Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 21
Nightmare


Notas iniciais do capítulo

*jurosolenementequenãovoufazernadadebom*

Oi amores ^^

Cap meio tosto, mas é importante para fic...

Ficou curtinho, mas eu prometo que os próximos vão ser mais legais.

-jáescrevicomovaiseronatal

Minha mente pervertida se inspirou em Skins para fazer a festa de natal... e saiu muita perversão... IUEHEIUEUIEH

Aguardem ;)



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VINTE UM:

- Já falei com Gui, ele vai buscar seus pais de carro. – Fred dizia sorrindo.

- Não vai incomodar Fred? – eu disse sentada em seu colo.

Estávamos no vagão indo para a estação. Jorge e Angelina tinham sumido, Merlin sabe lá para onde. Ron e Lilá também. Até Harry e Gina estavam desaparecidos fazendo sabe-se lá o que. Na nossa cabine estavam Blásio, Draco, Neville e Luna, que riam, enquanto Neville tentava ensinar uns acordes para Draco. Sim acredite quem quiser. Neville estava ensinando algo a alguém. E esse alguém era o arrogante Draco Malfoy.

Eu estava sentada de lado no colo de Fred, nada demais, estávamos comportados.

- Para com isso. Já disse que não vai atrapalhar. – Fred disse rindo e me beijou.

- Certo. – eu disse abrindo um sorriso.

- Tive uma idéia para a loja. – ele disse sorrindo.

Eu sorri ao sentir seus dedos contra minha cintura, e a proximidade de nossos corpos.

- Usar a poção muda-voz para atingir a freqüência preferencial das coisas.

Explodir coisas. Fred amava isso.

- Mas se usar o princípio da ressonância, pode acabar quebrando coisas sérias... Causando prejuízos. Teve o caso de uma ponte trouxa que caiu por causa disso. – disse casualmente.

- Eu tinha pensado em especificar as freqüências possíveis.

- AAAH! – Lino gritou do nada, nem reparei quando ele entrou na cabine.

- O que houve? – eu e Fred perguntamos juntos assustados.

- Você está transformando meu amigo em um nerd! – ele disse dramatizando. – Afaste-se dele!

Eu ia brigar com ele, mas não consegui, comecei a rir.

- Foge Fred, enquanto você ainda tem o QI de um macaco.

- Lino... Sinto muito... Mas acho que meu QI já se aproximou do QI de um ser humano normal – Fred fingiu chorar.

- Não! – Lino se jogou no chão. – Por quê? Ele era o meu melhor gêmeo... Ó céus... O que farei?

Todos na cabine riam.

- Calma! – Draco disse rindo – Mais tarde nós podemos expor Fred á um traumatismo craniano permanente, assim ele pára com essa mania de querer ser físico.

- Isso mesmo. Vou parar com essa história de físico, eu quero agora, é ser um analista. – Fred riu beijando meu pescoço.

Eu me encolhi com o arrepio e gargalhei internamente.

- Fred... – eu disse rindo. – Não começa.

- Analista? – Lino disse se sentando ao lado de Fred. – O que é isso?

- Nada Lino... Nada que você deva saber. – meu ruivo riu estreitando seu abraço. – Mas Lino... Seria legal se você comesse uma bala, e pudesse explodir o giz da mão do professor, por exemplo, apenas sussurrando.

- Seria massa. – ele disse sonhador.

- Certo, você vai ser nossa cobaia. – Fred informou Lino.

- Ah vai ser muito arriscado... – ele se fez de difícil.

- Contando com a taxa de periculosidade, você tem direito à um desconto de 10% na próxima compra.

- Não eu quero 40% - ele contestou.

- Isso é extorsão!

- 15% mais uma caixa do produto final pronto. – eu sugeri.

- Feito. – Lino disse sorrindo. – Começo a gostar da Mione nos negócios. – ele ergueu uma sobrancelha. – Vocês precisavam de uma diplomata nos negócios.

- Menos Lino, menos. – eu disse rindo.

- Consegui! – Draco exclamou. – Olha Mione! – ele me chamava como um garoto que consegue resolver sua primeira equação.

Prestei atenção dos atrapalhados e longos dedos do garoto, que conseguiam começar a tocar a música trouxa que havíamos escutado na noite anterior na sala precisa.

- Está perfeito, Draco! – Luna disse maravilhada.

Luna encarava Draco, e eu sabia exatamente o que ela pensava: “Não pode ser... eu amo Rony”

- Luna! –Chamei-a.

Ela me olhou com seus grandes olhos azuis.

- Você não devia chorar pela cenoura que nunca foi sua... As vezes acho que é bom experimentar um pouco de pudim de arroz. – eu disse olhando significativamente para o loiro em sua frente.

- Eu tenho pensado nisso ultimamente. – ela concordou.

- E além do mais... Esse pudim é apetitoso não? – eu disse rindo.

- Pegue a sua cenoura, que do pudim cuido eu.  – ela disse começando a ficar vermelha.

- Hã? – Lino disse se metendo na conversa. – Vocês fumaram? Da onde que tem pudim e cenoura aqui?

- Como assim? Não tem cenoura aqui? – me fiz de louca.

- Nem Pudim? – Luna fingiu decepção.

- Como pudemos ser tão avoadas hein Luna? Sem cenoura... Que coisa triste. – fingi choro.

- AAAH! – Lino berrou novamente, desta vez Fred o acompanhou.

- O que houve? – Neville disse confuso ao ver os dois gritando.

- Você está transformando a Mione em uma completa alienada! – Fred acusou Luna.

- Vai Mione, Foge enquanto você ainda não vê zonzóbulos! – Lino dramatizou novamente.

Luna ao invés de se ofender, ria. Eu ria junto com ela. Os garotos passaram o resto da viagem enchendo o saco... Nem se quer notaram os codinomes que eu e Luna criamos. Garotos... Sempre tão bobos.

***

- Hermione, querida você está magra! – A senhora Weasley disse ao me abraçar. – seus pais chegam amanhã pela tarde. – ele sorriu.

- Mãe... Tenho que falar com a senhora. – Fred disse sorridente.

Filho da mãe! Não faça isso pelas barbas de Merlin!” berrei mentalmente.

- E com o Pai também. – ele sorriu sinicamente.

Fiquei roxa de vergonha e engoli em seco. Ele descontraído veio ao meu lado e pegou minha mão, entrelaçando nossos dedos. Olhei-o, balancei a cabeça negativamente e quase esmaguei sua mão quando o senhor Weasley se juntou a Molly para ver o que o ruivo queria falar.

- Mãe, pai... – ele sorriu – Eu amo a Hermione, e estou namorando ela. – ele disse curto e grosso, com uma risada na voz.

Senhora Weasley quase teve um infarto. Começou a tossir e engolir em seco.

- Quando isso? – ela disse em tom maternal. – Os pais dela já sabem?

- No baile, sábado passado. – Fred esclareceu.

- Não, estou esperando para falar  pessoalmente. – comentei,

- Achamos que seria melhor – Fred concluiu.

- Molly, eles já completam as frases um do outro... – Senhor Weasley disse abismado.

- Eu notei Arthur... Eu notei. – ela nos olhou pensativa. – Bom, já que é assim. – Molly abriu novamente seu largo sorriso. – Bem vinda á família Hermione! – ela me abraçou.

- Não poderíamos pedir uma nora melhor. – Foi a vez de o Senhor Weasley me abraçar.

Suspirei de alívio. Quase desmaiei na verdade.

Fred, sem fazer grande caso, me puxou para a sala onde estavam os demais.

- Hermione! – Gui veio me abraçar.

Vi que Fleur estava no canto da cozinha mexendo no que julguei sei biscoitos.

- Hermione... Você não prestou atenção em nada que eu disse? – Gui bufou. – Eu, naquele discurso de tomar cuidado com quem você namora, e você me volta namorando justo o inútil do meu irmão?

- Não tive escolha... Meu coração simplesmente pulou na caixa e se trancou lá dentro. – eu dei de ombros.

- Vocês estão muito amiguinhos para meu gosto. – Fred disse rindo, envolvendo os braços ao meu redor.

Gui riu. Aquela sua risada linda e juvenil.

- Herrmióne! – Fleur veio até mim sorridente, ela me abraçou fraternalmente.

Retribuí o abraço. Eu havia desenvolvido uma pseudo simpatia por Fleur depois de tudo o que Gui havia me contado sobre ela.

- Quanto tempo! – eu sorri – você está linda.

- Oh, vocé também! – Ela se afastou. – tém visto Krrum? – ela disse sorrindo. – continuarram saindo depois do torrneio? – ela se enganchou em Gui graciosamente.

- Na verdade, não. – respondi sincera. – e eu agora estou comprometida. – fiz questão de informar.

- Jurra? Quem é o sorrtudo? – ela disse alegre.

- Frrred. – eu disse sem poder resistir, imitando o sotaque francês de Fleur.

- Oh, que bonitinho! Semprre achei que você namoraria Ron. – ela deu de ombros.

“Eu também” concordei mentalmente. Mas Merlin sabe o que faz e eu não pretendo discutir com ele.

Eu falo sério. Se Merlin está me ouvindo eu peço: ME DEIXE QUIETA COM FRED OU EU TE ACHO E JURO QUE TIRO SUA BARBA COM UMA PINÇA!

- Vamos acampar hoje? – Ron chegou do nada, interrompendo minhas ameaças a Merlin. – Ah... Oi Fleur. – Ron disse corando ao ver a loira.

- Oi Rony! – ela beijou sua bochecha.

- Por mim pode ser. – eu disse interrompendo o momento ‘sinapses zero’ de Ron.

- Por mim também. – Fred sorriu concordando.

- Nós passamos. – Gui fez uma semicareta.

- Ok. – Ron deu de ombros.

***

Eu andava pela floresta de mãos dadas com Fred. Já havíamos montado as barracas e agora eu sentia o vento frio e cortante em meu rosto.

Ao ver que eu tinha calafrios, Fred me abraçou afagando meu braço.

- É melhor voltarmos... Os outros vão sentir nossa falta – eu murmurei.

Estávamos acampados além das colinas, em um bosque perto da casa de Luna, ela infelizmente não pode acampar conosco. Temporada de reprodução de Alitibus. Alguma criatura que se assemelha a uma fada.

- Já estamos quase chegando. – ele murmurou. – só mais um pouquinho.

Concordei e continuamos a subir a colina. Assim que chegamos lá em cima, nos deparamos com uma linda lua crescente no céu. Ela lembrava o sorriso do Gato risonho em Alice no País das Maravilhas.

Fred fez com que eu me virasse para ele, então, se ajoelhou.

- O que está fazendo? – eu disse rindo

- Ajeitando suas joelheiras é que não é. – ele sorriu.

Ele pegou minha mão delicadamente.

- Pedi para que Gui falasse com seus pais sobre uma jóia que você gostasse, e bem, eu consertei isso. – ele disse tirando uma caixinha preta aveludada do bolso interno de seu guarda-pó.

- Quer ser minha namorada? – ele disse abrindo a caixinha.

Na caixinha tinha um anel meu de quando eu era criança e tinha meus seis anos. Era um anel simples, folhado a ouro que tinha o formato de um gato que se enrolava em meu dedo. Eu lembro que ele havia ficado muito pequeno para que eu usasse, e eu costumava fingir que era o meu tesouro. Costumava pensar em trocar meu anel por uma mansão quando eu fosse um pouco maior.

Também já considerei trocá-lo por uma fábrica de chocolate.

- Eu não acredito... – murmurei. – Sim! – eu disse abrindo um sorriso.

Ele botou o anel infantil em meu dedo e eu sorri.

Meu coração congelou, enquanto quase explodia no peito de tão forte que batia.

- Eu te amo. E vai ser assim para sempre.

- Eu te amo mais. – sorri buscando afoita por seus lábios.

Ele estreitou os braços ao redor da minha cintura, colando seus lábios nos meus e a tão perfeita sincronia entre nossas bocas teve início. Eu passeava com os dedos pela sua nuca e costas bem definidas. Eu sentia meu peito martelando contra o peitoral bem definido de Fred. Podia sentir o corpo dele colando em mim de tal forma que me fez perder o equilíbrio.

Tropecei em algo no chão e caímos, eu dei de costas no chão e ele caiu com seu peso sobre mim. Exatamente como na nossa primeira aula de esportes.

Ríamos. Ele sem se incomodar em se levantar começou a dar mais alguns beijos em meu ombro.

- Comprei uma coisa para você. – ele disse levando sua mão até o bolso de sua calça.

Eu encostei minha cabeça contra as folhas secas do chão e o olhei. Ele me mostrou uma pequena caixinha cor de mogno, de aparência antiga.

- É um porta-jóias. – ele me entregou. – eu enfeiticei, e fiz uma caixinha de músicas. Você disse que gostava... –ele deu de ombros.

Peguei a caixinha e girei em meus dedos. Eu mencionara uma vez sobre isso, e ele havia não só prestado atenção, como tinha se dado ao trabalho de fazer isso para mim.

- Se você olhar, você pode ver que todo meu mundo está ai dentro... Então cuidado. – ele disse sorrindo.

Abri a caixa trabalhada em madeira e apreciei a melodia que tocava. A mesma do dia do baile. Havia na tampa do lado de dentro um espelho que permitia que eu visse meu reflexo. Eu sorri bobamente. Eu era o mundo dele?

Fechei-a e coloquei-a delicadamente no chão ao meu lado.

Entrelacei meus braços ao redor do seu pescoço e o puxei para mim, roçando levemente meus lábios perto da sua boca.

- Não provoca... – ele disse abrindo um sorriso e fechando os olhos.

Passei meus dedos pelos seus lábios macios e observei cada linha do rosto dele. Seu sorriso perfeito, de caninos pontudos, seu cabelo ruivo sendo bagunçado pelo vento gelado que soprava em baixo das árvores. Seus olhos estavam fechados, mas eu sabia que por trás de suas pálpebras havia olhos lindos e gateados que conseguiam deixar meu peito em brasa com um simples relance de olhar.

Eu dei-lhe um longo selinho sentindo o calor dele em minha boca, e um arrepio involuntário percorreu meu corpo. Ele colocou sua mão em meus fofos cabelos, acariciando meu rosto.

Ele abriu os olhos que estavam escuros, e ficou olhando meu rosto.

Eu voltei a passar meus braços pelo seu pescoço, fazendo com que ele descansasse a cabeça em meu peito. O vento gelado não me afetava, Fred estava ali.

Assim ficamos. Apenas encarando a lua e as nuvens que por ela passavam lentamente. O céu estava magnificamente estrelado.

E sob o manto de estrelas brilhantes contrastantes com o véus escuro da noite adormeci.

***

- Não! Soltem ele! – eu gritava desesperada.

Ele aproximou seu rosto ofídico e eu tremi. Não de medo, mas sim de raiva. Era algo doentio, chegava a ser doloroso.

...

Um não pode viver, enquanto o outro sobreviver.

...

"Uma escolha deve ser feita. Entre dois amores, entre dois inocentes. Entre os de sangue por ele considerado sujo, a última treva será plantada... Uma vida pela outra, a morte não parte de mãos vazias."

...

- NÃO! PAREM! POR FAVOR! POR FAVOR! – ele gritava em algum lugar da minha mente.

...

O lampejo verde veio em minha direção e eu senti meu peito se espremer em desespero.

- HERMIONE! – senti meu corpo ser sacudido violentamente.

Abri os olhos em alerta. Meus dedos foram direto em busca da minha varinha e senti meu sistema nervoso simpático trabalhando à tona.

- O que houve? – eu perguntei focalizando o ambiente.

Eu estava dentro de uma barraca bruxa, deitada em uma cama com cobertas quentes me cobrindo.

- Você estava berrando. – Ron disse.

Estávamos todos ali. Fred sentado perto de mim segurando uma de minhas mãos.

- Como eu vim parar aqui? – perguntei esfregando os olhos.

- Você dormiu ontem, e eu te trouxe para cá. – Fred disse ainda me olhando preocupado – Por que você estava gritando? – Fred insistiu.

Revivi momentaneamente flashes do sonho.

- Pesadelo... Sem importância. – eu disse limpando o suor de minha testa;

Harry me observava de esguelha, e eu evitei olhá-lo. Isso estava muito parecido com os sonhos dele no seu quinto ano. Simples sonhos... Acabaram por resultar em uma quase possessão e a morte do padrinho de Harry.

- Estou bem. – olhei para Harry. – sério.

- Certo então, vamos voltar... O café da manhã já deve estar pronto. – Jorge disse batendo palmas.

Desfeito o clima de tensão, o grupo de desfez, cada um indo arrumar suas coisas. Fred permaneceu sentado em minha cama me olhando. Depois de tanto tempo se preocupando com os outros, é estranho ter alguém se preocupando com você.

- Hoje seus pais chegam. – ele espremeu os lábios.

- Ah, sim... – eu fiz um tom de segredo. – e meu pai é realmente muito bravo... Foi preso por matar meu último namorado.

Fred arregalou os olhos.

- Brincadeira. – eu disse encostando nossos lábios rapidamente.

Me levantei da cama e fui me vestir.

Arrumamos a barraca e começamos a voltar para casa. Fred e Jorge discutiam o nome que dariam ao novo produto da loja. Harry preferia “Giz-Boom” enquanto Ron defendia o nome “Quebra-treco”. Gina aproveitou a distração dos garotos e me puxou para longe deles. Ela estava sorrindo nervosa, com cara de culpada.

- O que foi? – perguntei encarando a ruiva.

- Eu... – ela deu um risinho. – eu e Harry... Nós... – ela riu nervosamente começando a roer unha.

- Vocês...? –eu perguntei sem entender.

- Droga Mione... – ela bateu com os braços na lateral do corpo – eu e Harry... Nós fizemos. – ela ficou vermelha.

Um sopro de compreensão me fez ficar escarlate.

- Oh... – murmurei.

O que se deve dizer nessa situação? “Parabéns”? “Que bacana”? “Não acha que foi muito cedo?”

- E ai? – perguntei decidindo que era o comentário mais ameno a se fazer.

- Foi perfeito. – ela disse ainda vermelha.

- Quando? – eu disse cochichando.

- No expresso. – ela murmurou se escondendo atrás dos cabelos. – e ontem de noite. – ela acrescentou entre pigarros.

- Vocês transaram no trem? – eu disse parando de andar.

- Mais alto, Hermione, minha mãe ainda não te ouviu! – ela disse me puxando pelo braço, forçando-me a andar. – e sim... Nós transamos no trem.

- E como foi? – eu disse começando a me empolgar.

- No trem, doeu tipo muito. – ela fez uma careta. – Mas ontem foi... – ela deixou as reticências de prazer pairando no ar. – Mas você já sabe como é...

- Sei como é o que? – eu olhei-a confusa.

- Bom você e Fred já... – ela deixou as reticências no ar.

Mais um sopro passou em minha mente, e lá estava eu, escarlate novamente.

- Gina! Estou saindo com seu irmão a Cinco dias! – eu disse revoltada. – você e Harry demoraram meses para isso ok?

- Dá para fazer muita coisa em cinco dias. E não compare, eu e Harry somos mais novos, Harry também era virgem. Já meu irmão é dois anos mais velho e...

- Certo! – eu interrompi seu pensamento. – Mas vocês... Se cuidaram? – perguntei ficando mais vermelha.

Eu definitivamente não gostava da imagem que se formava em minha cabeça, mas Harry era como um irmão caçula. E eu não seria titia com 17 anos!

- Sim né Hermione. Tomei Atocium.

- Como pílulas anticoncepcionais? – eu perguntei.

- Pílulas o que? – ela me perguntou como se o nome fosse algo absurdo. – Não, eu tomo Atocium. – ela repetiu o nome lentamente.

- E isso seria...?

- Céus Hermione, sua mãe nunca conversou com você sobre isso?

- Não. – eu disse em tom de obviedade. – Ela fala comigo sobre camisinhas. Ele é trouxa lembra?

- Camisinha? – Ela fez um tom confuso. – de qualquer jeito, é uma pedrinha vermelha que você toma depois de... – ela deixou novamente as reticências.

- Certo.

- Acho melhor você ficar com algumas. – Gina disse. – Você e Fred... Bem, é sempre bom se garantir né? – ela enfiou a mão nos bolsos e tirou um frasquinho de vidro pardo.

Aceitei e examinei o conteúdo do frasco. Era um comprimido vermelho, idêntico à pedra Boa Noite Cinderela, só que um risco atravessava a pequena e vermelha esfera.

Continuamos nosso caminho correndo para alcançar os garotos.


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Notas finais do capítulo

Então, como eu já disse, ficou tosco e curto.

Mas eu prometo postar logo para vcs ^^

Por hoje é tudo pessoal ;)

*Malfeitofeito*