ANNABETH CHASE

A fronha do meu travesseiro já estava com grande mancha.

Que tipo de mancha?

Aquelas que as lagrimas no meio da noite produzem.

Eu me sentia patetica por chorar. E a cahava a razão do meu choro ironica.

Era eu mesmo que dizia para meu paia para sair, namorar viver. E ele fez isso. E agora eu choro.

Choro de raiva por algo que eu não podai evitar, nem adivinhar, e principalmente, não tinha culpa nenhuma.  E assim, me sentia culpada.

Percebi com tristeza que o dia estava amanhecendo. Eu não tinha dormindo muito, minha cabeça estava trabalhando a mil porhora, produzindo mais e mais pensamentos horriveis, me impedindo de dormir.

E se ele se casasse com ela?

E se ele realmente decidesse ter uma vida feliz ao seu lado com outros filho e um jardim grande e bonito?

E se eu fosse trocada por ela?

E se de repente, no mundo de Fredrick Chase, a palavra Annabeth, geralmente realcionada a amor, carinho e cuidado, fosse trocada por Casey?

O problema não era ser trocada ou esqeucida ( era uma grande parte), mas por quem.

Por Casey.

A mulher que me quase me expulsou daquela loja, me xingando de prostituta e ladra.

Eu sabia que não seria capaz de sorrir se algum dia meu pai resolvesse realmente se casar com ela.

E então, o que eu faria para que isso não acontecesse?

Resolvi ir no Poseidon's Club pedir minha demissão oficial, é claro que eu já não estava mais trabalhando lá. Acho que no minuto que Poseidon descobriu que seu filho estava de casinho com uma garçonete do seu prorpio clube, ele assinou minha demissão.

 - O que faz aqui? - pergunta Jason ao me ver.

Fazia um tempo que eu nãovia Jason. Ultimamente rea só Percy, Percy, Percy, também o Percy, Percy, já falei Percy?

Percy...

Eu não podia contar para Percy porque odiava tanto o novo caso do meu pai. Eu não podia dier? Hey Percy sabe porque eu odeio aquela mulher? Um dia eu estava com meu avô, Zeus Ollimpius, em uma loja super cara, e ela me chamou de prostituta e ladra.Espera, não te contei né? Sou neta dele, e Thalia mentiu para o Nico e eu enganei você. To com fome, vamos comer? 

Eu não podia fazer isso. Mas também não podia continuar com isso.

Olhei para Jason

Jason era uma pessoa facil de lidar. Era um bom ouvinte, compreeensivo, legal,. carinhoso, um bom amigo, a garota que o namorasse, teria sorte.

- Onde está Thalia? - perguntei. Eu tinha passado pela lanchonete, mas não tinha a visto.

O sorriso de Jason sumiu.

- De ressaca em casa - ele disse.

Eu realmente precisei de alguns minutos para processar o que Jason disse. Olhei para seus olhos, azuis iguais os de Thalia, esprando algum traço de que o que ele acabou de falar foi uma brincadeira. Não achei nada disso.

- De ressaca? - eu repeti.

- Sim. Ela chegou se arrastando em casa praticamanete, totalmente bebada. Vomitou a noite interia. Hoje de manhã, o menor sussuro, parecia um berro de uma gato sendo agredido, para ela.

Okay, não precisa conviver com Thalia todos esses anos que eu convivi para saber que ela doida das ideias, e sim, ela bebia e ficava um fora fora de si as vezes, mas nunca nada igual ao que Jason descreveu.

- Estava tão ruim assim?

- Quando ela chegou em casa, eu tentei falar com ela, mas ela não gostou, e foi para o guarda-roupas gritando : FODA-SE, VOU PARA NARNIA.

- É, ela estava realmente ruim. - conclui rindo com a imagem de Thalia no guarda-roupa em minha mente.

- Por um segundo pensei que você estava com ela, mas então eu lembrei que se você estivesse com ela, isso não aconteceria.

- Ela estava com Nico - eu disse.

Nico...

Depois do que aconteceu no parque, eu tinha corrido para casa, eu sabia que eu ia chegar antes do meu pai, porque ele é cara legal e provavelmente acompanhou a vaca... digo namorada até em casa. Eu acabei deixando Percy, Nico e Thalia no parque. Provavelmente Percy foi embora, ou isso ou ele gosta de segurar vela mesmo. Seguindo a teoria de que Percy, ficaram apenas Nico e Thalia.

E então eles foram beber.

Beber muito.

Encher a cara.

 - Desde que ela começou a andar com esse cara ela mudou. Eu acho. - ele disse.

Jason praticamente leu meus pensamentos. Mas eles apenas isso certo? Pensamentos. Incertezas.

 - Você conhece a Thalia, você realmente acha que ela ia mudar por casua de um cara? - eu disse para Jason, além de tentar convercer ele, eu tentava convercer a mim mesma.

 - É... você tem razão. Thalia nunca foi muito normal mesmo... - ele disse por fim.

 - Jay, está muito conversar com você, mas eu tenho que ir, você precisa trabalhar né? - eu disse, eu estava atrapalhando ele.

 - Jay... você nunca me chamou assim - ele comentou.

 - Ta bom, faço igual sua mãe então: Jaja, coisa fofa da mãe - eu disse apertando suas bochechas.

 - Esquece, Jay é otimo Annie - ele disse.

 - Tchau Jason - eu o abracei.

Mas acabou sendo um abraço mais longo do que eu esperava.

 - Vou sentir sua falta aqui - ele disse, aionda sem me soltar.

Alias, isso está errado. Ele disse enquanto ainda estavamos juntos. Eu não queria muito deixa-lo. Aquilo era algo que eu precisava. Um abraço.

Estava triste com meu pai, magoada com Thalia, com raiva de mim mesma por não pode falar a verdade para Percy, e eu já estava cansada de chorar.

Me perdi por alguns momentos nos braços de Jason, e ele não pareceu se incomoar.

Finalmente respirei fundo e o soltei.

 - Desculpe... eu...

 - Okay, achei que você precisava disso - ele disse e sorriu.

- Pobres tendo um momento romantico. Alguém me traga um lenço de seda, estou correndo o risco de borrar a maquiagem - disse uma voz estremamamente desagradavel.

A voz de Rachel Vaca Dare. O pesadelo ruivo.

 - Qual é vida? Serio? Ela? - eu sussurrei olhando para o céu.

Me virei para encara-la.

 - Ultimamanete eu tenho vivido muitos momentos romanticos. Mas não com Jasin. Com outro cara. O nome dele é Percy Jackson, você conhece? - eu disse.

Ela me encarou e mais uma vez eu quase consegiur ver a chamas de raiva em seus olhos. Ela com certeza me odiava. Não é uma coincedencia?

 - Você é riduclua - ela me xingou.

 - Você é escrota - eu a xinguei.

 - Quem você pensa que é para me xingar? - ela disse revoltada.

 - Você aparece do nada, me xinga e pensa que eu não vou fala nada?

 - Os servos não podem responder aos seus senhores. - ela disse categoricamente.

 - Acontece que eu não sou mais um servo. Não trabalho mais aqui - eu disse.

 - Que dó... ela perdeu o emprego. Você vai morar debaixo da ponte agora?

 - Não perdi meu emprego. Eu o deixei. Sabe por que? Percy. O pai dele na verdade. Ele não gosta de nós dois juntos. Sabia que ele mandou Percy para um acampamento militar?

 - É claro que eu sei disso - ela respondeu amargamente.

 - Sabia que eu consegui tirar ele de lá? 

 - Mas não devia! Não podia.

 - Olha minha cara de quam se importa

 - Pois devia.

 - Isso é uma ameaça? - perguntei.

 - É um aviso - ela respondeu.

 - Fala serio, você vai fazer o que? Me atacar com sua lixa de unha? Me intoxicar com seu spray de cabelo? Uh já sei, vai me obrigar a beber refrigerante light?!

 - Não me provoca - ela disse entre dentes.  - Não me subestime.

 - Você é que não pode subestimar.

 - Você não é nada. Você não é ninguém! - ela gritou.

 - Sou alguém sim. A namorada de Percy - eu disse por fim.

Olhei para Jason.

 - Tchau, ta na minha hora - eu disse saindo.

 - Não, você não vai - disse Rachel, me puxando pelo cabelo.

Ela não devia ter feito aquilo. Puxar cabelo o golpe mais baixa em uma luta de mulheres. E o mais usado.

 - Não, não não - dizia Jason tentando nos separar.

 - Não se mete não Jason, se não você vai levar também - eu disse.

Arranhei o braço dela que puxava meu cabelo e ela o soltou. Então foi minha vez de me atracar com seu cabelo vermelho. Ela tentou me morder mas não conseguiu.

 - É ISSO MESMO QUE AS CADELAS FAZEM, ELAS MORDEM - eu disse para ela.

Então realizei meu sonho de muito tempo. Limpei o chão com o cabelo dela. Até ela choramingar.

 - Chega Annabeth, chega - disse Jason me pegando pela cintura e me tirando de perto dela.

Nos duas estavamos horriveis. Mas eu gosto de pensar que ela estava pior. Seu cabelo, sempre arrumado estava pior que o pior ninho de ratos do pais. No seu estava marcado com minhas unhas e olhe só, seu rosto também.

 - Vai pra casa Annie, antes que as coisas piorem para o seu lado - disse Jason.

 - Já estava indo embora mesmo - eu disse tirando o cbelo que estava na minha cara.

**

Eu estava me controlando para não entrar em crise. Toda a satisfação que dar uma surra em Rachel me proporcionou acabou na hora que meu pai disse:

 - Vamos receber uma visitar no sabado. Quero que conheça alguém.

Era ela.

Só pódia ser ela.

Quem mais seria?

Katy Perry é que não seria.

E o que eu podia fazer?

O que eu ia fazer?

E de repnete, uma ideia nasceu na minha cabeça. Uma ideia errada de certo modo, mas necessaria.

SABADO - NOITE.

Me olhei no espelho mais uma vez antes de sair do meu quarto. Vestido azul, que eu nem sabia que tinha, cabelo preso em um rabo-de-cavalo bem arrumado, sapatinhas, e até um pouco de maquiagem.

Eu não parecia eu mesma.

Quando entrei na cozinha, meu pai me olhou e estranhou.

 - Tudo isso para a minha visita?

 - Não, para a minha - eu respondi.

 - Sua visita?

 Então a campanhia toca.

 - Minha visita chegou. Falei para ele chegar mais cedo.

 - Ele?

 - Sim, ele - eu disse indo abrir a porta.

 - Ele quem? - perguntou meu pai.

 - Luke Castellan - eu respondi, com a porta aberta.

Juro que ouvi um som abafado vindo meu quarto. E então rezei para que Percy não tenha escolhido aquele dia para ir me visitar no meu quarto.

 - O que foi isso? Veio do seu quarto? - preguntou meu pai.

 - Não! Veio da rua. - eu respondi.

 - Oi Annie - disse Luke sorrindo para mim. Ele segurava um buque de flores do campo. -

 - Oi Luke, entra, fica a vontade - eu disse praticamente puxando para dentro de casa e jogando-o no sofá. - Preciso pegar algo no meu quarto.

Por favor que seja um gato, por favor que seja um gato na escada de incendio, por favor que seja um gato na escada de incendio e não Percy. 

Entrei no meu quarto e acendi a luz. Lá estava ele. Não o gato. Percy.

 - O que aquele cara está fazendo aqui? - ele perguntou.