Não Posso Ser Ela escrita por Anna Bells


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Tenham uma boa leitura!
^^



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Capítulo 10

Bella P.d.v.

            Respirei fundo enquanto tentava ignorar o cheiro de sangue vinha de minha cabeça, eu não podia desmaiar naquele momento.

            James me encontrou pouco depois de Derek ter fugido, quando chegamos à pequena cabana de madeira, ele me bateu até as marcas começarem a sangrar e jogou-me com força na parede fazendo-me bater a cabeça.

            Eu respirava entre arfadas, precisava de um jeito para sair dali e acabar com tudo isso, mas nada que vinha á minha mente parecia dar certo, os planos não estavam coerentes e minha cabeça doía cada vez mais, o cheiro de ferrugem ficava cada vez mais forte e quando percebi meus olhos já haviam se fechado e o meu mundo não era mais o mesmo, e sim, o mundo dos sonhos.

Edward P.d.v.

            Observei Derek dormir calmamente em minha cama, eu havia dado banho no mesmo, no momento ele queria apenas á mim e a mais ninguém. Esme preferiu ficar no quarto com ele, caso ele acordasse ela me chamaria.

            — Como encontrou ele Rose? – perguntou Jasper seriamente, sentei-me ao seu lado e prestei a atenção na conversa.

            — Ele apareceu de repente, saiu da floresta, jogando-se em frente ao meu carro, ele chorava silenciosamente, pedia ajuda, dizia que precisava ajudar sua mãe, que ela estava correndo perigo, quando ele viu que era eu quem havia o pegado no carro, deu um leve sorriso e acabou desmaiando. Ele estava totalmente exausto e preocupado. – explicou muito preocupada.

            — Precisamos encontrar a Bella. – disse Alice levantando-se determinada.

            — Mas como? – perguntou Rose confusa ainda com o copo de vidro com água em suas mãos.

            Rose ainda não sabia da verdade.

            — Rose, precisamos te contar a verdade. – falei seriamente enquanto sentia todos os olhares sobre mim.

Bella P.d.v.

            Olhei para a pequena janela que tinha grades e percebi que já era de manhã, o sol ainda não havia totalmente de trás das nuvens, devia ser umas seis da manhã, eu não havia dormido nada, todo o meu corpo doía, os maiores cortes eram nas minhas costas, tive que deitar de bruços.

            Fechei meus olhos por um momento, lembrando-me dos momentos felizes que tive com meu filho, Edward, Matt, da minha família, dos Cullen.

            Eu já havia tirado o meu filho do perigo, Derek estava bem agora, estava seguro com todos, já era a hora de eu desistir? De eu pedir para eles me matarem? Não, eu com certeza não era tão fraca a tal ponto de pedir para acabarem com a minha vida sem lutar mais uma vez.

            — Levante-se! Vamos sair! – Paul abriu a porta brutalmente, puxando-me para fora do quarto. James e Jacob sorriam para mim, a ruiva que estava no canto os assistia um tanto assustada, seus olhos pareciam assustados.

            Sacudi a cabeça, a fome, o medo e o cansaço me dominavam totalmente.

            — Vamos Bella, vamos mostrar o seu verdadeiro amor pelo Edward. – disse James pegando meu outro braço, enquanto Jacob vinha logo atrás.

            Colocaram-me no banco de trás junto com Paul, sinceramente, ele era o que menos me maltratava, às vezes seus olhos me olhavam com pena e os meus transmitiam o mesmo sentimento, eu tinha pena da vida ao qual ele escolheu, tantas escolhas que temos na vida e ele escolheu um caminho que ninguém deveria seguir.

            Chegamos a um penhasco, onde no final dele, havia um enorme mar, Jacob me puxou com força para a ponta do mesmo, virou-me de frente para o mesmo. Olhei apavorada para Jacob, pois o meu corpo estava mais na beira do que o dele, e como ele estava me segurando, já que as minhas mãos estavam amarradas, ele podia a qualquer momento me empurrar para lá.

            — O que vai fazer? – perguntei num sussurro choroso.

            — Vamos mostrar ao Edward com quem ele está se metendo. – disse James dando aquele sorriso sádico, suas duas mãos estavam ocupadas, na direita havia uma arma e na esquerda uma câmera.

            Ele ia tirar foto de quê? Da minha morte?

            — O que vão... – antes que eu pudesse terminar minha pergunta, os lábios de Jacob estavam ferozmente contra os meus, comecei a bater minhas mãos em seu forte peito, enquanto suas mãos apertavam com força os meus braços trazendo-me para mais perto. Escutei o barulho da câmera e soube que James havia tirado uma foto.

            Com toda a força que eu não sabia da onde havia saído, empurrei-o com força, porém, como ele era incrivelmente alto e forte, fui para trás enquanto ele ia para trás também, soltando-me enquanto eu caía do penhasco.

            Vi os olhos dos três se arregalarem enquanto vinham em minha direção, antes que eu pudesse cair, segurei com muita dificuldade a beirada do penhasco, minhas mãos amarradas não estavam me ajudando muito.

            — Socorro! – gritei enquanto tentava não entrar em pânico e tentava me manter sã enquanto segurava aquela maldita beira.

            Eu não queria morrer daquela forma, não daquele jeito.

            James jogou tudo que estava em suas mãos e veio em minha direção, pegando meus braços e puxando-me para cima, quando finalmente estava com os pés no chão, uma crise de choro começou sem que eu percebesse, encostei minha cabeça no peito do James e chorei, chorei por tudo e por todos. Por tudo que estava acontecido, por tudo que havia acontecido, chorei por estar longe dos homens que amo, por estar longe da minha família e pela morte de minha irmã.

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            Com cuidado, coloquei minha mão no bolso da blusa de James e peguei a chave do carro, Paul e Jacob estavam do nosso lado esquerdos. Os dois fizeram menção em vir na minha direção, quando estavam mais perto, saí correndo até o carro.

            Rapidamente cheguei ao carro, quando dei partida, Jacob entrou no lugar do passageiro, Paul e James corriam atrás do carro, mas acelerei, assim seria apenas o Jacob, quem sabe eu não o convencesse a me deixar ir atrás da minha família.

            — Pare esse porcaria! – ladrou pegando o volante. Já estávamos na estrada, ambos virávamos o volante para lados opostos.

            — Jacob! Vamos, pare com isso e me ajude a voltar para casa. Lembra que você era o meu melhor amigo? Você era meu amigo, a pessoa em que eu mais confiava, a pessoa que sempre me ajudava, que podia contar comigo, sempre estávamos juntos!

            — Isso foi antes de você se apaixonar pelo Edward! Antes de ele te largar por sua irmã e você ir correndo para os braços do imbecil do Matt! Eu sempre fui apenas um amigo para você, mesmo você sabendo dos meus reais sentimentos, você preferiu fingir que eu não sentia nada, absolutamente nada por você! – empurrou-me contra a porta, bati minha cabeça no vidro.

            — Jacob, para! Você está tentando nos matar novamente! – gritei, estávamos praticamente voando pela estrada.

            — Eu sempre disse que se você morresse eu estaria ao seu lado, eu não estava mentindo, morreremos juntos, Isabella! Da última vez não consegui, mas dessa vez irei conseguir.

            A buzina do caminhão a nossa frente chamou-me a atenção, voltei-me rapidamente minha direção ao caminhão e Jacob jogando nosso carro em direção ao mesmo, mas antes que ambos os automóveis se chocassem o motorista desviou, porém nosso carro rodou, fazendo-o cair em uma ribanceira.

            Meus olhos se fecharam quando meu corpo chocou-se contra o vidro e senti meu corpo ser arremessado com força.

Edward P.d.v.

            — Quer dizer que desde o acidente quem está conosco não é a Sophia e sim a Bella? – perguntou Rose abismada, assentimos. — Deus! Nós formos muito cruéis com ela! – disse com a voz embaçada.

            — Precisamos fazer alguma coisa! Não podemos ficar aqui de braços cruzados! – gritou Alice, eu sabia o quanto ela se preocupava com a Bella, as duas eram melhores amigas antes da Bella se afastar de nós.

            — Já ligamos para a polícia, logo, logo eles estarão aqui. – disse minha mãe, vindo em nossa direção.

            — Não podemos mais manter esse segredo, as coisas agora pioraram muito, Bella está correndo risco, um grande risco. – disse meu pai alisando os ombros de minha mãe.

            — Edward. – chamou-me Jasper. — Não tem nenhum caderno onde Sophia poderia ter escrito algo sobre onde James mora, onde eles se encontravam, alguma coisa que nos leve até ele? – perguntou.

            Rapidamente coloquei-me de pé, subia as escadas correndo.

            Entrei com cuidado no quarto para não acordar Derek e fui até o enorme closet, peguei as três caixas, vermelho sangue que Sophia guardava seus papéis e procurei seu diário.

            Tirei tudo, suas roupas, seus sapatos, mas ele não estava ali.

            — Bella. – sussurrei seu nome, lembrando-me do dia em que ela me perguntara onde sua irmã guardava as coisas pequenas, ela queria a chave do diário.

Flash Back Onn

            — Onde está a minha aliança?- perguntou.

            — Nossa, você está mesmo esquecida. - falei sem tirar os olhos do meu prato. — Você não á usa já faz algum tempo, você sempre guardou coisas pequenas numa caixinha dentro do seu enorme closet. - falei sem me importar, não estava muito a fim de conversar com ela.

Flash Back Off

            — Droga Bella! Onde você o colocou? – sussurrei percorrendo todo o quarto.

            Passei as mãos no cabelo num gesto frustrado. Onde ela teria o escondido? Onde?

            Onde Sophia sempre o deixava?

            Pensa Edward! Pensa! Você sempre conviveu com Sophia, tem que saber algo sobre ela!

            Biblioteca.

            Peguei as três caixas e desci as escadas correndo, fui até a biblioteca sendo seguido por minha família.

            — O que está fazendo, Edward? – perguntou minha mãe.

            Coloquei as caixas na biblioteca e fui até as enormes prateleiras de livros.

            — Sophia tinha um diário de capa vermelha, com as letras em dourado. Bella estava lendo-o todo esse tempo para poder saber mais sobre sua irmã, ela sempre respeitou as coisas dos outros, então, se eu estiver certo, ela o colocou aqui, onde Sophia sempre o guardava. Ajudem-me a procurar!

            Todos fizeram o que falei, livros forma jogados no chão sem piedade enquanto o nosso alvo não aparecia.

            — Senhor Edward. – Mary chamou-me na porta, voltei minha atenção para a mesma. — Esses senhores querem conversar com o senhor. – havia três policias na porta.

            — Boa noite. – desejei indo até os três, meu pai e Jasper vieram logo atrás.

            — Boa noite, senhor Cullen. – disse o que parecia ser o delegado.

            — Podemos conversar em meu escritório? – eles assentiram.

            O resto ficou procurando o diário.

            Fechei a porta quando nós seis entramos.

            Pedi que se sentassem e contei-lhes a história.

            Quando terminei Aro, o delegado levantou-se e começou a andar pelo escritório.

            — Estamos atrás do James, Paul, Jacob e Victória há três anos. James é o líder deles, está sendo procurando por assassinato de seis pessoas. – engoli um seco. — É considerado um psicopata junto com Jacob Black, as vítimas que conseguiram se salvar nos disseram que eles são os piores, que Jacob tinha uma obsessão por uma mulher morena, de pele alva. Acredito que seja Isabella Swan.

            Soquei com força a parede.

            — Eles vão matá-la! – gritei. — Precisamos fazer algo!

            — Demetri, faça uma ligação e chame reforços. – disse Aro, Demetri assentiu saindo do escritório. — Vamos gramprear o telefone, caso ele ligue e com certeza ele irá ligar pedindo dinheiro em troca da vida de Isabella.

            — Precisamos saber onde é o esconderijo deles. – disse Felix.

            — Estamos procurando o diário de Sophia, temos esperança de que tenha algo lá que nos ajude. – explicou Jasper.

            — EDWARD! EDWARD! ENCONTRAMOS! – Rose gritou entrando no escritório. Ela estava ofegante enquanto parava à minha frente. — Já sabemos onde fica o apartamento de James e onde fica a cabana onde ele se encontra com os outros. – disse arfante.

            Olhei esperançoso para o delegado Aro, que assentiu enquanto corríamos pelos corredores de minha casa.

Bella P.v.d.

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            — Bella. Bella. Bella. – a voz ao fundo me chamava, mas eu não conseguia abrir os olhos, eu não queria abri-lós. — Vamos lá maninha, abra os olhos.

            Maninha?

            Abri rapidamente os olhos, sentando-me no meio das folhas, eu estava em uma enorme campina, o dia estava ensolarado, levantei-me meio cambaleante quando vi minha irmã à minha frente.

            — O que – que está fazendo aqui? – gaguejei encarando-a perfeitamente á minha frente. — Estou morta? Eu morri? – perguntei meio desesperada.

            — A não, você não vai me ver por muito tempo maninha, então não precisa ficar animada. – disse sarcástica.

            — O que estou fazendo aqui com você? – perguntei entre dentes, do mesmo modo que eu, Sophia também ficou surpresa pela minha súbita troca de humor.

            — Você me odeia. – concluiu. — E eu não te culpo. Acho que a única vez que formos mesmo felizes uma com a outra, foi quando estávamos na barriga de Renée, depois disso, apenas fiquei com você por não ter mais ninguém.

            Abaixei a cabeça.

            — Eu sempre tive inveja de você Bella, sempre te odiei por existir e por eu não ser filha única. Para mim, você sempre foi um estorvo na minha vida e eu te odiei por isso. – Sophia abaixou os olhos, ela estava cheia de arranhões. — Mas eu me arrependo amargamente de tudo que fiz. Você nunca mereceu nada do que fiz com você, com o Edward, nunca devia ter me posto entre vocês dois, nunca devia ter sido tão ambiciosa a tal ponto de querer tanto o dinheiro dos Cullen.

            Olhei surpresa para a loira desconhecida que chorava á minha frente, nunca havia visto-a chorar.

            — A ambição me segou, a raiva, o ódio, tudo acabou comigo e acabou com a coisa mais valiosa que eu tinha na minha vida, a nossa ligação, a nossa amizade, o nosso companheirismo, não somos irmãs desde os dezesseis anos quando lhe contei que havia ficado com o Edward mesmo sabendo que você o amava. Eu não medi esforços para poder acabar com a sua vida. Desejei tudo de ruim para você, tudo.

            Coloquei a mão na boca para abafar o soluço estrangulado que estava por vir, Sophia chorava feito uma criança.

            — Tudo piorou quando dormi uma vez com o Edward, e ele chamou por você, eu me sentia usada, me sentia a cópia, eu não tinha nenhum valor, foi daí que comecei a desejar todo o dinheiro dos Cullen, a querer tudo o que eles não davam muito valor, já que eles nem gostam de gastar, ficam fazendo caridade. – fechou com força os olhos antes de continuar. — Eu queria ferir a todos para que as minhas dores acabassem, queria chamar a atenção dos nossos pais, queria a atenção de todos e queria que você sumisse de uma vez por todas.

            Eu queria sumir, queria mandá-la calar a boca e nunca mais vê-la, queria que ela nunca tivesse existido.

            — EU TE ODEIO! – gritei com os olhos cheios de lágrimas, mas que queimavam de raiva.

            Ela deu um sorriso triste.

            — Eu sei e é isso que torna tudo pior, pois eu te amo, te amo minha irmã mais nova. Você foi a melhor pessoa que conheci, a melhor pessoa da minha vida e mesmo sabendo de tudo o que fiz, você continua me amando, continua gostando de mim, cuidando de mim, cuidando das lembranças boas. É isso que torna tudo pior, pois você devia me odiar, mas você ainda me considera a sua irmã, ao invés de me achar a sua inimiga a pessoa que mais te quis o mal.

            Ela andou em minha direção, fez menção de me tocar.

            — NÃO ME TOQUE! NÃO ME TOQUE! – gritei me afastando da mesma. — A culpa é toda sua! Você quem provocou tudo isso, você quem está acabando com as nossas vidas, você quem está provocando a minha morte. – caí no chão, colocando as mãos em meus olhos enquanto chorava sem piedade, pareciam que nunca iriam acabar. Nunca teriam fim.

            Com os olhos tampados por minhas mãos, e caída no chão, fui envolvida por seus pequenos e finos braços que me embalavam como um bebê.

            — Shii, chore Bells, chore. – disse.

            Era daquela Sophia que eu sentia saudade, da minha doce irmã carinhosa, que se preocupava com todos, que cuidava de todos, que sempre me ajudou quando eu precisava, quando estava sofrendo, ela sempre estava ali. Mas ela se foi cedo demais, seu egoísmo era maior do que qualquer outro sentimento.

            — Me perdoa Bella? – perguntou chorando, levantei meus olhos para o seu rosto e encarei-a seriamente.

            — Será que ela está bem? – ouvi alguém perguntar.

            — Espero que sim. – respondeu um homem. — Estamos quase chegando.

            Abri os olhos e dei de cara com o teto de um carro. Tudo aquilo não se passou de um sonho? Ou Sophia queria mesmo me pedir perdão?

            Continuei deitada olhando para o teto.

            Quando eles abriram a porta para me tirarem dali, levantei-me com cuidado, com a ajuda do homem.

            — Onde estou? – perguntou sussurrando enquanto os dois me ajudavam a andar até a pequena casa.

            — Estamos na minha casa, iremos cuidar dos seus machucados e amanhã te levaremos ao hospital.

            Assenti enquanto entravamos na casa, eles me levaram para um quarto de hospedes e colocaram-me calmamente na cama.

            — Está doendo muito? – perguntou a mulher de cabelos pretos.

            Assenti.

            — Aliás, eu sou Emily e esse é o meu marido Sam. – ela me avaliou por um momento. — Espere, eu já te vi em algum lugar. Você sofreu um acidente de carro, pensei que estivesse morta. – disse surpresa.

            — Quem você viu, foi a minha irmã gêmea Sophia, ela morreu. – falei voltando meus olhos para a janela.

            — Eu sinto muito. – disse com pesar.

            Assenti dando um pequeno sorriso amarelo.

            — Quando vocês me encontraram, não havia outra pessoa ao meu lado, um homem? – perguntei um pouco temerosa.

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            — Sim, mas quando formos pegá-lo, ele já estava morto, chamamos a polícia. – explicou Sam. — Pensamos em esperar lá com você, mas ficamos pensando se você não morreria ali na estrada, então trouxemos você para cá, para podermos cuidar de você.

            Concordei. Jacob estava morto, respirei fundo quando minhas mãos começaram a tremer, eu precisava ficar calma.

            Olhei determinada para eles.

            — Preciso da ajuda de vocês.

Edward P.d.v.

            — Chefe, houve um acidente na estrada indo para fora da cidade. – disse Demetri ao desligar o celular.

            — Vítimas? – perguntou Aro.

            — Disseram que houve uma vítima. Chefe. – voltamos todos á atenção para Demetri. — É perto do esconderijo de James.

            Acreditam nas pequenas esperanças, nas pequenas gotinhas de esperança que vão sendo criadas quando ouvimos algo que nos faz lutar? Acredite, estou sentindo isso agora. Não deixarei de lutar pela mulher que amo, teremos um final feliz, mesmo que demore, ele virá e será eterno.

            Olhei esperançoso para o delegado Aro, ele assentiu e levantou-se.

            — Mande a maior quantidade de carros de polícia que conseguir até essa cabana, peça também que vá até o apartamento dele, hoje iremos conseguir. – disse confiante.

            Sorri enquanto apertava minha mão entrelaçada com a de minha mãe, os pais de Bella vieram assim que liguei para os mesmos informando o acontecido.

            — Vamos tê-la novamente em nossos braços querido. – sussurrou mamãe, assenti. Sim, eu a teria em meus braços logo, logo.


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Notas finais do capítulo

Oi gente linda!
Como estão?
Nossa, por favor, desculpem a demora, mas estou sem tempo, estou estudando muito e agora preciso de mais tempo para estudar já que estou com problemas em algumas matérias. Para quem não sabe, eu tive que pausar algumas fanfics minhas e continuar apenas as que já tem um final pronto na minha mente.
shaushuha
Espero que tenham gostado!
Amei todos os comentários de vocês, espero receber mais!
Beijos e até mais!
^.^