Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 44
Last Day.


Notas iniciais do capítulo

*Jurosolenementequenãovoufazernadadebom"
NHAAAAAAAAAAAAAAAC... hola chicas e chicos calientes!!
desculpem a demora, já fazem dois dias que estou tentando postar mas não consegia...



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QUARENTA E QUATRO:

[N/A: GENTEEE, capítulo de comemoração devido ao fato de que escolhas completou UMA CENTENA DE LEITORES!  -orgasmosmultiplosaqui** Um beijo especial para: Alexis_Watson_, Nynaah, Nati Miles, giuguadagnini, lillyrose, _juunery, Ash_greene, marycena, Teh--lla, Hermione Weasley, Broken_Hearted, LittleAngelMione, LunaP, Vampira173, Nina Lane, Inês Potter, Amis, Trix, Roli Cruz, hagata, nanny e a todos os gasparzinhos lindos que contribuíram para esse número... Sério, se eu esqueci algum dos meus leitores fieis e amados, ou se alguém quer que eu dedique um capítulo, é só me mandar por review que eu dedicarei o capítulo...

Meus amores e minhas amoras, um brinde com wisky de fogo a esta fic maravilhosa que faz com que esqueçamos das provas de química! QUE MAIS 100 SEJAM BEM VINDOS!

Sem mais delongas, desfrutem o capítulo]

Hermione’s Pov – DIA 3

Acordei naquela manhã gelada, mas não tive coragem de abrir os olhos. Eu estava aconchegada no meio das cobertas, com meu corpo colado ao corpo quente e sensual de Fred, sentindo sua respiração amena chegar ao meu pescoço, gerando-me arrepios.

Oh Merlin, por favor, diga que eu não fiz o que minha consciência está dizendo que eu fiz. Por favor, diga que eu não traí Rony com o irmão dele. Diga que eu não fiz a estupidez que eu acho que eu fiz... Diga que eu não fiz a estupidez de beijar Friedrich Weasley!

Eu sou uma traidora, mentirosa, imunda, retardada, imbecil...

“Ora, cale a boca, para começar, você nem sequer namora o Rony de verdade!”

“Quieta consciência! Não está vendo que eu estou me punindo por ser uma idiota?”

Certo, quem sabe se eu conseguir me esquivar até o chão, talvez Fred ache que eu dormi lá e que ele sonhou que nós nos beijamos e dormimos um colado no outro.

Isso! Genial! Ele nunca saberia!

Tencionei meus músculos para escapar daquela situação silenciosamente.

Mas é claro que Merlin me odeia demais, para permitir que eu simplesmente saia dessa situação sem maiores constrangimentos. Até parece que posso ouvir suas divinas risadas daqui:

“QUIÁ QUIÁ QUIÁ! VOCÊSVIRAM ISSO? A MORTAL HERMIONE ACHOU QUE IA CONSEGUIR E SAFAR E NEM PERCEBEU QUE O BRAÇO DO TAL RUIVO ESTAVA PRATICAMENTE AMARRANDO ELA! QUIÁ QUIÁ QUIÁ QUIÁ QUIÁ!”

Eu tenho uma teoria. Os deuses interagem entre si, e causam desastres e situações embaraçosas para quebrar a monotonia celestial... Como se eles fizessem um Grande Reality Show, colocando obstáculos nas vidas das pessoas e rindo com o modo em que elas lidam com aquilo.

Pensa Hermione, pensa! Como você vai tirar o Fred de cima de você sem acordar ele?

- Hermione? – a voz do ruivo chegou até mim de modo sonolento e ocioso, seguido de um grave suspiro e um bocejo.

“QUIÁ QUIÁ QUIÁ! Ela realmente achou que ele não ia acordar! QUIÁ QUIÁ QUIÁ QUIÁ QUIÁ QUIÁ!”

“CALA A BOCA MERLIN!”

Senti-o sair de cima de mim, liberando-me de seu abraço de ferro.

Será que daria tempo de eu sair correndo e me atirar pela janela?

Logo em seguida senti suas mãos quentes agarrarem meus ombros e me sacudirem fortemente.

- Hermione acorda! – ele disse em um tom de voz antipático – estou com fome.

Este comentário me fez abrir os olhos furiosa. Como assim? O que aconteceu com o cara legal de ontem à noite.

- Vai lesma! – ele disse indolente.

- Você é doente? – eu perguntei pasma.

- Não. Agora cala a boca e pare de ser inútil: vá fazer alguma coisa. Saia da minha cama!

Eu senti como se tivessem me acertado com um ferro quente na boca do estômago. Eu tinha uma imensa vontade de chorar e destruir o quarto inteiro, arrancar os dentes daquele ruivo perfeito e afogá-lo na privada, contudo, minhas idéias perversas eram abafadas pelos gritos da minha consciência que urrava incansavelmente a mesma coisa:

“BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR, BIPOLAR”

- Vamos Energúmena! Está esperando uma ordem divina, ou é só a sua deficiência mental mesmo? – ele disse grosseiramente.

- Por que você está fazendo isso?! – eu gritei segurando minhas lágrimas.

- Isso o que? – ele sorriu sinicamente.

Eu não agüentava mais aquilo, tudo naquela situação me impulsionava a segurar minha varinha e Desaparatar para longe dali. Mas eu não iria embora. Não sem ao menos saber o motivo das patadas que Fred estava me dando.

Fred’s Pov:

- Eu não sei mais quem é você, se é um idiota arrogante ou o cara legal que estava comigo na neve ontem de tarde! Você consegue me magoar cada vez mais, e mais forte. Isso dói Fred! – ela gritava com os olhos cada vez mais marejados.

Ela estava completamente descabelada e me olhava de um modo profundamente magoado. Eu sabia que a qualquer minuto ela iria embora... De novo... Mas eu não permitiria que ela partisse sem antes me explicar alguns assuntos pendentes entre nós. Por causa dela, eu odeio meu irmão mais novo. Isso tem que acabar, isso vai acabar: de um jeito ou de outro.

Nem que para isso eu nunca mais olhe na cara dela.

Isso acaba hoje.

- Vamos fazer o seguinte? Eu tiro minha máscara se você tirar a sua! – respondi irritado. – fiz isso apenas para você ver como eu me senti. Fiz para que soubesse como é ruim achar que se está com uma pessoa, que conhece ela, e ela mudar completamente de uma hora para outra!

- Eu nunca fiz isso! – ela respondeu raivosa.

- Não? – perguntei sarcástico. – e o que foi aquilo no casamento do Gui? Em um minuto você se declara para mim, dizendo o quanto me ama, e no outro, diz que sempre amou meu irmão! Você realmente acha que isso não dói?

- Isso é complicado...

- Só me diga, quem é você? – eu disse quase em um murmúrio. – você é a garota por quem eu me apaixonei, ou você fingiu, durante meses, que me amava, enquanto na verdade, dormia comigo pensando no meu irmão?

Ela abaixou o olhar e enxugou rapidamente algumas lágrimas que ela não pode conter.

E foi como se todo meu mundo parasse e congelasse naquele momento. em um estalo repentino,uma percepção assustadora veio a mim: a minha vida dependia daqueles próximos segundos.

O meu mundo se resumia a essa conversa, pois no fim, eu nunca mais seria o mesmo depois dela.

 Eu havia aberto meu peito para ela, e quando ela não está no seu lugar se forma um buraco e aos poucos esse vazio se transfigura em uma ferida. Essa ferida é consumida por uma infecção horrenda que instala-se ali em minha carne, corroendo as beiradas, deixando-me fraco, criando uma camada irritadiça e nojenta, coberta com pus e extremamente dolorida.

Assim sou eu longe dela.

Um cara com constantes dores, amargurado por elas, que tenta sobreviver com uma enfermidade sem cura ou tratamento que corrói-me e faz-me almejar a morte.

- Eu te amo Fred. – ela disse chorando, sem alegria alguma. – e eu juro que não queria amar! – suas palavras me atingiam como um soco no estômago e como se ganchos invisíveis rasgassem minha ferida inflamada, eu senti uma forte dor no peito. – eu abri mão de você para te ver seguro! E eu sabia que você não deixaria que eu saísse sozinha com Rony e Harry nessa guerra, então eu tive que fazer você me odiar. Isso Fred, isso sim dói. – ela disse retomando sua seriedade e engolindo o choro. – Não podemos ficar juntos. – ela ergueu seus grandes olhos até mim e me encarou, cansada. - agora me diga: quem é você?

Essa declaração fez com que me sentisse engraçado. Foi como se depois de muito tempo sofrendo, alguém colocasse um pouco de água fresca em uma queimadura.

Alívio. Conforto. Esperança. Ouso dizer: Alegria.

- Eu sou o cara que te ama, e nunca deixou, nem jamais vai deixar de te amar. – eu disse me sentindo culpado. – Eu te amo Hermione. Você faz parte de mim.

- Mas eu não posso... Nós não podemos... – ela abaixou o olhar novamente, com o olhar torturado e triste. – eu não pertenço mais a esse mundo. – ela fez um gesto amplo, indicando o quarto ao nosso redor.

- Vou esperar por você. Essa guerra não durará para sempre. – eu disse me aproximando dela. – e fique quieta que a casa pode se ofender. Essa casa é sua. Esse mundo é seu. Eu sou seu.

Eu obviamente não esperaria, eu iria atrás dela, e ai dela se tentasse me proteger novamente. Mas eu não queria mais discutir. Só queria... Ela.

Ela ergueu seu olhar até o meu, e eu não me contive. Abracei-a e senti o cheiro de seus cabelos ondulados. Frágil e pequena, ela estava em meus braços, e isso era tudo que eu poderia querer.

Senti seu cheiro perto de mim enquanto o frio nos acolhia em meio aqueles cobertores.

- Me desculpa. – eu murmurei contra seus cachos.

- Me desculpa. – ela fez eco ao meu pedido e ergueu seus olhos para me olhar.

E então, para selar aquele momento de reconciliação, aproximei-me dela, e depois de vários meses a beijei.

Não pensando em uma vingança.

Não magoado.

Não desejando a morte de todos.

Simplesmente beijei-a e deixei que aquela sensação engraçada percorresse meu peito enquanto nossas línguas alvoroçadas se enlaçavam e eu grudava meu corpo ao dela, passeando com minhas mãos por sua cintura.

Ela não tardou a colocar seus dedos entre meus fios ruivos daquele jeito carinhoso que só ela sabia fazer.

- Eu te amo. Prometa que nunca vai se esquecer disso?

- Prometo. – ela acenou com a cabeça e sorriu. – eu te amo. Promete que nunca vai se esquecer disso? Nem que eu volte a te lançar um feitiço trava língua?

- Prometo. – eu disse sorrindo.

Voltei a abraçá-la e coloquei-a cuidadosamente sobre a cama, enquanto distribuía singelos beijos pela sua cintura escapular, demorando-me em seu pescoço.

- Fred... Atocium. – ela disse em um misto de normalidade com surrealidade.

- Gaveta. Do lado. Da. Boa. Noite. Cinderela. – eu disse intercalando cada palavra com um beijo em seu ombro, enquanto tentava me desfazer do seu felpudo pijama de inverno.

Desci uma trilha de beijos até sua barriga, onde passei um bom tempo, apenas beijando-lhe ali, e permitindo que a minha respiração quente lhe desencadeasse diversos arrepios.

- Fred... – ela murmurou ofegante com seus dedos emaranhados em meus cabelos. – Harry e Rony podem chegar e...

Rapidamente coloquei meu corpo sobre o dela e calei-a com um beijo enquanto minha mão brincava com o elástico do ombro de seu sutiã.

- Deixa pra lá. – ela murmurou em meio a um volupioso beijo, aproveitando par arranhar minhas costas de um jeito que só ela sabia fazer. – Sabe no que eu estava pensando?

Eu parei de beijá-la um instante e apoiei minha cabeça sobre seu peito, ouvindo o bater melodioso de seu coração enquanto ela passeava com as mãos pelos meus cabelos.

- No que? – murmurei-lhe.

- Podíamos tirar alguns filmes na locadora. Que nem nos velhos tempos.

Eu passava os dedos distraidamente sobre sua barriga e inspirava profundamente o aroma da sua pele.

- Senti sua falta. – eu disse lembrando-me do quão mal eu estava me sentindo, e inconscientemente abracei-a mais forte.

***

Ele me abraçou como se a qualquer momento eu fosse fugir.

Senti sua respiração contra meu peito e em resposta abracei-o, passando minhas mãos carinhosamente por seus cabelos ruivos.

Observei sua pele alva, seus olhos esverdeados, seu nariz fino, suas sardas lindas que se espalhavam até seu ombro. Seu corpo malhado, com vários sinais, suas pernas grandes e fortes grudadas as minhas, seu braço quente passando pela minha cintura enquanto o outro acariciava minha barriga.

- Eu estou aqui agora. – murmurei.

- Eu sei. – ele disse saindo de cima de mim, e eu senti o ar gelado maltratar minha pele que protestava contra a retirada de seu corpo quente. – e acho que devemos otimizar nosso tempo juntos.

Eu sorri maliciosamente, sentindo uma alegria que há meses eu não sentia.

- Ah é? Como?

Ele não respondeu apenas me deu mais um daqueles seus intensos beijos enquanto voltava a encaixar seu corpo contra o meu.

Tudo estava bem. Por hora


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Notas finais do capítulo

HA-HA... E em homenagem à nossa centena linda de leitores, eu vou postar mais dois ainda hoje!
Malfeitofeito*