The New Barbie escrita por MiArashiro


Capítulo 31
Diz que não é isso!


Notas iniciais do capítulo

Gente, mil perdões por não ter postado mais sábado e domingo, eu fui na casa de uma amiga e dormi lá. Então nem deu pra escrever mais capítulos. Mas, já que hoje - graças à Deus - não tem aula, vou postar mais capítulos *-* Espero que gostem, boa leitura :*



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Fiz o mesmo e saí da vista dele. Entrei em meu quarto e fechei a porta com cuidado para que não acordasse Liz e Mi.

Tudo bem. Isso foi super hiper mega estranho. O Zac fez mesmo isso?

Virei e me encostei-me à porta e fui escorregando pela mesma até sentar no chão.

Fechei os olhos, suspirei pesadamente e levantei a cabeça. Suspirei de novo. Minha cabeça ainda latejava, mas parece que o frio passou porque eu estou suando frio aqui.

Só devo estar assim pela dupla personalidade dele, só pode!

Mas e agora? Será que ele vai mesmo cumprir  o que me disse? Será que ele não vai mesmo contar para o professor que eu saí mais cedo?

Ou o Harold, será que ele não conta?

Apesar que Harold é uma das últimas opções! Ele não teria coragem... Pelo menos, é o que eu espero.

Será que esse foi mais um dos planinhos de Zac?

Será que ele queria que eu acreditasse que ele tinha se tornado bom de repente e me ajudou para que ele contasse ao professor depois?

Não é justo!

A vida nesse manicômio tinha que ter um manual de instruções.

Agora não sei se acredito ou não no que ele me disse. Droga! Não posso ficar na dúvida.

Levantei rapidamente, o que solucionou em uma dor extremamente forte em minha cabeça. Resolvi ignorá-la – com muito, muito esforço –  e virei, de modo que desse de cara com a porta. Encostei minha testa na mesma e fechei os olhos. Suspirei e abri os olhos novamente. Girei a maçaneta lentamente, e abri a porta na mesma velocidade para que não acordasse Liz e Michelle.

Fui andando pelo corredor do dormitório feminino, sentindo o frio aumentar. Droga! Achei que o frio havia cessado!

Saí do dormitório feminino e fui em direção à sala de aula.

Cheguei lá e encostei-me à maçaneta da porta para abri-la.

Senti a mesma girar em minhas mãos antes mesmo que eu o fizesse. Droga! Alguém ta saindo da sala.

Abaixei atrás da porta e ouvi a mesma sendo aberta e sendo empurrada com força sobre mim. A porta bateu em minha testa e eu fui para trás encostando na parede.

Ai! Droga, seus desastrados!

Pressionei minha testa – que agora doía muito – e fiquei massageando-a. Deve estar vermelha.

Olhei emburrada para a pessoa que saíra. Era Harold. Ele não me viu, mas virou-se de novo como se fosse entrar novamente para a sala de aula.

- Tem certeza de que não precisa de ajuda com as folhas da Sam, Zac? – perguntou Harold com a voz preocupada.

- Tenho. Vai logo pro quarto, Harold! Já disse que estou bem. – gritou alguém do outro lado da sala. É claro que era o Zac. Dã.

Harold saiu sem dizer nada. Graças à Vênus, ele deixou a porta aberta. Então, eu não correria riscos de que ele me visse.

Eu entrei na sala engatinhando. Eu sei que isso parece meio infantil, mas não queria que Zac me visse.

Entrei na sala e me escondi embaixo de uma das carteiras de estudantes que ficava no fundo da sala e quase em frente à porta.

Eu fiquei observando-o enquanto ele organizava as atividades.

De repente, ele apoiou os cotovelos em cima da mesa e apoiou sua cabeça em suas mãos de modo que ele encarasse a mesa com as atividades.

Ele suspirou pesadamente e levantou a cabeça.

- Que droga! – gritou ele me assustando um pouco.

Sabia! Ele nem quer organizar as atividades. Já está até reclamando!

- Que Droga! – gritou ele de novo. – Merda! Eu amo minha namorada! Só ela, mais ninguém! – ele repetia isso gritando.

Tudo bem, ele tem probleminhas muito sérios. Ou ele pode estar usando algum tipo de droga mais forte que heroína. Acho que é heroína a mais forte.

- Merda! – gritou ele de novo. – Ela não! Ela não!

Ele ta drogado! Agora não tenho mais dúvidas. Ele não ta falando – gritando, na verdade – coisa com coisa.

- Droga! – gritou ele pela 3ª vez.

Eu fui me levantar para dizer algo, mas na minha empolgação eu acabei batendo a cabeça na carteira fazendo um “barulhão” e provavelmente um galo na minha cabeça.

- Quem ta aí? – perguntou Zac.

- Eu! – gritei e me levantei com a mão na cabeça.

- Pezzini. – ele falou surpreso. – Não foi dormir ainda? – ele perguntou um pouco irritado agora.

- Não! Eu tinha que ter certeza de que você não falaria ao professor e aí, quando eu chego aqui, você ta reclamando. – falei.

- Não estava reclamando das atividades que eu disse que organizaria. – explicou.

- Estava reclamando do que então? – desafiei.

- Não é da sua conta! – respondeu em tom de deboche.

- Claro que é. Afinal, são as minhas atividades que você está organizando. – respondi.

- Não é das atividades que eu estou reclamando, droga! Já disse. – ele disse alterado.

- Olha, eu não pedi pra você organizá-las. – falei me aproximando dele.

- Eu não vou repetir! – falou.

- Zac, eu sei que é disso que você ta reclamando! – gritei quando já estava bem perto dele.

- Não! Você não sabe de nada! – ele gritou também.

- Sim, eu sei!

- Não, não sabe. – ele falou em um tom sério e foi se aproximando de mim, e eu me afastando dele até bater na mesa do professor.

Minha respiração acelerou e meu coração parecia que iria sair pela minha boca. O frio havia passado, e agora eu estava suando frio de novo.

- Zac... Para com isso. – falei no que não se passou de um sussurro.

- Prometa que não vai mais duvidar de mim. - falou ele em um tom autoritário.

- Você está pedindo o impossível e... – não consegui terminar a frase porque ele se aproximou mais, de modo que se eu respirasse um pouco mais fundo, eu o beijaria.

- Por favor. – sussurrou ele.

- Se você prometer que não vai fazer mais isso. – sussurrei.

- Fazer o quê? – perguntou confuso – ou fingindo estar confuso.

- Isso. – falei e o afastei um pouco de mim. – Se aproximar demais de mim, sussurros e me prensar em paredes e mesas. Isso tem que parar. – falei.

- Eu sei que você queria isso tanto quanto eu. – ele falou com um sorriso malicioso.

- N-Não. Eu não queria. – gaguejei. Droga!

- Olhe no fundo dos meus olhos e diz que não gostou. – ele falou com a expressão séria dessa vez.

- E-Eu... Ah, para com isso Zac. Tsc. Vou pro meu quarto. – falei e fui em direção à porta.

- Sabia que tinha gostado. – ele gritou e eu comecei a suar frio de novo.

Por que isso agora? Por que ele tem que ser tão bipolar? Por que ele me deixa assim?

NÃO! NÃO, NÃO E NÃO! NÃO PODE SER! ISSO NÃO! Ai Vênus, diz que não é isso, por favor!

Diz que eu não estou criando algum tipo de afeto com o demônio. Diz que eu não gosto dele! Diz que não é isso, por favor!


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Reviews onegai?