urrava ordens e duelava magnificamente bem.

Dino estava duelando com Dolohov, Parvati com Travers. Harry, Ron puxaram suas varinhas de uma só vez, prontos para atacar, mas a justiça veio de cima. Nem Deus, nem Merlin, nem Buda: era pirraça mesmo deixando cair Snargaluffs nos Comensais da Morte, nos quais as cabeças se engolfaram de repente se retorcendo em tubos verdes como minhocas gordas.

"ARGH!"

Um punhado de raizes havia atingido a capa na cabeça de Ron; as úmidas raízes foram suspensas no ar assim que Ron tentava tirá-las.

Dino aproveitou a distração do Comensal, estuporando-o; Dolohov tentou revidar, e Parvati lançou um feitiço que arremessou-o longe.

– VAMOS! - Harry berrou e seguimos, a capa seguramente sobre nós, de cabeças baixas, nos esquivando pelo meio dos lutadores, escorregando um pouco em poças de suco de Snargaluff, rumo às escadarias no salão de entrada.

Havia mais lutadores nos outros andares e no grande salão. Comensais da Morte estavam em todos os lugares: Yaxley, perto das portas de entrada, lutava com Flitwick, um Comensal mascarado lutava com Kingsley bem ao lado deles. Estudantes corriam em todas as direções; alguns arrastando ou carregando amigos feridos. Harry direcionou um Feitiço Estuporante para o Comensal mascarado; não o acertou mas quase pegou Neville, que emergiu do nada brandindo Tentáculos Venenosos, que se agarraram felizes ao Comensal e começaram a fazê-lo cambalear.

Vencemos rapidamente as escadas de mármore: estilhaços de vidro vieram da esquerda, e a ampulheta da Sonserina que marcava os pontos da casa espalharam suas esmeraldas por todos os lados, então as pessoas escorregavam e cambaleavam enquanto corriam. E foi então que dois corpos cairam do andar acima e chegaram ao chão com um baque absurdo, e logo em seguida uma massa cinzenta de pelos que mais parecia um animal correu de quatro pelo hall até colocar seus dentes em um dos caídos.

E então eu vi.

– NÃO! - gritei, e com um surdo estampido de varinha, Fenrir Greyback foi atirado por cima do corpo de Lilá Brown.

A menina de cabelos longos e cacheados estava suja de cinzas e sangue, corremos até ela, mas era tarde. Seus olhos azuis fitavam o nada enquanto um filete de sangue escorria continuamente pela sua boca, e um buraco sangrava no pescoço da garota.

E então, Harry foi arremessado contra a parede. O homem lobo tinha se reerguido e agora atacava ferozmente, indo na direção de Harry. Lancei-lhe um feitiço desviando sua atenção. Harry estava tonto, ainda caído em um canto, enquanto eu tentava acertar Fenrir, ele porém era rápido e se esquivava.

Rony? Bem, ele não podia me ajudar, nesse exato momento ele havia caído de joelhos ao lado da sua loira. Não chorava. Estava congelado ali, observando seu corpo inerte, cutucando-lhe rapidamente o braço, esperando que ela acordasse. Como uma criança assustada, com seus olhos grandes verdes marejados e a mais pura incredulidade assombrando seu rosto.

Para falar a verdade, eu esperava que ela acordasse. Rindo do seu jeito escandaloso e chamando Rony por um de seus apelidos ridículos.

Ela tinha muita vida, ela não podia simplesmente morrer.

O homem de feições lupinas então conseguiu prender meus pulsos e tinha seus dentes a centímetros do meu pescoço, eu esperneava revoltada, simplesmente inconformada em morrer pelas mãos daquele ser desprezível. Se eu ao menos conseguisse acertar-lhe um feitiço.

CRASH!

O barulho destacou-se na multidão. Um osso meu? Meu crânio sendo amassado? O barulho do maxilar dele contra minha carne?

Para minha surpresa, não.

O homem gigantesco revirou os olhos e desfaleceu sobre mim, com todo seu peso, e cacos de vido ainda nos fios de seus cabelos.

Cacos de uma bola de cristal.

– Eu tenho mais! - gritou a Prof. Trelawney do andar acima. - Mais ainda para aqueles que os querem! Aqui... - E com agilidade, ela retirou outra enorme bola de cristal de sua bolsa, acenou sua varinha no ar, e fez a bola de cristal acelerar pelo hall e se estilhaçar contra a cabeça de outro comensal. Naquele mesmo momento, as pesadas portas de entrada se abriram, e aranhas gigantes invadiram o Saguão de Entrada.

Eu ia puxar Harry e Rony para sairmos correndo quando vi uma massa de loiros cabelos se juntar à professora Trelawney.

– Harry, me espere aqui! – gritei para o moreno que se erguialentamente com a mão sobre a cabeça.

– O que? Hermione só temos meia hora!

– Fique com Ron! – eu berrei enquanto subia as escadas.

Finalmente cheguei onde a professora Trelawney estava arremessando suas bolas de cristal, e ao seu lado, Luna lançava feitiços certeiros.

– Oh, olá Hermione. – ela sorriu – que bom que está viva...

– Idem, - eu disse apressada – Luna preciso que me diga, você sabe quem é Jano?

– Minha querida, você tem certeza que essa é uma boa hora para falar sobre mitologia? – Trelawney disse sem desviar sua atenção da batalha.

– Hein? Mitologia? – eu disse ligeiramente confusa. Quer dizer que no final eu só devo estar com alguma sequela, e devo ter sonhado com tudo aquilo que aconteceu na sala precisa.

– Bem, Jano é o Deus das indecisões. – Luna disse sonhadoramente.

– Indecisões? – indaguei.

– Mas não qualquer tipo. Os relatos das grandes histórias, e das grandes tragédias normalmente o citam. Dizem que quando alguém está diante de um impasse que resultará em destinos completamente diferentes, ele visita tal pessoa e enche seu coração de dúvidas e incertezas, é como ele sobrevive, das incertezas dos mortais... – ela fez uma pausa – Claro, isso não passa de uma lenda.

– Lenda... Claro... – eu disse atordoada.

– Ah, sabe o que mais eu descobri? – ela disse empolgada logo depois de esmagar a cabeça de um comensal contra a parede – acho que a dona Narcisa tirou nome do Draco do primeiro legislador ateniense: Dracón. Ele foi um arconte eupátrida que...

– Certo, depois você me conta... – eu disse dando as costas e saindo correndo escada a baixo

– Certo, certo – ela disse dando uma ligeiro tapa na testa, como se tivesse acabado de lembrar que estava no meio de uma guerra – Fique viva! – ela gritou quando eu já estava novamente no pé da escadaria.

– Você também! – eu gritei. – Professora, leve o corpo da Lilá para um lugar seguro – eu gritei.

E então eu pude ao longe escutar um grito esganiçado da Trelawney:

“Lilá? Não, não pode ser!”

Harry estava ao lado de Rony, segurando firmemente o braço do garoto.

– Isso não vai trazer ela de volta! – Harry dizia em certo tom de desespero.

O ruivo estava agora com o rosto manchado de lágrimas sujeira e sangue, enquanto um olhar animalesco tomava conta de seus orbes verdes.

Eu acho que tinha ideia de como ele se sentia. Aquela vontade de vingar Lilá matando cada comensal que se atrevesse a atravessar o caminho.

Cheguei até ele, e desajeitadamente abracei-o. Ele era mais alto e começou a se debater, em uma tentativa de se livrar de mim, enquanto mais lágrimas jorravam de seus olhos e um grunhido de dor se formava em sua garganta.

Finalmente, ele parou de tentar correr em direção ao miolo da batalha e ficou ali parado, com a cabeça nos meus ombros, soluçando fortemente e me abraçando de modo tão firme que chegava a doer. Dei-me em conta que Harry estava ao nosso lado, com a capa sobre nós, tornando-nos invisíveis.

– Você sabe de quem é a culpa. E não é saindo por ai, cego de raiva matando tudo e a todos que vai vingar ela. – eu disse com a voz mais mansa que consegui – ela não queria um massacre, ela queria paz. E você sabe o que temos que fazer para conseguir isso, então, por favor, não deixe que ela morra em vão. – eu disse ainda com ele agarrado em mim como uma criança que se dependura no pescoço da mãe.

Rony então ergueu a cabeça, dirigindo um último olhar a garota loira que agora jazia nos braços da chorosa professora e com a voz nítida, rouca e embebida em ódio e tristeza declarou:

– Temos menos de 20 minutos.

E dito isso, eu e os dois garotos saímos rumo à casa dos gritos, eu obrigando-me fortemente a não fazer certo paralelo pessoal, mas era inevitável que meu cérebro substituísse a garota loira por um ruivo alto e sardento, enquanto minha consciência ria-se:

“E se fosse ele lá, sangrando? Quem garante que ele não caiu morto nesse exato momento?”

Afastei aquele pensamento, não podia me dar ao luxa de ser fraca agora.

***

POV’s Snape


“Eu tenho um problema Severus” disse Voldemort suavemente.

“Meu Lord?”

Voldemort levantando a velha varinha, tão delicada e precisa quanto a batuta de um maestro.

“Porque você não esta trabalhando para mim, Severus?”

“Meu Lord?” disse inexpressivamente, mas intimamente temendo que el tivesse descoberto algo. Ainda não podia morrer. Não ainda.

“Eu não estou entendendo. Você, você, teve uma performance magicamente extraordinária com esta varinha”

“Não” disse Voldemort. “Eu tive minha usual performance mágica. Eu sou extraordinário, mas esta varinha... não. Ela não revelou as maravilhas que prometeu. Eu não senti diferença desta varinha para a que eu obtive do Olivaras a anos atrás.”

“Sem diferença”

“Eu estive pensando, Severus, você sabe por que eu o chamei de volta por trás daquela batalha?”

“Não, meu Lord, mas eu imploro para deixar retornar, deixe-me encontrar Potter.”


É, eu iria morrer. Mas que ironia. Por pura preguiça, não irei relatar o fim de nossa conversa, pois creio que as conclusões são óbvias:

Voldemort alegava que, como eu havia matado Dumbledore, o último mestre da varinha das varinha, ela agora obedecia a mim, e o unido modo de fazer tal varinha ser completamente fiel ao Lord, era me matando.

E nesse exato momento eu sentia as presas daquela cobra maldita perfurar minha pele. Se eu ao menos conseguisse acertá-la com algum feitiço.

Mas eu estava fraco, vencido, desmotivado. Não adiantava mais lutar.

E por um erro do passado eu morreria hoje. Não existe redenção. Um erro foi o que bastou para destruir minha vida e trazer-me a morte.

Perdi tudo.

Perdi todos.

Perdi-a.

E morrerei como covarde, traidor.

Lembro quando sonhava com a felicidade, há muito, muito tempo atrás.

– Sinto muito Severo. – Voldemort com um aceno rápido levou Nagini novamente à sua jaula invisível. – Não é nada pessoal.

Um forte estampido se fez e eu estava sozinho. Ardia terrivelmente as minhas feridas arregaçadas espalhadas pelo pescoço, peito e rosto, meu sangue se esvaia rapidamente e eu começava a delirar rapidamente com o veneno da cobra percorrendo meu corpo. Ao longe escutava uma risada reconfortante.

Era a risada dela.

Se eu iria morrer, nada melhor do que morrer ouvindo sua voz.

Passos ecoaram pela madeira, abri meus olhos ressaltado, e vi o menino Potter vindo em minha direção, hesitante, entre me ajudar ou acabar de me matar. Garoto idiota. Sempre achando que eu estava conspirando contra Dumbledore.

O garoto ruivo, Weasley, estava sujo de sangue e seu rosto inchado, como se estivesse chorando há pouco. Mas foi ao ver Granger que me surpreendi. Ela tinha os olhos vermelhos e os dentes trincados, ela... Lamentava a minha morte.

Sempre a odiei, por me fazer lembrar tanto dela. Ela assim como a Minha pequena era brilhante, filha de trouxas, grifinória, bondosa.

Desde sempre, costumava fazer paralelos entre Hermione e Lílian, Thiago e Harry, Draco e eu. Claro que ela teve mais sucesso que Lílian em salvar o Sonserino amargo.

E Harry. Como era complicado olhar para ele.

Eu o odiaria por ser tão parecido com Thiago em corpo e personalidade. Odiaria por sua arrogância. O odiaria por seu exibicionismo heroico. O odiaria por me fazer lembrar, sempre que olho para ele, que eu fui o culpado pela morte dela. O odiaria pelo simples fato de não ser meu filho.

Odiaria, mas não o odeio.

Não posso, afinal, ele é filho dela. Ele tem os mesmos olhos verdes dela. Ele é o que restou dela, a prova de que ela realmente existiu.

Ele estava agora ajoelhado ao meu lado, tentando em vão estancar o sangramento em meu pescoço. Eu e ele sabíamos que era tarde, mas ele era teimoso como a mãe.

Não pude evitar de começar a chorar. Lágrimas amargas e inconformadas, que eram diluídas com injúrias e protestos, tristezas e remorsos, mas principalmente: culpa.

Reconfortei-me em ao menos poder cumprir com minha palavra, como Dumbledore queria. Foquei-me no que tinha para contar-lhe. Com minhas últimas formas, transformei minhas memórias naquele líquido liquefeito que escorria junto com minhas lágrimas e meu sangue. A última coisa que eu possuía também se esvaia.

– P-pegue... – consegui gaguejar em um terrível ruído afogado em sangue. – P-pegue.

Potter felizmente entendeu o que eu quis dizer, e coletou o material que escorria pelo meu rosto junto com minhas lágrimas.

Eu queria dizer-lhe muitas coisas, mas simplesmente não conseguia.

A risada dela estava mais próxima, como se viesse me buscar, a dor já não importava, pois além de sua risada, eu podia ver seus olhos.

Potter. Ele havia me dado essa última alegria.

– O-olhe para mim. – eu não piscava não queria perder sequer um segundo. – Você tem... Os olhos da sua mãe.

E então, eu deixei minha mãe cair, enquanto era arrastado para um sonho longe e calmo, onde ela me esperava.

Paz.



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Notas finais do capítulo

Desculpa a demora, eu não estava achando a imagem...
E como vocês devem suspeitar, eu só tenho umas 500 fotos da saga...
Até daqui a pouco.
*Malfeitofeito*