O Preço de Amar Um Malfoy escrita por BlissG


Capítulo 2
Seus Jogos


Notas iniciais do capítulo

"Você está perdendo as forças de tanto resistir a mim. E eu nem sou tão malvado assim, garota. Meu papel é apenas o de estimular sua liberdade, porque não é possível alguém ser escravo do bom comportamento o tempo todo. "
— Tudo que eu queria te dizer, Martha Medeiros



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/154735/chapter/2

No café da manhã, Hermione estava sentada á mesa tomando tranquilamente seu suco e comendo suas torradas. Tranquilamente aparentemente porque ela mal conseguia se aguentar de curiosidade pra ver Malfoy. É... Ela nunca imaginou isso mas passar as férias pregando peças em Malfoy poderia ser muito mais divertido do que passar em casa, totalmente sozinha, ou na Toca, vendo Gina babar pelo Harry.

Pensando nisso, Hermione se lembrou de que sua amiga tinha dito que ia finalmente se declarar. Será que ela já tinha feito isso? Será que ela teria a coragem que Hermione nunca tinha tido? Gina sempre fora a mais atirada das duas... Por um momento, Hermione pensou em como seria estar perto de Gina e Harry se os dois namorassem. O pensamento lhe deu um arrepio e ela tentou afastar aquilo da sua mente. Pediu com todas as forças que isso não acontecesse.

Aquela linha de pensamento a distraiu. E quando ela viu Malfoy entrando na cozinha, com uma cara de quem não dormiu nada, olheiras tão fundas quanto o oceano Atlântico e com cada parte do corpo vermelha, ela caiu na gargalhada e acabou cuspindo todo o suco que tinha na boca.

- Hahaha! – ele revirou os olhos se sentando na mesa, de frente para ela – Muito engraçado!

- É mesmo! – ela conseguiu controlar a gargalhada mas ainda sorria – Dormiu bem?

Draco olhou bem pra cara dela pronto para dar uma resposta afiada mas se surpreendeu consigo mesmo. Se sentiu desarmado. Caramba, Granger até que ficava bastante bonita quando sorria daquele jeito. Bastante.

- Malfoy! – ela estalou os dedos no rosto dele – Se liga! Tá dormindo acordado?

Ele sacudiu a cabeça para afastar aqueles pensamentos. Onde já se viu? Achar Granger bonita?

- Pode ser, Granger, já que você me impediu de fazer isso pela noite!

- Pensei que já esperasse por isso... Não é o seu jogo?

- É, mas com certeza eu não esperava por isso. – ele deu o braço á torçer por um momento - Estou me acabando de curiosidade, Granger, o que você colocou na minha cama?

- Uma coisa mais velha que a minha vó. Pó-de-mico! – ele continuava a olhando confusa – Coisa de trouxa, Malfoy, deixa pra lá!

- Hum!

- Aposto que se coçou a noite inteira... E aí? - ela perguntou animada - Eu ganhei ou o quê?

- Tá brincando, não é? Como se eu fosse me deixar abater por isso, Granger! Aguarde e verá! Nós só começamos a brincar...

Hermione sacudiu a cabeça de forma negativa mas até que estava se divertindo com aquilo.

- Quem inventou essa... hum... brincadeira?

- Nós sonserinos fazemos isso o tempo todo. – ele deu de ombros – É claro que nós pegamos mais pesado do que isso... Um vez Lucas colocou fogo no cabelo da Pansy! Ela ficou irada por dias... – ele contou como se fosse uma boa lembrança.

- Quem é Lucas? – ela perguntou confusa. Não se lembrava de nenhum Lucas na sonserina.

- Mason. – respondeu – Lucas Mason.

- Ah, o idiota do Mason... Foi ele que deu em cima da Gina uma vez, não foi?

- É, pode ter sido... Ele dá em cima de todo mundo...

- Ele nunca deu em cima de mim.

- Ah, isso é porque você é... – ele se interrompeu e Hermione arqueou uma sobrancelha.

- Uma sangue ruim? – ele deu de ombros – Desde quando hesita em me dizer essas coisas? Há um tempo atrás você pagaria pra me insultar com esses nomes.

- Não fique pensando que alguma coisa mudou, Granger. Eu continuo não gostando do Potter ou do Weasley...

- E de mim?

- O que?

- Eu não sou o Harry nem o Rony...

- Que diferença isso faz, Granger? – ele perguntou impaciente – Você mesmo disse que não acredita que eu tenha mudado...

- Tem razão. – ela sacudiu a cabeça, por um momento tinha esquecido que realmente não acreditava. Como isso era possível? – Eu só... me perguntei o motivo de tanto tempo de implicância comigo... Eu quero dizer, Weasleys são inimigos da sua família há anos e Harry é o inimigo mortal do cara que você servia... ou serve, sei lá!, mas eu nunca fiz nada pra você me odiar tanto.

Ele pensou por um instante.

- Eu não sei... Eu acho que sempre foi pressuposto que eu te odiaria. Você é uma... nascida-trouxa... e melhor amiga do cara que eu odeio.

- Fala sério, você continua odiando o Harry? – ela mal podia acreditar – Se você está mesmo na Ordem agora, você está do lado dele.

- Eu não estou do lado dele, Granger. – ele falou como se só pensar naquilo fosse inadimissível – Eu estou do lado da Ordem. É só. O ódio que eu tenho por ele vai muito além de tomar as dores numa guerra, ok? – ele bufou – E francamente, aonde essa conversa vai nos levar? Você nunca vai entender porque eu odeio seu namoradinho...

- Não chame ele assim. – o tom dela foi de raiva e Draco estranhou. O que aquilo tinha demais? – Ele não é... meu namorado.

- Ah, claro, é o Weasley.

- Cala a boca, Malfoy.

Ele revirou os olhos e os dois ficaram em silêncio por uns minutos, apenas comendo.

- E você? – ele perguntou de repente.

- Eu o quê?

- Você falou como o sentimento de ódio entre a gente não fosse recíproco.

- Eu não odeio você, Malfoy.

Ele arregalou os olhos e a olhou incrédulo.

- Falo sério.

- Duvido.

- Por quê?

- Qual é, Granger! Eu te xinguei na escola durante anos a fio, fiz as piores coisas possíveis com você... E você vem me dizer que não me odeia? A quem quer enganar?

- Não precisa me dizer tudo que você me fez, Malfoy. Eu sei disso melhor que ninguém. – ela suspirou – Sei que pode ser difícil para uma pessoa como você entender mas tente. Eu não fui feita pra odiar, meu coração não funciona assim.

- Ah, claro... Vocês grifinórios só amam, amam e amam. – disse com deboche – Não se cansa de tanto amor?

- Estranho ouvir você falando assim... Você fala como se não conhecesse esse sentimento...

- Que sentimento?

- Amor, oras!

- E não conheço mesmo! – ele falou como se ela o tivesse insultado – Graças a Merlin!

- Agora sou eu quem não acredito... Você deve amar alguém...

- Amo minha mãe. – ele admitiu a muito custo. O que a Granger queria com aquilo? – Feliz?

- Seu pai?

- Meu pai é um idiota que eu espero que morra o mais rápido possível. Na verdade, se você colocasse ele na minha frente agora mesmo, eu o mataria.

Hermione se assustou com as palavras e com o tom de Malfoy.

- Por que essa cara? – ele perguntou á ela – Você sabe que meu pai não vale nada.

- Eu sei. – ela respondeu ainda devagar – Ele não vale nada pra mim. Mas pensei que ele fosse, não sei... seu herói.

- É... – disse amargo – Uma vez foi assim, numa terra distante...

Hermione hesitou.

- Como ele é? Sabe... Como pai...

Draco não costumava responder essa pergunta. Ele sempre dava um jeito de fugir do assunto ou dar um fora em quem perguntasse uma coisa pessoal daquelas mas... de repente, ele sentiu vontade de falar.

- Controlador. Do tipo que não aceita que os filhos tomem suas próprias decisões... Você me chamou de criatura perversa mas você não conhece Lucius Malfoy. Não faz idéia de quão perverso ele pode ser.

- Com você? – ela franziu o cenho – Como ele pode ser perverso com o próprio filho? Não tem como...

- Nunca se perguntou por que eu decidi fugir do Lorde e dos comensais? Nunca parou pra pensar que eu poderia mesmo estar querendo me libertar de toda a prisão que é aquele lugar?

Hermione abriu a boca para perguntar o porquê de ele ter fugido mas Draco a cortou.

- Não pergunte se não quiser ouvir uma resposta bem dada, Granger. – ele disse carrancudo – Isso não é da sua conta.

- Desculpe...

Ele revirou os olhos e se levantou, foi para o seu quarto sem saber como tinha acabado falando de seu pai para Granger.

***

Era sexta á noite e Hermione estava no seu quarto lendo. Ouviu batidas na porta e suspirou, será que era Malfoy com mais uma das suas peças? O que será que viria agora?

Foi até a porta e a abriu um pouco apreensiva. Ao contrário do que esperava, Malfoy estava parado no corredor parecendo inofensivo, com as mãos no bolso.

- O quê? – ela perguntou confusa visto que ele apenas a olhou quando ela abriu a porta.

- O que você tá fazendo?

Ela franziu o cenho diante da pergunta.

- Lendo.

- Em uma sexta á noite? Fala sério, Granger! É Londres! Deve ter alguma coisa pra se fazer!

- Tem razão... – ela encostou na porta - Deve ter!

- Então o que estamos esperando?

- Já parou pra pensar que talvez eu não queira arrumar uma coisa pra fazer? Melhor, melhor! Eu já estou fazendo! Estou lendo!

- Você não se diverte nunca? Caramba, vamos sair!

- Malfoy, se você quer sair, vai! Quem tá te segurando?

- Você é lerda ou o quê? Não posso sair sozinho, lembra? Você é minha babá!

Aquele pensamento fez Hermione estremecer.

- Nunca mais repita isso...

- É, me apavora também... – ele concordou rindo.

Hermione riu também. Tinha como aquilo ser mais ridículo e surreal? Eles eram inimigos há anos e estavam sendo obrigados a passar o verão juntos... Agora ele estava parado na sua porta a chamando pra sair. Não no sentido romântico da palavra, claro.

- Tudo bem, Malfoy... – ela revirou os olhos – Nós podemos dar uma volta.

- Valeu!

- Vou me trocar. Espera na sala, ok?

***

- Então, aonde vamos? – ele perguntou quando a viu descendo vindo do quarto – Não conheço nada de Londres, Granger!

- Não conhece? – perguntou incrédula – Como pode isso? Quer dizer que a Mansão Malfoy não fica por aqui?

- Claro que não, Granger! Que pergunta idiota!

- Aonde fica?

- Se eu contasse, teria que te matar!

- Como se você precisasse de motivos pra isso...

Draco revirou os olhos. Ela realmente ainda achava que ele era “do mal”? Fala sério, ele tinha parado de implicar e tudo o mais e nunca ganharia a confiança dela? E então ele sacudiu a cabeça para afastar aqueles pensamentos. Ele já estava na Ordem, pra quê ele queria a confiança da Granger?

- Enfim! – ele suspirou – Eu não conheço Londres porque sempre que eu vinha pra cá com meus pais, eu não precisava me preocupar com pra onde eu estava indo ou se ia me perder... E mesmo assim, a Londres que você conhece é totalmente diferente.

- Tem razão.

- Então? Aonde vamos?

- Aonde? A primeira coisa que eu faço quando eu saio de casa é ir comer cachorro quente do Joe!

***

Hermione ria sem parar.

- Páre de rir agora, Granger! – ele ordenou com aquele seu jeito Malfoy.

Os dois estavam sentados no meio fio comendo cachorro quente. Só que Malfoy não sabia como lidar com o molho nem com todos os condimentos então Hermione estava quase chorando de tanto rir.

- Pára! – ele repetiu – Está chamando atenção para nós!

Hermione recuperou o fôlego.

- Certo, parei! – ele fez uma cara feia pra ela – Olha pra você... Todo sujo de molho...

Ela pegou um dos seus guardanapos e limpou a blusa dele.

- Quem mandou você me dar uma coisa tão difícil de comer?

Ela riu e sem perceber começou a limpar o queixo dele que também estava sujo.

- Difícil? Aposto que você se daria muito bem comendo uma lagosta... E vem chamar cachorro quente de difícil?

Draco estava com dificuldade de raciocinar. Seus olhos tinham caído sobre a boca da Granger e em um ataque de insanidade, ele se pegou pensando como seria beijar aqueles lábios.

- Olha o nome da coisa! – ela riu ainda mais – E lagosta é muito fácil de se comer, se quer saber...

- Ah tá!

Ele tentou afastar aqueles pensamentos da sua cabeça e se concentrou nos olhos dela.

Não deu muito certo.

- Não sabe comer lagosta?

- Claro que não! Minha mãe serviu uma vez num jantar lá em casa e foi um desastre! Eu quase joguei o treco no colo da mulher do meu lado!

Ele riu e decidiu-se por não olhar pra nenhuma parte da Granger.

- Então você precisa de aulas de etiqueta, Granger!

- Hey! – ela deu um tapa nele – Eu sei me comportar muito bem, tá legal? Eu, infelizmente, fui criada no meio da elite de Londres...

- Seus pais tem dinheiro? Quero dizer, ricos mesmo ou só bem de vida?

- Ricos mesmo, acho... Meu pai e minha mãe tem uma clínica ortodôntica... Quando eles montaram a clínica juntos, eles não tinham dinheiro... mas ela deu lucro... muito lucro... E meu pai foi conhecendo pessoas e... – ela deu de ombros – eles se deram bem de vida.

- Eles são bons pra você? – perguntou tomado pela curiosidade.

- São... – ela riu um pouco – Quando estão por perto.

- Quer dizer que você não vê muito eles...

- Não... Acho que é por causa de Hogwarts... Eu costumava ter professor particular e viajar com eles para todos os lugares... mas quando a carta chegou, eles não podiam simplesmente ficar me esperando em casa para feriados ou para receber cartas...

- Eles devem ter estranhado muito... Quando descobriram que você não fazia parte do mundo deles...

- Minha mãe pirou! Ela gritou e disse que eu não ia mas... eu queria ir. Eles não podiam me negar isso... E, de qualquer jeito, eles sempre me deram tudo que eu pedia. Acho que pra compensar o tempo que passavam longe...

Ele acenou com a cabeça como se entendesse.

- E seu pai não é o único do mundo a estipular um caminho que você deve seguir... É claro que minha mãe não quer que eu vire uma comensal mas... Ela sempre esperou que eu estudasse e fizesse uma faculdade fora do país, sabe, só pra dizer que eu tenho faculdade e então eu me casaria com o filho de alguém rico e viveria... – ela fez uma pausa, perdida em pensamentos - como ela. Acho que ela ainda espera isso.

Os dois ficaram em silêncio por algum tempo. Por que toda vez que eles começavam a conversar eles acabavam falando sobre assuntos tão... profundos?

- Ora ora, eu estou te vendo mesmo, Hermione Granger, ou meus olhos estão me enganando?

Hermione se virou rápido e assim que viu quem era se levantou do meio fio. Draco fez o mesmo.

Uma garota muito, muito bonita que parecia ter a idade deles se aproximou deles e sorria para a Hermione que por sua vez tinha ficado séria.

- Não, é você mesmo! – ela se aproximou e abraçou Hermione sem ser correspondida – Senti saudade, Mi!

- Pena que não posso dizer o mesmo, Casey!

- Aaaah, sempre tão azeda, amiga. Por que disso, hein?

- O que você quer?

- Nada. Só vi você aqui e resolvi dizer oi. Não quero atrapalhar seu... – ela olhou para Draco de cima a baixo – encontro.

- Não... Nós dois... – ela apontou pra si mesma e pra Draco – Nada a ver!

- Ah, Mi! Sempre tão tímida! – e então ela olhou para Draco de novo, maliciosamente – Mandou bem, menina!

- Você é louca! – falou Hermione num tom cansado, como se já tivesse tentado fazer muito áquele respeito e já tivesse desistido.

- Prazer, sou Casey! – ela estendeu a mão para Draco que a apertou – Eu e a Mi somos amigas de infância.

- Draco Malfoy.

- Draco... Que nome diferente... – ela se virou para Hermione de novo - Então, Hermione... vai ficar o resto do verão ou vai embora logo?

- Vou ficar. – respondeu a contra-gosto.

- Ei, isso é bom! Devemos sair juntas qualquer dia! Amigas saem, né?

Draco apenas observava a conversa. A tal Casey parecia estar se divertindo e Hermione estava bem pálida. O que ele tinha perdido?

- Eu não sou mais sua amiga, Casey! Pensei que soubesse disso!

- Ah, aquela história! Pensei que já tivesse esquecido... Não devia guardar mágoas, Mi...

Hermione não respondeu.

- Vou dar uma festa amanhã. – ela tirou do bolso dois convites e entregou para Hermione – No lugar de sempre. Aparece, quero me redimir com você. Leve seu... amigo...

- Eu não vou. Não quero mais ficar perto de você depois do que aconteceu.

- O que aconteceu não foi nada demais, Hermione! – o tom de voz dela mudou totalmente - Para de fazer tempestade em copo d’água, você não se cansa de tanto drama?! E a culpa nem foi minha!

- Não, a culpa foi minha. Eu faço muita besteira quando eu tô perto de você... Por isso é que eu não quero mais.

- Olha, - e de repente a garota não parecia estar se divertindo mais – a culpa não é minha se nas minhas festas, a sua máscara de santinha cai e você mostra quem você é de verdade!

Draco estava achando aquela conversa excepcionalmente interessante.

- Não tem máscara nenhuma!

- Você sabe que tem! – ela suspirou – Enfim, tenho que ir! Adorei bater esse papo com você! Aparece amanhã.

E então ela se afastou acenando.

Hermione soltou o ar dos pulmões e tomou o caminho que Draco sabia que dava na casa dela.

- Ei, peraí! Não vamos mais dar uma volta?

- Acabou, Malfoy! Vamos pra casa! – Draco não discutiu porque ela parecia tomada de raiva - Essa garota sempre arruma um jeito de acabar comigo! Mas um dia eu ainda pego ela de jeito...

- Então você devia ir nessa festa...

Hermione parou de chofre e olhou para a cara dele.

- Como é?

- Se quer arrumar um jeito de pegar ela, você devia ir nessa festa... Quer dizer, pra dar um jeito de fazer ela dar errado. Sempre tem um jeito de sabotar festas.

- Não... Você não sabe como são as festas da Casey...

- Não pode ser pior do que as da sonserina.

- Como é? – Hermione o olhou incrédula – A sonserina tem festas? O diretor sabe disso?

- Claro que não, Granger! – ele bufou - E se ele ficar sabendo, eu vou saber que foi você. E a sonserina inteira também. Aposto que não vai querer a casa inteira contra você, podemos ser bem vingativos.

- Estou tremendo de tanto medo!!! – ela disse com a voz esganiçada.

- Devia mesmo! Quero ver seu querido Potter te defender se isso acontecer!

- Eu já falei pra você NÃO TOCAR NO NOME DELE! – Hermione tinha terminado a frase gritando e Draco tinha se assustado.

- Não grita comigo, Granger! – ele sibilou - Afinal de contas, qual é o seu problema com ele? – perguntou exasperado. – Por que toda vez que eu toco no nome dele você fica nervosa?

Hermione respirou fundo e massageou a têmpora. De repente, ele parecia desconfiado demais e ela nunca tinha dado um mole desses pra ninguém, não podia dar pro seu inimigo. Ninguém podia saber que ela era apaixonada por Harry.

- Olha, não tem problema nenhum com o Harry, tá? E se tivesse, não seria da sua conta... Meus problemas com o Harry, eu resolvo com ele.

- Estou vendo. – disse irônico.

- Estou falando sério! Eu só estava... nervosa.

- Sei... Olha, estamos perdendo o foco aqui. Você vai ou não nessa festa?

- Você só quer que eu vá na festa pra você poder ir também e acabar com o seu tédio!

- Verdade. Não quero te ajudar a se vingar, um Malfoy nunca faz nada sem segundas intenções. Mas eu também não quero me divertir curtindo numa festa de trouxas. Minha diversão vai ser ver você armando contra sua ex-amiga.

- Olha, mesmo que eu quisesse, eu não tenho roupa pra ir nessa festa nem você.

- Não tem um lugar aqui em que podemos comprar? Eu te dou o equivalente em galeões pra minha...

Hermione bufou.

- Eu nunca armei contra ninguém, Malfoy.

- Tudo bem, Granger... – ele revirou os olhos e sorriu maliciosamente – Eu te guio no caminho.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: Oi, gente!

Que saudade disso aqui quando a floreios estava de pane, hein! Tentei ler fanfics em outro lugar mas não encontrei nenhum site que se comparasse á aqui!

Então... Espero que tenham gostado do capítulo! Muuuito obrigada á quem está lendo e um obrigada especial a quem comentou! É muito importante pra mim saber o que vocês estão achando. Podem dizer. Amo receber elogios mas sugestões e críticas construtivas são seeempre bem vindas!

Uma preview do próximo capítulo pra vocês:
—--
— Agora por que não vamos procurar um quarto?

— Háháhá! – ele revirou os olhos e a afastou – Essa é a prova indiscutível de que você não está nada bem!

— Ah, qual é! – ela se afastou com uma cara indignada – Eu vejo o jeito como você olha pra mim ás vezes... Como se pensasse como seria me beijar... Hoje mesmo você fez isso... Por quê está se fazendo de difícil agora, hein?
—--

BjuX e até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Preço de Amar Um Malfoy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.