Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 24
Home Sweet Home


Notas iniciais do capítulo

Hoje não tem juramento por que o que eu vou fazer hoje é definitivamente bom 666'
Dedico a fic à NannyhKaulitz e a hagata, que lindas e fofas me deixaram recomendções *-*
Dedico também a Liza e a Spicy que são as minhas leitoras taradas e pervertidas, que sempre me animam com seus reviews lindos e fofos *-*
Quem não curte cenas picantes, aconselho a não ler o capítulo.
ps: Escrevi o capítulo na aula de Filosofia, então está especialmente romântico... daqueles que chega a enjoar. Mas eu gostei, então...
Boa leitura.



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VINTE QUATRO:

- Crianças, venham comer! – A voz estridente da senhora Weasley soou atrás da porta.

Senti a cabeça latejar, e eu não era a única infeliz. Irromperam diversos murmúrios de protesto.

- Fred. – ouvi Jorge chamar.

- Hm. – o ruivo ao meu lado resmungou.

- Próxima invenção: Algo que dizime a ressaca. – Jorge concluiu puxando uma coberta para se tapar.

- Feliz natal todo mundo! – uma voz aguda soou irritantemente próxima.

- Cala a boca, Cameron. – Ron resmungou.

Esfreguei os olhos com as costas da mão e bocejei longamente. Tentei me levantar, mas fui impedida por um abraço estreito de Fred.

- Bom dia analista. - Fred sussurrou.

Girei o pescoço para encarar o ruivo que sorria ainda de olhos fechados.

- Bom dia físico. – murmurei ainda de olhos pesados.

Ele abriu os olhos e o sol que entrava no quarto revelou sua íris esverdeada de pupilas contraídas.

- Vamos, ainda temos que abrir os presentes! – Fred disse agora mais acordado.

Logo em seguida ele se levantou e pulou da cama. Cameron já estava de pé, discutindo algo inútil com Ron enquanto Jorge tentava acordar Ian.

Eu puxei as cobertas e cobri meu rosto.

- Não... – murmurei fechando os olhos.

- Não me faça arrastar você. – Fred disse dando uma risada.

Ingnorei-o.

- Vamos Hermione! Não seja um coala!

- Coala? – eu disse botando a cabeça para fora do emaranhado de lençóis.

- Eles dormem 23 horas por dia. A hora que sobra eles passam comendo. Lembra-me certa analista que eu conheço. – ele disse rindo.

Mostrei-lhe o dedo e voltei a cobrir minha cabeça.

- Levicorpus! – a voz rouca dele chegou até mim.

Nem tive tempo de sequer procurar minha varinha, quando dei por mim, lá estava eu, de cabeça pra baixo pendurada no ar por uma corda invisível amarrada em meu tornozelo sentindo todo o sangue escoar para a minha cabeça dolorida.

- Fred! – eu disse irritada através dos meus cabelos que me cobriam o rosto.

Ele fez um aceno de varinha e eu senti meu corpo sendo deslocado no ar até ficar perto de Fred, meus braços soltos no ar pendiam moles apontando para o chão.

- Finite. – ele voltou a murmurar.

A gravidade me acolheu e com um forte puxão me trouxe abaixo. Ao invés de sentir o baque de meu corpo contra o chão, senti ser pega em pleno ar, como se eu não pesasse muito mais do que uma mera Goles.

Fred havia me pego como um bebê e me encarava sorridente.

Senti meu coração palpitante devido á queda brusca, nem escutava as risadas dos demais, que assistiam aquilo tudo com ar divertido.

- Idiota. – eu dei um murro em seu ombro vermelha, mas agora de raiva.

- Linda! – ele disse me roubando um beijo.

Por favor, me digam como que se pode ficar braba com alguém como Fred? Impossível.

Ele me soltou no chão delicadamente e enganchou seu braço no meu, me puxando para fora do quarto.

Descemos as escadas rapidamente, ambos rindo feitos dois babacas. Ele insistindo em fungar no meu pescoço, me arrepiando da cabeça aos pés.

- Feliz natal! – um coro nos recebeu assim que entramos na cozinha.

- Feliz natal! – eu e Fred fomos dar um abraço no senhor e senhora Weasley antes de nos sentarmos à mesa colorida recheada de guloseimas calóricas.

Harry e Gina já estavam na mesa, sentados de mãos dadas com sorrisos na boca e olheiras sobre os olhos.

- Vocês parecem um casal de pandas. – Fred disse se sentando ao lado de Gina.

- Feliz natal para você também Fred. – Gina disse irônica jogando um pacote roxo na frente do irmão.

- Oba, presentes. – Fred disse segurando o embrulho.

- É meu e do Harry. – Gina disse sorrindo. – eu achei a sua cara. – ela disse com um sorriso malvado.

Fred abriu o embrulho e dentro havia outra caixa. Dentro desta caixa, estava algo que fez Fred rir ao ver.

- O que eu estava precisando! – ele tirou de dentro da caixa um par de pantufas felpudas preta de coelhinhos. – Amei mana. – ele disse abraçando Gina com força fazendo questão de bagunçar seus cabelos ruivos recém escovados.

- E o meu? – ela disse sem sequer ficar constrangida.

- Na árvore. – Fred disse se servindo de chocolate quente. – to sem saco de ir lá buscar, depois você vê. – ele sorriu igualmente malicioso. – é para você e pro Harry. – ele deu uma piscadela ladina.

Conhecendo Fred como eu conheço, aposto como é um presente proibido para menores de 18 anos.

Aos poucos todos foram descendo. Por falta de espaço, alguns se amontoaram para ir comer na sala e já aproveitaram para abrir os presentes. Tudo era muito simples, só algumas lembranças para não deixar passar o natal em vão.

Comprar um presente para o Fred foi quase impossível. Ele era simples, e parecia já ter tudo o que queria. Depois de muito pesquisar a seu respeito, e passar horas enchendo o saco de Gina, lembrei de três coisas. Comprei-lhe um livro de física trouxa com tudo que você pode imaginar de conteúdo. Comprei-lhe um isqueiro trouxa, ele demonstrou verdadeiro fascínio sobre como os trouxas ‘guardam’ o fogo.  E comprei também...

- Fred. – chamei-o para longe das pessoas alvoroçadas que abriam seus presentes.

Ele veio sorrindo até mim, brincando com seu novo isqueiro, ora o ligando, ora apagando-o.

Ele parou na minha frente e eu pigarreei e tirei a caixinha de veludo preta de dentro do meu bolso. Peguei sua mão esquerda e me ajoelhei.

- O que está fazendo? – ele disse rindo.

- Ajeitando suas joelheiras é que não é. – eu disse rindo. – que eu sou sua namorada, isso não é novidade... Mas você quer ser meu oficialmente namorado? – eu disse olhando no fundo dos seus olhos tentando transmitir com um olhar todo o amor que eu sentia por ele.

Ele começou a rir e fez que sim com um leve movimento de cabeça. Abri a caixinha e tirei a aliança prata de dentro. Era fina e tinha uma esfera subordinada que girava. Botei a peça em seu dedo anular e dei um beijo cavalheiro em sua mão.

Ele ainda rindo segurou minha mão e me puxou para que eu ficasse em pé, e no momento em que sustentei meu corpo frente ao dele, senti Fred tomar meus lábios com sutileza e agressividade.

Só nos separamos quando o ar fez falta.

- Arrumem um quarto. – Jorge disse ao passar por nós, já vestindo seu típico blusão da família Weasley.

Ruborizei com seu comentário e dei um cutucão em Fred que ria das minhas bochechas vermelhas.

- Agora tem o seu presente de natal. – ele disse sorrindo. - Tem presente? – eu perguntei espantada.

- Obvio. – ele bufou pelo nariz em tom de obviedade.  – Não acredito que você achou que o seu presente ia ser aquela caixinha de música.

- Bem, na verdade... Eu achei. –encolhi um pouco os ombros.

Ele riu e me deu um rápido selinho.

- Não... Definitivamente não. – ele estendeu a mão e me olhou de soslaio. – Quero te mostrar o meu presente.

Peguei em sua mão e revirei os olhos. Senti aquela horrível sensação de ser sugada para dentro de mim com um forte puxão pelo umbigo, o escuro me engoliu, para logo em seguida cuspir uma Hermione tonta no meio do mato.

Alguns pássaros cantavam e o sol começava a ficar forte, a brisa gelada refrescante que soprava balançava as verdejantes folhas que nos cercavam. Girei meu corpo até ficar de frente com o ruivo que sorria.

Era lindo, mas era um bosque. Apenas um bosque.

- Onde estamos? – perguntei encarando-o com um sorriso confuso.

- Perto. – ele disse simplesmente.

- Perto? – repeti.

- Estamos na parte rural da Londres trouxa. Perto do seu presente. – ele disse ainda com os dedos entrelaçados nos meus.

Ele tirou uma venda do bolso e se colocou em minha frente.

- Confia em mim? – ele disse buscando meus olhos.

Ampliei meu sorriso e pisquei longamente antes concordar com um simples aceno de cabeça. Ele passou o pano em meus olhos e deu um nós que pendia na parte de trás da minha cabeça. Sem a visão meus outros sentidos se aguçaram. Os pássaros que cantavam ensandecidos com o sol da manhã, quase acabando por se sobrepor à respiração do ruivo próxima a mim. O sol que acariciava minha pele se mesclava ao calor que erra irradiado através do toque do rapaz que agora calmamente passeava com os dedos pelo meu braço desnudo. E o cheiro fresco daquele fim de manhã apenas realçava o aroma de Fred que agora estava com o rosto perto do meu, roçando os lábios delicadamente contra a pele do meu pescoço.

Ele parou com as carícias e começou a me puxar pela mão. Era possível e engraçado sentir as folhas secas se partindo sob a sola do meu All Star preto e surrado.

Durante alguns minutos andei às cegas, sendo guiada pelo ruivo. Tropeçava em galhos, me assustava com folhas barulhentas e acabava por quase cair pisando em falso em buracos; mas ao menor sinal de deslize, lá estava ele, rindo, com seus braços ágeis ao meu redor, prontos para me segurarem ao menor sinal de que eu pudesse cair.

Ele parou de e eu o mesmo fiz.

- No dia que brigamos, por causa daquela aposta idiota, eu fiquei pensando em um jeito de me redimir com você. – ele disse segurando minhas mãos, com a clara intenção de não me deixar tirar a venda dos olhos. – e eu dei a sorte de encontrar isso aqui para você.

Ele subiu os dedos até minha nuca, depositou um rápido beijo no meu queixo bem próximo à boca, e desfez o nó.

Assim que a peça preta escorregou do meu rosto eu pude visualizar o cenário que me cercava. Era igual em relação ao bosque e ao cenário em geral, contudo tinha uma diferença: uma casa antiga de madeira tinha surgido, juntamente com uma singela estrada de terra que levava até uma vasta plantação.

- O senhor que morava aqui morreu, os filhos queriam vender a casa e eu achei ideal para o que eu tinha em mente. – Fred disse me acordando de meu espasmo mental.

- Você... Comprou uma casa? – eu disse abismada.

- Um feitiço Confundus aqui, outro ali, e pagarei suaves prestações por alguns anos.  – ele sorriu. – mas isso não é a surpresa.

Ele voltou a entrelaçar nossos dedos e eu apenas me deixei levar. A casa era simples, esguia com dois andares, feita de madeira já envelhecida pelo tempo que em minha opinião dava um charme especial ao singelo lugar.

Subimos à varanda e Fred abriu a porta, revelando um interior mais bem cuidado, com alguns móveis antigos de madeira nobre, e embutido nas paredes algo que e fez sorrir. Estantes e mais estantes decoravam o lugar que ia se iluminando conforme Fred abria as janelas e deixava o ar fresco e claro iluminar cada canto da bela casa.

- Quando eu me dei em conta, do quanto eu te amava, e vi que podia ter te perdido, eu pensei: O que eu posso fazer pra me redimir com ela? – ele andou até mim, espalmando nossas mãos uma na outra, e em seguida recolheu minhas mãos em seu peito forte, que martelava. – Então eu resolvi te dar uma biblioteca. – ele sorriu.

Não posso descrever-me fisicamente, pois eu não faço idéia de como estava nesse momento. Eu havia deixado meu corpo e estava apenas sentindo aquele flutuar no peito, uma leveza tão grande que sentia como se aquilo não passasse de um sonho.

Eu não tinha palavras, eu não tinha gestos que pudessem transparecer minha felicidade. Qualquer dúvida, insegurança, medo, aflição que eu tinha em relação ao amor que Fred sentia por mim simplesmente desaparecera no ar, como uma bolha de sabão que se estoura. Cameron? Angelina? Nomes vagos, que em outra vida me significaram algo, no momento tudo o que eu sentia, tudo o que eu queria e amava estava ali, na minha frente, com um leve sorriso nos lábios.

- Gostou? – ele perguntou receoso.

- Você me pede em namoro, compra uma casa, me dá uma biblioteca, e ainda me pergunta se eu gostei? – eu disse abrindo um sorriso que chegava a ser dolorido.

Em um movimento brusco pulei em seu pescoço e beijei-o desajeitadamente. Ele se desequilibrou e foi andando comigo em seu cangote até esbarrar na parede.

- Tem mais uma coisa. – ele disse assim que me afastei um pouco dele.

- Mais? – eu disse espantada.

- Bem, eu tinha pensado em você passar o resto das férias aqui comigo, então eu – ele pigarreou meio sem jeito – arrumei o quarto lá de cima para nós.

Eu havia saído do estado de choque e agora puxava ela pela camisa escadaria acima, observando cada detalhe daquele que viria a ser meu refúgio de veraneio. Passei os dedos pelo corrimão da escada em caracol como se ela fosse um amante, girava em meu eixo observando cada detalhe da arquitetura antiga, cada parte da casa que precisaria ser reformada, cada pedacinho de madeira, era como um filho para mim.

Por fim, Fred me guiou para que eu fosse para o lado certo, até o quarto no fim do curto corredor. Eu estava tão esbaforida com aquilo tudo que me perdi na empolgação maravilhada observando uma janela no corredor que tinha uma cantoneira do lado de fora; inclinei-me para ver e quase caí, mas como sempre, Fred estava lá e impediu que eu me machucasse.

Assim que abri a porta de madeira clara me deparei com um ambiente bem diferente. As paredes eram azul celeste e uma cama de casal estava lindamente arrumada com uma colcha preta e branca. A luz não era convencional e sim adornada ao redor de galhos que decoravam o quarto dando um ar boêmio e naturalista. Não era bonito. Era lindo!

- Não é muito. Foi o que eu consegui fazer na madrugada de quarta. – ele deu de ombros.

- Quarta... Espera ai... – eu girei meu corpo para vê-lo.

- Sim... Depois que você dormiu, eu vim pra cá, ajeitar as coisas para você. – ele voltou a ficar meio rosado. – e bem, eu achei que não ia ter problema se eu colocasse só uma cama pra nós dois...

E lá ia o Fred de novo, viajando na batatinha...

- Fred. – chamei-o.

- Mas se você quiser, eu não sei, eu posso pegar mais um colchão.

- Fred, amor da minha vida. – tentei novamente.

- Mas só se você quiser por que...

Ele ia continuar falando, mas eu resolvi que seria mais fácil simplesmente calar a boca dele ao invés de argumentar. Em um ímpeto de incoerência com um misto de felicidade inebriante, tirei minha blusa de manga curta com um único movimento. E antes mesmo que ele pudesse sequer ter tempo para pensar em ficar vergonha – ou que eu tivesse esse tempo – andei até ele, segurando seu rosto entre minhas mãos e o beijando.

Antes que me desse em conta nossas línguas já travavam uma batalha divertida entre si. Eu me entregava sentindo o gosto dele na minha boca e sentindo enquanto minha respiração ofegante se mesclava à dele. A maciez de seus lábios era deliciosamente surreal, e mesmo assim, eu precisava dele mais próximo, ele me parecia muito longe, tamanho era o desejo que me consumia.

Senti quando o rapaz em minha frente mordeu meu lábio inferior me puxando para si e percorrendo as mãos pelo meu corpo, arrancando de mim baixos gemidos resultantes do arrepio que eu sentia quando seus dedos firmes tocavam, nem que por breves instantes, algum pedaço de pele exposta.

Quando dei por mim, lá estávamos nós, tombando na cama com a respiração ofegante e descompassada, eu com meu corpo completamente liquefeito sobre o corpo do ruivo, enquanto esse voltava a passear com seus dedos perigosamente perto da minha cintura.

Senti quando ele começou a sutilmente descer a calça jeans que moldava meu corpo. Eu ergui meu rosto rapidamente mais ofegante como nunca e encarei os olhos esverdeados em minha frente que tinham os dedos ágeis desabotoando agora minha calça, e com uma sedução fatal abrindo lentamente meu zíper.

A intensidade entre nosso olhar era tamanha que seria capaz de matar qualquer coisa que atravessasse nosso campo de visão.

Com um movimento nada sutil, cravei meus longos dedos na camisa larga de mangas cumpridas do meu ruivo, tirando-a e fazendo com que seus lindos cabelos ficassem completamente desgrenhados.

Com uma perna em cada lado do seu corpo, me sentei perigosamente perto do seu quadril, espalmando minhas mãos em sua barriga definitivamente sarada, e sentindo o calor dele contra meu corpo. Ruivo, cabelos desgrenhados, sardas lindas, calça jeans escura e esguio. Ele era o típico modelo Calvin Klein.

Meu ar faltou quando me dei em conta que o belo rapaz de peitoral bem definido, ombros largos e pele alva era Fred. O meu Fred.  Passei alguns segundos encarando o corpo dele, passei alguns segundos mais encarando o jeito que ele inclinava a cabeça e ria ao ver que eu estava apreciando o seu físico. Seu sorriso branco de caninos pontudos e seus gentis olhos verdes me acalmavam e me faziam ter uma taquicardia.

O ruivo riu ao ver meu estado petrificado, quase babando sobre ele e se apoiou sobre os cotovelos adquirindo altura para ir buscar meus lábios, retomando o ardente beijo anterior. Com um simples movimento, senti que Fred deslizava a peça jeans pelas minhas magras pernas, acompanhando o movimento delas com um deslizar de dedos que incendiava minha pele. Ele acabou por se livrar da sua calça jeans também sobrando apenas uma boxer preta.

Ele interrompeu o beijo e deslizou os lábios até meu pescoço, traçando uma trilha de beijos até meu ombro, o jeito como eu arfava de prazer ao sentir seus lábios percorrerem meu corpo era algo absurdo, muito melhor do que tudo que eu já tinha vivido até agora. Senti-o mordiscar meu ombro, ainda com as mãos percorrendo meu corpo enquanto eu enlaçava meus dedos em seus fios ruivos e jogava minhas pernas ao redor da sua cintura, senti-o fisgar a alça do meu sutiã e com a boca o descer. Desviou as mãos buliçosas para o fecho do meu sutiã na parte de trás de minhas costas.

Abri os olhos que nem notei ter fechado e sorri ao ver as costas bem definidas dele curvadas sobre meu corpo, passei os dedos brincando, ora arranhando-o levemente, ora depositando beijos na curva do seu pescoço.

Após certa dificuldade, ocasionada por seus dedos nervosos, Fred conseguiu finalmente remover meu sutiã de algodão branco.

Mal o fez e afastou brevemente seu copo para apreciar o meu. A proximidade de nossos quadris permitiu que eu percebesse o exato momento em que ele pode apreciar meu corpo, me fazendo sentir um misto de vergonha com felicidade e excitação. Ele se recuperou do sucinto momento de choque e voltou a beijar minha boca, passando suas mãos firmemente pelas minhas pernas, se arriscando a passear pelos meus seios.

O prazer que eu estava sentindo era algo incomensurável.

Contraí meu corpo em um reflexo infantil e medroso ao sentir os dedos dele pressionarem meu íntimo sutilmente. Contraí toda região pubiana e involuntariamente fechei minhas pernas, minha respiração rápida novamente e um quente arrepio subindo pela espinha. Lembrei-me sem querer de como fora estranho quando Krum fez o mesmo. E como eu me senti péssima depois.

- Calma. – Fred sussurrou na base no meu ouvido, me fazendo derreter novamente. – eu te amo. – ele murmurou buscando meu olhar. – confia em mim? – sua voz não saiu sedutora nem mortalmente sexy, saiu apenas baixa e serena.

Engoli em seco e senti as borboletas rodopiarem em meu ventre. Ele era o Fred. Eu o amava.

- Sim. – disse abrindo um sorriso e mordendo o lábio de nervosismo.

Senti-o passar a mão calmamente pelas minhas pernas em um afago gentil que me fez relaxar. Ele voltou a passar suas mãos pelo meu íntimo, massageando e aos poucos se aventurando em se livrar da última peça íntima.

Meu ventre parecia um liquidificador, e não havia nada que acalmasse a sensação de ter um bicho papão remoendo suas entranhas e fazendo cócegas do avesso.

Seus dedos agora trabalhavam em minhas regiões erógenas me fazendo fechar os olhos de puro prazer, enquanto eu passava os dedos entre os cabelos do ruivo e apenas sentia seus lábios mordiscarem meu corpo. Ora minha barriga, ora um de meus seios, ora o ombro.

Em forma de um convite mudo, abri pouco mais minhas pernas que fez Fred parar com o que fazia. Desci minhas mãos até seu peito, deslizei pela sua barriga e tirei aquela última peça que ainda impedia que eu fosse completamente, plenamente dele. Ele sem nenhuma palavra beijou minha boca com fervor, enquanto emaranhava seus dedos em meus cabelos morenos e rebeldes.

Ele se posicionou, mas antes de fazer qualquer coisa, buscou uma de minhas mãos e entrelaçou nossos dedos, depositando um rápido e singelo beijo nas costas da minha mão. Feito isso, começou a lentamente se pressionar contra mim. Digamos que sua ‘virilidade pulsante’ era grande, e me assustou um pouco, e quando o senti pela primeira vez dentro de mim, senti um misto de dor – muita dor – com felicidade. Era sem dúvida perfeito ter ele assim comigo. Ele agora era meu, em todos os sentidos possíveis e imaginários, assim como eu era dele,e só dele.

Aos poucos o incentivei a fazer mais movimentos e experimentar novas coisas. Ríamos quando algo não dava certo, mas quando dava eu simplesmente revirava minhas órbitas, tamanho era o prazer.

Chegou a um ponto em que ele estava sobre mim, com os movimentos rápidos e o suor já se mesclava entre nossos corpos, hiperventilávamos e eu cravava minhas unhas nas costas do ruivo de tal maneira que o fazia gemer não só de prazer, mas de dor. Chegamos ao êxtase praticamente juntos, ele um pouco depois de mim minhas paredes se contraíram sobre o membro dele, e foi como se uma grande, única, forte e prazerosa vibração percorresse meu corpo, deixando minhas pernas adormecidas e de respiração profunda e ofegante.

Fred brincalhão como sempre, fez questão de colocar a coberta sobre nós e disse que ficaríamos ali para todo o sempre.

- Você vai querer passar as férias aqui comigo? – ele disse deitado em minha frente com os dedos brincando na pele nua da minha cintura.

Pisquei pesadamente.

- Querer eu quero, mas...

- Eu já falei com seus pais. – Fred disse interrompendo meu pensamento.

- Você é perfeito, sabia? – eu disse fechando os olhos.

- Eu te amo Hermione. – ele sussurrou se aproximando de mim e colando seu corpo ao meu.

Senti ele me envolver em um abraço quente e delicioso e passei os dedos pelo peitoral bem definido, logo em seguida depositando um beijo em seu pescoço.

- Eu te amo mais. – segredei-lhe.


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Notas finais do capítulo

QUE TAAAAAAAL?
Eu disse que não iria judiar tanto assim de vocês em relação à primeira vez *---*
Ando muito corrida, e essa semana está difícil pra mim,mas não se preocupe que continuarei postando sempre que conseguir fugir da minha mãe *u*
Por hoje é tudo pessoal "/
*Malfeito definitivamente feito* - ouço alguns ovários explodindo....