O Filho do Alquimista de Aço escrita por animesfanfic


Capítulo 28
Edward em Rush Valley


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo Edward retorna a Rush Valley junto do irmão. Procurando por Winry, as surpresas parecem perseguir o alquimista.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/157159/chapter/28

Edward voltara do oeste junto de Alphonse. Haviam passado três meses na guerra do local e conseguiram licença por tempo de serviço. Largaram na mesma hora, sem pestanejar. Eram dois anos sem férias, agora teriam como consertar as coisas.

Al- Não sei se é uma boa ideia voltarmos, Ni-san. - Olhando ao redor da paisagem.

Ed- Vamos descobrir quando chegarmos lá. - Andando ao lado do irmão.

Al- Temos esse endereço da carta, mas elas podem ter se mudado.

Ed- Sim, mas então nós saberemos.

Al- Olha, vamos virar essa rua. É na próxima esquina.

Ed- Não, aquela lá está interditada por causa do festival. Melhor irmos por essa daqui.

Al- Achei que o festival seria só na Central, mas parece que resolveram estender para outras cidades. - Dirigiam-se adiante.

Ed- Em Leaven também tem esse festival, pelo que soube. Os temas são diferentes uns dos outros. - Viraram mais uma rua.

Ed- Aqui é o endereço. - Olhando a placa Auto-mails Pinakos.

Entraram sem causar muito barulho, não avistaram ninguém. Chamaram pelos nomes e nada.

Al- Devem estar na festa. Quer ir atrás delas?

Ed- Eu não, quero mesmo é um banho. Fica aí, se elas aparecerem, avise-me. - Falou enquanto subia as escadas procurando onde havia um banheiro. Achara quatro quartos na parte de cima. Estavam muito bem estabelecidas, pensara Edward.

Ed- Que descuido da parte delas deixarem a porta aberta. Qualquer um pode entrar.

Winry e Pinako há bastante tempo estavam no festival e agora retornavam para casa.

Pinako - Espero que Paninya consiga entregar tudo que pediu.

Winry- Tenho certeza que sim, vovó. Ela é muito rápida e esperta, a essa altura tenho certeza que já conseguiu entregar tudo a Sheska.

Pinako - Pensei que essa menina ainda estava no oeste.

Winry- Pois é, ela voltou faz pouco. Parece que conseguiu uma transferência. Ouvi dizer que lá é muito violento. Espero que esteja bem.

Pinako- Sim, sempre ouvi falar que as guerras lá são traumatizantes. Soldados que vão normalmente não voltam como antes.

Winry- Imagino. Quase alcançando a porta de casa.

Pinako- Quer que eu abra pra você?

Winry- Não precisa, vovó. Imagina, pode ficar tranquila. - Abrindo a porta para a avó passar.

Pinako - Obrigada, minha ne... - E calara-se, fincando no chão. A garota de frente para ela não entendia o espanto.

Winry- Que foi, vovó? - Virando-se para onde ela olhava, atrás de si.

A menina depara-se com Alphonse plantado na escada. Suas pernas de repente haviam ficado mais pesadas que chumbo. Não conseguia tirá-las do lugar. Sua avó que fechara a porta e cumprimentara Al.

Pinako - Meu filho, como você está? - Tentando amenizar a situação.

Al- Winry... - Olhava pra ela com incredulidade. - Você... Como isso aconteceu? Eu não estou acreditando...

Pinako- Meu filho, isso é uma longa história. - A menina ia balbuciar meia dúzia de palavras quando, de repente, ouvira um barulho vindo do segundo andar. Seu ar sumira totalmente. Os olhos pareciam que saltariam para fora a qualquer momento.

Pinako - Ed está com você?

Al- Sim, está lá em cima. Eu estou chocado, não consigo acreditar que você... - A menina colocara o dedo indicador verticalmente sobre os lábios, sinalizando silêncio ao irmão Elric. Ele assentira.

Pinako - Melhor entrarmos aqui. - Apontando a sala ao lado. Todos entraram, menos Winry que praticamente fora carregada pelos dois, tamanho seu choque. A avó fechara a porta.

Pinako - Pronto, estamos mais seguros.

Winry- O que vocês estão fazendo aqui? - Saira a voz em um rompante.

Al- Nós voltamos. Como assim? - Olhando para Pinako e ela sem entender a pergunta.

Winry- Vocês tem que ir embora.

Pinako- Escuta, o que você sabe sobre isto? - Sinalizando com os olhos para a barriga da garota.

Al- Como assim? Eu sei que ela está grávida.

Winry- Shi, fala baixo. Tem que tirar o Edward daqui!

Al- Por quê isso? Ele está tomando banho.

Pinako- Menos mal, teremos um tempo. Eu vou dar um jeito nisso, enquanto vocês conversam.

Al- Pessoal, o que está acontecendo? Olhando as duas, sem entender.

Winry- Obrigada, vovó. - A experiência da idosa deixava sempre as coisas mais calmas.

Al- Melhor começar explicar o que está acontecendo. - Sentando no sofá, nervoso.

Winry- Al, é uma coisa complicada de explicar.

Al- Isso foi planejado? Acho que te pegou de surpresa, não imaginava que queria filhos tão cedo.

Winry- Sim e não. Olha, você precisa me ouvir. Tire o Edward daqui rápido.

Al- Por quê? Sabe, eu sei que você tem problemas para resolver com ele, mas acho que é exagero.

Winry- Ele não vai saber sobre isso.

Al- Não consigo entender. Eu acho que é uma...- Mas fora interrompido.

Winry- O filho é dele. - Falara, seca. O irmão ficou fitando-a por alguns segundos, não mexera a armadura nem um milímetro. Olhara a barriga e a moça, a moça e a barriga. Era dele.

Al- Eu não...- Inclinando a cabeça para frente. - Está ficando cada vez mais difícil entender.

Winry- É. - Parecia mármore sua face.

Al- Ele não sabe disso! - A cabeça do irmão pensava possibilidades, mas suas respostas eram óbvias.

Winry- E vai continuar assim.

Al- Você está fora de si, não vou compactuar com isso. Vou lá agora contar pra ele! - Levantando-se do sofá. Winry levantara junto e tentava o segurar por uma mão.

Winry- Não! Não faça isso. Sussurrara. Por mim! - Já escorria uma lágrima. O homem parara.

Al- Por quê? - A menina se afastara, encostando na mesa de jantar. Um lado de seu casaco branco caíra do ombro. - Eu só não consigo entender essa insanidade!

Winry- Não quero que ele participe disso. É coisa minha.

Al- Você está louca! Fizeram isso juntos, agora ele tem que participar também. Está tirando um direito que é dele! - A garota fizera a mesma sinalização de silêncio para ele. - Desculpe.

Winry- Olha, eu tenho os meus motivos.

Al- Você aprendeu direitinho com ele, não é? - Referindo-se ao argumento que Edward sempre utilizava. A garota estacara-se, percebendo o que dizia.

Winry- Me desculpe. - Arfando. Al a olhara por alguns segundos, sentando no sofá novamente.

Al- Eu não sabia que vocês estavam envolvidos.

Winry - Mas não estamos! - O garoto olhara para a barriga dela e dera um arfar irônico.

Winry- Tirando o óbvio, não temos nada. Só foi uma vez e aconteceu isso.-Sabia que mentia. Eles ficaram juntos algumas vezes.

Al- Ele nunca comentou nada comigo.

Winry- Para você ver como não teve importância.

Al- Por isso mandava tantas cartas?

Winry- É, mais ou menos.

Al- Meu deus, eu devia ter percebido que você precisava de ajuda. Como fui burro!

Winry- Não, Al. Você não tem como adivinhar as coisas. Está tudo bem. -Saindo de perto da mesa e sentando-se no sofá.

Al - Mas é claro que não está tudo bem! Olhe só você nessa situação! Eu simplesmente não consigo entender, Winry! Eu simplesmente não consigo acreditar que isto está acontecendo! Até ontem vocês eram simples amigos de infância. E agora toda essa reviravolta. Essa criança! - Colocara as mãos sobre os olhos.

Winry sentia o desespero do amigo por ela, poderia morrer ali de tristeza.

Winry - Eu sinto tanto... - Fechara os olhos, tristemente.

Al- Quantos meses você está?

Winry- Já está quase na hora dele nascer, oito meses.

Al- Exatamente o tempo que não viemos aqui. Então foi naquele última visita, da morte da tenente?

Winry- É. - Respondeu meio envergonhada pela pesquisa do garoto.

Al- Desculpe, não quis ser indiscreto.

Winry- Tudo bem.

Al- É um menino? - Falara um pouco mais entusiasmado.

Winry- Sim, um menino bem agitado. - Passando a mão pelo ventre.

Al- Sabe que Ed precisa fazer parte desse momento.

Winry- É melhor assim.

Al- Mas ele vai descobrir, Winry.

Winry- Que eu tenho um filho sim, mas que eu estive grávida, não necessariamente.

Al- E o que pretende?

Winry- Vou dizer que a criança foi entregue por um amigo que não tinha condição de cuidá-la e acolhemos. Ele não vai desconfiar de nada.

Al- Mas então, se ele te ver grávida vai saber na hora.

Winry- Ele não pode me ver assim.

Al - O que te faz pensar que eu ajudaria você? Ele é meu irmão.

Winry - Por favor, estou na reta final, preciso que me ajude.

Al- Não sei, Winry. Vai ser muito difícil. Não sei mentir, Ed me conhece. Vai desconfiar logo.

Winry- Enrole, eu sei que consegue. Por favor!

Al- Está muito difícil. Eu sei exatamente o que meu irmão vai sentir quando souber a verdade. Vai causar muito sofrimento, as coisas podem ser mais fáceis.

Winry- Nem pensar. É assim e está acabado! Eu preciso que me ajude! Por favor, eu sou a mãe dessa criança. Estou carregando ela há oito meses, eu sei exatamente o que preciso fazer para tudo acabar o melhor possível.

Al - É tão estranho, sabe, ver você falar que será uma mãe. Isso me faz pensar que Ed será pai. E isso é completamente inacreditável.

Winry - Ele não precisa saber que será pai.

Al - Se pra mim, que sou o tio dessa criança, já está sendo um baque de engolir, imagine para ele? Imagine para ele descobrir anos depois que essa criança andando pela sua casa é na verdade o sangue dele?

Winry - Você precisa ter esperança de que as coisas podem funcionar.

Al - Não, Winry! O que te faz pensar que isso vai dar certo? Como? Essa criança, um menino, pode ser a cara dele. As pessoas vão comentar. E também, como você vai ficar aqui nessa cidade, mãe solteira? O que vão pensar, que a criança foi abandonada? Isso não está certo, enquanto tem um pai ao lado dela!

Winry - Eu não estou dizendo que ela não terá um pai, só não será o Edward.

Al - Os hormônios da gravidez estão afetando seus miolos? Agora Edward será substituído? Isto já é absurdo demais! E esse cara, se descobrir tudo também, o futuro pai postiço do seu filho! Vai estar praticamente na cara da criança! Winry, não posso concordar com isso! De todos os ângulos é um verdadeiro fracasso!

Winry - Eu jamais pedirei algo novamente, é meu último pedido, por toda a nossa amizade. Alphonse, preciso de você! Não tenho outra alternativa!

Al- Isso não vai dar certo. Balançando a cabeça negativamente.

Winry- Confie em mim. Segurando uma das mãos do rapaz.

Al - Não posso... - Colocando as duas mãos sobre a cabeça, perplexo com a situação que estava.

Al- Eu não saberei viver com nenhum dos dois fardos, mas sei que essa criança estará feliz com a mãe que terá. Talvez seja a única coisa que possa fazer por você nessa armadura. Eu posso tentar, mas estarei enrascado, Winry.

Winry- Obrigada! - Dera um abraço na armadura.

Pinako subira e esperava Edward sair do banho. Ele saíra um tempo depois, com uma toalha amarrada na cintura e a outra enxugava os cabelos.

Ed- Nossa, que susto me deu, velhota! - Afastando-se em um rompante.

Pinako- Há quanto tempo, meu filho. Você cresceu bastante. - Olhara uma cicatriz grande perto de suas costelas. - Vejo que andou machucado.

Ed- É, eu andei passando por alguns problemas grandes. - Pousara a mão sobre a cicatriz e desviara o olhar.

Pinako- Chegaram de surpresa.

Ed- Digo o mesmo para a senhora.- Voltando a secar o cabelo.

Pinako- Mas não podem ficar por aqui. - O rapaz parara na hora de fazer o que fazia.

Ed- Não podemos?

Pinako- Infelizmente não.

Ed- E por que isso?- Olhando-a interrogativo.

Pinako- Estamos usando a casa para pensão.

Ed- Não vi nenhuma placa.

Pinako- É no boca a boca.

Ed- Não vi hóspedes.

Pinako- Estão fora hoje, é feriado na Central.

Ed- E vocês dormem aonde?

Pinako - Na casa atrás. Tem outro local para ficarmos. Aqui alugamos.

Ed- Tudo bem. Não tem um quarto? Eu alugo.

Pinako- Já disse que estamos lotados.

Ed- Eu pago o dobro, pronto.

Pinako- Não, é palavra de honra! - Ele olhara com os olhos cerrados pra cima da idosa.

Ed- Não acredito nessa história, mas tudo bem, se querem assim. - Começou arrumar as malas rapidamente. - Sairemos em um segundo, mas antes preciso ver Winry. - Pinako frazira o cenho ligeiramente.

Ed- Eu sabia, velhota. Tem a ver com ela, não é?

Pinako- Não tem nada a ver com ela.

Ed- Deixe eu resolver isso logo. Sei que fiquei um tempo fora, mas tive os meus motivos. Provavelmente ela não queira me ver, mas eu tenho bons argumentos. Deixe eu resolver isso, ok? Falou, colocando os braços na cintura.

Pinako- Você tem 10 minutos. Estarei lá embaixo esperando com Al. Tenho um ótimo lugar para ficarem. - E saíra pela porta. O rapaz ficara irritado.

Ed- Essa velha!

Pinako descera rápido e abrira a porta da sala.

Pinako- Ele vai descer em dez minutos no máximo. É bom você vir, Alphonse.

Al- Tudo bem. - Levantando-se.

Winry- Você já sabe o que fazer, não é?

Al- Sim, está tudo combinado.

Winry- Obrigada. - Dando-lhe outro abraço.

Al- Cuide-se, Win. - Saindo e fechando a porta.

Edward aparecera em menos de cinco minutos depois do combinado. Estava possesso. Vestia uma blusa branca de mangas compridas, havia um capuz nas costas. Seus cabelos estavam soltos e molhados e vestia uma calça jeans azul.

Ed- Al, você viu essa palhaçada? - Parando entre Pinako e Alphonse. Os dois se mantinham frente à porta fechada da sala.

Al- Eu vi, Ni-san. Ela já me contou. Melhor irmos para esse endereço que nos deram.

Ed- O que? Eu não acredito que aceitou isso assim, de graça!

Pinako- Ele entendeu meus motivos, criança.

Ed- Motivos seus nada. É coisa da Winry, cadê ela?

A menina no lado de dentro ouvira tudo, nervosa. Seu coração parecia ter pulado quando ouvira a voz do rapaz.

"Meu deus, ele está só a uma porta de distância de mim. Se ele abrir vai descobrir toda a verdade, meu deus!", respirava forte, enquanto pensava.

Pinako- Não está aqui, é melhor você ir.

Al- Vamos, ni-san.

Ed- E está no festival? Me diga, vou pessoalmente falar com ela. Precisamos resolver muita coisa.

Pinako- Não sei.

Ed- Como você não sabe? Sempre sabe onde ela está, com quem ela fica. Agora não sabe de nada? - Dera uma risada irônica.

Al- Irmão, por favor, controle-se.

Ed- Como é que é? - Olhando-o com a cabeça inclinada.

A menina dentro da sala já tremia incontrolavelmente. O bebê resolvera chutar sua barriga e começara a sentir dores fortes. Recostara na mesa, de trás para a porta e soltara sem querer um grunido. Tampara a boca bem na hora.

Os dois estacaram a respiração no lado de fora.

Ed- O que isso? É a Winry? Ela está aí, então? Tinha certeza que era mentira aquela história. Vamos Winry, aparece logo. Deixa desse joguinho! Falara alto.

Al- Ela não está aqui, Ni- san. Eu que esbarrei no porta. - A porta era de correr, toda de um vidro que não permitia ver o outro lado e dividida em tiras de madeira que atravessavam a porta, fazendo pequenos quadrados. Tipicamente japonesa.

Winry estava quase gritando de dor dentro da sala e não conseguia mover-se. A criança parecia vibrar com a voz de Edward.

Ed- Eu sei que está aí dentro. Largue de ser infantil, vamos resolver isso como adultos.

Al- Ni-san, vamos embora. Já estamos incomodando demais a vovó. - Já o empurrando para fora da casa.

Ed- Tudo bem, solte-me! - O irmão o soltara e Ed arrumara a roupa.

Ed- Olha só, isso está muito esquisito.- Permaneceu em silêncio por alguns segundos e Winry respirara aliviada. O bebê parara com a ausência da voz de Edward.

Edward rapidamente esquivara-se de Pinako e começara a abrir a porta, avistando um pedaço de Winry de costas, mas fora impedido por Alphonse, que o segurara firmemente.

Al- Ni-san! Não!

Ed- Winry, eu sabia que estava aí! Vamos, estou te vendo, venha falar comigo! -Enquanto se debatia de Al.

Pinako- Leve-o já daqui! Anda, Alphonse! -Fechando a porta novamente.

Al- Claro, desculpem-me por tudo. -Pegara a mala e saíra com o irmão nos braços.

Ed- O que pensa que está fazendo? Coloque-me no chão! Alphonse!

Winry estacara-se frente à mesa e não conseguira dar um passo sequer. Seu corpo vibrava de tanto que tremia. Sua mão só conseguiu segurar o grito que saiu surdo. Quando ouvira Pinako fechando a porta, por suas costas, caíra violentamente sobre o chão. Seus olhos fecharam no segundo seguinte. Tudo escuro.

Pinako se certificara que Al havia levado Edward para longe e voltara para ver a neta. Quando abrira a porta, vira a garota desmaiada no chão.

Pinako- Meu deus, menina. Eu sabia que seria emoção demais para você. -Correra em busca de ajuda do pai de Paninya, Dominic. Era seu fiel amigo.

Dominic - Mas o que é que aconteceu com essa menina?- Enquanto carregava-a para o carro.

Pinako- Teve uma emoção muito forte. E com esse estado não aguentou. -Entrara no carro, logo em seguida do amigo. Obrigada por estar fazendo isso. Está sendo um ótimo amigo.

Dominic- Larga de frescura. Onde que é esse hospital? -O homem não gostava de sentimentalismo, mas ficava sempre grato em ouvir agradecimentos.

Levaram a garota para o Hospital e o médico dissera que o motivo do desmaio havia sido a aumento excessivo da pressão.

Médico- Ela ficará em observação por uns dias. Foi um susto e tanto, não é?- Olhando a paciente por alguns segundos.

Pinako- E o bebê?

Médico- Está tudo normal. A criança é bem agitada, deu um trabalho para a mãe, ainda mais na gestação em sua reta final.

Pinako- Quanto tempo o senhor dá?

Médico- Não dou mais de uma semana, senhora. Não sei como já não entrou em trabalho de parto nesse episódio. O bebê está prestes a nascer.

Pinako- Mas a médica nos deu três semanas ainda!

Médico- É aquela coisa: no último mês pode mudar. É melhor ficarem atentas sempre. Quando reclamar de dor, tragam-na para cá.

Pinako- Claro, obrigada. -Cumprimentando-o.

Os dias que se seguiriam não iriam ser fáceis. A atenção seria redobrada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Está aí o episódio! Depois de uma eternidade² sem postar! Espero que ainda estejam acompanhando, seus lindos! Estou fazendo a segunda parte. :)