Minhas Filhas Me Odeiam escrita por InesTMM


Capítulo 2
Christine


Notas iniciais do capítulo

Shhi, imagino que me queiram matar, mas depois quem escreveria a história!?
É assim, eu vou começar a escrever mais rápido, porque começo a ter muitas ideias, para esta história, por isso deixando de enrolações, espero que gostem do capitulo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/159279/chapter/2

Christine's Pov:

Estava no aeroporto, alguma coisa me dizia que hoje, alguém iria precisar da minha ajuda. Oh, mas nem me apresentei. Eu sou a Christine Soleir, sou uma vampira de 194 anos. Mas tenho a aparência de uma humana de 24 anos.

Tenho os cabelos morenos e vermelhos, os olhos dum vermelho quase castanho, e a pele branca.

Bem, agora que já estou mais ou menos apresentada, eu poderia contar-vos a minha história, mas fica para depois.

E foi aí que a vi. Uma garota de cabelos morenos avermelhados, olhos castanhos... chocolate?, a pele branquinha sem nenhuma falha, e tão triste... seus olhos não tinham brilho nenhum, tentava controlar os soluços que lhe escapavam, até as suas lágrimas mostravam desespero.

Oh, tudo nela mostrava tristeza e desespero, tinha uma mala pequena, e estava constantemente a tocar na sua barriga. Devia estar grávida, ou com medo de estar. Aproximei-me com cuidado para não a assustar.

–Olá, eu sou a Christine.

Ela nem me olhou, fez apenas uma espécie de aceno. Andou até à bilheteira.

–Eu... que-queria c-com-prar

–Para que destino?- perguntou interrompendo. Aproximei-me, denovo.

–M-mi-mia

–Mia? Desculpe, queira acalmar-se, tenho mais pessoas para atender.

–D-des

–Não tem de quê.- ela preparava-se para sair, quando eu agarrei.

–Ela quer comprar o bilhete, e é agora.- disse fria para a mulherzinha que acabava de humilhar duma forma mais subtil a estranha garota. A garota que estava a segurar, virou-se para mim em choque.

–Não deves deixar que ninguém te humilhe.- disse com um pequeno sorriso.

–Bella. - olhei-a interrogativamente -O meu nome é Bella. -sorri, e ela também, embora tenha sido um sorriso minimo e triste.

–Eu quero um bilhete de ida para Miami.

–São $245, quando é que quer ir?

Ela pagou.

–O mais rápido possivel.

–O voo parte daqui a 30 minutos, tenha uma boa viagem.

Ela foi-se embora sentar-se num banco.

–Quero o mesmo. Aqui tem.

–Er... sim senhora, tenha um bom voo.

Fui atrás dela, e sentei-me a seu lado.

–Já comprou o bilhete?- perguntou com desdém, mas sem se quer me olhar.

–Já.- respondi apenas.

–O que quer de mim?- perguntou, levantando a cabeça para me olhar.

–O que te faz pensar que quero algo de ti?- perguntei curiosa. Eu não queria nada dela, apenas ajudar.

–Porque falaria comigo, se não quisesse?- perguntou-me

–Eu apenas quero ajudar-te.- disse sincera.

–Voo com destino a Miami, plataforma 3. - a mulherzinha metálica falou

–Acredito que sim, mas não me pode ajudar.

E levantou-se indo para a plataforma. Claro fui atrás, eu vou ajudá-la. Já que fui transformada neste monstro, ou menos tenho ajudar as pessoas como antigamente.

–Posso sim, se me deixares.- lhe disse caminhando ao pé dela.

–Não preciso da sua ajuda. Já tive maus momentos com vampiros o suficiente.- ela me respondeu fria. Parei um pouco, mas ela continuou a andar. Ela sabia sobre mim, sobre a existência dos vampiros? Como era possivél? Quem lhe contou? E sobretudo porque a abandonou? Dei uma pequena corridinha e apanhei-a a subir. A minha poltrona ficava exactamente ao pé da sua. Golpe de sorte, hein?

–Bella...- ela olhou para mim- Deixa-me ajudar-te.- pedi inconformada.

–Porque me quer ajudar, nem a conheço.- ela me respondeu arqueando a sobrancelha.

–É o meu dom.- ela revirou os olhos.- Sinto quem e quando precisam da minha ajuda.- respondi e ela me encarou curiosa.

–E...

–E veio dar-me a ti. Sabes antes de ser transformada neste monstro, eu era freira. Ajudava as pessoas, ia até elas, e não ficava quieta como as outras irmãs, que esperavam pelas pessoas.- eu contei, me relembrando de muitos momentos em que eu tocava à porta das pessoas e tentava ver nos seus olhos se precisavam de ajuda.

–Parece muito nova para ser freira. Ou ter sido.- ela comentou

–Eu só fui 'formada' aos 23, mas desde pequena que fazia isto. Tenho 24 anos de aparência.

–Ah... eu sou a Isabella Swan filha do chefe Swan, e apaixonei-me por um monstro. Edward Cullen conheçes?- desabafou. Realmente Cullen não era um nome estranho.

–Ah, já sei, conheçi a Rosalie Hale à uns 40 anos, ela estava na sua lua-de-mel.- ela riu e não percebi a piada.

–Em qual delas? Eles casam tantas vezes.- ela sorriu provavelmente lembrando-se de alguma coisa.

–Parece que apesar de tudo, não odeias aquela familia.- refleti e ela fechou a cara.

–Enganas-te, odeio aquela familia sim. Eles odeiam-me a mim e desejaram a morte do meu filho. Mas como sempre à excepções, e a excepção é a Rosi e o Emm.- ela me disse, vi os seus olhos escurecerem de ódio ao falar, mas suavizaram ao falar da Rosalie e do Emmett.

–Então, vamos para Miami. E o que queres fazer lá?- perguntei curiosa, afinal tenho que arranjar um emprego, ver a casa...

–Estudar medicina e cuidar da minha gravidez, e tu?

Incrivél ela começa a responder sem desconfianças ou insistência

–Eu, vou ajudar-te não é óbvio!?- perguntei confusa. Achei que ela já tinha percebido.

–Como é que é?

–Sim vou-te ajudar, e trata-me por Chris.

–Okay Chris. Obrigada pela ajuda.

–De nada, apenas te aviso que vais precisar de recomeçar do zero. Apenas tens o teu filho, para recordares o passado, e eu para te ajudar no presente. O futuro Deus tem-o nas mãos.- ela sorriu

–Acredito em ti. Sabes, eu acho que o que mais me magoa, é ele pensar que o traí.- ela desabafou, olhando para a paisagem. Fiquei a pensar um pouco no que ela me disse, mas não entendo. Se ela e o Edward se envolveram, como é que é possivel, a Bella estar grávida?

–Não entendo. Tu és uma humana, e ele um vampiro, como podes estar grávida dele?- perguntei olhando para o reflexo da Bella na janela. Ela ficou em choque, e virou-se lentamente para mim.

–Tu acre-ditas em mim?- perguntou surpresa. Revirei os olhos.

–Ué, se tu o dizes, porque é que eu havia de duvidar.- sorri-lhe, e ela também, e pela primeira vez foi um sorriso alegre e sincero.

–A única coisa que me ocorre, é que eu posso ter filhos, porque sou uma mulher humana.- ela me respondeu triste. Claro, mas que burra que fui!

–As vampiras não podem ter filhos, mas as humanas sim, afinal é só o corpo delas que muda durante a gravidez! Parva! Como nunca cheguei a pensar nisso?!

–É me indiferente. Ele não acreditou em mim, e mesmo que tivesse acreditado, não muda o facto de ele nos querer mortos.- ela disse tocando na sua barriga.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

http://www.portaltudoaqui.com.br/img_noticias/1949/anne_hathaway_in_red_lipstick-4803.jpg