Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom
Notas iniciais do capítulo
*Jurosolenementequenãovoufazernadadebom*
AMORES, MIL PERDÕES!
Eu demorei para postar, estou cheia de provas e trabalhos, mal me sobra tempo para escrever :X
Personagens novos... e que vão ter um papel importante mais adiante MUAHAHAH''
Como eu demorei muito para postar, já já eu posto mais um *o*
VINTE DOIS:
- Filha! – eu mal passei pela porta da sala e senti dois braços me envolverem.
- Oi mãe. – eu disse retribuindo seu abraço. – Como foi de viagem?
Ela me soltou e me ajudou a tirar a mochila das costas.
- Eu achei fascinante, já seu pai... – ela fez uma careta. – quase se escondeu em baixo do banco do carro.
- Ele nunca foi realmente fã de altura. – eu disse rindo.
Os outros entraram e cumprimentaram minha mãe. Fred entrou por último carregando algumas barracas.
- Filha! – meu pai apareceu na sala e veio me abraçar.
- Pai! – sorri ao vê-lo.
- Senhor Granger! – Harry também o cumprimentou.
Fred coitado, assim que viu meu pai conseguiu, nos próprios pés tropeçar e derrubar tudo o que carregava. Jorge, se mijando de rir da cara do irmão foi ajudá-lo.
- E vocês são? – meu pai perguntou desviando a atenção para Fred.
“Here we go.” Pensei comigo mesma. Chegou a hora de apresentar os sogros.
Eu me adiantei e andei até o meu namorado. Extremamente aterrorizado no momento. Acho que dizer que meu pai matara meu último namorado foi a brincadeira mais estúpida que eu já fiz.
- Pai. – eu disse enganchando meu braço no braço do Fred. – Estes são Jorge... – eu indiquei O gêmeo que segurava o riso. – e Fred. – eu indiquei o gêmeo aterrorizado a meu lado. – Meu namorado. – completei.
Meu pai fez um momento de silêncio e engoliu em seco.
- Namorado? – ele repetiu. – Quando isso?
- No baile. Sábado passado. – eu disse dando um cutucão em Fred para que este se manifestasse.
- Senhor, é um prazer conhecê-lo. – Fred apertou a mão do meu pai.
- Igualmente. – meu pai disse analisando Fred.
Infelizmente nós tínhamos ido acampar, tinhas rolado no chão então digamos que Fred não estava exatamente o que se pode chamar de apresentável. De esguelha notei uma folha intrometida entre os fios do ruivo.
- Qual a sua idade? – meu pai perguntou em tom de interrogatório.
- Dezoito. – ele respondeu começando a ficar vermelho.
- Dezoito? E ainda na escola? – meu pai estava sendo um tanto quanto seco.
- Eu perdi o último ano senhor. – Fred disse começando a ficar realmente escarlate.
- Perdeu o último ano? – meu pai disse ainda seco.
- Foi ano passado. Com a Umbrige, pai. – eu me meti na conversa antes que Fred desmaiasse. – ele e Jorge a enfrentaram e foram expulsos. Mas são bruxos brilhantes.
Sim, eles não haviam sido oficialmente expulsos, mas seriam de qualquer jeito... E para mim eles foram verdadeiros heróis.
- Sei. – meu pai voltou a analisar Fred. – então esse ano você se forma?
- Sim senhor.
- E o que pretende fazer depois disso?
- Eu e meu irmão temos uma loja de Logros no beco diagonal. É um negócio promissor. – senti Fred discretamente procurarem meus dedos.
- Uma loja? – meu pai reprimiu uma careta.
Meu pai tinha o ponto de vista platônico, ele desprezava a retórica e valorizava a sabedoria. Resumindo, ele não era muito fã de comerciantes.
- Sim, apareça por lá qualquer dia. – Jorge tentou ser simpático.
- Sabe pai, Fred é um grande apreciador da nossa Física. – eu disse começando a sorrir.
Meu pai de mexeu e juntou as mãos em sinal de interesse e empolgação. Ele definitivamente amava a física. Não foi físico por que meu avô achava uma profissão inútil.
- Física? – meu pai abandonou o tom seco e o trocou por um tom de voz instigado.
- Ah sim... Os produtos que nós fazemos, requerem muito a parte física.
- Que tipo de física? – meu pai descontraiu o corpo.
- Ah, bem... Depende do produto, por exemplo, no momento, estamos trabalhando com ressonância.
- Como ressonância pode ser útil em uma loja de logros?
- Queremos fazer uma bala que altere a freqüência preferencial de quem a tiver na boca, permitindo que possa quebrar coisas. Estamos procurando um jeito de isolar algumas freqüências para não acabar causando acidentes.
- Realmente brilhante. – meu pai estava agora sorrindo.
Meu pai estava empolgado com a conversa, e em como a mágica podia interferir na física. Fred tinha quebrado o gelo e conversava com meu pai de modo empolgado.
- Os físicos poderiam parar de papo chato e vir comer? – Minha mãe disse abraçando meu pai.
- Físicos? – Fred murmurou olhando espantado para mim.
- Não esse tipo de físico. – eu disse cochichando.
- Não é adorável o namorado da Hermione? – meu pai disse retribuindo o abraço da minha mãe.
- Namorado? – minha mãe se espantou.
- É um prazer conhecê-la senhora Granger. – Fred apertou a mão da minha mãe.
- Esse, é o seu namorado? – minha mãe encarou Fred por alguns minutos. – Boa escolha. Do tipo galante. – ela deu uma piscadela deixando Fred completamente roxo de vergonha. – Certo, agora vamos comer.
Concordamos e fomos tomar café da manhã. A casa estava movimentada. Harry e Gina tinham sumido e eu sinceramente tinha uma boa idéia do que eles estavam fazendo. Ron e eu lutávamos com afinco pelo último bolinho de chocolate, enquanto meu pai conversava com Jorge e Fred. Gui e Fleur tinham saído cedo para um passeio e minha mãe conversava com o senhor e senhora Weasley para organizar o ano novo. Passaríamos novamente com os Weasley.
Acabei de comer e subi para o quarto atrás dos garotos. Entrei no quarto e vi Harry. Ele estava botando uma blusa e seu cabelo estava molhado.
- Oi. – ele disse pegando a toalha que estava sobre a cama.
- Oi. – eu disse me sentando na outra cama pertencente a Ron. – Viu Rony? – eu apoiei minha cabeça em minha mão.
- Ele foi com Jorge na loja. – ele passou a toalha sobre os cabelos olhados.
- Que bom. Vamos fazer algo hoje a tarde? – eu sugeri.
- Pode ser... – ele disse voltando a por a toalha na cama.
Ele colocou a mão sobre a cintura e me olhou mordendo o lábio.
- Eu dormi com a Gina. – ele desabafou. – e o Rony vai me matar. – ele se sentou na beirada da cama em que eu estava esticada.
- Eu sei.
- E o que eu faço?
- Ron não precisa saber dos detalhes da sua vida sexual. – dei de ombros.
- Certo. – ele disse olhando para os dedos. – Gina tinha te contado?
Afirmei com um aceno de cabeça.
- O que mais ela te contou? – ele disse me encarando.
- Nada. – eu dei de ombros. – ela só me falou sobre o anticoncepcional que ela tomou, e que doeu da primeira vez.
Ele ficou escarlate.
- Ela disse que doeu? – ele ficava extremamente fofo com as bochechas coradas.
- Sim... Mas também disse que ontem foi realmente bom. – eu disse começando a corar.
Ele riu.
- Foi bem estranho da primeira vez. Agente não tinha a mínima idéia do que fazer.
Eu comecei a rir junto.
- Harry, eu não preciso dos detalhes.
- Mas eu não posso contar pro Rony. Só me sobra você. – ele fez uma cara de cachorro perdido.
- Oh diabos. Eu já vou para o inferno mesmo. – eu disse me ajeitando na cama. – Vamos desembucha.
Eu e ele rimos e ele começou a me dar os detalhes sórdidos que eu não precisava saber.
***
- Ela não disse isso! – eu disse rindo escondendo o rosto no travesseiro.
- Juro que disse! – Harry ria.
- Vocês dois de fofinhos não tem nada! – eu joguei-lhe uma almofada.
- Eu não tenho culpa se a mente poluída da...
Harry ia acabar a frase quando a porta se abriu nos fazendo pular. Harry escorregou e caiu da cama.
- Que susto Ronald! – eu disse pondo a mão no peito.
- Quem tem mente poluída aí? – ele disse jogando seu casaco sobre a cama.
- Hã... – Harry gaguejou se levantando do chão.
- Fred. – eu respondi rapidamente. - uma coisa de louco. Não pode ver uma porta que consegue maliciar.
- Como alguém malicia uma porta? – Rony disse fazendo careta de confusão.
- Ah, Ron, você não faz idéia. – Harry disse rindo. – você voltou cedo. Como foi lá na loja?
- Chato. Jorge só deu uma olhada nos estoques e logo em seguida voltamos. Nem pude mexer em nada legal. – ele deu de ombros.
- Então, vamos aproveitar o dia e sair hoje? – Eu disse me levantando da cama.
- Pode ser. Podíamos ir visitar Luna. – Harry sugeriu.
- Não. Está muito frio e eu acho que vai nevar. Melhor tirarmos alguns filmes. – Ron disse sorridente.
Ron se sentou na cama entre Harry e eu. Eu passei cada braço pelo pescoço deles, e sorri. Apertei-os em um abraço e baguncei seus cabelos.
- Amo vocês dois. – eu disse constatando.
- Também te amamos Mione. – Ron disse retribuindo o abraço.
- Você é a melhor amiga que um garoto pode ter. – Harry encostou a cabeça no meu ombro.
Outro estrondo na porta nos fez pular.
- Mione linda. – o moreno sorridente disse sorrindo – Eu disse que era para me convidar caso resolvesse fazer um ménage! – Lino surgiu na porta dizendo em tom ressentido.
- Lino! – eu sorri me levantando da cama. – vai passar o natal conosco?
- Não... Eu só vim passar a tarde. – ele sorriu.
Andei até ele e o abracei.
- Eu ainda te devo uma surra sabe. – eu disse me afastando dele.
Lino riu debochado como sempre.
- Mas eu tenho uma idéia melhor que uma surra. – eu disse sorrindo.
Ele parou de sorrir.
- O que você vai fazer? – ele perguntou começando a se preocupar.
Ignorei-o e passei reto, soltando uma risada genuína.
Subi correndo até o quarto dos gêmeos e parei na frente da porta. Eu ia abrir a porta quando um tom de voz preocupado me fez hesitar.
- Ela é mais nova... E acho que ela não é exatamente experiente no assunto. – era Fred quem murmurava.
- Vai ficar tudo bem. Desencana com isso. – Jorge aconselhava o irmão. – e sem falar que você já tirou a virgindade de outras garotas. Não é algo novo para você.
Senti o rosto arder. 50% vergonha 50% ciúmes.
- Mas com ela é diferente. – através da porta de madeira escutei Fred bufar.
Quase tive uma síncope. Comigo era diferente.
“Algum comentário idiota?” perguntei sinicamente à minha consciência.
“Vai pro inferno.” Ela disse derrotada, sem argumentos para me fazerem duvidar que Fred realmente gostasse de mim.
Não esperei mais, me fiz de louca e entrei saltitante pela porta. Ambos pularam a me ver.
Bem digamos que da última vez que eu entrei no quarto deles, foi também quando eu estive mais perto de cometer homicídio.
- Vamos tirar alguns filmes? – eu disse adentrando o quarto que estava completamente bagunçado.
- Pode ser. – Fred e Jorge disseram juntos.
- Só, por favor... – Jorge incrementou
- Sem romances melosos dessa vez. – Fred completou.
- Sinto muito. Lino está aí e eu tenho que me vingar dele. – disse convicta.
- Lino já está ai? – Jorge perguntou. – achei que só fosse chegar mais tarde.
- Lá em baixo, quarto do Ron. – eu disse com voz de atendente de cabide de informações.
- Vou lá dar oi. – Jorge disse.
CREC.
Jorge havia sumido do quarto. Eu olhei para Fred e sorri. Ele andou felinamente até mim e passou a mão pela minha cintura. Eu me estiquei na ponta dos pés e me dependurei em seu pescoço para poder beijá-lo. Ele sorrindo com os lábios contra os meus desceu um pouco a mão até a curva das minhas costas.
Eu dei mais um selinho nele e beijei seu pescoço aproveitando para sentir o cheiro almíscar tão delicioso.
- Você provoca hein. – ele disse contra a minha orelha.
Eu ri baixo.
- Sabia que você está com um roxo enorme bem aqui? – eu disse colocando meus dedos sobre a pele marcada em seu pescoço, chegando perto da curva d’ombro.
- Devo ter batido em algum lugar. – ele disse rindo. – Ah, não, espera! Acho que foi certa grifinória que grudou aí na noite passada.
- Essas grifinórias são terríveis. – eu disse com ar inocente.
- Quando você menos espera lá estão elas, grudadas no seu pescoço. Isso quando não grudam na boca! – ele disse enquanto me dava um selinho.
- São realmente terríveis essas grifinórias. – eu comecei a beijá-lo.
Passei a mão nos cabelos ruivos, bagunçando-os e sentindo a textura entre meus dedos, enquanto ele deslizava suas mãos pela minha cintura me gerando calafrios.
CREC!
- Olha a safadeza! – Lino berrou entrando no quarto, e me fazendo quase ter uma taquicardia.
Eu e Fred nos separamos, ele gargalhando e eu completamente corada.
- Vai pro inferno, Lino. – Fred disse se separando de mim e indo cumprimentar o amigo.
Jorge que tinha aparatado junto com Lino ria da cena toda.
- Hermione... Eu não conhecia esse seu lado selvagem. – Lino disse fazendo uma garra imaginária no ar.
- Muito engraçado, Lino. – eu disse sem de fato achar engraçado. Tudo bem, eu achei um pouquinho engraçado. Pouquinho. INHO!
- Vamos ou não tirar esses filmes? – Jorge disse se manifestando.
- Certo. – eu e Fred concordamos.
- Fred, e como anda aquilo? - Lino disse fazendo tom de mistério.
- Ótimo, acabei de arrumar quarta à noite. - o ruivo sorriu e abaixou o olhar.
- Passei lá antes de vir pra cá, e deu uma geral, passei uma vassoura, sabe como é. - ele disse rindo.
- Adianta eu perguntar? - murmurei em tom de derrota.
- Não. - Jorge, Fred e Lino responderam em uníssono.
***
Lá estávamos nós, no meio de uma locadora londrina trouxa. Várias pessoas viravam os rostos para olhar o nosso grupo singular. Lino e os gêmeos riam das bizarrices trouxas. Ron e Gina discutiam sobre os filmes que tiraríamos enquanto eu e Harry e eu selecionávamos mais alguns filmes.
- Hermione! – Lino me chamou. – Olha só isso que bizarro!
Olhei para trás de vi Lino brincando com o leitor de digitais da loja. Ele ficava passando o dedo e observando a luz mudar de intensidade. Jorge e Fred observavam-no curiosos. O gerente, ao ver a babaquice que Lino fazia se irritou e foi até ele.
Eu corri até eles e tirei o aparelho das mãos de Lino, antes que o gerente começasse o sermão.
- Mil desculpas. – eu disse me dirigindo ao gerente. – Eles são do interior e não conhecem muito bem essas coisas.
- Eu não sou do interior! – Lino protestou.
- Na verdade, os ruivos são do interior. Esse aqui, - eu indiquei Lino – vem de uma instituição de integração para jovens especiais. Problemas nos cromossomos somáticos.
- Ah... – o atendente sorriu com compaixão. – certo, fiquem a vontade.
Eu sorri sem graça e puxei os três para onde Harry estava analisando alguns filmes de ação.
- É impressão minha ou você acabou de dizer que eu sou demente? – Lino disse com um tom de irritação.
- Pois é. A verdade dói. – eu disse dando de ombros.
- Que tal “Os Infiltrados” e “Kill Bill”? – Harry disse com as capinhas entre os dedos.
- Muito sangue. – eu protestei. – queria mostrar Titanic para o Lino.
Lino nem escutou, ele e os gêmeos já se distraiam com os outros exemplares de filmes, e olhavam maravilhados para a seção de terror.
- Lino, vai detestar Titanic. – Harry disse convicto.
- Eu sei. – eu disse sorrindo. – Não tem nenhuma vingança pior do que fazê-lo assistir Titanic com os gêmeos. – eu sorri maquiavelicamente.
- Por quê? – Harry me olhou confuso.
- Por que ele vai chorar, e os gêmeos vão azucrinar ele pelas próximas 10 gerações.
- Certo... Isso vai ser engraçado. – Harry devolveu o Filme “Os Infiltrado” e se dirigiu para a seção de romances.
***
Estávamos todos sentados na sala dos Weasley prontos para assistir o filme. Resolvemos começar com Titanic. Eu e Fred estávamos sentados no colchão que havíamos colocado no chão e eu já havia separado a máquina fotográfica para que Harry, que estava sentado perto de Lino tirasse a foto. Lino iria chorar. Harry, que estava ao lado dele, iria tirar uma foto disso. Ele ia ser meu escravo para o resto da vida.
Vingança, doce vingança.
Acomodei-me colocando a cabeça no peito de Fred e sentindo o calor da pele dele me aquecer. Ele passou os braços fortes ao meu redor, e eu senti como se nada no mundo pudesse me atingir.
- Te amo. – ele sussurrou.
Inclinei minha cabeça e vi que ele me observava.
- Eu te amo mais. – murmurei acariciando a lateral do seu rosto.
O filme se passou tranquilamente. Bem, ou quase isso, já que na metade do filme Gina já soluçava. Eu me mantive firme, abraçando Fred e quase mordendo meu lábio para não chorar.
Mas então chegou o momento crucial em que Rose empurra o corpo sem vida de Jack mar abaixo. Eu me rompi em lágrimas, e praticamente soluçava, encharcando o peito de Fred. Ron e Jorge estavam revoltados com o fato dela não ter usado um feitiço ‘Engordium’ na porta para que ambos sobrevivessem, ou então que ela ao menos usasse o ‘Levicorpus’ até chegar ajuda. Lino ainda falava mal do noivo babaca de Rose, que covardemente havia embarcado no Bote salva-vidas.
- Mione, eu consegui. – Harry cochichou em meu ouvido.
Sorri malevolamente.
- Conseguiu o que? – Fred que havia escutado quis saber.
- Ah, você já vai saber. – eu disse dando um demorado selinho nele.
A minha felicidade em saber que Lino estaria em minhas mãos foi tanta que até me esqueci de chorar por um ou dois minutos.
Mas aí, o filme mostrou o depoimento da Rose já idosa. E lá fui eu me debulhar em lágrimas novamente.
- Almoço! – A senhora Weasley berrou da cozinha.
O filme já tendo acabado, todos se levantaram e voaram para a mesa. Eu, porém esperei que Harry colocasse o precioso pedaço de papel em minhas mãos discretamente. Observei a foto e sorri. Era mágica, e mostrava Lino limpando uma lágrima que escorria e fungando logo em seguida.
Puxei Lino para um canto.
- Fala Mione. – ele sorriu debochado.
- Olha só a foto linda que o Harry tirou para mim! – eu disse mostrando a foto dele chorando.
Ao ver do que se tratava, Lino quase enfartou.
- Acho que isso resolve a questão da surra que eu estava te devendo né? – Provoquei.
- Hermione, você não faria isso comigo...
- Ah, faria. – eu sorri.
- Lino! – Jorge berrou da cozinha. – corre que o Rony quer comer o seu pedaço de lasanha!
- O que você quer em troca dessa foto? – ele murmurou.
- Vou pensar. Ainda não decidi. – dei de ombros e passei por ele indo ruma à cozinha.
Todos já sentados na mesa, e comendo feitos trogloditas. Eu ria da cara de Lino que estava apreensivo. Os adultos já haviam almoçado e cada um fazia suas respectivas tarefas. Gui e Fleur acabando de enfeitar a árvore de natal. Meus pais ajudando Senhor Weasley a montar a barraca do lado de fora, onde seria o jantar. A senhora Weasley acabando de fazer biscoitos e suas delícias culinárias para a ceia.
- Os Feline vêm passar o natal conosco. - Senhora Weasley disse tirando uma forma do forno.
Os Weasley que estavam na mesa se manifestaram. Gina suspirou. Jorge suspirou. Ron suspirou. Lino suspirou. Fred pigarreou incomodado.
- Só os pais? – Fred perguntou soando esperançoso.
- Não... Só os filhos. Os pais foram viajar, e eles passarão as férias de fim de ano conosco.
- Isso é bom - Lino murmurou sorrindo.
Eu olhei em tom de confusão buscando explicações. Harry estava tão perdido quanto eu.
- Cameron e Ian Feline são sobrinhos-netos da Tia Muriel. – Gina esclareceu. – São gêmeos. Ian é particularmente gostoso. – ela cochichou.
- Há. – Jorge se meteu na conversa, aparentemente Gina não havia cochichado baixo o bastante. – Cameron é bem mais ‘gostosa’. – ele riu – Fred que o diga, né Fred?
Eu desviei meu olhar para Fred. Ele havia parado de encarar o prato em sua frente e agora fuzilava Jorge com o olhar.
- Ah é! Não foi com ela que você perdeu a... – Lino começou a falar recebendo uma cotovelada nas costelas de Gina. – Ai!
- Não foi nada demais. – Fred disse acabando de engolir.
- Pffft. – Lino bufou em escárnio – Você só era apaixonado por ela... AI! – ele disse novamente. Dessa vez Jorge foi quem havia beliscado seu braço. – Oh... – ele se deu em conta da besteira que estava falando e tratou de enfiar lasanha na boca.
Meu rosto esquentou alguns graus e eu sabia que estava ligeiramente vermelha. Dei um longo gole do meu suco de amora e tentei racionalizar. Isso era ridículo. Fred estava comigo agora não tinha razões para eu me incomodar, certo?
- Podíamos levar eles no cinema junto conosco. – eu disse forçando um sorriso, determinada a não me comportar como uma maníaca ciumenta.
- Seria bom. – Gina disse voltando a comer.
- Estou ansioso para ver isso. – Lino riu.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Thuns!
HERE WE GO ;)
*Malfeitofeito*