Naruto - My Chance At Love (itachi) escrita por Mirytie
Notas iniciais do capítulo
Enjoy ^-^
- Já estou bem. – garantiu Maiko, saindo do quarto seguida de Itachi que segurava um copo de água na mão – Agora, quem quer o pequeno-almoço?
Hidan levantou imediatamente a mão, fazendo Maiko sorrir. No entanto, quando estava prestes a entrar na cozinha, Konan entrou no esconderijo, parando o que todos estavam a fazer.
- Preciso que todos estejam no sofá em cinco segundos. – ordenou Kanon, antes de Pain entrar – Temos informações seguras de que o Orochimaru foi morto pelo Sasuke. Ainda não temos noticias do Kabuto. – sem deixar Itachi falar, ela continuou – Um dos Pains está a seguir o Sasuke mas não sabemos o que é que ele está a planear. Maiko, preciso de falar contigo.
Maiko anuiu com a cabeça e seguiu Konan até estarem fora do esconderijo, enquanto Pain continuava a conversa para distrair Itachi.
- Maiko, é mentira que um dos Pains está a seguir o Sasuke. – revelou Konan – Seria muito perigoso se ele descobrisse que está a ser vigiado pela Akatsuki.
Maiko já sabia aonde é que aquela conversa ia dar mas, mesmo assim, continuou a ouvir.
- Precisamos que vás atrás dele. – disse Konan, confirmando os pensamentos de Maiko – Como é evidente, ele não sentiria a tua presença e tu já te mostraste capaz de ir em missão sozinha.
- Farei o meu melhor. Mesmo que ele me apanhe, não revelarei nenhuma informação – concordou Maiko – Partirei esta noite.
- O Pain vai estar à tua espera à entrada da torre para te dar as coordenadas. – concluiu Konan – Boa sorte.
Maiko anuiu e voltou a entrar no esconderijo com um sorriso na cara.
- Pain-sama. – chamou Maiko – A Konan-sama disse que ia esperá-lo na torre.
Depois de acabar a conversa sobre a potencial sobrevivência de Deidara, Pain deixou-os a olharem para Maiko.
- O que é que ela te disse? – perguntou Itachi.
- Ela ficou a saber que eu estava doente e queria saber se eu estava melhor. – mentiu Maiko – Agora vou começar a preparar o pequeno almoço. Não vai demorar muito.
- Eu vou falar com o Pain sobre a mudança amanhã. – murmurou Itachi, depois de acabarem de comer e sentarem-se no sofá. Como esperado, Itachi fizera questão de que Maiko se sentasse ao seu lado – Devemos poder mudar-nos esta semana.
Maiko sorriu e baixou os olhos. Era um bocado estranho, estarem daquela maneira em frente ao grupo e Itachi era surpreendentemente possessivo quando se tratava daquele tipo de relações.
Kisame, Hidan também ficaram de boca aberta quando Itachi enrolou um braço à volta dos ombros de Maiko.
- Ninguém ta vai roubar. – disse Kakuzo, ainda com os olhos no livro de recompensas – Já agora, Hida, temos de sair hoje. Estamos a ficar sem dinheiro para comida.
- Queres ir atrás de mais procurados, não queres? – perguntou Hidan, suspirando – Posso guardar um para sacrificar, pelo menos?
- Se conseguirmos o suficiente, podes ficar com um. – concordou Kakuzo, levantando-se – Pode ser que também consigamos algumas informações sobre o Sasuke.
- Sim, eu vou ao mercado. – disse Maiko, levantando-se – Preciso de mais algumas coisas para o almoço e para o jantar.
- Eu vou contigo. – voluntariou-se Itachi, levantando-se também.
- Na verdade, eu preciso de falar contigo. – disse Kisame, olhando para Itachi – Acho que a Maiko consegue ir ao mercado sozinha.
Conflituado consigo mesmo, Itachi olhou para Maiko, depois para Kisame e para Maiko outra vez.
- Está bem. – concordou Itachi, suspirando – Mas não demores muito.
- Não devo demorar mais de uma hora. – informou Maiko, saindo do esconderijo.
- E o que é que se passa, Kisame? – perguntou Itachi, sentando-se em frente dele – O que é que não podia esperar até voltarmos do mercado.
- Itachi-san, o que é que tenciona fazer? – perguntou Kisame, indo directo ao assunto – Antes de a Maiko-san aparecer, estava disposta a morrer nas mãos do Sasuke. Mesmo depois de descobrir que tinha essa doença fatal, fez de tudo para sobreviver até conseguir entregar-se a ele. Aliás, se não fosse a mistura de medicamentos que tem tomado, já teria morrido há muito tempo, graças à frequência com que usa os seus poderes. Para não falar que está a ficar cego. O que é que tenciona fazer agora?
Itachi baixou a cabeça e viu as mãos desfocadas. Kisame tinha razão, ele ficaria cego se usasse o mangekyou mais algumas vezes. E, tal como tinha dito a Maiko, só tinha mais cinco anos de vida. Mas isso, era se parasse todas as actividades, não usasse mais genjutsus e continuasse com a combinação de medicamentos que tomava agora. Se continuasse, não lhe restaria sequer dois meses.
Queria redimir-se aos olhos do irmão e, para o fazer, dois meses chegariam. Mas, se quisesse ficar com Maiko…
- Eu… - Itachi fechou os olhos para imaginar as duas situações – Eu quero ficar com ela até esta doença consumir o meu corpo.
- E é isso que vai fazer? – perguntou Kisame.
- Sim. – respondeu Itachi, surpreendido consigo mesmo – Mas o Sasuke tem sofrido durante muito tempo por causa daquilo que eu fiz por isso, se aquele rapaz não conseguir curá-lo… - continuou ele, referindo-se a Naruto - …se ele não conseguir, entregarei a minha vida ao meu irmão. Entretanto, vou cessar todas as actividades na Akatsuki.
- Acha que o Pain vai concordar com isso? – perguntou Kisame.
- Vou perguntar-lhe amanhã.
…
Enquanto Kisame e Itachi conversavam sobre o futuro confuso de Itachi, Maiko entrava no mercado, mas não no mercado que os outros supuseram. Aquele chama-se o “Mercado Ninja”. Era um mercado secreto e existia um pelo menos em cada país. Diziam que o daquele país era especialmente bom tal como especialmente perigoso, uma vez que muitos ninjas de outras aldeias iam lá. Por isso, só para aquela ocasião, Maiko decidiu levar a capa da Akatsuki.
Tal como esperava, houve vários olhares dirigidos a ela, mas ninguém atrevia a aproximar-se. Para a missão de perseguir Sasuke, Maiko escolheu coisas simples. Segundo o que tinha aprendido em Suna, mesmo contra inimigos mais poderosos, objectos simples eram fáceis de usar e podiam ter vários usos. Tinha aprendido isso com Temari, pensou Maiko, enquanto sorria e comprava os últimos objectos.
Depois de pagar, saiu rapidamente do Mercado de Armas, escondeu-se atrás de um edifício, tirou a capa da Akatsuki, dobrou-a e colocou-a na mochila que lhe tinham dado para transportar as armas. Com trinta minutos restantes, dirigiu-se para o mercado normal e escolheu os ingredientes que precisava para preparar o almoço e o jantar. Uma vez que se iria ausentar, também comprou algumas refeições pré-preparadas.
Depois despachou-se, entrou pela janela do quarto dela, escondeu a mochila debaixo da cama, voltou a sair e entrou pela porta da frente com o saco das compras.
- Voltei. – anunciou Maiko, com um sorriso – Quanto tempo demorei?
- Bem-vinda de volta. – cumprimentou Itachi, levando-se.
- Por volta de quarenta minutos. – calculou Kisame, respondendo à pergunta de Maiko – Não teve problemas?
- Claro que não. – respondeu Maiko, encolhendo os ombros – Agora, vou começar a preparar o almoço.
Itachi franziu as sobrancelhas e seguiu-a.
- O que é que se passa? – perguntou Itachi, sentando-se na cadeira atrás dela – Pareces perturbada.
E porque é que ele tinha de ser tão esperto?
- Mudaste de ideias quanto a irmos viver para a casa? – perguntou Itachi – Se não quiseres…
- Ah, não é isso. – disse Maiko, virando-se para trás – Só estou ansiosa por saber o que é que o Pain-sama vai dizer sobre a mudança.
- Não te preocupes. – pediu Itachi – Tenho a certeza que ele vai concordar.
…
O dia tinha passado muito depressa, pensou Maiko quando encontrou, depois de dizer boa noite aos outros membros.
Começou imediatamente a preparar as coisas.
Primeiro vestiu a roupa tradicional ninja. Depois amarrou a bandana de Suna ao braço esquerdo, um cinto de kunais à cintura, um compartimento com shurikens amarrado à coxa direita, uma pulseira de senbons no pulso esquerdo e uma espada às costas. De seguida, vestiu uma meia que lhe dava até à coxa da perna esquerda e colocou selos explosivos da parte de dentro.
Maiko suspirou, cansada de todas aquelas preparações. Por isso, sentou-se na cama durante alguns segundos e aproveitou para amarrar o cabelo. Ainda sentada, pegou na bandana do País da Neve e, com a kunai que guardava debaixo da almofada, fez um risco a meia e amarrou-a atrás da cabeça de maneira a que o símbolo danificado ficasse visível na sua testa.
Finalmente, vestiu a capa da Akatsuki, apertou-a e escondeu a kunai que tinha usado para danificar a bandana no cabelo.
Satisfeita por sair sem ninguém dar conta, apressou-se para a torre e encontrou imediatamente Pain.
- Pareces pouco armada. – disse Konan – Sabes que o Sasuke foi treinado por um Sannin, certo?
- Eu levo algumas bombas nos compartimentos da capa caso ele me veja. – disse Maiko, um pouco ofendida.
- As coordenadas estão aí. – informou Pain, entregando-lhe um papel – Ele parece andar à procura de alguém. Esperamos que descubras mais.
- Assim o farei. – concordou Maiko.
Com os primeiros raios de sol começaram a mostrar-se por entre as nuvens negras da cidade, Maiko já tinha deixado o País.
…
Entusiasmado, Itachi levantou-se o mais depressa possível e, mesmo sem dizer a Maiko (já que queria que fosse uma surpresa) dirigiu-se à torre para falar directamente com Nagato.
- Podes entrar. – disse Konan, depois de certificar-se se Nagato conseguia receber alguém.
- O que é que se passa, Itachi? – perguntou Nagato, depois de Itachi entrar e Konan fechar a porta, deixando os dois sozinhos – Se é sobre a Maiko…
- Não é só sobre ela. – interrompeu Itachi – Eu e ela gostávamos de nos mudar do esconderijo para outro lugar.
- Se é só isso… - Nagato anuiu com a cabeça – Podes sair, agora.
- Não é só isso. – continuou Itachi – Eu e ela queremos sair da Akatsuki.
Nagato dirigiu toda a sua atenção para Itachi, incapacitando os Pains por momentos.
- Itachi, sabes o que fazemos àqueles que tentam deixar a Akatsuki, certo? – perguntou Nagato – Porque é que queres sair da Akatsuki agora? Pensava que tínhamos um acordo. Trabalhavas connosco e, em troca, protegíamos-te de Konoha e ajudávamos-te a vigiar o teu irmão.
- Esse acordo fica desfeito, é claro. – disse Itachi – E, em troca de nos deixar sair, eu prometo não deixar nenhuma informação sobre a Akatsuki sair.
- Estás a desafiar-me, Itachi? – perguntou Nagato – Eu protegi-te quando os ninjas de Konoha andavam atrás de ti.
- E, se algum dia precisares de algum favor, eu vou ajudar-te, mas não como membro da Akatsuki. – disse Itachi.
- Uma pessoa não consegue atingir a paz sem sentir dor. Mas a dor só gera mais dor. Vingança só trás mais vingança. Neste mundo ninja onde o amor e a paz são ilusões que criamos para fugirmos à verdade de que vivemos num mundo miserável e sem salvação. – Nagato fechou os olhos – Itachi, se mesmo por um momento, conseguires sentir a paz ou a felicidade que não acaba em dor ou desilusão, dizes-me?
Itachi anuiu com a cabeça.
- Então tu e a Maiko podem partir do esconderijo e apartarem-se da Akatsuki assim que a Maiko voltar da missão. – disse Nagato, voltando ao trabalho cansativo de controlar os Pains – Podes sair.
Itachi voltou costas e saiu mas, mal Konan fechou a porta do quarto de Nagato, virou-se.
- Onde é que está a Maiko!? – exclamou Itachi.
- Ela foi numa missão secreta por ordem do Nagato. – respondeu Konan – Agora, faz pouco barulho. Ele precisa de silêncio.
- Para onde é que ela foi? – perguntou Itachi, agora num tom mais moderado.
- Sabes qual é o significado de “missão secreta”, certo? – perguntou Konan – Ela só deve demorar alguns dias. Agora volta para o esconderijo e espera por ela como um bom namorado.
Itachi cerrou os dentes mas fez o que ela disse.
…
Depois de um par de horas à procura de Sasuke, Maiko avistou-o e escondeu-se atrás de uma árvore para não ser notada, congratulando-se a si própria pela capacidade excelente que tinha de encontrar coisas.
Sasuke podia ter sido treinado por um Sannin, mas ela tinha sido treinada por Itachi, pelo Kazekage, por Temari, por Kankuro e algum tempo por Konan. Tinha ido em missões e ganho experiência.
A verdade era que não conseguia usar jutsus, graças à sua estrutura genética. Mas também não era afectada por eles e era ágil com os instrumentos e, apostava ela, muito mais rápida do que ele.
Maiko cruzou os braços, amuada por não puder testar.
Talvez ele a visse por “coincidência”.
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NOTA: Em relação à noite "embaraçosa": como esta é uma fic para maiores de 16 e não para maiores de 18 não sei se posso exemplificar muito mais o que aconteceu.
Para mais informações, perguntem às vossas professoras de ciências ^-^
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