Na Época dos Marotos escrita por Salayne


Capítulo 10
A aposta.


Notas iniciais do capítulo

Agradeço aos Reviews, e as Recomendações. (E no caso da Myah, agradeço a ameaça :P)Espero que gostem.



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― Amos? – uma voz chamou.

O Garoto da Lufa-Lufa virou-se lentamente para a menina.

― Que é dessa vez? – ele perguntou apressado.

― Eu estive pensando... Como você ganhou de mim aquele dia, eu fiquei pensando... Você me dá uma revanche?

―Uhm. Certo. E dessa vez, qual é a aposta? – Diggory perguntou.

A menina corou e murmurou:

― Vejamos... Você vive me dizendo que eu não consigo conquistar o Sirius. – ela disse. – Pois bem, eu vou tentar conquistá-lo e você tenta ficar com a namorada dele.

― E depois?

― Ah, aquele que conseguir primeiro,  ganha a aposta. – A menina disse.

― E qual é o Prêmio? – Amos perguntou.

― Ahm... O prêmio... Se você ganhar, eu passo uma semana fazendo seus deveres de casa, e vice-e-versa. – a menina disse.

―Certo. E, quando um de nós vencer, eu digo a eles que é só uma aposta? – Perguntou Amos.

―Por mim. – a garota deu de ombros. – E então, Amos? Você aceita?

― Feito. Acho melhor você ir se preparando para fazer meus deveres por uma semana. – ele sorriu. – Pois eu irei ganhar, Marlene.

―Não conte com isso, antes de acontecer. – e então ela saiu.

***

― Eu preciso de alguma coisa que me ajude a ganhar essa aposta, Marieta. – Marlene se queixou.

― Uhm... Você já pensou em mantê-la longe da escola enquanto vocês tiverem tentando ganhar?

― Como eu faria isso?

― Uhm, sei lá. Você poderia... Ahn, mandá-la para um outro lugar e...

― Espera, Marieta! Essa ideia é perfeita! – e então Marlene saiu em disparada da biblioteca.

***

―Sirius. – Marlene disse com a voz manhosa. – Você poderia me ajudar a fazer o meu dever de poções?

― Ah, Uhm... Como é mesmo o seu nome? – Sirius perguntou.

― Marlene. – ela disse.

― Uhm, pois bem, Marlene, eu não sei quase nada sobre poções. Se você quer ajuda com o dever, acho melhor ir perguntar a minha namorada. Ela sim, ela sabe tudo sobre poções. – Sirius disse. – E, além do que, eu tenho que sair.

―Certo. E, onde ela está?

―No salão comunal dos monitores. – Sirius disse, antes de deixar Marlene plantada no meio do corredor.

Marlene olhou em volta, para certificar-se de que estava sozinha. Ela sorriu e murmurou:

― Bem, se a namorada do Sirius não estiver por aqui, Amos não pode ganhar a aposta. Vou achar essa menina, e fazê-la dar uma pequena viagem.

A mão de Marlene fechou-se em torno do vira-tempo que estava escondido por debaixo da blusa.

Ela sorriu e se encaminhou para o salão comunal. Marlene continuou caminhando durante dez minutos, até que logo ela chegou ao salão comunal dos monitores.

― Ahm... Srta. Redbird? – Marlene chamou.

Vitória levantou os olhos do trabalho de poções, que ela estava enrolando e olhou Marlene.

―Sim?

―Será que você pode me fazer um favor? – Marlene perguntou.

― Posso. Mas eu não me lembro do seu nome. – ela disse.

―Marlene. – ela disse.

― Ah, bem, sim, o que você quer que eu faça? – Vitória disse.

―Você poderia testar o meu vira-tempo? – ela perguntou. Vitória fez cara de surpresa.

― Mas... E se ele funcionar? – Vitória perguntou.

― Ah, não se preocupe com isso. – Marlene disse. – Ele não vai funcionar. Esse teste é só para provar que eu estou certa.

― Ah, certo. – Vitória assentiu. Ela se levantou, e colocou o Vira-Tempo de Marlene no pescoço.

― Gire-o dez vezes. – Marlene murmurou.

A garota obedeceu, tudo começou a girar, e de repente, tudo ficou preto.

                                                        ***

Quando Vitória abriu os olhos, ela constatou que estava caída perto do lago. Ela se levantou lentamente e, limpando as vestes da grama, olhou em volta. Ela arqueou a sobrancelha. Ela estava em Hogwarts. Será que Marlene estava certa, e ao invés de seu vira-tempo a levar para o futuro, teria a levado apenas para algumas horas antes? Afinal, ela e Sirius haviam estado perto do lago, em poucas horas antes.

Ela estudou o lugar, procurando Sirius, ou Lupin, ou Tiago, ou talvez Lílian. No entanto, ela não viu ninguém conhecido. Havia inúmeros estudantes ali. Mas, nenhum era conhecido. Ela não viu Tiago, nem Sirius, nem Lílian, nem Lupin. Onde estariam?

Ela caminhou em direção ao colégio. Quando estava quase chegando às escadarias, quando viu um garoto com os cabelos idênticos ao de Tiago, andando acompanhado de um garoto ruivo, e de uma menina de cabelos castanhos.

Vitória avançou para perto deles, e perguntou, pondo a mão nos ombros do rapaz:

― Tiago?

Ele se virou, e Vitória viu-se olhando para um garoto muito parecido com Tiago. Exceto pelos olhos. Ele tinha os olhos de Lílian.

― Do que você me chamou?

― Ahn... Desculpe. Eu te confundi com outra pessoa. – ela disse, um tanto envergonhada.

― Você conheceu meu pai? – O menino perguntou.

―Que? Seu... Seu pai? – ela perguntou, incrédula.

― Sim, meu pai. Tiago era meu pai. Lílian minha mãe. Você os conheceu?

― Se conheci? Ora, é claro que conheci! Eu estudei com eles, com Sirius, com Lupin... Com Snape. – ela acrescentou, seca.

― Como você se chama?

―Vitória. Vitória Redbird. – ela murmurou.

― Uhm... Sou Harry Potter... Ei, espera. Vitória Redbird é o nome da minha madrinha. – ele disse.

Quê? Sua madrinha? Eu sou sua madrinha? – ela perguntou, ainda mais incrédula.

― Sim, é. E Sirius é meu padrinho. – ele disse.

― Se você estudou com os pais de Harry... O que está fazendo aqui? – perguntou a menina morena.

― Uma garota chamada Marlene, me pediu para testar um vira-tempo. Eu o girei dez vezes e aí... Vim parar aqui. Dez anos à frente. – ela disse.

― Wow. – O Garoto ruivo disse. – E como você vai voltar?

― Vou procurar o Prof. Dumbledore. – ela disse. – Algum de vocês sabe onde fica a sala dele?

― Eu posso te levar. – a menina morena disse. – Ah, meu nome é Hermione Granger.

A outra garota assentiu.

― Certo, Hermione. – ela disse. – Eu realmente preciso falar com ele.

Hermione sorriu.

― Potter, Granger, Weasley. – uma voz seca soou. – O que fazem aqui, quando deviam estar lá dentro, junto de todos os outros alunos?

Vitória parou, estática. Não poderia ser ele. Não poderia. Como ele poderia estar até ali?

― Ah, desculpe, Prof. Snape. – Hermione disse. – É só que... Bem, vai parecer loucura... Mas, essa garota a..

Vitória olhou para Hermione, que se calou.

― Que houve, Srta. Granger? Não consegue mais falar? Ou será que a Sabe-Tudo, não é tão Sabe-Tudo assim?

― Não posso contar. – Hermione disse. – Tenho que ir ver o Prof. Dumbledore.

Hermione agarrou a mão de Vitória, e começou a puxá-la novamente em direção ao pátio do castelo.

― Srta. Granger, pois saiba que se não me contar o que está havendo, eu descontarei cinqüenta pontos da grifinória. – Snape disse, arrancando exclamações de Harry e Rony.

Hermione mordeu a língua, mas Vitória foi mais rápida. Virou-se para Snape e disse:

― Pois então, agora você se tornou professor? Ah, céus, eu tenho pena de seus alunos. Com certeza tenho. Se como estudante, você era insuportável e metido daquele jeito... Imagino agora como professor.

Harry, Rony e Hermione viraram-se para ver a reação de Snape. Este, porém, permaneceu calado, sua expressão era de mais puro choque.

― Ora, ora, Srta. Redbird. O que faz por aqui? Não devia estar adulando o nojento do Black? – Snape murmurou num com sarcasmo forçado, quando se recompôs.

― Não ouse insultar Sirius de novo, Snape! – ela gritou, brandindo a varinha ameaçadoramente em direção a Snape. – Não ouse insultá-lo novamente!

― Srta. Redbird... Abaixe a varinha.

― Me obrigue. – ela disse. – Isso tudo é inveja dele?

Snape riu. Um som seco, e desprovido de qualquer vestígio de emoção.

― Inveja dele? – Snape perguntou, ainda mantendo o tom com sarcasmo forçado. – Inveja dele?

― Sim, inveja do Sirius. Não minta, Snape, você sabe que morre de inveja dele! – ela disse, ainda com a varinha em mãos.

― Pois eu acho que ele é quem tinha inveja de mim! Sempre querendo tudo o que era meu...

A gargalhada cruel dela, foi como um balde de água fria.

― Ele sempre quis tudo o que era seu? – ela riu novamente, sua gargalhada foi desprovida de diversão. – Sirius sempre teve tudo, Snape. Para que, ele teria inveja de você?

― Ele é um idiota! Ele acha que pode tudo, só porque é mimado. Você se lembra muito bem de como ele era. – Snape disse.

― Sim, eu me lembro. E você sempre fazia o juízo errado dele. Você fazia com que eu e Lílian achássemos que eles fossem monstros, quando na verdade... Eles eram bons. Eles eram maravilhosos. – ela disse. – Você é quem tinha inveja deles!

― E porque eu faria isso?

― Porque eles tiveram tudo o que você sempre quis. Porque eles sabiam dar valor às pessoas, porque eles tratavam à mim e à Lílian bem, e não como você fazia! – ela estava à beira de lágrimas. – Venha, Hermione... Me leve até o Prof. Dumbledore.

Hermione, no entanto, parecia estar sem ação. Como todos os outros dois garotos. Snape estava lívido.

Vitória se virou novamente, e continuou a andar em direção ao castelo. Sua visão estava borrada, devido às lágrimas que caiam sem param de seus olhos. Ela ouviu som de passos, e continuou andando. Ela não pensaria duas vezes, antes de azarar Snape.

― Vitória? – uma voz conhecida a chamou.

Ela se virou para trás, e se deparou com Lupin, que a observava com uma expressão preocupada e curiosa.

― O que houve? Você está chorando? Ei, espere... Você já não devia ter terminado a escola?

Vitória repetiu para Lupin, a mesma coisa que havia dito para Harry, Rony e Hermione.

― Mas que ideia essa da Marlene! Ela não sabia que poderia dar certo, que o vira-tempo poderia funcionar? – Lupin exclamou indignado. – Uhn... Você me respondeu tudo, menos se você estava chorando.

― Acabei de discutir com Snape. – ela disse.

― Ah. – Lupin murmurou pensativo. – Mas, e então... Como você vai fazer para voltar?

― Vou ver o Prof. Dumbledore. – ela disse.

― Tenho certeza de que ele conseguirá resolver isso. – Lupin sorriu.

― Espero realmente que ele o faça. Você pode me levar até a sala dele?

― Eu faço isso. Pelo que sei, Lupin tem aula com o terceiro ano agora, e eu tenho esse período livre, portanto, levá-la-ei até a sala do Prof. Dumbledore. – a voz de Snape soou atrás dela.

― Não precisa. Prefiro ir sozinha. – ela disse, e voltou a andar, virando-se para trás, apenas para dizer: - Tchau, Alua... Lupin.

Ela continuou andando, até chegar a um corredor. Vitória encostou-se em uma parede. Para onde ia?

― Eu te disse que seria melhor que eu te levasse até Dumbledore. – uma voz arrastada chegou a seus ouvidos.

― Pois então, eu prefiro continuar perdida. Não agüento ficar mais nem um minuto aqui, perto de você. – ela disse.

Snape a segurou pelo braço, quando ela foi passar a sua frente. Ele a forçou olhá-lo nos olhos e disse:

― Não se preocupe, se quiser me ignorar, o faça. – ele disse. – Permita-me apenas levá-la até o Prof. Dumbledore.

Ela assentiu, ainda contrariada. Se ela não precisasse ir ver Dumbledore, ela não iria com ele. Mas, ela precisava. Ela tinha que ir ver Dumbledore.


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Notas finais do capítulo

Okay,eu segui os conselhos da Myah e coloquei a Marlene na fic. E eu já vou avisando: elaéumatremendadumaoferecida! Haha fãs da Marlene, espero que não tenham entendido nada! Muahaha *Risada Maléfica /on* Então... De novo no meio do capt, me deu BRANCO e eu NÃO lembrava do sobrenome da Marlene, mas okay... *Cof, Cof... //lembra de tomar xarope* Oh, Shit, essa maldita gripe está acabando comigo! Cara, vocês não tem ideia de como é ruim escrever quando se está assim, dá uma preguiça e toda a sua inspiração vai para o espaço! Sem contar que cada vez que eu escrevo, é um espirro. *Aaaatchim* Para que eu melhore... Reviews e recomendações. U.u, antes que eu esqueça, a Cora att. Obsession, e eu att. Na época dos marotos (abreviado para NEM, no Orkut) *w*. Até the Next, chapter, mean. *3*