The New Barbie escrita por MiArashiro
Notas iniciais do capítulo
O último de hoje amores. E se tiver epílogo, esse é o antipenúltimo capítulo. Se não tiver epílogo, esse é o penúltimo capítulo :( Voltando para felicicidade... Espero que gostem, boa leitura :*
Ela pegou a câmera da minha mão e ficou assistindo.
As expressões dela mudaram de confusa e nervosa, para aliviada e mais nervosa ainda.
- Aquelas... – ela não conseguiu terminar a frase porque eu selei nossos lábios.
- Agora você sabe a verdade. – falei com a testa colada à sua. – Me perdoa?
- Mas a culpa não foi sua...
- Por favor?
- Tudo bem Rossetti. Eu perdôo você.
Eu sorri e a beijei, mas ela não correspondeu.
- Qual é o problema? – perguntei confuso e preocupado com a resposta.
- Disse que perdoava você... Mas não disse que voltamos a namorar.
- O quê? Mas eu pensei que...
- Pensou errado.
- Mas... Por quê?
- Do mesmo jeito que isso foi um mal entendido, poderia ter sido real.
- Mas não foi.
- Zac, você foi com a Tabitha até o quarto e vocês encheram a cara! Poderia ter acontecido qualquer coisa.
- Eu... Não estou nem falando com a Tabitha mais.
- Ainda não acho uma boa ideia voltarmos. – respondeu e se virou indo em direção à porta.
Corri atrás dela. Se tiver três coisas que eu nunca faria, essas com certeza são: Correr atrás de uma garota... Esse pensamento veio à tona fazendo-me rir fraco. Era exatamente o que eu estava fazendo: Correndo atrás de uma garota!
- Pezzini. – gritei o nome dela.
Ela, por sua vez, só me ignorou e continuou seu caminho até a porta do refeitório.
- Pezzini! – nada. – Para por favor!
Todos viraram para me olhar.
- Admito quantas vezes você quiser. Eu sempre te achei melhor que eu, e por isso fazia de você minha rival. Mas na verdade, eu a invejava por ser melhor que eu! Você é inteligente, esperta, atenciosa, e muito linda. E eu sou só um cara normal. – falei ignorando todos ao meu redor. Só ela importava. Ela parou sem me encarar.
Se tiver três coisas que eu nunca faria, essas com certeza são: Correr atrás de uma garota, me humilhar totalmente só pra chamar a atenção de uma garota... Ótimo! Duas das coisas que eu prometi a mim mesmo que nunca faria, já foram feitas!
- Pezzini! – gritei pela última vez. – Eu amo você!
Assim que falei isso, ela se virou para me encarar. Seus olhos estavam cheios d’água e seu rosto estava corado. Ela estava linda... Ela é linda.
- Eu posso aguentar qualquer coisa... Menos perder você. Não quero e nem posso ficar sem você. Antes, eu não sabia ao certo o que eu sentia por você. Eu penso em você o tempo todo, eu sonho com você e quando estou sozinho, é com você que eu quero estar. Agora eu sei, que tudo isso, é amor! Eu amo você Pezzini. Amo você mais que tudo e todos. Talvez até mais que eu mesmo.
Se tiver três coisas que eu nunca faria, essas com certeza são: Correr atrás de uma garota, me humilhar totalmente só pra chamar a atenção de uma garota e fazer uma declaração de amor. Lá se foi meu orgulho!
Ela estava chorando olhando pra mim.
- Por que você? Você tem tudo para ser errado! Então... Por que pra mim... Você parece ser o cara mais certo? – ela falou chorando e veio até mim e me abraçou. – Droga! Eu te amo seu imbecil!
Sorri de canto e beijei o topo da sua cabeça.
Me afastei, de mal gosto, do abraço dela e ajoelhei a sua frente.
- Aceita ser minha namorada Pezzini? – perguntei.
Ela apenas deu um sorriso meigo e depois deu um tapinha na minha cabeça.
- É claro que aceito Rossetti. – falou imitando minha voz quando disse meu sobrenome.
Eu sorri e me levantei.
Envolvi sua cintura com minhas mãos e aproximei lentamente meus lábios dos dela.
Ela fez o mesmo, e em poucos minutos, estávamos nos beijando. O beijo era calmo e romântico. Explicava tudo o que não podia ser explicado em palavras.
Nos separamos quando a droga do ar faltou.
Apoiei minha testa na dela e a olhei.
Seus lábios entre abertos, sua respiração ofegante e seu rosto levemente corado. Linda!
- LINDOS! – gritou uma voz feminina. Era Elizabeth. Aquela voz é inconfundível.
Assim que ela gritou, todos bateram palmas e começaram a gritar coisas como: “Felicidades” ou “Que fofos” ou “Eles combinam” ou “Eu quero matá-la por roubar nosso Zackinho”.
Sorri torto e vi que Sam estava muito corada.
- Esqueci que estávamos no refeitório... E na frente de todos. – sussurrou.
- Não era você que gostava de atenção? – perguntei me divertindo com seu rosto vermelho.
- Não tanta assim.
- Vai dizer que não gostou?
- Humpf. Não gostei. Você continua sendo convencido.
- E você continua mentindo mal!
- Idiota!
- Chata!
- Imbecil!
- Eu amo você.
- O que? Era pra você me xingar de alguma coisa agora.
- Não quero brigar com você... Não hoje!
- Então a gente briga amanhã.
- Tudo bem.
- Ta.
- Ta.
- Zac!
- Desculpa. – pedi e selei nossos lábios novamente.
Zac POV (OFF)
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