Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 2
Oh, hell...


Notas iniciais do capítulo

Como é começo de Fic e eu já tenho alguns capítulos prontos não vou demorar nadinha para postar.

Boa Leitura

ps: Um abraço longo para a HermioneWeasley, a primeira a comentar a fic *-*

pss: Aos Dramioneiros de plantão, estou com uma Dramione no forno, em breve eu posto :)



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DOIS:

Após a seleção de casas e o habitual e singular discurso de Dumbledore finalmente iniciou-se o banquete. Eu estava faminta. Mas não conseguia tocar na comida, Harry ainda não havia chegado, eu sinceramente temia que ele fizesse alguma de suas burrices cheias de coragem. Levantei o olhar e vi Rony sentado na minha frente, com a boca quase estourando, ele comia pudim de arroz com tortilha de maça e uma coxa de frango, tudo ao mesmo tempo.

– Seu amigo some e você aí comendo! E come devagar Ronald! Até parece que botou um feitiço de expansão na sua boca! – eu disse irritada.

Ele sorriu – eu acho que ele sorriu.

– Eha oê alava ara oeçar o ao! – ele disse com a boca cheia.

– O que? – disse eu.

Ele engoliu tudo de uma vez – não me pergunte como, para mim foi fisicamente impossível – e tomou um gole do seu suco de abóbora.

– Era o que faltava para começar o ano. – ele sorriu. – sua bronca anual relacionada à comida. – ele gargalhou. – e você está se preocupando á toa, olha ele aí.

Eu fiquei observando como o cabelo dele caia desgrenhadamente sobre seus olhos. Secretamente eu sabia que o que me deixava mais feliz - e orgulhosa – era quando eu o fazia rir. Ainda mais essa sua risada tão linda.

Eu me virei e observei meu outro amigo não tão bonito chegar com a Luna. Ele estava aturdido e com sangue na camisa. Por que ele está sempre sangrando?

– Por que ele está sempre sangrando? – Gina fez coro ao meu pensamento.

– Mas dessa vez o sangue é dele. – Foi Rony quem murmurou.

– Oi. – Harry murmurou ao se sentar-se à mesa.

– Harry... O que diabos... – eu comecei a perguntar.

– Depois Mione, depois... – ele disse rapidamente.

Gina pegou um guardanapo e levou ao queixo de Harry tirando um pouco do sangue. Ele é claro engasgou com saliva e quase teve uma taquicardia.

– Harry, sem querer interromper, mas quero deixar registrado que eu sou contra. – eu disse firme.

Harry e Gina me olharam assustados.

– S-sobre o que? – Harry gaguejou.

– Ora, Harry não se faça de tolo! Pessoas morrendo por aí, precisando de transplante e você aí jorrando sangue aos quatro ventos! – eu disse me divertindo com a cara dos dois.

Todos riram. Harry e Gina de alívio. E Rony... Nossa, ele ria mais do que antes.

Mas ai do nada ele ficou duro que nem pedra e fixou o olhar atrás de mim. Parei de sorrir e segui seu olhar para ver o que era. E é obvio, lá estava a Brown, saindo com suas amigas para o dormitório da grifinória. Eu não sei o que eu mais odiava nela: 1. Rony a amava e não a mim. 2. Ela esnobava o Rony e o fazia sofrer. 3. Sempre que ela passava o Rony parava de dar a sua tão linda risada.

– Vai lá convidar ela. – Harry murmurou.

HARRY MAIS UMA FRASE EU ARRANCO SUA LÍNGUA! Eu disse a ele exatamente isso com apenas um olhar.

Mas ele, sendo um garoto não entendeu. Garotos me irritam, se eu pendurar uma placa em letras brilhantes: EU TE AMO RONALD WEASLEY é capaz dele não entender o que eu quis dizer.

– Não, eu quero pedir ela em uma ocasião especial. – Rony disse sonhador.

– Ela te trata muito mal... Por que você dá bola para ela? – Gina se manifestou.

– Por que ele é um idiota! – eu disse olhando diretamente para seus olhos amêndoa-esverdeado.

Ele me olhou surpreso. Eu o fuzilei com o olhar, larguei meu garfo fazendo questão de que fosse de modo barulhento e marchei para longe dali.

Várias pessoas da grifinória me olharam. Aliás, varias pessoas me olharam, inclusiva alguns professores. Subi as escadas sem pensar direito aonde ia, vi alguns terceiranistas e tive vontade de chutá-los.

Parei em frente ao quadro da mulher gorda. Eu sabia a senha afinal era monitora.

– A senha senhorita. – a mulher gorda murmurou irritada.

Eu continuei muda.

– Ora minha jovem eu tenho mais afazeres! – ele subiu o tom de voz.

Ainda calada girei nos calcanhares e fui para o outro lado do castelo. Minha raiva aos poucos se diluía e eu começava a sentir aquele embrulho no estomago e um aperto no peito, a familiar sensação de náuseas.

Quando dei por mim notei que meus pés me levaram até lá. A primeira vez que observei como era bom o cheiro do cabelo do Ron. Claro, nesta época eu nem sabia o que era amor. E eu era tão feliz por isto. Como dizia minha falecida avó: “É na ignorância que se é feliz.”

Eu estava no terceiro andar do lado esquerdo, na sala onde fora a entrada para o esconderijo da pedra filosofal. Abri a porta e encostei-me a uma das estátuas. Agora eu podia chorar sossegada. Eu chorei como se minha alma escapasse na forma de lágrimas amargas.

Sabe quando se é criança, e sua mãe te coloca de castigo no quarto, e você chora e esperneia até adormecer. Acho que foi o que me aconteceu.

Adormeci soluçando abraçando os joelhos, mas sem sonhos. Felizmente.

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– Mione! – senti alguém me sacudindo. – Mione!

Abri os olhos, sonolenta. Uma dor de cabeça começando a se formar pelo choro e pela noite fria que me envolvia me deixando gelada. Senti alguém me acolhendo e soube quem era.

– Eu estou bem. – minha voz rouca de sono.

– EU ESTAVA DOIDO ATRAS DE VOCÊ! – Harry disse revoltado.

– Já disse que estou bem! E como diabos você me achou?

Ele ergueu um pedaço de pergaminho, reconheci-o como sendo o Mapa do Maroto.

– Hermione, todos estavam super preocupados com você. O Fred e o Jorge queriam ir com as vassouras te procurar em Hogsmade. Eu tive que convencê-los a não irem e nem informarem os professores.

Uma tonelada de culpa me acertou.

– Me desculpe. – eu murmurei. – não vou mais fazer. – eu parecia uma criança agora.

Ele se levantou e me estendeu a mão. Eu a peguei e ele me levantou.

– Você estava chorando? – ele perguntou.

– Não. – respondi rapidamente.

– Por que seus olhos estão vermelhos?

– Aposto que é maconha! – uma terceira voz surgiu.

Pirraça, o poltergeist da escola, estava com a cabeça saindo da parede.

– Hermione doidona! – ele agora estava flutuando ao nosso redor.

– Shhhh! Calado Pirraça! – eu e Harry murmuramos juntos.

Entreolhamo-nos e rimos.

– POTTER E GRANGER ESTÃO NAMORANDO! – ele disse soando irritadiço.

Começamos a nos dirigir para fora do aposento antes que Filch nos achasse. Saímos pé-ante-pé e pirraça veio atrás de nós.

– Sabe que hora é, Granger? – pude vê-lo sorrir. – 02:00 da madrugada. Sabem o que significa? – ele parou na nossa frente de modo abrupto, e nós sem querer o atravessamos gerando uma seqüência de calafrios. – ALUNOS FORA DA CAMA! – ele berrou a plenos pulmões.

Saímos correndo com ele berrando atrás de nós. Ouvimos o Sr. Filch se aproximando.

– Segure-os, Pirraça! – ele disse no corredor abaixo do nosso.

Paramos em frente a mulher gorda.

Bugigangas! – eu disse apressada a senha.

Ela se abriu e nós entramos no salão comunal aos tropeços, eu e Harry caímos de bruços um do lado do outro ainda ouvindo os gritos de Filch e de pirraça ao lado de fora que faziam coro com uma irritada mulher gorda que fora acordado aos berros.

– Uma chegada triunfal! – os gêmeos disseram rindo.

Ergui os olhos e vi várias pessoas da grifinória ali. Simas, Dino, Gina, Fred, Jorge, Neville, Lilá, Córmaco, e Rony. Este último estava extremamente pálido. Harry me ajudou a me levantar do chão.

– Filch quase nos pegou. – Harry esclareceu.

– Hermione! Onde você estava? – duas pessoas perguntaram.

Rony, obviamente e o... Cómaco? Desde quando ele se importa comigo?

– Er... Eu estava no terceiro andar, na sala vazia.

– Por que você foi pra lá? – Lilá me perguntou.

“Por sua causa sua cretina!” eu queria responder isso, mas me segurei.

– Bem eu...

– Ela ficou trancada lá e a varinha dela caiu para o lado de fora. – foi Harry quem inventou mais rapidamente uma desculpa.

– Nossa que coisa mais... – Fred começou.

– Babaca de se fazer. – Jorge terminou. Todos riram.

Fred se inclinou na minha direção e murmurou:

– Não parece coisa sua Mione.

Para a minha sorte, todos voltaram a conversar e ninguém ouviu seu comentário. Olhei-o culpada. Desde quando Fred me conhece, para dizer se é ou não coisa minha? Ele anda MUITO estranho ultimamente.

– Eu também o acho um idiota, mas da próxima vez não some desse jeito, se você quiser, eu te ajudo a socar a cara dele. – ele murmurou.

Eu arregalei os olhos. Ele estava falando do Ron? Como ele sabia? Nem o Harry, meu melhor amigo, sabia!

– Sossega, nem mesmo o Jorge sabe só eu. – ele sorriu.

Ele se parecia com o Rony. Ele era um pouco mais alto, e tinha os mesmos olhos que ele, eu não era muito próxima dele, eu me entendia mais com o Jorge, mas, de alguma forma, ele tinha mudado, principalmente comigo. Ele estava mais... Legal.

– Eu não faço idéia do que você está falando. – eu sorri de modo complacente.

– Nem eu Granger. – ele me deu uma piscadela.

– Que fique assim. Ninguém sabe de nada. – eu cochichei.

O papo entre o pessoal estava bom e todos conversavam animadamente sobre os acontecimentos da noite, sobre o baile e sobre o fato de o Sr. Filch ser ou não amaldiçoado por algum feitiço rouba-sorte.

– Pessoal! – eu chamei alto.

Todos olharam para mim e eu quase corei.

–Bem, eu queria pedir desculpas aos transtornos gerados. – “e as mentiras contadas” acrescentei mentalmente. – mas eu acho que deveríamos ir dormir, amanhã tem aula e eu não quero que se prejudiquem por minha culpa.

– Ora Hermione, não seja assim! – Lilá disse. E eu quis acertá-la com um soco. – só você para pensar em estudos agora.

Dessa vez eu fiquei vermelha. De raiva e de vergonha.

– Bom, hã, mesmo assim, eu peço desculpas e sem querer ser rude, eu vou dormir... Eu estou exausta...

Eu me dirigi para as escadas do dormitório feminino.

– Obrigado por tudo. – eu agradeci aos meus amigos e subi as escadas.

Saber que todas aquelas pessoas estavam ali, se preocupavam comigo, me fez sentir bem melhor. É bom ao menos uma vez ser correspondida. Eu morreria por cada um deles – com exceção da Brown, que é mais provável eu matá-la. – e sei que eles morreriam por mim. Dormi focada neste pensamento, com a sombra de um sorriso no rosto.

*

– Não! Soltem ele! – eu gritava desesperada.

Ele aproximou seu rosto ofídico e eu tremi. Não de medo, mas sim de raiva. Era algo doentio, chegava a ser doloroso.

Senti aquilo novamente. E pela primeira vez desde o meu primeiro ano em Hogwarts, eu realmente quis ficar viva, eu precisava.

– Então minha cara, seria para quando? – ele me olhou e eu senti repulsa.

Eu fiquei calada. Dois homens me seguravam e eu agora chorava desesperadoramente.

– Responda-me! – ele guinchou em sua voz nojenta.

Eu me recusei a falar. Eu desviei o meu olhar até onde ele estava. Ele estava caído no chão sangrando, me olhando. Uma careta de dor surgiu em meu rosto, algumas lágrimas escorreram. Eu não agüentaria o perder. Não mais uma vez.

– Crucio! – Voldemort sibilou.

Como se mil agulhas quentes perfurassem meu corpo eu me dobrei de dor. Eu berrei em tom agudo, eu quis morrer. Mas eu não podia, não podia abandoná-lo, Comecei a sangrar e sabia que iria perdê-lo.

– NÃO! PAREM! POR FAVOR! POR FAVOR! – ele gritava em algum lugar da minha mente.

Acordei suada na cama. Olhei para os lados como se o Voldemort pudesse estar sentado no canto do dormitório.

– Hermione? Você está bem? Escutei-te resmungando lá do banheiro. – era Gina saindo do banheiro.

– Sim, sim, eu só sonhei que... – contava ou não à ela. Lembrei-me de como o Harry passou por louco ano passado por ter esse tipo de sonho. Definitivamente não. – sonhei que eu tinha reprovado nos NIEMS.

Gina riu. Eu tentei acompanhar, mas meu sorriso foi amarelo.

– Só você Mione. – ela disse escovando seus cabelos ruivos.

Eu me levantei e fui para o banheiro feminino Gina foi atrás de mim, enquanto eu tomava banho ela me falava sobre estar morrendo de vontade de chamar o Harry para o baile, mas achava isso soaria meio ‘estou-desesperad-e-não-quero-ir-sozinha’

– O que você acha Mione? – ela perguntou enquanto eu saia do banheiro enrolada em uma toalha verde e felpuda super confortável.

– Eu acho que vou para a aula com esta toalha... Você já viu como ela é confortável? Os elfos têm me ensinar como fazem isso ou vou acabar roubando uma tolha de Hogwarts para mim! – eu falei brincalhona.

– Hermione Granger! Não me deixe no vácuo! – Gina reclamou.

– Ginny, deixe de ser boba. É obvio que ele vai te convidar. Nem precisa fazer muita coisa, é só esperar.

– Mas e se ele convidar a Cho? – ela disse roendo as unhas.

– Em primeiro lugar: Pare com isso! Você sabe quantas bactérias existem em baixo da unha? – eu disse tirando sua mão da boca com um tapa. – e segundo: Ele me contou.

Ela me olhou incrédula. Uma sombra de inveja se passou em seus olhos. Mas a sombra foi tomada por um largo sorriso. Eu sabia que a Gina morria de ciúmes de mim e do Harry. Lembro-me que até o quarto ano ela meio que me odiava, mas aí ele convidou a Cho para o baile tri bruxo e ela passou a odiá-la, e sempre que podia se juntava comigo para falar mal dela.

– Ele te disse?

– Sim. Ele me perguntou se ele devia ou não fazer isso.

– E o que você disse? – ela me puxou pelo braço quase rasgando a blusa que eu botava.

– Eu disse que vocês eram o casal perfeito, e a propósito ele ficou todo mongol quando eu disse isso.

– Sério? – ela sorriu bobamente.

– Ele até pediu permissão pro Ron. – eu disse escondendo o ressentimento na minha voz. Ron. Lembrei então que estava com vontade de matá-lo.

Quando que alguém fez isso por mim? Nunca. Isto é, o Krum tinha enfrentado várias críticas, e até ameaça de morte de algumas fãs, mas ele não estava mais aqui estava?

– Ah, que lindo. – ela disse em um tom de voz mais agudo.

Ela ficou lá falando o quão ele era perfeito e eu acabei de me arrumar. Fomos para o salão principal. Chegando lá vi a Luna Lovegood se aproximar da nossa mesa de modo sonhadora.

– Olá garotas. – ela disse distraída.

– Oi Luna. – eu e Gina dissemos em coro.

– Para onde você foi ontem que ninguém te achava? – ela disse olhando para mim.

– Ah, eu deixei minha varinha cair e fiquei presa em uma sala do terceiro andar. – eu sorri amarela.

– Isso não parece coisa sua. – ela disse sorridente.

Por que ela não podia ser discreta que nem o Fred?

– Eu estava com sono. – menti.

– Ah. As torradas com geléia de Bismute estão ótimas. – ela disse pegando uma torrada com uma geléia escura que havia em minha frente.

Achei melhor não perguntar.

Harry e Rony chegaram ao salão conversando sobre algo. Assim que se sentaram mudaram de assunto. Com certeza eles estavam aprontando.

– Bom dia Gina. – Harry disse abestado.

– Oi. – ela corou.

Isso era ridículo.

– Oi Gina, oi Mione. – Rony disse sem nos olhar. Ele enfiou uma das torradas que Luna mencionara na boca. – Isso está ótimo. – ele ergueu o olhar e viu Luna. – Oi Luna! Nem tinha te visto. – ele enfiou outro pedaço na boca.

Luna se engasgou e tomou um gole do meu suco.

– O-oi Rony. – ela disse ofegante.

Gina me olhou de canto de olho. Sim, eu e ela desconfiávamos que Luna fosse afim do Ron. E o que me matava era que eu não a odiava como odeio a Brown. Eu gostava dela demais, lembro que ela salvou minha vida no departamento de mistérios ano passado.

Harry e Rony conversaram mais um pouco aos cochichos quando uma coruja entrou no grande salão. A branca coruja era inconfundível. Ela pousou na frente do dono, e este a acariciou. Edwiges soltou um envelope pardo na frente do Harry, bebericou seu suco de abóbora e saiu voando.

– É do Dumbledore. – ele murmurou.

Ele me entregou o bilhete para que eu lesse. Li rapidamente, escondendo-o de Gina e Luna. No bilhete dizia que Harry iria ter ‘aulas’ particulares com Dumbledore. Entreguei-lhe o bilhete novamente. Ele lançou aquele seu olhar: “precisamos conversar” e se levantou. Eu fiz o mesmo.

– Mais tarde. – ele murmurou. Mas é obvio que todos escutaram.

– Alunos! Por favor um momento de atenção. – Dumbledore havia se levantado de sua cadeira.

Todos se calaram e Harry voltou a se sentar.

– Mais uma vez, bem vindos! – ele abriu os braços como se fosse abraçar todos naquele salão. – Gostaria de informar agora os novos capitães dos times de Quadribol. – houve um murmúrio entre as mesas. – Por favor, quietos! Pois bem, como eu dizia sobre o Quadribol... Lufa-lufa: Zacarias Smith - ouve uma comemoração na mesa da Lufa-lufa. – Corvinal: Rogério Davies. – mais comemorações - Sonserina: Marcos Flint. – houve aplausos estrondosos. – e Grifinória: Harry Potter. – a mesa da grifinória também comemorou, eu assobiei. – os testes para os integrantes das equipes devem começar semana que vem. – ele olhou para a nossa mesa, seu olhar foi diretamente para Rony. – Sei que todos nós nos orgulharemos de nossos times. Agora, aproveitem seus últimos minutos de liberdade, pois já, já, se iniciam oficialmente as aulas.

Todos riram, alguns encenaram um choro pela volta às aulas.

– Rony, venha, preciso falar com você antes da aula. – Harry se levantou e saiu puxando Rony pelas mangas. – Mione, se você quiser vir... Mas é sobre Quadribol.

– Acho que vou ficar por aqui Harry. – eu sorri.

– Eu pensei que sim. – ele riu alto e saiu praticamente arrastando o Rony.

– Eu acho que o Rony vai se inscrever para goleiro. – eu disse me virando para a Gina e para Luna.

– Que fofo. – Luna disse mais sonhadora que de costume. Uma ponta de ciúmes me atingiu. – Quer dizer, ele vai ser um goleiro brilhante...

– Luna você gosta dele, né? – Gina disse.

– SHHHHHHHHHHHH! – ela pediu desesperada olhando para os lados freneticamente com medo que alguém houvesse escutado.

Aparentemente ninguém ouviu. Fred, Jorge e Angelina que eram os mais próximos estavam discutindo táticas de jogo.

– Eu sabia! – Gina disse sorridente...

– Não faz diferença. – foi uma das raras vezes que a vi triste. – ele me acha esquisita mesmo... e está afim da Brown. Eu sei quando uma causa é perdida, eu não sou tão alienada assim.

Não consegui sentir raiva dela. Afinal, ela era a Luna, sei que ela nunca faria nada para me deixar mal, e como ninguém sabia o que eu sentia pelo Ron, não a culpei. Mas que eu estava me sentindo um lixo eu estava.

– Luna, pessoas morrem todos os dias, quem sabe a próxima não é a Lilá... – Gina murmurou e Luna deu um fraco riso. – e no que depender de mim, você vai ser minha futura cunhada.

– Fala baixo! – Luna murmurou.

– Ok Cunhas...

– Cunhas? Você bebeu Ginny? – Luna a olhou de esguelha.

– Cunhas, vai ser meu codinome para cunhada. – ela gargalhou.

Eu sorri sem vontade alguma. Enfiei as mãos no bolso e tirei de lá meu toca fitas.Enfiei os fones de ouvidos e comecei a escutar algumas músicas. Sim, eletrônicos não funcionavam em Hogwarts, mas tocas fitas eram tão medievais que após alguns simples feitiços, não teve problema.

– Mione, o que você acha disso? – Luna perguntou.

Se eu podia sacaneá-la? Sem dúvida. Rony era meu melhor amigo e isso me daria vantagens. Mas entre amigas temos um código subliminar. Se todas são apaixonadas pelo mesmo garoto, ele vai ser da primeira que contar isso as demais. Dane-se se todas o querem, nós tentamos não deixar que isso afete a amizade, então, todas as demais vão esquecer sua paixão para manter a amizade.

– Acho que você combina muito mais com ele do que a nojenta da Lilá. – elas riram. Isso era parcialmente verdade. Eu preferia que fosse a Luna, mas quem eu realmente queria que ele namorasse era certa sabe-tudo-irritante.

Luna começou a contar sobre como ela tinha descoberto que amava ele. Algo a ver com ele ter salvado a vida dela no ministério. Eu me concentrei na música que começara a tocar. Mais uma vez tive vontade de ir para o terceiro andar e chorar até dormir.


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Notas finais do capítulo

TCHANS...

Hoje eu estou empolgada, então vou postar o terceiro capítulo Agorinha mesmo :X