Desejos Ocultos escrita por Mel


Capítulo 3
Capítulo 3 - Um dia depois do lúdico.


Notas iniciais do capítulo

Um dia depois do lúdico.



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Cap. 3

 

Kiba despertou do sono. Estava deitado no sofá, semi nu. Vestia apenas um boxer preto. Como quem o tivesse abraçando, estava Hinata, dormindo… tranqüila.Vestia apenas sua blusinha de seda rosada e sua calcinha branca colada perfeitamente ao corpo. Kiba sorriu, lembrando-se da noite passada. Olhou-a por uns instantes como se estivesse admirando-a novamente. Observou a blusinha que mal cobria suas costas, a calcinha meio fio-dental que dava lindas formas àquele corpo de mulher... “E que mulher…” – Pensou.

E olhando-a, massageou seus cabelos, como quem os penteasse. Foi quando Hinata acordou. Suavemente apoiou-se nele e se levantou... ajeitou-se no sofá e deu um sorriso tímido.

- Hm… Bom dia. – Disse com voz de sono.

- Bom dia, minha linda! Vejo que ainda está com sono.

- Hm… Nem tanto. Só uma preguicinha, mesmo. – Kiba riu.

- Acho que sua amiga saiu. Ouvi um barulho de porta, quando acordei.

- Deve ter melhorado da ressaca… e foi para casa. – Riu.

Hinata levantou-se. A blusa caíra até a cintura. E, descalça andou até a cozinha. Queria um copo d’água. Pegou dois. Um levaria para Kiba. Voltando para a sala, entregou-lhe. Desta vez, preferiu sentar-se no chão, encostando-se no assento do sofá. Tomou um gole e olhou para Kiba, dando um sorrisinho arteiro.

- De todas as vezes que aceitei participar desse jogo, é a segunda vez que ganho. – Brincando com a situação.

- Quantas vezes jogou?

- Algumas… E você?

- Sempre.

- Usando o mesmo charme de ontem?

- Crio em mim vários personagens. Cada um deles com uma personalidade diferente.

- Fiquei com o melhor deles, então. – Riu.

- Com você não criei nenhum. Até esqueci que estava jogando.

- Fico grata. – Riram.

O telefone tocou, era Sakura.

- Acho que deu empate.

- Ham? – Perguntou Hinata. – Tentando decifrar a voz do outro lado da linha.

- Ele me ligou. – Descobriu que era Sakura.

- O da mulher de verde? – Perguntou.

- Sim, mas isso não vem ao caso. Ele me ligou. Não saí perdendo, desta vez.

- Mas… o que ele falou?

- Não sei. Vi o número dele registrado no detecta.

- Ah! E… você vai ligar para ele?

- Ainda não sei…

- Sá, não vá “arranjar sarna para se coçar”, heim.

- Eu já sou bem grandinha, Hina. Mas… me conta. E você e o bonitão? – Hinata olhou para o Kiba, e meio sem jeito riu.

- O “bonitão” está aqui do meu lado… só de cuequinha. – Pressionou os lábios, ainda rindo.

- E por que não me disse antes? Não vou te atrapalhar mais… beijinhos. Tchau. – E desligou.

Hinata apertou o botão de desligar e colocou o telefone sem fio em cima da mesinha de centro, ao lado dela.

- Obrigado pelo bonitão. – Brincou.

Hinata riu.

- Retiro o que disse, sobre eu ter ganho o jogo. Deu empate. O cara de ontem também ligou para ela.

- O da mulher de verde?

- É… esse mesmo.

- Ei… espere um pouco. Nesse jogo, ganhava aquela que recebesse uma ligação do ‘cara seduzido’ no dia seguinte? – Satirizou.

- A ligação era apenas um detalhe.

- Você ganhou pontos extras por ter passado a noite comigo?

- Nós dormimos juntos. Isso não conta pontos. – Provocou.

Kiba fitou-a rir. Abaixou o olhar para o pescoço de Hinata.

- E essa marquinha que deixei, conta?

- Hm… Não sei. Preciso ver o manual de regras.

- Boa… haha. – E olhando-a rir, levou sua mão ao rosto de Hinata, dizendo: - Bonequinha, eu preciso ir, não me leve a mal.

- Mas… é sábado.

- Eu sei. Mas meu cachorro não. Ele precisa comer.

- Isso está me cheirando a uma desculpinha esfarrapada.

- Não é. E como prova disso, te deixo meu telefone.

- Olha que eu ligo.

- Pode ligar.

- Vou ligar. Mas não vá pensar que sou uma daquelas mulheres desesperadas atrás de homem que…

- Jamais. Você eu faço questão que ligue. Se eu te pedisse o seu telefone, então você poderia até suspeitar.

- Ok, então, garanhão.

E esticando o braço até a mesinha, pegou a agenda e anotou os números que ele ditava.

Kiba foi embora, dando um selinho na testa de Hinata. Agora ela estava sozinha. Ficou por um tempo encostada à porta, com os braços para trás, pensando em tudo o que acontecera. Havia passado uma noite perfeita. Aquele sim era um homem sedutor, carinhoso. Estava estupidamente boba. Tinha feito uma ótima escolha. Kiba era maravilhoso: no flerte, no beijo, na cama…

“Um banho cairia muito bem agora…” – Pensou.

***

Chegando em casa, Kiba foi recepcionado por seu cachorro, Akamaru, pulando em seu colo. Agachado no chão…

- Hehe, amigão… Já cheguei. Morrer de fome é que você não vai. – Disse Kiba acariciando as orelhas de Akamaru. – Você não tem idéia do que aconteceu de ontem para hoje. Conheci uma mulher incrível!

Kiba levantou-se e chamou Akamaru para entrar em casa.

***

“Ligo ou não ligo? Ligo ou não ligo? Ligo ou não ligo? Ligo. É ligo. Qualquer coisa, eu só retornei a ligação por educação. Não… ele vai sacar que é mentira. Ah! Qual é o problema de retornar uma ligação que recebi de alguém que eu, supostamente, não sei quem é? Nenhum. É isso. Vou ligar.”

Piii – Piii - Piii

“Que nervosismo… Calma Sakura, até parece que nunca ligou para um homem na sua vida!”

Piii – Piii – Piii

“Ele não atende… Acho que vou deslig…”

- Alô?

- Alô? Hm… Bem, arhm… quem fala?

- Como assim quem fala? Você ligou para cá.

- É, sim, eu sei. Mas é que seu número estava registrado na bina, e então eu liguei, para saber quem era. “Ai que droga!”

- Marcava que horas?

- Perto das oito horas… da manhã. “Ué! Que pergunta estranha… Será que a cada hora ele liga para uma?”

- Sakura?

- Sim… “Ai que lindo!”… sou eu. Quem está falando?

- Não reconhece a minha voz, não?

- Sasuke? “Será que dei bandeira?”

- Isso. Que bom que se lembrou de mim…

- Bem… Não é bem de você que me lembro… - Riu.

- Desculpe pela Ino. Ela não entende que acabamos.

- E será que acabaram, mesmo? “Ai que merda, Sakura. Se controle, mulher… Não é da sua conta!”

- Bem, sim. Pelo menos, para mim, acabou.

- Hm… Deixe ela para lá. Fico feliz que tenha me ligado. “Assim ele vai pensar que estou no papo, mas que droga Sakura!”

- Não é sempre que encontro pessoas como você…

- Pessoas como eu? Que tipo de pessoa eu sou? Fiquei curiosa!

- Linda e…

- Bêbada.

- hehe… Quem nunca tomou um porre antes?

- Engraçado... Ouvi algo parecido, ontem, da Hinata, minha amiga.

- A moça que deu carona para você?

- Isso mesmo…

A conversa continuou por longas horas. Sakura estava mais atrapalhada que nunca. Parecia uma garota perto do seu primeiro beijo, o que para ela, era estranho demais, dado ao fato de já ter participado de muitos jogos como aquele da noite anterior, que ao contrário de Hinata, por sinal, não eram apenas… alguns.

***

Hinata decidiu que ligaria para Kiba. Já havia saído do banho há uns quinze minutos, depois, é claro, de ter ficado na banheira mais de uma hora. O telefone estava no mesmo lugar onde ela havia deixado, em cima da mesinha de centro. Pegou-o e foi até seu quarto. E, levando um susto, a campainha tocou. Era seu primo Neji.

- Oi Neji… – Disse, abraçando-o. – Entre!

 


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