Universe escrita por Yumi Oni


Capítulo 5
Carry


Notas iniciais do capítulo

Yo minna! Mais um cap pra vcs.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/159665/chapter/5

“Eu refletido em um espelho

Ela que olha pra ele e chora

Por favor alguém me deixe saber

Por que estou dessa forma?”

 Apesar do stress do dia anterior não tive problemas pra dormir nem nada do tipo.

Cheguei até a sonhar, o estranho é eu lembrar desse sonho já que geralmente eu sei que sonhei mas não faço ideia do que foi... a não ser que sejam pesadelos, deles eu sempre lembro.

 No sonho não teve nada demais, eu ficava parado diante de um espelho e conforme eu olhava fui notando que o reflexo não era meu exatamente. Digo, nele eu era mais forte, inspirava confiança e até certa imponência ao ponto de me deixar desconfortável só por estar olhando tempo demais, meu cabelo estava bem maior e meus olhos estavam mais escuros, frios de tal forma que eu não conseguia me enxergar ali. Como se outra pessoa tivesse tomado meu lugar.

Deixando o sonho de lado tomei um banho, me arrumei, assisti a batalha dos dois morenos pelo único espelho de corpo inteiro do quarto e quando finalmente os dois ficaram prontos fomos para o refeitório onde encontramos uma cena no mínimo inesperada.

 Miyavi, Ruki e Reita sentados juntos.

O clima entre eles não era dos melhores, Miyavi e Reita se encaravam como se pudessem se matar só com o olhar e Takanori completamente alheio aquilo tudo parecia prestes a dormir sentado impecavelmente na cadeira.

 Não sabia se Miyavi já tinha conversado com Reita mas não era o momento nem o local para perguntar sobre essas coisas.

 Acabamos sentando todos juntos e ao contrário do que pensava os R’s agiram como dois adolescentes normais, chegando até a rirem das discussões infundadas de Kou e Yuu.

Eu e Miyavi nos mantivemos meio imparciais comentando vez ou outra alguma coisa. Talvez eu fosse o mais tenso ali tendo de conter o ímpeto de afastar aqueles dois de meus amigos como se a qualquer momento eles fossem fazer alguma coisa, fato que obviamente não passou de minha imaginação munida de uma boa dose de desconfiança.

 Se eu não soubesse quem eram teria dito que Ruki e Reita eram ótimas pessoas apesar da aparência nem um pouco discreta e levemente intimidadora. Não que eu pudesse dizer alguma coisa já que andava com Miyavi e de discreto ele não tinha nada.

Fora as milhões de tatuagens e os sete piercings (um alargador em cada orelha, mais dois piercings na esquerda, um no lábio inferior, um no nariz e mais um na sobrancelha direita) ainda tinha o cabelo pintado entre rosa e lilás.

 Junte isso a uma personalidade brincalhona, histérica e aparentemente irresponsável e você já tem a primeira visão que eu tive dele.

Mas é claro que esse lado de Miyavi só se faz presente em momentos como aquele, quando não temos nada com o que se preocupar ou pelo menos fingimos não ter.

 Tudo correu bem durante as aulas. Em nenhum momento encontramos Gackt ou Hizaki, também não tive problemas com meu outro eu.

Em poucas palavras foi um dia comum de um estudante.

 Tão comum que até me sobrou tempo para procurar um emprego.

Encontrei uma loja de instrumentos musicais que estava precisando de vendedores não muito longe da faculdade e deixei meu currículo com Yuki um garoto da minha idade que trabalhava lá a algum tempo, chegamos até a conversar um pouco. Me pareceu um bom lugar pra começar.

 Dali fiz o caminho de volta pra faculdade pois já estava anoitecendo.

As ruas continuavam movimentadas, as luzes da cidade começaram a ser acesas e cheguei a me distrair com elas.

 A impressão de estar sendo observado me atingiu em cheio, a multidão a minha volta se tornou sufocante. Só conseguia pensar que tinha de sair dali quando senti uma vertigem e acidentalmente esbarrei em alguém que me segurou pelos ombros.

-Você está bem?

-Hai! Gomen nasai. – me desculpei me afastando sem nem olhar quem era e voltando a andar com certa pressa.

Uma estranha sensação de bem estar e calma se apoderou de mim quando aquele homem que nem vi o rosto me tocou. Era quase como quando estava com Miyavi, mas não era um sentimento meu já que assim que ele me soltou a calmaria passou.

 Continuei pensando naquele estranho e tentando entender o que tinha acontecido até chegar na faculdade onde encontrei Miyavi andando de um lado pro outro agitado. O que comicamente me fez imaginar suas caldas balançando no mesmo ritmo.

-Kai! Ainda bem que você chegou, falei com o seu avô ontem e ele disse que ia mandar um feiticeiro de confiança pra cuidar da situação e... você está com um cheiro diferente.

-Bem, eu fiquei conversando com Yuki-san sobre meu possível emprego na loja onde ele trabalha. Fora isso, esbarrei num estranho quando estava voltando.

-Yuki é? – indagou visivelmente enciumado me fazendo rir.

-Não precisa ficar com ciúmes querido. – disse sarcástico.

-Então você também não precisa sentir ciúmes de mais da metade da faculdade querido. – ele rebateu.

-Não está mais aqui quem falou.

-Agora é sério, sentiu alguma coisa estranha quando estava perto desse Yuki?

-Não... só quando estava voltando pra cá é que não me senti muito bem, o cara que eu esbarrei é que me parece suspeito.

-Viu o rosto dele?

-Não.

-Muito provavelmente o consorte dele te marcou.

-De novo isso? Pra quê?

-Sua energia é muito forte e chama atenção com facilidade, ele deve estar tentando descobrir se você já despertou ou não. Mais especificamente se você vai se tornar um bruxo ou um feiticeiro e isso é um problema.

-Acha que ele virá até aqui?

-Tenho certeza. E o maior problema é que já temos dois bruxos aqui, dependendo de quem for pode acabar tirando conclusões precipitadas.

-Meu avô faz parte do conselho não é? – perguntei imaginando que ele poderia ou não ter deixado os outros feiticeiros avisados sobre mim.

-Sim, ele é inclusive um dos mais respeitados mas duvido muito que tenha falado algo sobre você, isso só pioraria as coisas.

-Como assim? Não seria mais fácil se outros feiticeiros ajudassem na minha segurança já que aparentemente todo bruxo quer me matar?

-Seria. Mas isso não quer dizer que o conselho vai te querer vivo, assim como não sabemos se o objetivo dos bruxos é realmente te matar. Podem estar só te testando como o próprio Gackt fez.

-E pra que mais os bruxos iriam me querer?

-Você não ouviu nada do que seu avô disse? Os Mectro-lux tem um poder além da compreensão e você é o único vivo no momento. Qualquer lado que tenha sua confiança ou que tenha algum poder sobre você terá em mãos uma arma poderosa. Exatamente por isso eles podem decidir que é melhor mata-lo enquanto você ainda não domina a magia assim como podem decidir que querem você sob o comando deles.

-E se eu não quiser nada disso? Se eu só quiser ser normal como as outras pessoas? – sussurrei sabendo que aquilo era impossível.

-Eles vão continuar te caçando. Mas saiba que agora você tem a mim e farei de tudo para que nenhum mal lhe aconteça.

-Como se eu fosse depender de um pergaminho ambulante. – ri sendo acompanhado por ele – Vamos deixar as coisas se resolverem a seu tempo, se for algo ruim vamos saber logo de qualquer forma. Agora vou pro meu quarto, boa noite.

-Boa noite. – roubei um beijo dele antes de seguir pro dormitório.

Mal virei o corredor e avistei Ruki e Reita vindo na minha direção.

-Uke, tem algo que eu gostaria de lhe perguntar. – Ruki se pronunciou.

-Estou ouvindo.

-Você e a raposa tem algo haver com a presença de Gackt-san aqui na faculdade desde ontem? – concluí que Miyavi não havia falado com eles.

-Na verdade eu estava querendo conversar com você sobre isso. Tem um minuto? – ele assentiu, caminhamos até uma parte mais isolada da faculdade para conversarmos sem interrupções.

-Ele veio atrás de você não é?

-Sim... está sabendo de alguma coisa? – tive que perguntar ao notar que ele não parecia surpreso.

-Iie, não tenho contato com os bruxos a um bom tempo, sou um traidor no final das contas.

-Hum, Miyavi disse que você conhecia Gackt.

-Conhecemos ele a dois anos. – Reita respondeu por ele.

-Uma porra de um azar tremendo é ele ter vindo até aqui. – Ruki continuou – Se eu fosse você falava com alguém que pudesse tirá-lo daqui o quanto antes, ter Gackt por perto só pode resultar em problemas.

-Eu já avisei meu avô, ele vai mandar alguém de confiança.

-Até lá tome cuidado, o consorte dele marcou a faculdade de cima a baixo e o cheiro dele está começando a me incomodar. – Reita falou fazendo uma careta.

-Pena que você não fará nada a respeito. – Ruki disse para ele antes de me dar as costas, ele deu alguns passos e parou me olhando por cima do ombro – Não vou me envolver no que quer que aconteça, você e sua raposa que deem um jeito.

-Nee Matsumoto, você gosta do que tem aqui? – perguntei vendo-o se voltar na minha direção novamente, seu rosto levemente inclinado como se não entendesse – Gosta das pessoas que conheceu aqui? – pude ler a surpresa em seus olhos.

-Não são ruins. – sorri com a resposta.

-Eu também acho, na verdade, só conheci boas pessoas aqui. – voltei a ficar sério, ele ainda não entendia onde eu queria chegar – Não quero perder o que tenho aqui e se pra isso eu preciso ser alguém que nem Gackt ou quem quer que seja possa lidar é o que eu serei.

-Belas palavras de alguém que não sabe nem se defender. – Reita disse sarcástico.

-Se for pra defender meus amigos não duvide de mim Reita-san, – senti meu sangue ferver com a provocação – eu posso ser muito mais do que você espera. – uma aura diferente tomou conta de mim.

 Ruki deu um passo pra trás e Reita no mesmo segundo se colocou entre nós dois, eu simplesmente dei meia volta em direção à meu quarto.

Aquela sensação de estar sendo observado voltou mas diferente de antes eu sabia exatamente quem era. Apertei o passo sentindo-o cada vez mais perto. Já podia ver a porta do quarto mais a frente quando uma mão me segurou pelo ombro fazendo todos os meus músculos contraírem pelo susto.

-É impressão minha ou está fugindo de mim?

-Não, não é impressão, agora que sabe que é um incômodo por que não faz o favor de ir embora?

-Eu já disse o que vim fazer aqui, seu treino começa agora. – Gackt me segurou pelo pulso e no segundo seguinte estávamos em campo aberto.

Logo depois Miyavi também apareceu sendo puxado por Hizaki. Assim que o vi quis me desvencilhar daquele bruxo excêntrico e pedir a Miyavi que nos tirasse dali e como se lesse meus pensamentos seus olhos encontraram os meus.

 Os olhos dele se tingiram de vermelho e no mesmo segundo ele se voltou para Hizaki pronto para soca-lo, foi tão rápido que só consegui enxergar seus punhos conectados, o som de ossos quebrando ecoou por todo o local, os dois continuaram na mesma posição como se esperassem uma brecha.

Gackt aproveitou minha distração pra me jogar no chão e pisar em minhas costas.

-Quero que saia daí sem usar as mãos, saiba que quanto mais tempo levar pior pra você. – ele me pressionou fazendo todo o ar sair de meus pulmões.

-Kai! – ouvi Miyavi gritar antes de rosnados se fazerem presentes.

Tentei dizer alguma coisa mas Gackt voltou a me pisar.

-Se preocupe em sair daí.

 Foquei em lembrar em como fazer aquilo funcionar.

Eram as palavras que eu dizia que fazia acontecer. Nas outras vezes eu pensava o que queria, dizia algumas palavras e acontecia, só da última vez que foi diferente. Gackt voltou a me pisar com mais força.

-AAAH! – gritei ouvindo minhas costelas estalarem.

-Não temos a noite toda.

 Como raios eu falaria se mal conseguia respirar?

“Não fale seu besta, só mentalize.”

 Você! Por que não falou até agora?

“Eu estava dormindo pra recuperar as energias mas como você não faz nada sozinho decidi vir ajudar.”

 Ótimo então me tira dessa.

“Eu já disse o que tem que fazer, como espera não depender dos outros se até agora não tentou nada sozinho?”

 Tem razão, eu tenho que tentar.

-AAAAAH! – Myv gritou, por estar às minhas costas não vi o que acontecia e aquilo me desesperou.

-Saia!

-Hmm? Disse alguma coisa moleque? – ele perguntou e me empurrou pra baixo mais uma vez.

Os gritos se tornaram contínuos, eu já não sabia distinguir de quem era.

-SAIA DE CIMA DE MIM! – gritei e pude jurar que ele vacilou um pouco.

-Vai precisar de mais do que isso.

 O cheiro de sangue invadiu o ambiente, minha visão ficou turva.

-Saia. – não foi mais do que um sussurro e da mesma forma que aconteceu com Ruki ele foi empurrado pra longe, só que com muito mais força.

Me levantei procurando Takamasa com os olhos e diferente do que eu esperava os gritos eram de Hizaki, um de seus braços estava visivelmente quebrado, seu vestido em trapos manchado com o sangue dos cortes que já tinham fechado. Ele pareceu irritado e sem que eu pudesse acompanhar jogou Miyavi longe.

Imediatamente me pus a correr até ele que se levantou aos poucos um pouco de sangue escorrendo de seus lábios.

 Faltava pouco para alcança-lo quando Gackt apareceu na minha frente.

-Está no caminho. – disse inconscientemente e algo parecido com um lobo surgiu do chão atacando-o.

Sem nem ao menos se mover ele destruiu o lobo que voltou a ser terra.

-Queime. – disse sem hesitar em continuar correndo vendo-o ser cercado pelo fogo.

 Hizaki gritou por ele e eu finalmente me ajoelhei ao lado da minha raposa.

-Não saia daqui, eu cuido do leão. – assenti vendo-o avançar contra Hizaki mais uma vez.

 O som dos golpes se tornou ainda mais alto, a terra começou a subir pela velocidade dos dois, a energia opressora de ambos me fazia ofegar, o que eu sentira com Gackt não era nada comparado aquilo.

Senti quando o fogo que eu criara se moveu, era Gackt abrindo caminho, pude ver sua mão virada pra baixo, a ponta de seus dedos voltada na minha direção.

-Não se brinca com fogo Kai, achei que alguém já tivesse lhe dito isso. – antes que eu pudesse pensar aquele mar de fogo vinha na minha direção.

 Eu não conseguia me mover, estava paralisado de medo.

-KAI! – ouvi Miyavi gritar outra vez mas eu não conseguia me obrigar a fazer alguma coisa.

Eu sentia minha pele queimando de novo, gritos rasgando minha garganta e quando achei que o fogo ia me engolir Miyavi apareceu me envolvendo em seus braços, com um salto ele nos tirou dali.

-É só querer que apague Yukkun, o fogo não vai mais te machucar. Respira devagar e bem fundo. – sua voz calma falando meu apelido de infância fez com que eu me acalmasse – Isso, agora olhe pro fogo e diga “apague”.

 O fogo tinha voltado a vir na nossa direção.

-A-Apague. – mesmo que eu estivesse com a voz falha e o corpo tremendo o fogo apagou como ele havia dito.

-Precisa de ajuda pra levantar? – concordei ainda meio abalado, eu nem ao menos lembrava da presença de Gackt e Hizaki ali até vê-los ao longe.

-Está machucado? – perguntei vendo Miyavi sorrir.

-Não se preocupe comigo. – apesar de seu sorriso pude notar certo desconforto. Sua blusa aos poucos foi criando uma mancha vermelha.

-Machucado. – confirmei levantando sua blusa e encontrando uma barra de ferro em seu estômago.

-O filha da mãe me furou quando eu olhei pro lado. – sem pensar duas vezes ele puxou a barra fazendo mais sangue sair e me fazendo entrar em desespero.

-Deita. – ele o fez mesmo sob protestos.

Com as palmas das mãos viradas para baixo as posicionei em cima da ferida, fechei os olhos desejando com todas as minhas forças que o curasse de alguma forma.

Um formigamento se espalhou por meu corpo mas não me atrevi a abrir os olhos, só Miyavi era importante agora.

 Mesmo de olhos fechados senti quando Gackt e Hizaki começaram a se mover.

-Merda! Eles tem que ficar ocupados. – o vento ao meu redor começou a agitar tomando a forma de duas águias do tamanho de um homem que logo investiram contra eles.

Voltei a focar em Miyavi que já respirava melhor, continuei movendo as mãos conforme achava necessário assistindo agora o ferimento fechar enquanto uma luz branca irradiava de minhas palmas.

-Kai, eu já estou bem, se preocupe com eles.

-Cala a boca, eu sei o que estou fazendo. – não que eu estivesse tão confiante quanto fiz parecer.

 O guincho alto das águias cortou o ambiente seguido do rugido de um leão.

Confirmei que Miyavi estava melhor e o ajudei a levantar assistindo pela primeira vez uma das águias lutando contra Hizaki em sua forma de leão e outra contra Gackt que utilizava uma foice feita também de vento para se defender.

 Me senti zonzo repentinamente sendo amparado por Miyavi, as águias sumiram juntamente com a força que me mantinha de pé.

Ouvi como se estivesse num sonho distante Miyavi gritar alguma coisa incessantemente e quando pisquei já estava de volta a faculdade.

 Mesmo sem focar muito bem a visão notei alguém se aproximar, a voz calma e melodiosa pediu a Miyavi que se acalmasse e disse que cuidaria de mim.

Depois não sei ao certo o que foi dito, só que pela segunda vez naquela semana eu desmaiei.

“Eu não sou um fantasma

Você não consegue ver no que eu realmente me transformei

Por trás de seus olhos

Você está enlouquecendo.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu tava pensando em fazer um especial de dia das bruxas mas acho q ñ vai rolar, essa semana tive uns problemas na mostra da escola e minha inspiração quase foi pro brejo (tanto q eu só consegui terminar de escrever esse cap hj) então de qualquer forma feliz dia das bruxas pra vcs! E deixem reviews pra essa autora carente *-*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Universe" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.