Na Época dos Marotos escrita por Salayne


Capítulo 16
Back to the past.


Notas iniciais do capítulo

Céus, como eu sou boa! =D Este é um dos meus capts. Favoritos, eu espero verdadeiramente que vocês gostem! Kisses.



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Assim que seus pés tocaram o chão, ela sentiu-se tonta, e se encostou se uma parede para não cair. Olhou em volta. Ainda não havia ninguém nos corredores, e ao julgar pela lua que começava a subir no céu, ela não duvidava que os alunos estavam no salão principal.

Ela suspirou, não sentia a menor vontade de chamar a atenção de todos entrando de repente no salão lotado. Ela resolveu ir para o salão comunal e depois ir falar com seus amigos. É, parecia uma boa ideia.

Vitória guardou rapidamente o vira-tempo debaixo da blusa e então começou a andar pelos corredores. Foi quando ela viu algo que a fez estacar. Marlene havia prensado Sirius na parede, e ele tentava se esquivar dela.

 ― Sirius... ― ela disse numa voz ronronante. ― Você a esqueceu, não esqueceu? Aquela sua ex-namoradinha sem graça...

― Ela não é minha ex-namorada, Marlene! Ela é minha namorada, e eu a amo. Porque é que você não entende? ― Sirius perguntou, conseguindo finalmente se esquivar.

― Se ela também te ama, onde é que ela está agora? Onde, hem, Sirius? ― Marlene perguntou.

― Bem aqui, McKinnon. ― Vitória respondeu, fazendo ambos olharem-na.  Sirius pareceu feliz, e Marlene furiosa.

― Ora, e onde foi que você andou, Redbird? ― Marlene perguntou, e antes que Vitória pudesse responder ela acrescentou. ― Não importa. Você poderia voltar para lá, e se não se importa, nos dê licença, pois queremos acabar o que começamos aqui. ― ela disse, voltando seu olhar para Sirius.

― Onde... Onde é que você estava? ― Sirius perguntou. ― Eu fiquei... Fiquei desesperado.

Ela sorriu, como se estivesse se desculpando.

― McKinnon, porque não conta a ele o quão baixa você é? Se você é realmente digna de estar na grifinória, conte a ele o que você fez. ― Vitória disse.

Marlene pareceu hesitar, sua face se tornou preocupada. Ela engoliu em seco, e Vitória riu com escárnio.

― É claro que você não vai falar. Não tem coragem o bastante para isso, não é? Pois bem, eu conto. ― Vitória disse, e então contou a Sirius tudo o que havia acontecido.  

Marlene agora estava mais do que pálida, o olhar que Sirius lançou sobre ela era o de mais puro nojo.

― McKinnon, sua filha da...

― Eu resolvo isso, Sirius. ― Vitória disse rapidamente, antes que o namorado terminasse de pronunciar a última palavra. ― Venha, McKinnon, vamos resolver isso de mulher para mulher. Só eu e você.

Mas Marlene não deu ouvidos a ela, aproximou-se de Sirius e voltou a prensá-lo na parede.

― Esqueça-a, Sirius. Eu posso lhe dar coisas que ela nunca vai poder lhe dar. Ela é muito certinha, não combina com você. ― ela murmurou, com a voz manhosa.

Vitória perdeu o pouco de paciência que restava, e puxou Marlene pelos cabelos para longe de Sirius.

― Você me escutou, McKinnon? Eu te disse para que você venha resolver isso comigo. ― ela puxou ainda mais o cabelo de Marlene. ― E se afaste agora do meu namorado.

E então ela puxou Marlene para longe de Sirius, e agradecendo pelos alunos estarem longe dos corredores, ela puxou Marlene para uma sala vazia.

― Agora, McKinnon, eu vou te ensinar a ficar longe, mas bem longe, do meu namorado. ― Vitória falou um pouco ameaçadora. ― Espero que você aprenda a lição.

E antes que Marlene pudesse dizer algo, Vitória lhe deu um belo tabefe na cara. Marlene ficou estática pelo choque.

― Chega de ser certinha, não é mesmo? ― Vitória perguntou ironicamente. ― Então ótimo, vou ser malvada com você... Espero que aprenda a ficar longe do Sirius, McKinnon... Embora, eu não hesitasse em lhe dar um corretivo novamente.

Então ela deu novamente um tapa na cara de Marlene, e depois outro, e depois outro.

― Acho que você já aprendeu a lição... Ainda sim, procure a ala hospitalar... Pode ter deslocado algo nesse seu rosto de mimada. ― Vitória puxou os cabelos de Marlene, e então saiu da sala de aula, deixando-a sozinha lá, com o rosto vermelho.

Sirius continuava no mesmo lugar de antes, encostado na parede. Ele sorriu ao ver a namorada se aproximar. Ela estava ligeiramente ofegante.

― Uau. Eu nunca tinha te visto tão agressiva daquele jeito. ― Sirius disse, e ela corou. ― Eu gosto.

Ela sorriu.

― Acho que eu cansei de ser boazinha e certinha, Sirius. ― ela disse, se aproximando do namorado. ― Acho que está na hora de ser um pouquinho mais má.

― Hmmm... ― Sirius murmurou. ― Mais má, é? E será que eu vou gostar dessa mudança?

― Acho que vai. ― Ela murmurou, e antes que pudesse beijá-lo, os alunos apinharam os corredores. Ela se separou dele. ― Venha, Sirius, vamos para o salão comunal dos monitores.

Sirius sorriu, e com a mão na cintura de Vitória, se encaminhou para o salão comunal dos monitores.

***

― Eu já venho, Sirius... Vou apenas trocar de roupa. ― ela disse, assim que eles chegaram ao salão comunal.

Sirius assentiu, e se sentou no sofá. Snape e Lovegood eram os únicos monitores que ainda estavam ali. Amos Diggory havia ido se deitar. E Snape estava olhando para Sirius com desprezo. Sirius retribuía o olhar, com mais desprezo do que ele.

Lovegood parecia sonhadora, e então se levantou:

― Vou me deitar. Essa sala está cheia de Nargulés. ― e então foi para seu quarto, deixando Snape e Sirius em uma situação desconfortável.

Sirius começou a fitar o teto. Estava feliz por sua namorada ter voltado, mas ela estava... diferente. Ela havia cansado de ser comportada. Sirius sorriu, pensando que talvez fosse gostar da mudança.

Snape se aproximou de Sirius. Parecia querer dizer algo.

― Antes que nós possamos voltar das férias, sua namorada irá voltar a ser minha amiga, Black. ― ele disse.

― Acho pouco provável que isso aconteça, Snape. ― Sirius disse.

― E se acontecer?

― Acho que aí eu terei que me acostumar com a sua presença aqui. ― Sirius murmurou. ― Agora vá, me deixe em paz.

― Aproveite bem suas férias, Black. Você sabe que faltam apenas dois dias para nós sairmos de férias de verão, não sabe? ― Sirius assentiu, e Snape continuou falando: ― Pois bem, aproveite-as, pois quando voltarmos, ela será minha.

― É o que veremos. ― Sirius disse se levantando e empunhando a varinha. Snape imitou o gesto.

― Abaixem agora as varinhas! ― Vitória disse, do alto da escada.

Sirius suspirou, mas não se mexeu. Snape só precisava lhe dar um motivo. Só um motivo, e ele lhe lançaria uma azaração.

― Sirius, Snape... Abaixem as varinhas. ― a voz dela estava mais próxima e mais autoritária também.

Sirius não se mexeu. Apenas ficou parado, a varinha apontando para o rosto de Snape, que repetia o gesto, não lhe agradava desobedecer a uma “ordem” de sua namorada. Ele sabia que ela iria ficar brava, irritada e talvez até magoada. Mas a raiva que ele estava sentindo de Snape era maior.

― Sirius...

― Me dê um motivo, Snape. É tudo o que eu preciso. Apenas um motivo, e eu te mando para a ala hospitalar, com uma bela azaração. ― Sirius disse entre dentes, cortando-a.

― O mesmo a você, Black. ― Snape revidou.

― Chega, os dois! ― ela disse, colocando-se entre eles. ― Snape abaixe essa varinha agora! Sirius... Você também. Nada de confusão aqui.

Sirius suspirou e abaixou a varinha. Snape o imitou. Ela pareceu respirar mais aliviada.

― Vocês se comportam feito crianças. ― ela disse. ― Vocês já estão bem crescidinhos para ficar com essas briguinhas, não é mesmo?

Sirius suspirou de novo. Ela estava lhe dando uma bronca. Bem, ao menos não era apenas nele.

― Desculpe... Mas foi ele quem começou! ― Sirius apontou para Snape.

Ela continuou olhando feio para os dois.

― Ah, o.k. Eu admito. Eu agi feito um idiota. Me desculpe, ok? ― Sirius pediu. Ele não queria que ela ficasse magoada com ele. Não agora que ela havia voltado, e que eles estavam há dois dias de se separarem, durante as férias.

Ela sorriu para ele.

― Não se preocupe, Sirius. Não estou brava com você. ― ele murmurou, e foi a vez dele respirar mais aliviado.

Snape fez um barulhinho sarcástico e ao entrar em seu quarto disse:

― Boa-Noite, Vitória. ― ele disse, sublinhando a última palavra, e então fechou a porta.

Sirius olhou para a garota, que tinha uma feição pensativa no rosto. Ele se aproximou dela, e ela sorriu novamente para ele.

― Enfim, sós. ― ele murmurou malicioso.

Ela riu e corou devido a malícia na voz dele. Ele a beijou. Ela sorriu ao sentir novamente os lábios dele, pressionando os macios dela. Sirius a colocou delicadamente no sofá, e colocou-se por cima dela. Ela parou de respirar por alguns instantes. O que Sirius iria fazer? Ele se afastou só um pouquinho, para fitá-la. Ela sorriu e corou.

― Eu estou morrendo de saudades. Mas acho que posso matá-la agora. ― ele disse, se aproximando novamente e a beijou.

Ela correspondeu, ainda confusa com a repentina atitude de Sirius. Ele parou de beijá-la, e passou a beijar seu pescoço. Ela arregalou os olhos e riu.

― Tudo isso é saudades, meu amor?

― Com certeza. ― ele disse contra a pele dela, e ela gemeu quando ele mordeu seu pescoço de leve. Ele riu ao ouvi-la gemer. ― Parece que a minha namorada desistiu mesmo de ser certinha.

― Ah, sim, ela desistiu. ― ela concordou e ele voltou a beijar seu pescoço. ― Mas não vai passar disso, Sirius.

― Eu me controlo. ― ele disse, e sua voz ficou abafada, por ele ainda estar beijando o pescoço dela. ― Eu acho...

Ela riu. Ele voltou a beijar seus lábios.

― Okay. Chega, Sirius. ― ela disse, quando eles se separam para recuperar o fôlego.

Ele assentiu, e saiu de cima dela. Ela se sentou, agora ereta no sofá, Sirius se sentou ao seu lado.

― Me desculpe. ― ele disse. Ficando ligeiramente corado.

Ela riu.

― Não precisa se desculpar. Eu entendo... De algum modo. Você estava com saudades. ― ela murmurou, acariciando o rosto dele. Ela deixou sua mão se enroscar no cabelo de Sirius e ele riu.

― Sim, eu estava. Com muita saudades. ― ele se aproximou dela de novo. ― Você tem noção do quanto eu te amo?

Ela sorriu de modo doce.

― Eu também te amo, Sirius. Mais do que tudo. ― ela murmurou e ele a beijou. De modo calmo e apaixonado.

Ele a abraçou, e ela pousou a cabeça em seu ombro. Ela bocejou e Sirius sorriu.

― Acho que você precisar dormir. ― ele disse.

Ela deu de ombros, e continuou abraçada com ele.

― Antes... Deixe-me te perguntar uma coisa. ― Vitória disse.

― Certo. Pergunte-me, meu amor. ― ele disse.

― Sabe... Nós vamos sair de férias de verão... E acho que vamos ficar separados por algum tempo... ― ela sorriu de um jeito tristonho.

― Eu vou te escrever todos os dias! ― Sirius apressou-se em dizer. ― E só de pensar em ficar sem você, meu coração fica apertado, e chega até a doer.

― Calma, meu amor. Deixe-me terminar. ― ela sorriu de novo. ― Então... Dia 31 de março é meu aniversário... Nós ainda estaremos de férias, mas... Eu estava pensando em te convidar para ir à minha festa de aniversário.

Sirius abriu um sorriso ofuscante.

― É claro que eu quero! Mas, o que seu pai vai dizer? ― ele perguntou.

Ela riu.

― Eu... Uhn, eu vou falar com ele. Ele tem que entender que eu cresci. ― ela riu de novo.

Sirius riu também.

― E como cresceu... ― ele disse um tanto malicioso.

Ela riu novamente, e o estapeou. Sirius a puxou para seu colo, e ela caiu sentada nele.

― Eu gosto de você assim, crescida. ― ele murmurou, a beijando.

― Mas... Então, você vai?

― Claro que vou, meu amor. ― ele sorriu. ― Se não der confusão com o seu pai... E se ele não gostar de mim?

― Sirius, eu tenho certeza de que ele vai gostar de você. Não se preocupe com isso, eu sempre consigo convencê-lo. Além do que, você vai conhecê-lo na plataforma nove e meia. ― ela murmurou.

― Como assim?

― Ele vem me buscar, ué. ― ela disse e riu. ― E aí, você conversa com ele... E eu te convido para ir ao meu aniversário na frente dele, assim ele não pode recusar.

Foi a vez de ele rir.

― Você é uma garota terrível, senhorita Redbird, a senhorita sabia disso? ― ele ironizou. ― Sabe, eu não gostaria de ter uma filha como você.

― Mesmo? Por quê? ― ela perguntou, mexendo-se no colo de Sirius.

― Bem, porque você é absurdamente linda, e eu teria que aturar os garotos correndo atrás de você. E também, porque eu passaria de “consumidor”, a “fornecedor”. ― ele riu de novo. Ela o estapeou. De novo.

― Bobo. ― ela disse corando. ― Mas, eu acho mesmo que meu pai vai gostar de você. Você consegue cativar a todos.

Ele sorriu.

― Eu realmente espero me dar bem com o meu futuro sogro. ― ele riu.

― Com certeza você se dará bem com o seu futuro sogro. ― Vitória sorriu. ― Bem, Sirius, eu acho que vou dormir... Boa-Noite. ― ela disse.

Antes que ela pudesse se levantar, Sirius a beijou.

― Agora sim terei uma boa-noite. ― ele disse, ela sorriu.

Vitória se levantou e entrou em seu quarto. Sirius ficou durante mais alguns segundos na sala vazia. Ele correu os olhos pela sala por alguns instantes e então também se levantou, indo para seu quarto.

***

Nos últimos dois dias de aulas, Vitória e Sirius quase não se viam. Ela estava sempre ocupada, estudando ou então, nas salas dos professores fazendo os exames (que ela havia perdido, por ter ido para o futuro).

Quando os exames terminaram, no último dia em Hogwarts, todos estavam exaustos. Os monitores tinham mais tarefas do que os alunos, e por isso, Sirius estava esgotado.

No último dia de aula, pouco antes do jantar, Vitória correu para seu quarto, e pôs-se a arrumar o malão. Quando estava tudo pronto, ela se lembrou que morava perto de Lílian e conseqüentemente de Snape. Seus pais eram bruxos puros-sangues, mas seu pai havia se mudado para viver com os trouxas, quando se casara com sua madastra. Ela bufou e terminou de fechar o malão.

No dia seguinte ela já estaria no expresso de Hogwarts. Ela começou a se sentir nervosa. Apresentar seu namorado a seu pai parecia fácil... Mas ele era do tipo protetor, e que achava que ela ainda era “a garotinha do papai”.

Vitória suspirou, e saiu do quarto. Ela esbarrou em Sirius. E por pouco ambos não caíram. Ele a segurou e encostou-se a uma parede para não cair.

― Ora, até que enfim eu a achei. Onde é que você estava? ― Sirius perguntou.

Ela riu.

― Acalme-se, Senhor ciumento. ― ela disse. ― Eu estava fazendo as provas que perdi por culpa da McKinnon.

― Ah. ― Sirius disse, enquanto eles saíam do salão comunal dos monitores. ― Hmmm... Então, você vai mesmo me apresentar para o seu pai?

― Claro que vou. Eu não disse que iria? Pois bem, eu vou. ― ela disse, quando ele entrelaçou a mão com a dela.

― Bem... Certo. Eu contei isso ao Pontas e ele disse “Rá, Sirius... Se seu futuro sogro não gostar de você, seu namoro dançou”. ― Sirius murmurou.

― E você acreditou? Ah, Sirius, você sabe tão bem quanto eu que o Pontas adora fazer pilhéria de tudo. ― Ela disse. ― Não se preocupe com isso. Tenho certeza de que meu pai vai gostar de você.

― E... Ele disse, que para eu namorar com você... Na presença do seu pai... Eu teria que subornar seu irmão, se você tiver um. ― Sirius admitiu um pouco nervoso.

Ela riu.

― Esqueça isso, ok? ― ela disse. ― Não se preocupe, vai dar tudo certo.

― Espero que sim. ― ele disse.

Ela sorriu, e ele passou um braço ao redor da cintura da garota, puxando-a para perto. Assim que eles entraram no salão principal, Lílian e Tiago foram encontrá-los.

― Poxa, hoje já é a nossa última noite aqui! ― Tiago disse. ― E nas férias eu vou ficar sem três coisas essenciais: A Lílian. ― Lília corou. ― Meus amigos, e quadribol.

― Aaai, logo tem seu aniversário. ― Lílian falou, olhando para Vitória. ― E eu ainda não sei o que vou te dar de presente... Ei, peraí... Eu tive uma ideia!

― O que?

― Surpresa, meu amorzinho. Você só vai saber na hora. ― Lílian disse animada.

Vitória deu de ombros e sorriu.

― E você, Pontas? Você vai?

― Acho que vou... 31 de março, né? Então... Ah, quer saber... Vou sim. Afinal, você é mina amiga. ― ele disse. ― Só que vou pedir ajuda a Li com o seu presente.

― Não precisa...

― Claro que precisa. Ora, imagine se eu vou chegar ao seu aniversário sem presentes. ― Tiago fez uma careta.

― Okay, já que você insiste... ― ela murmurou, e os quatro se sentaram a mesa.

― Estranho... Alguém reparou que hoje o correio-coruja não veio? ― Lílian perguntou.

― Talvez ele chegue mais tarde. ― Sirius murmurou.

Cinco minutos depois, as corujas começaram a sobrevoar os donos, largando cartas, jornais e etc. em cima deles. Uma coruja parda largou uma carta em cima de Vitória.

― De quem é? ― Lílian perguntou.

― Não sei, Li. Vou abrir agora. ― ela disse.

Não havia remetente na carta. Apenas estava endereçada a ela. Curiosa, ela abriu a carta:

“ Olá, filha. Como estão sendo suas aulas? Espero que esteja tudo bem... Severo me contou que você, ele e a Lílian brigaram, é verdade? Se sim, porque?

Ele também me contou outra coisa... Ele me disse que tem um bruxo interessado em você. Ele disse que o nome dele é Sirius. Sirius Black.

Se isso for verdade, quero que saiba que eu não vou me opor. Não se ele a fizer feliz.

Só escrevi para saber como você estava... Logo chega o seu aniversário. O que quer ganhar de presente? E... Amanhã eu vou te buscar na plataforma 9 ¾ , espero conhecer esse Sirius Black.

Beijos,

Papai.”

― De quem é?

― Do meu pai, Li. ― Vitória disse.

― Ah, me deixa ver? ― Lílian perguntou.

Vitória apenas passou a carta para Lílian, e ela riu.

― Parece que Sirius não tem com o que se preocupar. ― comentou Lílian.

Sirius sorriu e abraçou a namorada.

― É. Parece-me que eu vou me dar bem com o meu futuro sogro. ― ele murmurou, beijando-a levemente.


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Notas finais do capítulo

Mas que droga, Nyah! Que estória é essa de fechado para manutenção? E o capt. Da minha fic? E os reviews que eu tenho que responder? Ò.Ó Bem, agora que eu consegui postar, espero que tenham gostado... Ele ficou maior do que eu previ... Fazer o que, né? Ahn... Quem percebeu que a cena Six&Vickie no salão comunal dos monitores foi um pouco... Hot?! Só eu, ou vocês também...? Uhm... Eu sou mesmo muito má! O Six vai conhecer o pai da Vickie... No que será que vai dar, né? Palpites? Alguém arrisca? Reviews e recomendações para o next chapter, pussycats.



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