Naruto - My Chance At Love (itachi) escrita por Mirytie


Capítulo 23
Capítulo 23 - Volta


Notas iniciais do capítulo

Enjoy ^-^



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Sasuke ficou a olhar para a rapariga que saltou para a frente dele de boca aberta.

Não a tinha sentido a chegar e, mesmo agora que estava em frente a ela, não conseguia sentir o seu chacra. Ela tinha a capa da Akatsuki mas não parecia encaixar-se nos padrões do grupo.

- Sasuke-kun. – disse Maiko, olhando directamente para ele, sem uma pitada de medo nos olhos – Nós temos de falar.

Itachi estava em casa, completamente perdido nos seus pensamentos quando teve um mau pressentimento e levantou-se do sofá, surpreendendo Kisame, que estava sentado ao seu lado.

- O que é que se passa, Itachi-san? – perguntou Kisame, levantando-se também.

- Porque é que a Maiko é a única que pode ir em missões? – perguntou Itachi, depois de se lembrar que Konan tinha dito ao grupo para não se afastar muito do esconderijo enquanto não houvesse ordens contrárias. Que podia ser perigoso – Afinal, como é que pode ser perigoso para nós e não para ela?

- Devia confiar mais no Pain-sama. – disse Kisame, voltando a sentar-se.

- Sim. – concordou Hidan – E, se a Maiko não voltar, podemos sempre arranjar outra curandeiro. Disse aquilo porque queria atiçar Itachi, mas arrepiou-se quando viu-o a olhar para ele – Só estou a brincar.

- Não é fácil encontrar outro curandeiro como a Maiko, de qualquer maneira. – disse Kakuzo – Já o tentamos fazer uma vez e o desgraçado não demorou muito a morrer, enquanto que a Maiko tem-se saído bastante bem.

Itachi suspirou e voltou a sentar-se.

Porque é que tinha a sensação que algo de mau estava prestes a acontecer?

- Quem és tu? – perguntou Sasuke a Maiko, que continuava parada à sua frente – A Akatsuki mandou-te para me matares. Se assim foi, mandaram a pessoa errada.

- Achas que sou fraca porque não consegues sentir a minha presença? – perguntou Maiko, chateada – Pensas que sou uma pessoa normal? Pensas que não consigo enfrentar-te?

Sasuke riu-se. – Enfrentar-me? Se não consigo sentir o teu chacra é porque não o tens e, se não o tens, não consegues usar jutsus. Uma pessoa como tu não passa de uma formiga aos meus olhos. Podia matar-te em três segundos e nem darias por isso. – ele aproximou-se – Mas tu pareces pertencer à Akatsuki. Onde é que está o Itachi? Ainda a esconder-se?

Maiko sorriu e tirou uma kunai da cintura e apontou-lha à menção do nome de Itachi. Mesmo que o tivesse de matar ali, não ia permitir que ele destruísse os cinco anos que restavam a Itachi.

- O que é que queres com o Itachi? – perguntou Maiko, vendo Sasuke a tirar a espada.

- Não é óbvio? – perguntou Itachi, fazendo a lâmina da espada brilhar – Quero tirar-lhe a vida. E tu? Quem és?

- Não estás sequer interessado em ouvir o que ele tem a dizer? – perguntou Maiko, vendo-o a rir outra vez – Ele também não quer falar, mas…

- E tu? O que é que queres fazer? – perguntou Sasuke – Qual é o teu propósito de apareceres atrás de mim? Em que tipo de missão é que foste enviad… - subitamente, ele apercebeu-se o porque de não conseguir sentir a presença dela – Tu és aquela princesa do País da Neve! Aquela que foi raptada há uns anos atrás. Eu lembro-me de alguns ninjas a saírem de Konoha para irem em teu resgate. Afinal, foi a Akatsuki que te raptou. O teu nome é Maiko, não é? Princesa Maiko do País da Neve. Mas eles não te tratavam como uma Princesa, pois não? – ele deu um passo em frente, assustando-a – Pergunto-me se aquilo que diziam é verdade? Davas-me jeito se assim o fosse.

- Não sei de o que é que estás a falar. – mentiu Maiko, dando mais um passo atrás. Apesar de não estar com medo dele, não podia deixar que ele confirmasse os rumores. Se ele descobrisse, podia meter o Itachi outra vez em sarilhos – Eu não sou nenhuma Princesa e nunca estive no País da Neve.

- A sério? – Sasuke cortou-se a si próprio com a espada até começarem a escorrer fios de sangue pelo braço abaixo. De seguida, atacou Maiko mas, surpreendentemente, ela parou a espada dele a sua kunai e desviou-se.

Sem parar, ela tirou a sua própria espada das costas e começou um confronto de espadas com Sasuke.

- Não tens hipóteses. – disse Sasuke, enquanto as duas lâminas colidiam – Achas que és mais rápida do que eu?

Sasuke desapareceu e apareceu atrás dela mas, quando estava prestes a tocar-lhe, ela virou-se, pôs as mãos nos ombros dele e saltou, rodopiando no ar para aterrar no outro lado.

- Já disse que não sou nenhuma Princesa. – disse Maiko quando as duas espadas colidiram e eles ficaram frente-a-frente. – E talvez até seja mais rápida do que tu.

- Tch! – Sasuke afastou-se e usou o sharingan para prever os movimentos dela, mas não conseguiu ver nada – O que é que se passa!? – perguntou ele, levando as mãos aos olhos.

Maiko manteve-se no mesmo sítio até ele se recompor. Afinal, ele era o irmãozinho do Itachi. Queria que fosse uma luta justa. Perguntava-se se o Pain-sama ficaria chateado por ela ter confrontado Itachi em vez de apenas segui-lo. Mas agora já não importava.

- Já está tudo bem? – perguntou Maiko, como se tivesse pena dele.

Com os dentes a ranger, Sasuke tirou as mãos dos olhos e usou a bola de fogo, mas ela ficou no mesmo lugar, sem sequer tentar desviar-se.

A bola ardente acertou-lhe mas ela continuava de pé quando o fogo desapareceu. Com uma expressão vazia, ela olhou para a manga esquerda e apagou o fogo com a mão.

- Como é que fizeste isso!? – exclamou Sasuke, sem perceber o que estava a acontecer.

- Então só ouviste um tipo de rumores sobre mim. – Maiko suspirou, como se estivesse cansada de o aturar – Os jutsus não funcionam em mim por isso, se me quiseres vencer, vai ter de ser fisicamente.

Irritado, Sasuke pegou outra vez na espada e avançou mas, tal como previsto, Maiko bloqueou. Desta vez, para apressar a luta, Maiko tirou um selo explosivo da meia e colou-a no ombro dele. Depois afastou-se.

Felizmente, ele conseguiu tirar o casaco onde o selo estava colado e não sofre danos directos. Mesmo assim, o braço ficou gravemente queimado.

- Foste enviada para me matares!? – perguntou Sasuke, surpreendido por não conseguir derrotar aquela mulher, nem sequer conseguir feri-la. Se conseguisse admiti-lo, ela era mais forte do que ele – Se é assim, despacha-te e fá-lo!

- Sasuke-kun. – Maiko aproximou-se do rapaz, que estava no chão depois de receber os danos do selo. Ela guardou a espada e pegou novamente na kunai, caso ele tentasse ataca-la – Podes não lembrar-te, mas fui eu que te tirei do genjutsu em que caíste quando estavas em Konoha e enfrentaste o teu irmão. – Sasuke ficou de boca aberta – Se te salvei na altura, é óbvio que não quero matar-te agora.

Maiko inclinou-se e, depois de algumas tentativas falhadas, conseguiu agarrar a mão dele. Imediatamente, as feridas que lhe tinham sido infligidas começaram a sarar.

- Aquela pessoa de quem queres vingança, também já me salvou várias vezes. – continuou Maiko, depois de se afastar – Ele também não me perdoaria se eu te matasse agora.

Sasuke levantou-se, sem nenhuma dor ou arranhão no corpo e olhou para a mulher estranha que tinha acabado de lutar com ele mas agora dizia que não lhe queria fazer mal.

- O teu irmão…ele… - Maiko não lhe queria dizer que Itachi estava doente nem a razão por detrás da destruição do clã Uchiha – Tu não podes lutar contra ele.

- Não me podes pedir isso! – exclamou Sasuke – Eu passei por isto tudo para ter a minha vingança. A vingança do clã Uchiha!

Chateada, Maiko tirou a espada das costas e espetou-a no chão com força, assustando Sasuke.

- Talvez queiras pesquisar mais acerca das razões para o teu clã estar morto! – gritou Maiko, lutando contra as lágrimas – Tu és o irmão da minha pessoa preciosa, por isso não quero fazer-te mal! – ela olhou-lhe directamente nos olhos – Mas lembra-te deste dia, Sauske-kun. Se alguma coisa acontecer ao Itachi, não serei tão benevolente da próxima vez!

De boca aberta, Sasuke ficou a vê-la a tirar a espada do chão e a voltar a pô-la às costas. Com um suspiro, colocou a kunai na cintura.

- Sasuke-kun, espero que estejamos todos a sorrir quando nos encontrarmos outra vez. – disse Maiko antes de virar costas, descontraidamente.

Mas, mesmo depois de confrontar Sasuke, Maiko continuou a seguir Sasuke em segredo, escrevendo cada informação que conseguia. No final, chegou à conclusão de que não estariam a sorrir na sua próxima reunião.

Quando Maiko voltou à torre, sob a chuva que nunca parava de cair, parecia deprimida.

Quando entregou o relatório a Konan e explicou-lhe alguns detalhes que não tivera tempo de anotar no papel, continuou tão inexpressiva que até Konan ficou preocupada com ela.

- Ele parece estar a juntar pessoas. – concluiu Maiko – Ainda não sei porquê ou para quê. Mas, se quiser, posso continuar as investigações.

- Seria óptimo se o fizesses. Afinal, fizeste um excelente trabalho. – disse Konan – Mas vai até ao esconderijo, primeiro. O Itachi quer falar contigo. No entanto, não lhe reveles qualquer detalhe sobre esta missão.

- Sim, Konan-san. – respondeu Maiko, virando costas.

Demorou mais tempo do que deveria demorar para chegar ao esconderijo porque foi em passos lentos, a olhar para o chão.

Sasuke estava a juntar pessoas. Não eram pessoas ordinárias e provavelmente usá-las-ia para encontrar e matar Itachi. E para outros propósitos em que ainda não conseguira pensar.

Quando entrou no esconderijo e viu que Itachi estava lá, forçou um sorriso, mas estava contente por estarem lá também os outros membros. Não queria estar sozinha com ele durante algum tempo. Tinha que descobrir uma maneira de lhe dizer que iria matar o irmão dele e pedir-lhe de joelhos para ele aceitar.

Tinham passado três semanas desde a sua partida. No entanto, quando ela abriu a porta, o primeiro a abraçá-la não foi Itachi mas sim Hidan.

- Ela chegou! – exclamou Hidan, com um sorriso na cara – Já podemos comer comida deliciosa outra vez!

Itachi levantou-se e foi até ela lentamente. No entanto, ao contrário de Hidan, não a abraçou.

- Onde é que estiveste? – perguntou Itachi.

 Por momentos, Maiko ficou com medo que ele conseguisse ler a sua mente. Mas decidiu responder calmamente, como se não houvesse relação nenhuma entre eles.

- Estive numa missão. – disse Maiko numa voz monótona – A Konan-sama ordenou que não revelasse nenhum pormenor a nenhum de vocês…

Quando estava prestes a dizer que ia preparar o almoço, levou uma mão à boca, afastou Hidan e correu para a casa de banho.

- Ela está bem? – perguntou Kisame, levantando-se do sofá quando a ouviu a vomitar.

Preocupado, Itachi foi até à casa de banho, onde encontrou Maiko sentada no chão. – O que é que se passa? Apanhaste algum vírus?

- Provavelmente. – respondeu Maiko, levantando-se – Tenho andado a sentir-me indisposta nos últimos dias.

Itachi aproximou-se e levou uma mão à testa dela. – Parece que não tens febre.

- Eu vou ficar bem. – garantiu Maiko, sorrindo – Só preciso de algumas refeições e umas noites bem dormidas.

- A missão deve ter sido difícil. – comentou Itachi.

- Nem por isso. – disse Maiko, olhando para Itachi – Nada que eu não possa fazer.

Para surpresa de Maiko, Itachi agarrou-a pelos ombros e abraçou-a. Não era um abraço normal, pensou ela, fechando os olhos. Era um abraço que transmitia uma mensagem por isso, Maiko retribuiu o abraço e deixaram-se ficar assim durante alguns minutos.

Quando ele a afastou, depositou-lhe um beijo na testa e depois virou a cara, fazendo Maiko sorrir.

- Não quero que vás em nenhuma missão perigosa. – disse Itachi – Depois do jantar falamos mais.

Menos deprimida, Maiko pôs-se em bicos de pés e deu-lhe um beijo ao de leve porque sabia que ele era demasiado tímido para o fazer enquanto não estavam sozinhos.

Seria muito se pedisse que aquela história tivesse um fim feliz?


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Notas finais do capítulo

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