Na Época dos Marotos escrita por Salayne


Capítulo 2
Votação.


Notas iniciais do capítulo

Coisa linda, Né? Mal acabei uma fic, já estou começando outra. E, ainda tenho várias para acabar. E, ainda estou com o projeto de outra aqui na minha linda cabecinha. Uma Marriage Law (ou em português: lei de casamento). Logo eu posto o primeiro capítulo. E, para poder desenvolver esse capítulo, eu também fiz com que, além dos professores, os Alunos votassem. Por que, tipo, eu precisei disso nesse Capítulo, e logo vocês vão saber o por que. Boa leitura. : D



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Quatro alunos estavam na sala do diretor. A tensão na sala era evidente. Todos estavam preocupados e nervosos.

Assim que a porta da sala se abriu, e o diretor entrou, carregando um envelope pardo, o nervosismo aumentou ainda mais.

- Bom, primeiramente quero que saibam que não importa quem vai ganhar, ou quem vai perder... O que importa apenas é que todos vocês são bons alunos e por isso chegaram aqui. – Dippet disse. – E, também quero que saibam que dessa vez os alunos votaram também.

“Ah, Merlin”, pensou Vitória, “Já perdi. Os Sonserinos nunca iriam votar em mim.”

- Foi muito difícil para os alunos, e também para os professores votarem...

- Diretor, senhor, professor... Por que não diz logo quem ganhou? – Diggory perguntou nervoso.

- Como eu estava dizendo, Sr. Diggory. – Disse Dippet irritado pela interrupção. – A escolha foi muito difícil, pois todos os presentes aqui mereceriam ter ganho. É uma pena que as normas deixem-nos apenas escolher um aluno.

- Mudem as normas então. Você pode não, pode? Você é diretor, não é? – Uma menina loira e da corvinal perguntou.

- Não, Srta. Lovegood, eu não posso mudar as regras. Mesmo sendo diretor. – Dippet disse. – Agora, eu quero pedir para que não saiam decepcionados... Logo vocês terão outra oportunidade de serem chefes-dos-monitores.

- Só se eu voltar para o primeiro ano! Essa oportunidade é única, diretor. – Diggory disse interrompendo o diretor novamente.

- Ora, Diggory, não será muito difícil para você. Com toda a sua inteligência, será fácil retornar ao primeiro ano. – Um garoto da sonserina disse.

- Srs. – Dippet começou a argumentar.

- Está insinuando algo, Snape?

- Use o pouco de inteligência que tem, para responder sua própria pergunta, Diggory. – Snape disse sorrindo.

- Já chega. – Dippet disse. – Bem, como eu estava dizendo... A pessoa que ganhou, com toda a certeza mereceu...

- Ah, ainda estou em duvida. – disse Celeste. – Todos aqui merecem, e agora quem é? Será que sou eu?

- Ora, Lovegood, se a carapuça serve, vista-a. – Diggory disse rindo.

- Não entendi. – Celeste disse simplesmente vincando a testa.

- Ora, Diggory, este não é um ditado trouxa? Ah, é mesmo, sua família é trouxa. – Snape disse.

- Não ouse falar nada sobre a minha família, Snape! Não importa se eles são trouxas! – Diggory disse irritado.

- Diggory tem razão. – Vitória disse. – O que importa não é o sangue que corre nas veias dele, e sim o caráter que ele possui. – ela acrescentou, olhando com rancor para Snape.

Snape apenas arqueou a sobrancelha e olhou-a sem entender o porquê do evidente rancor em sua voz, e seus olhos.

- Agora que a troca de gentilezas, e o momento terno acabaram, será que eu posso anunciar o vencedor? – Dippet perguntou sarcástico. – Ótimo, pois bem, a pessoa que venceu, mereceu e muito. É um exemplo de... Estudante – ele sorriu, por não dar nenhuma pista do vencedor. – Uhn, dedica-se muito aos estudos, mas também aos amigos. A pessoa que ganhou, venceu por unanimidade. Todos os professores votaram nela, e muitíssimos alunos também.

- Por favor... – Diggory pediu. – Diga logo quem é!

- Eu já teria dito, se você não tivesse me interrompido. – Dippet disse. – A pessoa que ganhou é...

Os alunos ficaram em silêncio. Dava para perceber o quão nervosos os estudantes estavam.

- A Srta. Redbird. – Dippet terminou a frase. – Todos os professores votaram em você.

A garota ofegou totalmente surpresa.

- Como é? – Vitória perguntou.

- Parabéns, Srta. Redbird, a Srta. É a nova chefe-dos-monitores. – disse Dippet entregando-lhe o distintivo de ouro.

***

A garota chegou de cabeça baixa no salão comunal. Fingindo estar triste.

- E então? Como foi? – Lílian foi a primeira a chegar perto dela.

Ela correu os olhos pela sala. Parecia que toda a Grifinória estava ali. Os marotos estavam encostados em um canto escuro da sala. Todos os marotos olhavam para ela, curiosos. Mas, havia um maroto que a olhava com admiração. E sorria. Sorria para ela.

- Ahm... Uhn... – ela levantou a cabeça e sorriu lentamente. – Eu ganhei, Lílian!

Lílian soltou um grito de felicidade e abraçou a amiga. Muitos Grifinórios fizeram o mesmo.

- Atenção... Atenção... – Tiago disse, subindo em cima do sofá. – Festa no salão comunal! Almofadinhas, Aluado, Rabicho... Vamos assaltar a cozinha?

- Bem, se a Chefe-dos-monitores, não se incomodar. – Sirius disse sorrindo.

A garota sorriu também.

- Claro que não, garotos. Podem ir. – ela riu de algo que Lílian cochichou em seu ouvido. – Lílian!  - ela disse em seguida.

- Ah, qual é... É verdade! – Lílian riu.

- O que...?

- Nada, garotos. Vão logo, antes que eu mude de idéia. – ela riu de novo.

***

- Gostando da festa? – Sirius perguntou com um copo de suco de abóbora na mão.

- Ahn... Sim. – a garota respondeu, mas seus olhos provavam o contrário.

- O que foi? – Sirius perguntou. – O que está te deixando triste?

- Não há nada me deixando triste. – ela disse.

- Há sim. É o Snape não é? – Sirius perguntou arqueando a sobrancelha.

- Snape? Que Snape?

Sirius riu.

- Olha, não fique triste por ele. Ele não merece. Nem um pouco. – Sirius disse.

A garota olhou fixamente nos olhos dele, e ele retribuiu com a mesma intensidade. Ela baixou o olhar, corando furiosamente em seguida.

- Você... Você já gostou de alguém, mas ele não retribui? Ou então, ele nem percebe que você existe? Mas, parece que não há jeito. Não há como mudar isso. Você gosta dessa pessoa e pronto. Não há nada que possa ser feito. – ela suspirou.

- Sinto isso o tempo todo. – Sirius suspirou, mas deu de ombros. – No entanto, eu não consigo parar de gostar dela. Eu... Eu a amo. Não há nada que eu possa fazer. – ele bebericou o suco. – Você está falando do Snape não é mesmo? É dele que você gosta, não é?

Ela suspirou pesadamente.

- Eu queria poder mudar o que sinto. Mas não, com todos os garotos da escola correndo atrás de mim, eu fui gostar logo dele. Eu sou muito difícil de entender. – ela disse.

- Não. Não é. Eu entendo perfeitamente o que você está sentindo. Eu me sinto exatamente igual. E também tenho todas as garotas correndo atrás de mim. – ele deu um meio sorriso. – Mas, eu não vou desistir dela. Não vou.

Ela deu uma risadinha.

- Você é mesmo insistente, não, Sirius? Provas que merece mesmo estar na grifinória. – ela disse.

- Posso te contar um segredo?

- Pode. – ela sorriu. – Sou ótima para guardar segredos.

- Ótimo. Sabia que toda a minha família era da Sonserina? – Sirius perguntou e riu ao ver o choque perpassando pelas feições da garota.

- E eu aqui achando que você era legal. – ela deu uma risadinha surpresa.

- Ora, isto é um elogio?

- Hm... Acho que sim. Você é muito legal, para alguém que tem uma família que descende apenas da Sonserina. Não que eu tenha algo contra essa casa. – ela arqueou a sobrancelha.

- Conhece Régulo Black?

- Ele é seu irmão. – a garota falou. – Essa foi fácil, Sirius.

Ele sorriu.

- É. Foi mesmo. – ele olhou para o chão. – Então... É... Você ainda vai insistir na estória do Snape?

- Não sei. Ele gosta da Lílian. – ela disse. – Uhn, quer saber? Eu acho que vou evitá-lo por um tempo. Acho que vou... Partir para outra.

- Boa atitude. Não acho que seja bom você ficar correndo atrás dele. – Sirius disse sorrindo. – Já tem mais alguém em vista?

Ela riu.

- Só você para me fazer rir. – ela riu de novo. – Mas não, não tenho ninguém em vista. Só tenho um problema.

- Qual?

- Eu... Bem, não poderei mais ficar com a Lílian. Pois, o Snape sempre fica com ela. Não quero ter de ficar sozinha. – ela suspirou.

Uma idéia se passou pela cabeça de Sirius.

- Você pode ficar conosco. Ora, parece-me que temos a primeira marota no nosso grupo. – Sirius riu.

- Ah, é claro. Até parece que seus amigos vão deixar. – ela riu.

- Uhn, posso te dar a resposta amanhã? – Sirius perguntou.

- Pode. – ela disse, e então olhou o relógio em seu pulso. – Uhm, ora de ir dormir. Boa noite, Sirius. – ela disse virando-lhe a costa.

- Boa noite. – Sirius disse.

***

- Pessoal... – Sirius disse, enquanto os amigos trocavam de roupa. – Eu... Ahm, convidei uma pessoa para fazer parte do nosso grupo.

- Mesmo? Quem? – Tiago perguntou, deitando-se na cama.

- Ahm... Bem, a Vitória. – Sirius disse.

- Uma garota? – Tiago perguntou, levantando-se da cama com um pulo.

- E inteligente. – Remo disse sorrindo. – Sinceramente? Eu acho uma boa idéia. Assim ela me faz companhia.

- Hahaha. – Sirius disse. – Muito engraçado. Até parece, Aluado. Mas, okay, então... Vocês topam?

- Eu sou a favor. – Remo disse.

- Eu também. – Pedro concordou.

- E você, Pontas?

- O que a gente não faz pelos amigos... Okay, por mim tudo bem. – Tiago disse.

- Sabe... Pontas, acho que isso pode até mesmo te ajudar com a Evans. – disse Sirius sorrindo enquanto se deitava na cama.

- Como?

- Ora, as duas são amigas. Se ela vier falar bem de você para a Evans... Já entendeu né? – Sirius sorriu.

- Você é um gênio, Sirius! – Tiago disse sorrindo.

- Eu sei. – Sirius murmurou.

***

- Bom dia, Lílian. – a garota murmurou de bom humor.

- Só se for pra você.

- Que foi? – ela perguntou curiosa.

- Sev. Não sei o que ele quer. Só fica perguntando de você. – Lílian disse.

- Mesmo? Snape só pergunta sobre mim? – ela perguntou.

- É. Ele fica perguntando como você está. Se está bem. Como estão suas notas. E tudo mais. Isto já me encheu. – Lílian disse.

- Hm... – a garota murmurou, com os olhos grudados na mesa.

- O que você e o Black tanto conversavam, ontem? – Lílian perguntou interessada.

- Ah. – ela sorriu enquanto enrubescia. – Você percebeu.

- É claro. Eu sou sua melhor amiga, então resolvi ver se estava tudo bem. – ela sorriu. – E, pelo que vi, estava.

- Lílian! – ela disse. – Eu... Nós apenas estávamos conversando. Sobre coisas aleatórias.

- Arrã. – Lílian riu. – Pelo visto, a conversa estava boa.

- Ai, Lílian... Chega, tá? – ela disse. – Vamos conversar sobre outra coisa.

Lílian riu.

- Uhm, se eu estou te deixando assim, sem jeito, significa que você gostou.

- Não. Não significa nada. Você está confundindo tudo, Lílian! – ela disse cruzando os braços.

- Tem certeza de que sou eu, quem está confundindo tudo? Pense bem, você não gosta do Black, numa hora você gosta do Snape, depois briga com ele, e então começa a conversar com o Black como se fosse amiga dele e há muito tempo. – Ela sorriu. – Mudanças repentinas, não?

- Lílian, o que há demais em eu simplesmente conversar com ele? – ela perguntou franzino o cenho.

- Nada. – Lílian sorriu. – Mas, cuidado... De repente, essa conversa pode tomar um novo rumo e... Ah, não. Lá vem o Sev me encher de perguntas novamente. Bom, pelo menos agora ele vem fazer as perguntas diretamente para você.

- Lílian, eu não quero falar com ele. – ela disse emburrando a cara.

- Ah, não começa. Vamos, qual é? Vocês sempre foram amigos! Não deixe que aquele... Aquele mal entendido acabe com a amizade de vocês. – Lílian disse calmamente.

A garota suspirou, mas assentiu.

- Tem razão. Ainda sim, quero ser amiga dele. – ela sorriu um pouquinho.

- E aí, Garotas? – Tiago perguntou, sorrindo diretamente para Lílian.

- Bom, quando os convencidos e idiotas começam a chegar, eu vou embora. – Lílian começou a se levantar, mas Vitória segurou seu braço.

- Lílian, querida, fique aqui comigo. – ela disse sorrindo.

- Mas...

- Mas nada. Eu não concordei em esquecer aquele episódio... Pois bem, agora você fica. – ela sorriu.

- Droga. – Lílian murmurou emburrada.

- Cale-se, Lílian. – a garota disse.

- Posso me sentar aqui? – Sirius perguntou indicando um lugar ao lado dela.

- Claro. – ela sorriu.

Tiago correu os olhos pelo salão.

- Ei, o porquê o Ran... Snape está vindo para cá? – ele perguntou, sentando-se disfarçadamente ao lado de Lílian que estava distraída.

- Quem...? – Vitória levantou os olhos e fez uma careta. Não queria ter de ver Snape tão cedo.

- Snape. – Sirius disse, seco.

- Black. – Snape respondeu no mesmo tom. – Vitória será que eu poderia falar com você um minuto?

- Eu acho que... – ela parou vendo o olhar fulminante de Lílian. Que variava de Tiago para ela. – Ah, tudo bem. Pode.

- Ótimo. – Snape disse.

Enquanto se levantava a garota olhou para Sirius como se pedisse desculpas, ele apenas sorriu, indicando Lílian com a cabeça.

Os dois caminharam até um lugar afastado dos olhares curiosos. Ela estava com uma expressão de pressa, e dele de arrependimento.

- O que é que você quer? – ela perguntou.

- Pedir desculpas. Eu não devia ter dito aquilo. E, também acho que você interpretou o que eu disse errado. Quando eu disse, que por enquanto estava confuso em relação aos meus sentimentos em relação a você e a Lílian, eu não quis dizer que não gostava de você. – ele pegou uma mão dela, e a prendeu entre as suas.

- O que quis dizer então? – ela perguntou, puxando a sua mão das dele.

- Que eu estava confuso. Afinal, não sei quais são meus sentimentos por você. Mas, sei que são bons. – ele disse.

- Ótimo. – ela disse com sarcasmo na voz. – Então, quando descobrir quais são, me diga.

Ela se virou e voltou a andar em direção ao castelo. Ela estava espumando de raiva. Não. Raiva era pouco. O que ela sentia era puro ódio.

Sirius a esperava na porta do salão.

- Pelo visto, a conversa não foi boa. – havia algum resquício de divertimento em sua voz.

- Não, Sirius, não foi. – ela encostou-se na parede ao lado dele. – Snape é um idiota. Um dos mais idiotas do mundo.

- Concordo com você. – Sirius disse. Era divertido vê-la com tanta raiva de Snape. – Mas, então... Lembra-se de que ontem eu havia dito que eu iria conversar com os garotos sobre ter uma marota no nosso clube?

- Lembro. Por quê? – ela perguntou sorrindo.

- Os garotos aceitaram. – Sirius sorriu. – Meus parabéns, você é a primeira marota no clube.

Ela riu.

- Mas, que honra. – ela riu novamente, sendo acompanhada por ele. – Pois, é, Sirius... A conversar está ótima, mas, eu tenho aula.

- Que coincidentemente é a mesma que a minha. – ele sorriu.

- Será que é por sermos da mesma casa? – ela fingiu estar confusa, e logo depois riu.

- Hm... Vejamos, acho que sim. – ele estendeu o braço de repente. – Gostaria de me acompanhar, Srta. Redbird?

- Mas, é claro que sim, Sr. Black. – ela sorriu. – Seria uma honra.


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Notas finais do capítulo

Olá de novo, pessoas. Que acharam do Capítulo? Mereço Review? Dependendo das Reviews, eu posto logo o Próximo capt. Beijinhos, pessoinhas lindas.