Pokémon: Ano Sombrio escrita por Linkusu


Capítulo 7
Capítulo 7: Preparações




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                O despertador toca e os Dodrios começam a cantar do lado de fora enquanto o sol lentamente invade o meu quarto e bate nos meus olhos, enquanto eu me espreguiço sem vontade de me levantar da cama. Olho para o relógio e noto que já passou das 7 da manhã, preciso ir para a escola. Mas para falar a verdade, eu não estava com a mínima vontade de ir. No dia anterior eu havia sido humilhado na frente da classe inteira e agi como um treinador irresponsável e mesquinho, tomado pelo calor do momento enquanto meu Pokémon sofria. Mesmo assim, eu precisava superar isso e me levantar, havia coisas mais importantes que necessitavam a minha atenção. Mesmo a contragosto, levantei-me da cama, me arrumei e fui para a sala. Notei que Vivi já havia saído de casa, o que era normal, já que o ônibus que a leva para a escola dela chega alguns minutos mais cedo do que eu saio de casa. Entretanto, encontro-me com meu pai. Mal consigo olhá-lo nos olhos direito. Por dentro, eu queria tentar me entender com ele depois do que havia acontecido na noite passada, mas não tinha nem tempo e nem coragem para fazê-lo. Ele também parecia receoso em se aproximar. Apenas acenamos um para o outro, sem dizer nada.

                No caminho da escola ainda me espreguiço com resquícios de sono, eu havia dormido por míseras 3 horas. Mas isso não importava, pois eu estava determinado a descobrir o porquê de eu ter sido envolvido nesses estranhos acontecimentos logo em minha segunda semana na cidade. Queria descobrir mais sobre tudo que estava acontecendo, mas não poderia fazer isso sozinho. Eu sabia que eu precisaria de ajuda.

                Ao chegar na escola, noto que o clima está diferente de ontem. Não vejo pessoas conversando descontraidamente, pelo contrário, todos parecem um pouco atormentados, e a atmosfera geral é de medo e silêncio, com a predominância de cochichos baixos. Mais uma vez, todos haviam sido convocados ao auditório, onde o diretor Adam Grundi nos deu um comunicado.

                -Vou estar trazendo hoje comigo uma notícia muito triste para nosso colégio... – E eu “vou estar trazendo” um livro de ortografia pra você. Lembro que no discurso de ontem ele havia cometido o mesmo erro de gerúndio. – A maioria de vocês já deve estar sabendo sobre o assassinato de 2 jovens estudantes de nossa escola pelas mãos desse terrível assassino que está rondando Lavender e Saffron. Falo em nome de todos nós que sentimos muito pesar pela perda de vidas tão jovens e promissoras. Mas não se preocupem, pois posso assegurar que algo assim jamais acontecerá de novo. Nosso colégio está sob alta proteção de seguranças e treinadores profissionais! Se esse assassino sequer chegar perto dessa escola novamente, será a última coisa que ele fará antes de ser jogado atrás das grades! - De fato, hoje havia muitos seguranças rondando o colégio.

                Após um efervecente discurso do empolgado diretor, todos voltaram para suas classes.  Eu, entretanto, passei algum tempo procurando por Angelo ou Clara nos corredores, o que acabou me atrasando. No final das contas, não os encontrei e quando voltei à sala de aula, descobri que seria melhor ter voltado mais cedo...

                -“Ruffy, Pup, hora do show!” – O alto rapaz de cabeça raspada falava num tom de deboche enquanto eu passava pela porta. – Já ganhou mais de 10 batalhas, né? Hahahaha! Que piada! Só se for contra o maternal! – Alguns dos amigos dele riem enquanto ele me ridiculariza. Penso em revidar, mas apenas abaixo minha cabeça e me sento no mesmo local de ontem. Por mais que aquilo me deixasse com raiva, era o preço que eu iria pagar por tentar me exibir no primeiro dia de aula.  Eu merecia. Pode continuar, eu aguento.

                -Tão decepcionante! E, tipo, você viu o que ele fez com aquele Lillipupzinho? Que treinadorzinho mais ridículo você! – Dessa vez era uma das garotas que havia falado. – Seu pai nunca te ensinou a prestar atenção nos seus Pokémons, babaca?

                -E ainda ficou se achando o cara, mandando discursinho de super-herói no meio da batalha! Hahaha! – O careca completava. – “Não está acabado enquanto eu ainda estiver de pé, derp!” – Seus amigos ao redor riam alto enquanto ele continuava o deboche. Apenas continuei sentado enquanto tentava ignorar aquilo, mas por dentro eu sentia vontade de responder todos eles à minha maneira. - Me poupe! Vai voltar pra sombra do papai, playboy!

                -Uau, Alberto, ainda bem que você não é nem um pouco hipócrita! Afinal de contas, o garoto riquinho que fica agindo como rebelde sem causa na escola para passar imagem de descolado enquanto tem um pai dono de uma empresa multimilionária, nem ao menos estuda e apenas fica pegando dinheiro emprestado do papaizinho pra pagar de legal pros amigos, tem todo o direito de chamar os outros de playboy, né? Ah, como eu adoro a hipocrisia! – Uma voz familiar vinha da porta em minha defesa. O garoto de cabelo raspado não ficou nada contente com a resposta.

                -Ih, chegou o Angelo, viadinho defensor da justiça... – A garota de antes retruca.

                -Bom Rebeca, me desculpe, mas eu realmente acho engraçado uma garota que mantém relação com meninos de escolas diferentes tentar dar lição de moral em alguém, sabe? Ainda mais se essa pessoa xinga as próprias amigas pelas costas. Mas quem sou eu pra julgar, né? Você é quase uma madre Teresa! – Angelo falava com a língua afiada, e por mais que eu soubesse que havia errado ontem, não podia deixar de me sentir extremamente satisfeito com a defesa dele.

                -Não enche o saco, garoto escroto! Quem é você pra falar alguma coisa de mim?! O patetão da sala achando que pode, que piada!

                -Se preocupa não, Rebeca! – Dessa vez Alberto se pronunciou, com raiva. – Só porque o cara é filho do líder de ginásio, esse idiota fica puxando o saco!

                -Puxando saco? Puxa o meu então pra ver se sai leite, otário! E antes ser pateta do que uma patricinha traíra e um valentão de cuequinha de ouro! – Os ânimos estavam se exaltando e os envolvidos na discussão estavam claramente de cabeça quente. O resto da sala apenas observava, alguns tentavam separar, mas outros botavam lenha na discussão.

                -Eu vou te encher de porrada seu merda, anota isso! – Alberto falava enquanto fazia gestos obscenos. Um rapaz gordinho e de cabelos longos se manifestou.

                -Vai ter que passar por mim primeiro, seu troglodita! Vamos ver quem vai meter porrada em quem!

                -Ei, o que está acontecendo aqui?! – Uma professora exclamou ao entrar na sala e ver os alunos gritando uns com os outros. – Sosseguem agora ou eu vou dar uma advertência pra todos vocês! Meu deus! Onde já se viu uma turma de terceiro ano agindo tão infantilmente?! – Para falar a verdade... Em muitos lugares. Mas obviamente eu não falei isso em voz alta.

                A professora conseguiu acalmar a turma e todos voltaram a seus respectivos lugares.

                -Angelo... – Eu me virei para falar com ele, que estava sentado na cadeira logo atrás. – Eu só queria agradecer. Eu não acho que eu tenha merecido ser defendido daquela forma, mas fiquei realmente grato. Obrigado.

                -Ei, sem problemas! – Ele me respondeu rindo e falava num tom descontraído. – Aqui tem que ser assim, caso contrário esses caras vão te importunar pelo resto do ano! Se precisar de ajuda, pode contar comigo pra chegar na voadora! – Ri honestamente pela primeira vez desde ontem.

                -Pois é cara... – Dessa vez era o gordinho de cabelos longos quem falava comigo. Ele estava sentado na cadeira ao lado da de Angelo, à minha diagonal inferior esquerda. – Ano passado, esses vândalos pegaram tanto no pé de um garoto que estudava aqui, que um dia o cara chegou com um Rhyhorn na sala e começou a atacar eles. Eles deram sorte que o professor Vincent estava por perto para ajudar, caso contrário, só Arceus sabe o que poderia ter acontecido com eles. O garoto pediu transferência para outra escola logo após o incidente...

                -Obrigado pelo aviso, não vou deixar barato da próxima vez. Quando Angelo chegar na voadora, eu já completo com um soco de direita. – Falei em tom de brincadeira.

                -E eu esmago eles com uma barrigada! – Nós 3 rimos e a professora pediu para fazermos silêncio.

                -A propósito, meu nome é Neil. E o seu é...?

                -Simon. Prazer em te conhecer, Neil!

                O tempo de aula foi passando enquanto nós conversávamos discretamente em um tom baixo, as vezes prestando atenção na aula. Fiquei com vontade de citar os acontecimentos de ontem, mas preferi esperar pela hora certa. Foi então que em um momento todos os alunos se retiraram e foram a locais diferentes. Acontece que agora era o horário das aulas “específicas” de cada um, onde você escolhe que aula irá frequentar dependendo da carreira que pretende seguir. Aspirantes a coordenadores, por exemplo, tem palestras com top coordenadores, aulas de ensaios e combinações, enquanto treinadores tem aulas teóricas e práticas sobre batalhas, estratégias, e assim em diante. No meu caso, como minha transferência para a escola havia sido feita de maneira tão apressada, eu sequer havia escolhido que tipo de aulas eu iria frequentar.

                Por via das dúvidas, apenas segui Angelo e Simon para o local ao qual eles estavam se dirigindo e expliquei minha situação a eles.

                -Então você ainda não escolheu? Bom, nós estamos indo para o estádio, que é onde teremos aulas para treinadores Pokémon. – Angelo respondeu. – Você pode assistir a aula de hoje e, se gostar, pode permanecer ou escolher outra especialidade. Não precisa se preocupar muito com isso agora, você pode mudar quando quiser. E tenho certeza que você vai achar as aulas de treinadores as melhores, hehe!

                Apenas escutei-o silenciosamente enquanto entrávamos no estádio. Na verdade, eu ainda não tinha a mínima pretensão de ser um treinador, mas como não tinha nenhum lugar melhor para eu ir... Fazer o que?

                -Sejam todos bem vindos. Vejo algumas faces novas entre nós esse ano, isso é bom. – Um homem alto, de cabelo loiro e óculos escuros falava. Ele usava uma camisa e calça compridas brancas, passando um ar de competência e mistério, quiçá de liderança. – Bom, eu poderia dar um discurso longo à vocês como nosso bom amigo Adam Grundi, mas sei que vocês não estão aqui para isso, haha. – Ele falava num tom amigável, todos no estádio se sentiam confortáveis em sua presença. – Para os alunos novos, meu nome é Vincent Aznoble, um simples treinador de terras distantes. Eu sou o professor de “preparação de treinadores”, prazer em conhecê-los. E para os que já estudavam comigo desde o ano passado, espero termos mais um ano produtivo.

                Após ser recebido por uma salva de palmas, o professor passou o resto da aula explicando como seria nosso calendário pelo resto do ano. Ele também citou o grande torneio anual desse ano que teria algumas modificações nas regras, além de algumas surpresas que ele planejava executar até o final do ano. Em suma, um grande ensaio antes do espetáculo principal.

                -Por hoje é só. Na sexta-feira começaremos as aulas de verdade, e trarei uma convidada especial para inaugurar nossa aula de desafios de ginásio, dando a vocês uma amostra em primeira mão de como um desafio de ginásio é, suas regras e o que você pode usar a seu favor. Além disso, também revelarei uma surpresa ao final da próxima aula. Se preparem até lá, pois teremos um ano bem cheio. Classe dispensada!

                Após a aula, a maioria dos alunos se retirou, outros foram fazer o que bem lhes entendessem. Avistei Bruce se preparando para ir embora e pensei em me desculpar pela maneira como agi ontem, mas me senti muito intimidado para me aproximar e decidi que seria melhor fazer isso em outro momento. Esperei Angelo se encontrar com Clara para poder conversar sobre o acontecimento de ontem. No final da tarde, eu, Angelo, Clara e Simon nos reunimos.

                -Pessoal, antes de ir embora, tem algo que eu gostaria de falar com vocês. Vocês tem tempo?

                -Claro, sem problemas. Hoje a pousada de nossos pais não está mais tão movimentada mesmo. – Clara falou com um sorriso radiante em seu rosto.

                -Acho que dá pra eu ficar um pouquinho, desde que não demore muito. – Simon também concordou em ouvir o que eu tinha a dizer.

                -Antes de tudo, há algo que eu quero confirmar: Clara, você avisou ontem ao Luiz que eu iria visita-lo no cemitério?

                -Huh? – Ela parecia surpresa. – Não mesmo. Eu nem sabia que você iria ao cemitério ontem. – Como eu suspeitava, aquela mulher do guarda-chuva não havia mentido. Preciso descobrir rápido quem ela é antes que isso me custe um alto preço, pois ela sabe quem eu sou.

                -Certo... Mais uma pergunta: algum de vocês por acaso conhece uma mulher de cabelo rosa, que geralmente anda com um guarda-chuva? Ela usa um quimono com tons de rosa diferentes, misturados com azul e um amarelo suave. – Eles pararam para pensar por um momento, mas nenhum deles parecia ter uma resposta convincente.

                -Bom, tem uma garota de cabelo rosa no primeiro ano... – Simon respondeu. – Mas ela não costuma andar com um guarda-chuva ou roupas como você descreveu. Pelo menos não que eu saiba.

                -Não poderia ser ela de qualquer forma. A pessoa a qual me refiro é uma mulher adulta. Eu chutaria algo entre uns 20 a 30 anos... – Nenhum deles fazia a mínima ideia de quem era.

                -Olha, eu vivo em Lavender desde que me conheço por gente e nunca vi nenhuma mulher parecida com essa que você descreveu. – Falou Angelo. – E também estudo aqui e venho a Saffron constantemente. Mas o que há de tão importante nessa mulher afinal?

                Acho que eu não deveria estar surpreso pela falta de conhecimento deles. Uma mulher que estava no incidente da torre e que ninguém além de mim conhece... Realmente não se parece com o perfil de uma pessoa muito popular. Bom, na verdade o Luiz também a conhece, mas ele não é a pessoa mais sã do mundo, então eu estou sozinho nessa. Tudo isso soava muito suspeito...

                -Bom... – Comecei a explica-los a minha situação. – Ontem eu fui falar com esse tal de Luiz no cemitério, e ele me disse que uma mulher de cabelo rosa havia avisado a ele que eu iria visita-lo aquela noite. Inclusive, ela até disse meu nome a ele. Então, depois de descobrir o que aconteceu no incidente de 16 anos atrás, eu encontrei essa tal mulher... Mas algo sobre ela é muito estranho. Talvez eu estivesse muito nervoso ontem e tenha imaginado coisas, mas tenho certeza que ela falou comigo sem mexer os lábios. Eu queria voltar ao cemitério hoje e falar com o Luiz de novo, mas... Pra ser sincero, eu estou com um pouco de medo de ir sozinho. Será que vocês poderiam me acompanhar? Eu só preciso descobrir quem é essa mulher, apenas isso.

                Eles ficaram em silêncio por um tempo. Não sabia se estariam dispostos a me ajudar, afinal de contas, mal nos conhecíamos, e eles pareciam não ter acreditado muito na história que eu havia acabado de contar. Mas minha única alternativa era acreditar na boa vontade deles, caso contrário sabe-se lá o que poderia acontecer comigo nos próximos dias. Eu me sentia inseguro e assustado.

                -Bom, hoje não vai dar, ainda temos um pouco de trabalho na hospedagem... – Angelo falou num tom baixo enquanto olhava para o chão. Provavelmente ele estava arranjando uma desculpa para não ir. – Mas... Depois de amanhã talvez tenhamos um dia de folga. Eu acho. Não é, Clara?

                -Bem, sim, mas... – Clara estava na defensiva. – Eu não sei, já estava planejando algo para quinta-feira... E isso soa muito perigoso, né? – Ela falou um pouco sem graça.

                -É só o velho Luiz, ele não pode ser tão perigoso assim, certo? Haha... – Ele soltou um riso constrangido, passando um ar de incerteza.

                -Olha, por mim, beleza. – Simon disse. – Eu já falei com esse cara antes, e apesar de biruta, ele é bem tranquilo. Um pouco feio, eu sei, mas ele não vai comer nossos cérebros. Eu acho. – Ele riu despreocupadamente.

                -É fácil pra você dizer isso, seu pai é o chefe do departamento de polícia de Saffron. – Angelo respondeu. – Você está mais do que bem protegido caso algo aconteça.

                -Bah, relaxa, qualquer coisa eu peço pro meu pai mover uns pauzinhos e pronto, ninguém vai sequer ousar mexer com vocês pelo resto da vida, hehe! Vamos, não tem nada melhor pra fazer nesse começo de ano por aqui. Pelo menos podemos ouvir umas histórias de terror maneiras.

                Ainda um pouco temeroso, Angelo decide se juntar a nós por curiosidade.

                -É sério isso? Qual é pessoal, Lavender e Saffron estão muito perigosas atualmente! Não é uma boa época pra ficar brincando de detetive! – Clara ainda achava melhor esquecer tudo aquilo.

                -Bom, mas é realmente estranho que uma mulher que nunca vimos nos arredores saiba tanto sobre o Neil que acabou de chegar, não é? Só vamos dar uma pequena averiguada, nada demais. Não vamos nos meter em encrenca, eu prometo. – Angelo tentava acalmar Clara. – Mas vai ter que ser quinta-feira à noite, ok?

                -Fechado. – Eu respondi orgulhosamente, e aliviado por ter conseguido 2 aliados.

                -Bom, eu estou fora! Sinto muito, mas não quero me envolver em problemas... – Clara falava temendo que algo ruim acontecesse. Eu não a culpo, caso eu não fosse a pessoa em perigo, provavelmente também ficaria com medo de me envolver.

                Simon se despediu de nós e se mandou pelas ruas de Saffron. Eu, Clara e Angelo voltamos juntos para Lavender, na maior parte do caminho em silêncio e pensativos. Eu havia conseguido aliados, mas... E agora? Será que Luiz poderá realmente me ajudar? Irei realmente descobrir alguma resposta para as perguntas que me cercam? Eu precisava de um plano, e só tinha 2 dias para me preparar...

                Eu não fazia a mínima ideia naquela época, porém, aquela Quinta-Feira que estava por vir seria o primeiro dia que mudaria o rumo de minha vida para sempre. O dia em que tomei o caminho sem volta. O começo definitivo do meu envolvimento no “Caso do Assassino Fantasma”. Em retrospectiva, talvez esse tenha sido o dia em que eu fiz uma das piores escolhas de minha vida, em um ano que seria um dos mais perigosos que eu já vivenciei. Ah, e como seria...!


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Notas finais do capítulo

Prévia:
"O desespero se apoderou de mim. Ali estava, bem na minha frente. Eu não podia vê-lo, pois a sombra da noite mantinha sua identidade em segredo, mas a pessoa responsável pelos assassinatos recentes de Lavender Town... O assassino... Estava bem diante de mim!"
Capítulo 8: Primeiro contacto.
Estréia: Algum dia restante de setembro.



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