Uma Viagem no Tempo escrita por YinLua, MiKabwb


Capítulo 13
Capítulo 13: Sonhando.


Notas iniciais do capítulo

Ahá! Protinho!
Cap 13 saindo do forno!
Bom... Já disse o que tinha que dizer no cap anterior, entao...
Boa leitura!



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Assim que Remo deitou a cabeça no travesseiro, adormeceu rapidamente e esqueceu o que havia acontecido agora a pouco. A mente de Remo logo se fechou numa escuridão tremenda, o entregando ao sono e o cansaço.

Pouco a pouco, foi-se clareando e a luz foi tomando formas e cores. Lugares se formavam. Arvores; arbusto; plantas; céu... Tudo se formando pacificamente, como se tivesse tempo para tudo. De branco, passando a verde, azul, amarelo, vermelho... Cores cada vez mais vivas, alegres e vibrantes. Formas cada vez mais conhecidas.

Remo piscou os olhos, olhando lentamente aquele paraíso que se formava. A ar fresco e a brisa leve que embalavam seu corpo, jogando seus cabelos cor de palha para diversas direções. Não vestia nada mais que uma túnica, surpreendentemente.  Seus pés descalços no gramado molhado e macio.

Os pássaros cantavam. Animais corriam por ali sem nenhuma ameaça ou perigo. Flores coloridas e diversas enfeitavam o campo totalmente verde. A luz do sol brilhava no céu totalmente azul. Pétalas de flores voavam por ai, dando um cheiro meio aromático ao ar. Algumas flores passavam fazendo a polinização com a ajuda dos pássaros e beija-flores.

O loiro de olhos âmbar olhava aquilo tudo com admiração visível. Como podia aquele lugar ser tão lindo, tão majestoso? Ele deu um sorriso, ainda encantado com o lindo lugar.

Girando em torno de sim mesmo, ainda com o sorriso no rosto, ele apreciava aquela prévia do paraíso.

- Remo...

Um sussurro o fez sobressaltar-se. Mas, ainda com o sorriso no rosto, ele olhava pros lados, a procura da dona daquela voz macia e doce. Sim, foi uma mulher quem lhe chamara.

- Meu amor...

A voz sussurrara novamente. Por mais que Remo olhasse pros lados não conseguia ver ninguém que poderia estar lhe chamando. Apenas grama. Apenas verde. Nada que pudesse lhe chamar. Ele queria achá-la. Queria ver quem era aquela mulher que o “amava”, que o chamava com tanto amor na voz.

- Eu te amo...

Sussurros novamente. Ele precisava achá-la. Cadê a mulher que estava dizendo lhe amar? Onde estava ela? Ele girava, olhava para tudo quanto é lado, a procura daquela que lhe encantara com sua doce voz e dizia lhe amar.

- Olhe aqui. Estou aqui.

A voz disse mais firme, mais alta.

Remo parou de rodar, ofegante e tonto. Olhou para a frente e finalmente a viu. Ela é linda... Como uma deusa. Foi o que Remo pensou naquele instante olhando ela, maravilhado. Ela deveria ser uma das filhas de Afrodite, só podia...

- Lindo...

Ela sorriu, mostrando seus dentes perfeitamente alinhados e brancos. Seu cabelo de cor laranja esvoaçando na gostosa brisa. Nesse momento, Remo teve inveja da brisa que tocava o corpo da garota e acariciava seus cabelos. Seus olhos o mirando lenta e amorosamente.

Um arrepio subiu a espinha de Remo, com tanto amor que ela demonstrava ter por ele. Uma desconhecida.

- Nunca se esqueça de mim, meu amor. Porque um dia iremos nos reencontrar.

Ela vestia nada mais que uma túnica, assim como ele. Seus olhos eram de um castanho claro, como o mel mais puro feito pelas abelhas. Ao contrario dele, ela flutuava e, se quisesse, poderia olhar através dela. Mas não queria. Olharia para ela até quando pudesse. E se pudesse, por toda a eternidade.

- Eu te amo... – a garota de cabelo laranja e liso, no meio das costas, disse suavemente. – Nunca se esqueça disso... – em seu rosto um sorriso que nunca saía. Um sorriso lindo... Observou Remo, totalmente hipnotizado por aquele ser.

Sua voz começou a se distanciar e seu corpo parecia ficar cada vez mais transparente. Com isso, Remo saiu de seu transe.

- Ei! Espere! Qual seu nome? – tentou perguntar, queria saber quem era aquela garota que tanto lhe encantara. – Seu nome, me diz! – quase gritou;

- Cuide bem de mim...

Foi o que ela disse antes de dar um sorriso e uma piscadela marota, e lentamente, desaparecer. Sua mão acenando para Remo, que a todo custo tentava chegar até ela, mas parecia que algo o impedia. Sua mão erguida, tentando alcançar a figura quase totalmente transparente a sua frente.

****

Em algum lugar distante dali, uma pessoa tinha o mesmo sonho e dormia com um sorriso alegre e feliz no rosto. Sua expressão era serena e dormia embolada nos lençóis sobre um lugar macio.

Ela estava... Feliz.

****

Já ali perto, tinha alguém sonhando também. E, por incrível que pareça, era apenas um sonho normal. Não um... molhado.

Risadas eram escutadas na cabeça do moreno. Suspiros e até beijos também.

- Para, Sirius!

A risada dela era como sinos de natal para ele.

Estavam sentados nos terrenos de Hogwarts fazendo um piquenique. Uma coisa totalmente fora do padrão Sirius Black. Estavam sentados sobre uma toalha xadrez, com comida espalhada por ela. Tinha suco de abobora, refrigerante trouxa, sanduiches trouxa, tortinha de abobora... Coisas deliciosas, apenas.

Sirius estava sentando com ela a seu lado. Seu cabelo voava com o vento, deixando o cheiro delicioso dele passar junto com a brisa. Chocolate. Seu cabelo tinha cheiro de chocolate, constatou Sirius. Fechou os olhos, aproveitando aquela sensação maravilhosa de estar com ela, sua amada. Aquela com quem viveria eternamente, mesmo que isso significasse se amarrar pra sempre.

Qualquer um estranharia aquele Sirius. Mas esse era apenas um dos milhares de lados dele. Ninguém conhece todas as faces de uma pessoa.

Sirius sorriu, abrindo os olhos e olhando de forma marota para a morena que lhe olhava. Ela arqueou a sobrancelha com um sorriso no mínimo suspeito.

Ela usava uma blusinha de alça preta, com um casaquinho cinza aberto por cima, e um short jeans, que não chegava a ser curto nem muito grande. Estava simplesmente simples e linda, na visão de Sirius. Como ela conseguia essa proeza?

- Você anda andando muito com o Sirius Black, hein. – provocou ele. – Esse sorriso não é seu.

- Ai que você se engana, querido. – ela sorriu ainda mais.  – Qualquer um pode sorrir assim. – ela piscou inocente.

- Pois é ai que você se engana também, querida. – ele disse sarcástico. Passou um braço pela cintura fina dela e a aproximo dele, a pondo quase em seu colo. Adorava senti-la perto de si, lhe dava uma sensação de segurança, de felicidade... – Ele é meu. – ele sorriu malicioso. – Assim como você. – foi o que ele disse, antes de dar uma olhada rápida em seus olhos brilhantes e arrebatar sua boca deliciosa.

As mãos dela foram parar no cabelo cacheado dele, puxando-o ao ponto de arrancar. Mas Sirius não ligava, era apenas mais excitante. As mãos dele estavam na cintura dela, a puxando para seu colo e a abraçando, como se tivesse medo que ela fosse embora ou desaparecesse.

Sirius sentia cada vez mais arrepios em seu corpo, lhe dando mais de cada sensação deliciosa que ele tinha quando estava com ela. Suspirou e interrompeu o beijo, com os lábios vermelhos e inchados, o cabelo bagunçado e sem fôlego.

Encostou sua testa na dela, passando a mão por seu cabelo macio e pondo uma mecha atrás de sua orelha. Sua respiração batia contra a dela e seu nariz fazia carinho do dela. Sua pele era macia, cheirosa, gostosa de passar a mão.

Levou sua mão à bochecha direita dela, acariciando ali com o polegar. Nos lábios vermelhos e inchados dela repousava um sorriso lindo, um sorriso sereno, um sorriso dele.

- Eu te amo.

Sussurrou para ela, do lugar mais profundo do seu coração. Era a verdade. Apenas a verdade. Seu halito soprando agradável e tentadoramente nos lábios molhados dela.

Ela olhou em seus olhos azuis acizentados. Transmitiam apenas a sinceridade mais pura daquele homem a sua frente. Ela sorriu verdadeiramente. Ela também o amava. Ele era sua felicidade. Ele era seu amor.

- Eu também te amo, meu amor... – ela disse, fechando os olhos e aproximando um milímetro suas bocas. – Meu Sirius. – e acabou com a distancia entre eles.

*****

Em seu dormitório, Sirius sorria. Estava feliz. Estava com aquela que amava e que o amava. Mergulhado em seu sono mais profundo, em sua felicidade verdadeira, ele não viu que Harry o observava em sua forma verdadeira, a de garoto três anos mais velhos que eles. A do garoto que sobreviveu.

Harry estava feliz. Sabia que seu padrinho estava feliz. Aqueles anos com eles já podia afirmar que tipo de pessoa cada um ali era. E, talvez, já tenham mudado Pettigrew. Pedro era legal, não parecia mais aquele futuro homem miserável que tentara passar por ele e escapuliu.

Harry suspirou. Esperava sinceramente que aquela viagem desse certo, senão teriam que arcar com as consequências. E ele tinha certeza, iriam ser muito piores que o futuro deles, se algo desse errado.


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Notas finais do capítulo

Sirius *gritando que nem besta descontrolada no meio da sala*: Quem é que deixou ela mostrar isso?! O sonho é meu, não?! Ela não tem esse direito!
Tiago *tentando acalmar o amigo*: Calma, pulgento. Ela tem, sim, esse direito. Foi você mesmo quem assinou aquela clausula no contrato.
Sirius *rosnando*: Acho melhor você se afastar de mim, Potter. Ou então, voce vai junto com essa ai!
Essa ai, não, Black! Ela tem nome! No caso, eu tenho nome, e ele é Luiza! Com Z, ok queridinho? u.u
Sirius: Vai se f...
Palavrões aqui não, Siricutico! Ou fica mais tempo ainda no castigo. Beleza?!
Sirius: Sua...
Então... Depois dessa ligeira interrupção *Sirius reclamando ao fundo*, vem os misterios, galera. *Luiza batendo palmas atrás do computa*.
Alguem ai imagina quem é a mulher/garota com quem o Remo sonhou? Ou então a que apareceu depois do sonho dele? A que estava feliz, dormindo sobre algo macio e coisa assim. Ou então... Quem era a morena que estava no sonho do Sirius? *tom desafiador, olhando para Sirius que estava quase arrombando a porta do castigo* A garota que ele tanto ama...?
Deixa eu parar aqui antes que uma certa luz verde me alcançe!
Beijo, galera!
Prometo postar mais rapido!
Deixem reviews e recomendações!
E ah, bem vindo, leitores novos! Espero que estejam gostando da historia.
Fuuuuuui!
Lu.