Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 17
Bad Party


Notas iniciais do capítulo

*jurosolenementequenãovoufazernadadebom*

Mais um cap aqui... Cenas um pouquinho mais picantes... o/

Coisa linda cheia de graça... Por favor NÃO ME MATEM!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/159992/chapter/17

DEZESSETE:

[N/A: Fiz esse cap escutando Sunday Bloody Sunday, acho que combina HOHO’]

[N/A2: Se bem que nem tem nada a ver... ou talvez tenha... sei lá, quem quiser ler escutando essa música leia, se não... deixa quieto]

POV’s Hermione:

A semana se passou incrivelmente lenta e eu não sorria mais. Era algo raro em minha vida agora. Draco anda cada vez mais preocupado, e eu tenho que ser forte perto dele. Nem que para isso eu tenha que por um sorriso na cara e dizer que tudo está bem, quando tudo que eu mais quero é me afogar no lago e torcer para que a Lula gigante me engula.

Eu não sei o que está acontecendo comigo, sinto como se eu estivesse vazia.

Sou a primeira a sair do dormitório, e a última a chegar. Harry tem me emprestado a capa da invisibilidade, eu não quero cruzar com Fred. Se bem que ultimamente ele anda sumido. A única vez que o vi durante essas semanas foi quando ele estava saindo do banho, depois da aula de esportes. Ao me ver, ele engoliu em seco e mudou o seu caminho. Ele anda isolado, até mesmo de Jorge.

Eu estava no meu horário livre de quinta feira, andava distraída, esbarrando em alguns quartanistas. Devido ao baile, que seria neste sábado, as aulas de amanhã seriam canceladas. Eu não iria mais naquele baile idiota. Foi uma péssima idéia desde o princípio.

Por mais que houvesse um feitiço no castelo que impedisse o uso de aparelhos eletrônicos, eu havia conseguido um contra feitiço na sessão restrita, logo, eu andava pra lá e pra cá com os meus fones de ouvido... Aumentando o volume, e diminuindo a realidade ao meu redor.

Uma música do U2 que eu adorava começou a tocar.

Botei no máximo, me isolei completamente do mundo e fui rumando cabisbaixa para a biblioteca.

No meio do caminho bichento trombou em mim, e foi me acompanhando até lá. Minha mochila estava pesada e machucava meus ombros. Entrei na biblioteca e andei até Madame Pince, entregando-lhe a autorização do professor Flitwick.

- Eu preciso fazer uma pesquisa na sessão restrita. – disse inexpressiva.

- Certo, mas a biblioteca fecha mais cedo hoje. – ela carimbou o papel que eu havia lhe entregado. – Você poderia, por favor, avisar ao garoto, que está na parte de literatura acadêmica trouxa de física, que hoje fecharemos mais cedo? – ela me encarou.

- Sim senhora. – murmurei indo ruma a sessão trouxa.

- E sem bagunça vocês dois. – ela advertiu.

Claro, como se eu fosse uma grande baderneira, que fosse entrosar com um aluno qualquer. Passei direto pela sessão restrita até a parte mais afastada da biblioteca, onde um garoto lia um livro e fazia incessantes anotações em seu caderno. Livros e livros espalhados ao seu redor, ele me lembrava alguém.

Assim que tomei uma distância intermediária, notei que o garoto era ruivo. O Único ruivo que já havia demonstrado interesse pela física trouxa, quando explicou magnificamente à mulher gorda sobre ressonância.

Ele estava entretido nos livros, estava pálido e seus cabelos foscos e sem vida. Não havia seu tradicional sorriso, apenas uma parte meio esverdeada sobre seu olho, como se ele tivesse levado um soco há uma ou duas semanas atrás.

Eu queria ir lá falar com ele. Mas eu não creio que serei muito bem recebida. Não depois de tudo que aconteceu. Não sou burra, sei quando sou inconveniente.

Em silêncio me escondi atrás de uma das estantes de livros. Será que esse tempo todo – e quando sigo isso me refiro à todos os anos que estudei aqui – quando Fred sumia, era pra cá que ele vinha? Estudar?

Tirei uma pena da minha pesada mochila juntamente com um pergaminho e lhe escrevi.

Madame Pince me pediu para avisar que hoje a biblioteca fechará mais cedo.

Sinto muito por tudo, espero que não tenha havido ressentimentos. – H.G.

Se Draco descobrir que eu me desculpei com Fred por algo que ele – Fred – fez, acho que ele me mata.

Vesti a capa da invisibilidade de Harry e andei até ele silenciosamente, Bichento ficando para trás, observando a capa de um livro que se mexia.

“Hermione idiota, não cansa de ser usada, Pobre rata de biblioteca.” Minha consciência veio encher o saco.

Mas era o que devia ser feito. Sem ressentimentos, não significa que ele tenha que voltar a falar comigo. Apenas para mostrar que ninguém guarda mágoas, e que eu já posso parar de me

 Cheguei perto dele e me sentei em sua frente, em uma distância segura. Eu o pude observar melhor, ele estava magro, pálido, cabelos sem vida e o olhar triste focado nos números. Ele estava lendo algo sobre os fenômenos ondulatórios, enquanto espalhados pelo chão havia desenhos de protótipos de projetos, eu discretamente, e tomando cuidado para equilibrar a mochila em minhas costas, passei o bilhete por debaixo da capa. Eu observei sua caligrafia inclinada. Suas contas nos cantos das páginas, o farfalhar do lápis contra as folhas e o som de sua respiração. Eu me levantei para sair quando visualizei a ponta de um desenho que não era sobre as Gemialidades.

Ele como se pudesse ler meus pensamentos, mexeu em seu bloquinho e eu pude ver o desenho por completo. Era... Eu. Por que Fred havia me desenhado?

Do nada, notei que o desenho começara se borrar, lágrimas caíam sobre ele. Não minhas, mas de Fred. Ele chorava silenciosamente, rapidamente enxugando as lágrimas que lhe caíam sobre o rosto.

Queria abraçá-lo, mas eu era covarde em demasia para isso.

Ele com certa raiva começou a fechar os livros. Ao ter o desenho entre os dedos, amassou-o. Foi botando seus cadernos e desenhos na mochila, até que encontrou meu bilhete.

Leu-o e suspirou pesadamente. Enfiou-o no bolso e se levantou, ficando a milímetros de mim. Tão perto que senti o seu calor irradiando de seu corpo, seu cheiro almiscarado e inebriante. Mesmo abatido, ele era lindo.

Sim, mais bonito do que Jorge. Inconfundível e único. Meu peito martelou forte em meu corpo, mas ao mesmo tempo parou.

Fisicamente falando, houve interferência construtiva e destrutiva. Era como se meu coração estivesse congelando no peito, e fosse sair a qualquer minuto, de tão forte que batia.

Fred saiu dali, com a mochila nas costas, me deixando sozinha no meio do corredor fantasmagórico e mal iluminado. Estava frio sem Fred ali.

Eu senti minhas veias e artérias se rompendo, separando meu coração de meu corpo. Não posso dizer com exatidão em que momento meu coração não me pertencia mais. Ele estava agora preso e pulsante em uma caixa. Nunca mais seria o mesmo.

Eu estava amando pela primeira vez.

Senti um nó se formar na garganta saí dali. Daquela biblioteca onde eu descobri meus sentimentos por Fred Weasley. Ali onde eu descobri que era figurativa e literalmente invisível aos olhos dele.

[N/A: neste caso o amor além de cego, deixou a nossa Mione com Amnésia, pois ao ver que amava Fred, esqueceu que ele há pouco estivera admirando um desenho seu.]

- Não vai levar nenhum livro senhorita Granger? – a voz de madame Pince soou longe.

Não respondi, estava aturdida demais para isso. Passei reto e andei sem rumo pelos corredores até sentir um par de braços me puxarem. Internamente desejei que fosse Fred. Mas ele nunca me veria desse jeito.

Mesmo assim fiquei surpresa ao ver Córmaco.

- Hermione, estou te chamando há séculos. – ele sorriu.

- Desculpe, não havia escutado.

“Estava muito ocupada tendo uma triste epifania.” – completei mentalmente

- Então, vai à festa hoje à noite? – ele passou os braços em meus ombros.

- Que festa? – perguntei sem realmente prestar atenção.

- Vou dar uma festa na sala precisa, só alguns amigos. Queria que você fosse. É importante para mim.

- Eu vou. – eu tinha que esquecer ele. Eu tinha que me conformar, nunca nada iria acontecer. – a que horas vai ser?

- Às 22:00. Te espero lá. – ele me deu um beijo na bochecha e saiu.

- Córmaco – chamei-o fazendo se virar – Os gêmeos irão?

- Eu ainda não os convidei, mas posso falar com eles se quiseres. – ele respondeu.

- Não, é melhor assim.

Matei o resto das aulas daquele dia. Peguei um vestido de Gina escondido, mais tarde devolveria a ela. Era preto esvoaçante que ia até a metade de minha coxa, sua manga curta era caída em meus ombros, um corpete preto e justo que eu tive que ajustar, já que Gina era mais alta que eu.

Quando deu o horário vesti o vestido, botei um sapato preto estilo boneca, eu deixei os cabelos soltos, e usei um feitiço para alisá-los. Jogando a capa de invisibilidade ao redor do meu corpo e passando pelo salão comunal cheio.

- Larga esses livros Fred! Mas que droga parece a Hermione. – Ouvi Lino dizer.

Reprimi o ímpeto de chorar. Apressei-me para sair dali. Nem me importei se achariam estranha a porta se abrindo sozinha.

Andei rumo à sala precisa chegando lá rapidamente.

Facilmente achei a porta, entrando em um ambiente mal iluminado e barulhento, onde uma música moderna entre os bruxos badalava.

- Hermione! – Córmaco veio até mim. – Oi linda, que bom que você veio.

Ele me olhava como se eu fosse um pedaço de carne, notei então que não conhecia muitas pessoas por ali. Quis voltar para meu dormitório, mas eu não podia, Córmaco já me enlaçava em um abraço me conduzindo para o bar..

- Vamos beber alguma coisa? – ele sorriu sedutoramente.

Concordei com a cabeça e o observei ir falar com um garoto do sétimo ano, que estava servindo as bebidas.

Sentei-me em um sofá de veludo próximo ao bar, enquanto ele voltava com dois copos na mão.

Peguei o copo azul que estava cheio de um líquido verde.

- O que é isso? – perguntei sentindo o cheiro de álcool.

- Elfa-zara. – ele sorriu. – é uma bebida com cheiro forte, mas não é tão forte. Sei que você não costuma beber. – ele se aproximou de mim. – Não queremos que você fique bêbada, não é?

Ele me olhava de um jeito estranho, bem diferente do Córmaco que eu havia conhecido.

Dei um gole pequeno. A bebida era doce, e não tinha gosto do álcool. Parecia um suco de maracujá com um toque de menta. Era deliciosa.

- Boa, não? – ele perguntou.

Pisquei bobamente dando mais um longo gole.

- Deliciosa. – eu comecei a rir bobamente.

Senti minha visão ficar embaçada no quarto gole. No sexto gole eu ria abertamente e estava quase deitada no sofá. Luzes dançavam ao meu redor, em espirais fantasmagóricas, distorcendo rostos e coisas, distorcendo a realidade. Não consigo lembrar por que eu estava triste. Senti o corpo de Córmaco se aproximar do meu.

- Sabe por que eu não chamei nenhum dos seus amigos? – ele murmurou contra meu ouvido.

Neguei com a cabeça, meu sorriso diminuindo um pouco. Sabia que ele estava muito perto e sua mão em minha perna era incômoda.

- Por que eu queria você só pra mim. Vamos para um lugar mais calmo – ele mordiscou meu pescoço. – Vamos aproveitar que amanhã não tem aula.

- Não. – eu disse baixo. – Córmaco, eu não quero. É melhor eu sair agora... – eu disse fraca, tentando afastá-lo.

***

- Tem certeza que ela não está no dormitório feminino? – eu perguntei ao Jorge.

- Não está, tenho certeza. – ele bufou. – mas por que quer tanto falar com ela?

- Por que ela é minha amiga, e eu quero que fique claro isso. Quero que ela saiba que eu gosto dela, independentemente de uma aposta besta. – revirei os olhos.

Antes que ele respondesse saí dali, quase pulando em cima do Harry.

- Harry me empresta o Mapa do Maroto! – eu segurei seus ombros.

- O que? Por quê? – ele disse confuso.

- Ah, é pessoal... – eu não consegui pensar em resposta melhor.

- Certo. – ele enfiou as mãos nos bolsos das vestes até achar o pergaminho em tons sépia.

- Obrigado. – eu disse pegando o pergaminho e indo rumo a saída.

Já fora do movimentado salão comunal me escondi em um corredor já escuro.

- Juro solenemente que não vou fazer nada de bom. – murmurei dando um toque de varinha no papel em branco.

Pegadas se formaram e aos poucos pude ver detalhadamente a planta do castelo.

Biblioteca: Não.

Cozinha: Não.

Banheiro: Não.

Dormitório: Não.

Jardins: Não.

Sala da Minerva: Não.

O único lugar que restava era a sala precisa. Apressadamente corri até lá, contudo ao chegar, notei um movimento estranho. Uma porta estava visível, e frente a ela um garoto baixinho e reforçado. Nathan, um dos amigos de Córmaco.

- Oi Nathan. – eu forcei um sorriso.

- Weasley! Bem vindo, achei que não fosse vir.  – ele abriu a porta.

Imediatamente notei que aquela era uma das festas do McLaggen.

- Nunca que eu perderia uma festa do Córmaco. – sorri fingindo ter sido convidado.

Entrei no salão escuro procurando por ela. Minha respiração estava ofegante, isso não era lugar para ela.

***

O show de cores não passava, e os borrões começavam a me cegar e eu não tinha a menor noção de tempo-espaço. A única coisa que eu sabia, era que o corpo em minha frente me pressionava cada vez mais.

- Você fica tão linda com esse vestido. – senti Córmaco beijar meu ombro.

Eu com um esforço descomunal tentei empurrá-lo para longe. Mas isso pareceu apenas diverti-lo, interpretando erroneamente minhas mãos em seu peito. Ele procurou minha boca, e sem delicadeza alguma, enfiou sua língua quente e úmida entre meus lábios. Eu estava em estado de delírio, minha vontade era de chorar e gritar, mas eu não conseguia. Retraí meu corpo ao perceber que ele estava com uma das mãos estava entre minhas pernas.

Então, entre diversas cores e rostos que me agoniavam, senti o corpo em minha frente ser lançado longe de mim. Meu mundo girava e eu não conseguia focalizar nada.

- Qual é a sua cara? – Córmaco falou se pondo em pé.

O rapaz alto que havia tirado-o acima de mim peitou McLaggen.

Eu achava que era Draco, mas então, senti aquele cheiro almiscarado, que eu não precisava estar sóbria para reconhecer. Era ele. O meu ruivo.

- Some, antes que eu quebre sua cara. – Fred falou em tom ameaçador.

Eu queria observar a cena, mas não conseguia, minha visão turva sambava ao meu redor, minha respiração forte devido à agonia que agora me tomava. As cores pareciam assustadoras e os sons eletrônicos eram um pesadelo, sentia que estava suando e minha respiração estava difícil.

- Ela tá comigo Weasley. – Córmaco disse. – Ela mesma me pediu para não convidar nenhum dos ‘gêmeos’. Como você soube da festa?

- Achei ela no mapa. Não que seja da sua conta.

O mapa. Fred pegou o mapa de Harry, visto que como eu não estava no Mapa do Maroto, soube que eu estava aqui. Brilhante.

- Hoje, eu vou dormir com a Granger e não é um babaca como você que vai me impedir.

- O cacete que vai dormir! – ouvi a raiva da voz dele.

- Ela é só uma sangue-ruim, por que você se import...

Ele não pode terminar a frase, Fred acertou-lhe um soco e o segurou pelo colarinho e sacudiu Córmaco violentamente.

- Ela não é uma das vadias bêbadas que você costuma transar. Nunca mais, chegue perto dela.

 Ele arremessou Córmaco contra a parede. A música ainda era forte, e as poucas pessoas sóbrias pararam para nos olhar. Eu tentei me levantar, mas não conseguia. Senti os braços dele passarem pela minha cintura e sustentarem meu corpo. Eu estava completamente trôpega, e só sabia que era Fred por que o seu cheiro chegava até mim. Saber que ele estava ali, me protegendo, ele era tudo o que eu precisava.

Córmaco não veio atrás de nós, e as pessoas nem notaram quando saímos.

- Hermione? – Fred murmurou.

Eu ainda via cores, e não conseguia focalizar o rosto do ruivo.

- Fred. – eu sorri e botei minha mão em seu rosto.

- O que você tomou hein? – por trás da cortina de cores pude vê-lo sorrir.

- Elfa-zara. – eu disse apertando os olhos tentando me concentrar começando a rir retardadamente.

- Você tomou a Elfa? – Ouvi o tom de surpresa. – Achei que não se drogasse!

- Drogar? Não... isso é uma bebida fraca. – contestei confusa.

- Não, isso é droga líquida, você toma, ou injeta. É alucinógena! -   

- Córmaco disse que era algo fraco.

Fred girou nos calcanhares.

- Eu vou socar a cara dele.

Assim que seu braço saiu de minha cintura, vi que minhas pernas estavam fracas e eu despenquei no chão. Comecei a rir, mesmo sabendo que aquilo deixaria um hematoma. Fred desajeitado voltou e veio me levantar. As cores começaram a se dissipar e eu consegui ver o rosto preocupado dele. Ele me olhava de cima com seus lindos olhos – neste momento amendoado.

- Mione... Eu... – ele disse aproximando o rosto.

- Eu te adoro sabia Fred? – interrompi-o.

- Quer ir ao baile comigo? – ele murmurou.

- Sim. – respondi sorridente. – É só com você que eu iria nesse baile.

- Que bom, achei que ia ter que inventar uma desculpa para não ir ao baile. – ele sorriu.

Ele estava tão perto, ele estava tão fofo. Ele me lembrava o Sid, personagem de um seriado britânico, Skins. O jeito fofo e gentil dele.

- Acho que vou precisar de ajuda para chegar ao dormitório.

Ele riu e delicadamente me ergueu do chão, pegando-me em meu colo como se eu fosse um bebê. Eu me aconcheguei em seu peito, o mundo ainda girava, mas estar com ele, fazia tudo ficar melhor.

Adentramos o dormitório feminino. Ele murmurou algo e as escadas continuaram firmes, sem escorregar ao seu toque.

- Vou te botar no banho, tudo bem? – ele disse, e eu sabia que ele estava vermelho.

Assenti com a cabeça.

Entramos no banheiro, onde ele me sentou sobre a pia e foi ligar o chuveiro.

- Vai ser a segunda vez que toma banho comigo. – sorri. – contando com aquela vez, no banheiro dos monitores.

Ele tossiu, tropeçou no tapete e acabou por se molhar. Tombei a cabeça para o lado e sorri. Ele me pôs em pé, e desceu o vestido pelo meu corpo, me deixando apenas com meu conjunto calcinha-sutiã preto de algodão. Assim que me viu, desviou o olhar para o teto.

- É melhor chamar a Gina. – ele murmurou ainda olhando o teto com grande interesse.

- Só me ajude a entrar, fique me esperando aqui do lado de fora, e depois me ajude a sair. Não precisa olhar. – eu disse ainda meio abobada.

- Certo. – ele focalizou o vidro fosco do Box.

Passou a mão sobre a minha cintura e aquele toque fez meu corpo tremer. Ele estava tão perto.

Assim que eu me apoiei na parede e senti a água em meus ombros, Fred se sentou sobre a privada e ficou olhando o lado oposto. Ele vermelho ficava uma gracinha.

Tirei minha roupa intima e a botei em um canto do Box, mais tarde eu pegava. Tomei meu banho rapidamente, senti que a qualquer momento iria desmaiar de sono.

- Sério mesmo que Elfa-zara era uma droga? – eu perguntei fechando a torneira.

- Sim. – ele respondeu dando uma risada.

Eu puxei a toalha felpuda e me sequei rapidamente. Meus cabelos molhados desfaziam o feitiço e eu agora estava com meus cachos escaldados novamente.

Estiquei o braço por uma fresta que abri no Box.

- Minha roupa. – eu disse enfiando a cabeça também para fora do Box.

Fred, ainda sem olhar, me passou minhas roupas que ele havia trazido com umfeitiço convocatório. Botei minha blusa de manga comprida cinza do Piu Piu, a calcinha branca de algodão juntamente com um short curto cinza de malha fria.

Saí de dentro do Box, encolhida de frio. O short era curto e gelado. Fred pegou outra toalha e botou em minha cabeça, secando meus cabelos desajeitadamente. Eu parecia uma menina de cinco anos saindo do banho, com sono, sem capacidade de secar o cabelo sozinha. Ele acabou e me pegou no colo novamente, me levando até a cama.

- Como você consegue? Subir para o dormitório feminino sem escorregar? Por que as escadas não viram uma rampa com você? – eu perguntei enquanto ele me colocava sobre a cama.

Ele me olhou divertido.

- Um mestre não revela seus segredos.

- Nem pra mim? – olhei-o sorrindo.

Ele sorriu e apenas de deu um beijo na testa. Ele era lindo.

Antes que ele se afastasse eu abracei-o e mergulhei meu rosto em seu pescoço, sentindo os fios ruivos afagaram meu rosto, e eu me escondi entre eles.

Meu coração congelou, e saiu batendo em disparada.

- Você estava linda hoje.

Rocei levemente meus lábios contra a pele exposta de seu pescoço, seu cheiro inebriante misturando-se ao turbilhão de sensações geradas pela substância química presente em meu organismo.

Ele beijou minha bochecha longamente e se afastou.

- Boa Noite Hermione. – ele sorriu.

- Boa Noite Fred. – respondi.

[N/A: Sinto que pessoas querem me matar por ter adiado o beijo mais uma vez... KKKKKKKK’]


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não me matem... por favorrr....

IUEHEIUEHUIEH''

Mais um pouquinho de paciencia >


Por hoje é tudo pessoal ;)

*Malfeitofeito*