O Filho do Alquimista de Aço escrita por animesfanfic


Capítulo 13
A Relação dos Homúnculus


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, neste capítulo vocês irão ver um pouco da relação entre os homúnculus e ver que nem tudo é perfeito. Nem para os inimigos imortais! Confiram!



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Desde que Dante havia chegado em Liori, o grupo de homunculus não obteve mais sossego.


Envy-
Agora é assim, tenho que me passar por um soldado inútil pra conseguir informação. Não acredito que Dante deu esse trabalho para nós. Aquela história de portal era só isca.


Sloth- Você devia se acalmar, Envy. Agradeça por nós não termos que passar por aquela porta outra vez. Lust e Gluttony avisaram a mocinha e agimos para que o fato seja consumado. Você sabe, o dia prometido vai demorar um pouco. E parece que eles já andam sabendo demais. – O garoto arfara sem cerimônias.


Envy- Conversa! – Dando de ombros. A calma mulher senta-se no sofá a sua frente.


Sloth - Ainda há aquela mulher da Central. – Olhava o horizonte que apontava pelas janelas. – Está atrapalhando muito. Pride parece querer dar um jeito nela dessa vez. – Virou-se calmo para o garoto. Ele a olhava intensamente.


Wrath- Quem é a moça da Central, mamãe? - Questionador.


Sloth- É a tenente Riza, lembra? A moça loira.


Wrath- Quer que eu a mate pra você?


Sloth- Não querido, não ainda. Tudo bem? – Permanecia com uma expressão gentil.


Lust- Eu avisei a menina. – Chegando sutilmente pelo corredor, junto de Gluttony.


Sloth – E então, já está prenha?


Greed – Ora ora, se não é a senhorita Lust. – Tirando os óculos para referenciá-la. Aproximando-se desleixadamente, como era de seu perfil, falou. – Você não mudou nada. Continua uma gostosa.


Lust- Ainda não dá para saber. – Saindo da alta presença de Greed a sua frente, ignorando totalmente seu galanteio para lá de grosseiro. Afinal sua aparência não mudava nunca.


Greed – Sempre arisca. Mas é assim que eu gosto, princesa. – Colocou os óculos e falou rindo. Saiu rápido pela sala. – Nos veremos em breve, coisa linda.


Lust revirara os olhos. Odiava a irreverência exagerada de Greed.


Gluttony- Eu mesmo desviei os trilhos para ajudar o do aço e a moça loira a ter nenêns, não é Lust? - Olhando com o dedo na boca.


Lust- Sim, foi isso.


Sloth- É, parece que funcionou. Até que a moça é esperta.


Lust- Você fala com se ela já estivesse com a criança no ventre.


Sloth- Mas ela já teve a sua primeira vez, agora será mais fácil. – Lust bufou, tirando os cabelos de trás das orelhas.


Sloth- Ora Lust, somos mulheres, sabemos como funciona. - Dando um sorriso meigo em direção à carranca de Lust.


Envy- Que conversa de mulherzinha. Dante só pode estar brincando comigo me deixando aqui com todos vocês.


Sloth- Eu não vou mais falar pra você parar de dizer coisas desnecessárias. - Dando outro sorriso angelical.


Envy- Escutem, lembram quando Dante disse que nós não podíamos fazer nada de supostamente estúpido enquanto ela se recupera? Sabendo que os sacrifícios já estão reunidos, que o círculo já está pronto, faltando apenas um indivíduo... – Todos observavam o raciocínio. - Isso quer dizer que teremos que esperar a criança nascer? Isso conta nove meses de pacificação?


Lust- Você finalmente pensou algo que fosse útil, além de reclamar. Claro, se a moça realmente já estiver com a criança no ventre.


Envy- Não é possível que o Fullmetal seja tão incompetente assim a ponto de não conseguir engravidar uma mulher! – Dando uma risada longa.


Sloth- Não zombe sobre isso, Envy. Você sabe que não é essa a questão.


Envy- Ah. Tudo bem, tudo bem. – Dando de ombros. - Mas e se a garota resolver falar?


Lust- Ela não vai falar, assustei-a o bastante. A única que saiu fora do prumo foi a tal de Riza. Essa Pride irá dar um jeito. Além do que, definitivamente não gosto dela.


Envy- Lógico que não gosta! Ela é sua rival amorosa afinal de contas. Ou você acha que ninguém sabe que sempre gostou daquele Mustang? - Lust franzira a testa, incomodada.


Sloth- Envy, não seja maldoso. – Falou calmamente.


Envy – O que é agora? Ninguém consegue encarar a realidade, é? Ou é alguma mentira que a Lust tem...


Sloth- Já chega! – Falando mais alto que ele. O garoto parara na mesma hora. - Todos sabemos o quanto Lust já sofreu por isso, não precisa nos dizer.


Lust olhara rápido para Sloth, realmente parecia sair de sua simulação perfeita de calmaria. Sabia que uma hora explodiria de ódio. E era bom ela nem estar por perto quando isso acontecesse.


Sloth - Dante disse para não atrapalharmos quem ela supõe ser forte, mas o resto das pessoas continuam a nossa verdadeira disposição.


Envy- Finalmente alguém falou algo que preste! Não tinha pensado nisso. Agora posso me divertir um pouco nesses tempos de paz. - Desdenhando as últimas palavras.


Sloth- Não vá exagerar, não estamos no momento de chamar atenção.


Envy- Ah, eu sei, eu sei. Ninguém precisa me dizer o que fazer. – Bufou, saindo pela sala.


Lust- Que gênio. - Arfando e revirando os olhos. Trocou de perna para apoiar-se.


Sloth – Nem me fale. – Levantando do sofá. – Me diga uma coisa Lust. – Aproximando-se mais da mulher. – Você já esqueceu aquela história do Roy Mustang ou continua com essa certeza?


Lust- Não sei do que você está falando.


Sloth- Não precisa se fazer de rogada, justo comigo que fui sua amiga mais íntima.


Lust- Isso é passado. – Andando em direção contrária a da moça, passando por ela até chegar ao portão.


Sloth – Pra quem? – Virando-se para ela.


Lust- Pra mim isto é passado. Você me apunhalou pelas costas na primeira oportunidade. Eu que sou uma pessoa fechada me abri com a sua amizade. E olha só no que deu? – Abrindo os braços, mostrando os arredores.


Lust- Deu que acabamos mortas vivas! Foi isso que deu. Eu nunca deveria ter escutado minha mãe e ter aceitado a sua amizade. Agora minha misericórdia virou o meu maior pecado!


Sloth- Lust, você nunca me deixou explicar.


Lust- Não! E o que diria pra mim? “Me desculpe, Lust, mas infelizmente fiz um pacto com o diabo e teremos que morrer juntas.” O que mais você poderia me dizer além disso?


Sloth- Eu não queria que tivesse chegado a essa situação.


Lust- Você só podia ter inveja de mim. Da minha boa vida! Da minha felicidade completa ao lado de meu marido! E fez isso, querendo corromper-me toda a alegria! E pra quê? Pra quê? Por causa de um capricho bobo. E agora somos mortas vivas. Pois preferiria estar morta a continaur ao seu lado! – Gritou.


Sloth – Eu sei que mereço ouvir tudo isso. Mas foi meu erro! Meu único e enorme erro! Eu quis o bem, sempre foi assim! Sempre tive bons sentimentos por você! No fundo sabe disso! Eu sei que sabe.


Lust- Não! Não sei... – Fora interrompida.


Sloth – Sabe sim! O meu sentimento de amizade sempre foi verdadeiro! Sempre foi puro e honesto! Tanto é que foi o que nos salvou da morte! Foi naquele momento do portal, em que meu coração era tão, mas tão arrependido, que todas aquelas almas ouviram minhas preces! A única coisa que pedia era pra salvar você! Mas eles tiveram piedade e nos colocou de volta no caminho.


Lust- Que caminho? Que caminho? A imortalidade? É isso? Pois eu não, não necessicito dessa sina. Eu nunca vou morrer, entende isso? Posso fazer o que for, não vou embora! Nunca. – Abaixou o cenho. Voltou-se para a portão novamente.


Sloth – Você sabe que existe uma maneira.

A mulher virara-se de novo. Chocada. Havia uma maneira. Havia uma.


Lust- Do que é que você está falando? – Aproximou-se rápido.


Sloth – Você não sabe? – Levantou o cenho.


Lust – Diga, o que, o que é? – Sacudindo-a.


Sloth – Traição! – Desvencilhando-se das sacudidas agressivas da outra.


Lust- Como assim?


Sloth – A traição ao mestre. Se você traí-lo, ele mesmo irá te mandar de volta do lugar onde tirou-a. Só ele pode fazer isso.


Lust chocara-se com sua própria inocêscia. Nunca imaginara trair seus mestres. Tinha em mente a devoção absoluta. Por mais que houvesse sido a pecadora Luxúria no passado, hoje era indigna de qualquer sentimento maldoso para com seus chefes.


Lust- Isso é loucura.


Sloth- Eu sei que é. Mas para querer morrer tem que ser um louco. Não acha? – Voltando a respirar normalmente. Arrumara sua roupa que Lust tirara fora do lugar.

A morena de cabelos cacheados a olhara de relance e começava a se retirar do recinto. Eles estavam ainda em Liori, no entanto bem distante da igreja. Ninguém se agradava muito sobre aquele lugar. Estavam agora em uma casa muito grande, cheia de vidros e jardins.


Lust- Eu vou dar uma volta no jardim. Se Dante acordar e precisar de alguma coisa, avise-me. – Voltando a ser totalmente fria.


Sloth- Sei que Dante vai aguentar até a criança surgir. – Voltando a sentar-se.


Lust- Estou indo. - Partindo jardim afora.


Wrath- Mamãe, diga-me: a suprema Dante vai viver? – Passando por Lust no lado de fora e entrando como um furacão dentro da sala.


Sloth- Vai sim, criança. E o seu amigo Selim Bradley vai ficar conosco depois que tudo acabar.


Wrath- Ele não é meu amigo! - Fazendo cara feia, sentando-se ofegante.


Sloth- Ora, pois deveria ser. – Olhando Lust afastar-se. Sabia que a mulher acabaria traindo o mestre.


Wrath- Quando a gente brincava, ele era muito mais legal. Agora não sei o que deu nele, só fica com cara séria, nem parece um menino da idade dele. E eu sou mais velho ainda. Selim nunca mais brincou comigo! Depois que aquela sombra pegou-o, nunca mais foi o mesmo.


Sloth- Você sabe que ele vai aprender a controlá-la melhor e então vai poder voltar a ser seu amigo. Mas precisa da pedra pra isso. Entende, criança? - Olhando com um ar gentil. Seu instinto de mãe gritava quando via Wrath chateado.


Wrath- Sim, entendo. - Fazendo uma cara triste.


Wrath- Mas mamãe! Eu tive uma ideia! Por que você não me dá a criança do Fullmetal? Assim eu vou ter uma companhia!


Sloth- Não querido, ela será o sacrifício. - Com uma voz explicativa.


Wrath- Você sabe, a criança é o preço, mas você pode dar uma alma qualquer pra ela depois. Sendo o filho daquele que possuo uma perna e um braço, ele também me pertence, não é? - A moça olhava surpresa, nunca havia pensado por aquele lado.


Wrath- Vê com clareza agora? Então, eu posso ser um pai para o nenem e usar ele como bem quiser. O que acha? Fullmetal não ficaria enlouquecido? Além de pegar os seus membros, ainda posso pegar seu filho! - Rindo compulsivamente. O garoto era jovem homúnculo e ainda não sabia bem dominar suas emoções.


Sloth- Shi! Faça silêncio. – Ele parara no mesmo momento.


Sloth- Está tudo, tudo bem, mas escute: não funciona assim. É Dante quem decide o que fazer com a criança e já foi traçado. Será o sacrifício. Não tem outro caminho para ela, a não ser que a própria ou o supremo queiram mudar os planos. Ao contrário, seguiremos as ordens. Não invente problemas para você mesmo. - Voltando ao ar gentil. - Compreendeu?


Wrath- Sim, mas eu queria...


Sloth- Não quer mais. - Finalizando.


Wrath- Tudo bem... – Levantou-se arrasado. Saiu da sala de novo.


Sloth podia ser a mais gentil das pessoas, mas sempre acabava chateando os que mais amava.


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Notas finais do capítulo

Bom, aí está mais um capítulo da história. Quem quiser dar dicas e sugestões, ficarei agradecida.
Estou muito feliz com as dicas que vocês estão dando, estou acrescentando várias coisas a fic.
Sobre o capítulo anterior, ele não está editado. Mas é que o sistema aqui de post está deixando espaços imensos entre uma fala e outra e eu tenho que editar tudo. Demora demais, então ficou inviável no capítulo anterior. É muita coisa.
Espero que me perdoem a má edição de antes.
Mais uma vez, desculpe a demora.
Beijos e acompanhem!!!Vai ficar super tensa nos próximos capítulos!



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