Pokémon: Ano Sombrio escrita por Linkusu


Capítulo 25
Capítulo 24: Caçada.


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mas pelo menos não foi tanto quanto os outros, haha. Está ai o capítulo 24.



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                O intenso grito agudo das sirenes ressoava na calada da noite, preenchendo meus pensamentos com ansiedade e irritação. Inúmeras luzes vermelhas e azuis se intercalavam causando um desagradável efeito aos meus olhos, dando-me uma angustiosa sensação de enjoo. Nem mesmo a espessa névoa de trevas era capaz de abafar o brilho do fogo que fora aceso.

                Saffron estava em completo estado de alerta: todas as saídas haviam sido respectivamente bloqueadas, viaturas percorriam a cidade diligentemente como se procurassem um alfinete em meio a um oceano de agulhas, ondas de agitação se espalhavam enquanto a mídia cobria o caso. Em meio àquilo tudo, Michael... Não, Fioletovy seria nada mais que um rato encurralado esperando sua inevitável captura.
Ainda assim, aquela sensação de ansiedade e nervosismo permanecia em meu sistema, corroendo meu ser. A cada minuto que se passava eu desejava que aquilo acabasse de uma vez por todas... Havia sido uma estressante jornada até ali, mas logo tudo terminaria... Logo...?

                -Neil!

                Uma voz familiar clamou meu nome, fazendo minha cabeça se virar em sua direção. Era meu pai, James, e ao seu lado Edward o acompanhava.

                -Ainda bem que você está a salvo! –Meu pai disse enquanto vinha em minha direção. Eu é quem deveria dizer isso!

                -Acabamos de investigar a residência de Michael e, como imaginava, encontramos alguns pedaços de evidência bastante incriminadores. –Edward se pronunciou, sua voz firme porém um pouco receosa. Sua perna mancava mais que o usual devido ao incidente de mais cedo, mas já conseguia se locomover apoiando-se em sua bengala. –Também pudemos constar que, como você havia informado, o nome de Michael não se encontra nos registros de nenhuma das escolas aos arredores de Viridian ou Pallet. Seus horários de saída e chegada na estalagem do senhor e senhora Andrade também são bastante consistentes com os horários de atividade do assassino de Lavender. Acredito que não haja mais muitas dúvidas restantes a respeito desse caso, e por isso gostaria de me desculpar pelo que fiz com que vocês ambos passassem. Normalmente não liberaríamos um suspeito tão rapidamente, mas frente a toda evidência, estou inclinado a abrir uma exceção. Novamente, minhas sinceras desculpas pelo meu erro. Não posso acreditar que deixei um bandido se esconder debaixo de minha própria delegacia por tanto tempo...

                -Você estava apenas fazendo seu trabalho. –Eu respondi. –O que importa é que está quase tudo terminado. Minha única vontade restante é voltar para casa e viver como uma família mais uma vez.

                -Também me sinto da mesma forma. –Meu pai assentiu com a cabeça. Entretanto, por mais que ele tentasse esconder, eu sabia que aquele não era seu único desejo naquele momento. Eu reconhecia aquele olhar que tomava posse de seu rosto... Um olhar furioso completamente imerso em ódio. Não apenas havia sua mulher sido assassinada, como também ele próprio fora acusado de ser o perpetrador de tal crime, tudo pelas mãos do mesmo homem. Não era de se espantar que seu mais forte desejo naquele exato instante, ainda mais forte que a vontade de voltar a sua vida normal, fosse sua sede por vingança. O que Fioletovy havia feito à sua vida era algo que ele não estava disposto a perdoar, jamais. –De qualquer forma, Edward, será que eu poderia extrair alguns de meus pokémons no centro mais próximo? Tenho certeza de que posso ser de grande ajuda a vocês...

                -Ah, eu não duvido disso, mas você sabe que terei de recusar sua oferta. –Edward disse resolutamente. –Acabamos de salvá-lo de uma injusta punição a um crime severo, não queremos que você tenha que responder por outro crime tão rapidamente, não é?

                -Não entendo...

                -Mas é claro que entende, James! Você não é tolo. Sabe tão bem quanto eu que se eu deixasse você fazer parte dessa busca, no momento em que pusesse suas garras em Michael, você iria matá-lo sem pensar duas vezes! Pelos céus, mesmo que ele seja um assassino e um manipulador, uma vida continua sendo uma vida perante os olhos da lei, e se você o matasse, eu teria de lhe prender novamente. Por isso peço para que se acalme e não faça nenhuma besteira.

             As palavras de Edward podiam ser sensatas, mas meu pai não parecia nem um pouco contente ou satisfeito em ouvi-las. Quanto mais pensava na dor que aquele monstro havia causado não apenas a ele, mas também à sua pequena filha e à sua própria esposa, mais aparente ficava que ele jamais conseguiria fazer com que seu ódio cessasse. Não enquanto o sangue daquele canalha não jorrasse em suas próprias mãos. Enquanto James L. Vonruchi não pusesse suas mãos na carne morta e apodrecida de seu eterno nêmese, ele jamais teria paz de espírito... Tal eram os instintos daquele homem que lutara sua vida toda no campo de batalha. Ainda assim, ele fingiu concordar e acenou com a cabeça. Seu corpo fingia uma falsa concordância, mas sua alma estava determinada a pôr um fim naquilo tudo pessoalmente... E assim ele o tentaria fazer quando a oportunidade se mostrasse.

                Todavia, seu ódio não era o único que transbordava naquele local. Ao meu lado sentava-se a rainha do gelo de sedosos cabelos flamejantes, Catarine. Ainda mais cedo aquele dia ela teve de ser impedida por três oficiais para não sair em uma busca desenfreada em busca do assassino de sua irmã. Após algum tempo nós conseguimos contê-la, mas sua raiva estava longe de dissipar-se...

                -Eu vou mata-lo, eu vou mata-lo, custe o que custar, eu irei matar esse maldito... –Seus lúgubres sussurros de morte perdiam-se no ar, abafados por tantos outros sons emitidos naquele local, mas seu conteúdo esmagava o de todos os outros em sua pura e crua determinação macabra. A expressão refletida no rosto de Catarine em nada lembrava sua reservada beleza de outrora. Era como se seus desejos mais íntimos tivessem sido libertados de uma vez só...

                Talvez apenas agora eu notasse o real peso que as ações de Fioletovy acarretaram. Ainda que eu tivesse sido envolvido de certa forma previamente, em nenhum dos casos eu fui diretamente afetado pelo que ele fez. Minha principal motivação para me envolver nesse caso, por mais que eu negasse no fundo de meu ser, não tinha nada a ver com um inerente senso de bondade ou justiça. Nenhuma das vítimas possuía alguma ligação emocional forte comigo, não havia nenhum elo para que eu me importasse... Meu motivo foi, desde o começo, minha mórbida curiosidade e obsessão pelos mistérios envoltos não só nesse caso, como também na cidade de Lavender e seus arredores. Ainda que em meus pensamentos minhas juras fossem direcionadas às vítimas, meu subconsciente estava apenas interessado na caçada. A adrenalina de desmascarar um grande criminoso e derrota-lo em seu próprio jogo, descobrir seus métodos, esse era o combustível que me mantinha seguindo em frente. Quando meu pai fora preso, isso apenas reforçou ainda mais minha determinação...

                Mas agora que tudo está chegando ao fim, por que eu ainda não estou satisfeito? Eu deveria estar feliz, satisfeito com meus esforços, clamando pelo término desse caso doentio... Mas ainda que minha boca proclamasse essa vontade por um fim, em meu interior a ideia de voltar à minha rotina normal deixava-me deprimido. Eu não queria voltar para aquele mundo rotineiro com uma falsa ilusão de liberdade. Ter de aturar pessoas desagradáveis, esforçar-me para traçar um caminho que eu sequer escolhi seguir, e no final, ter todos os meus esforços desperdiçados em vão. O que há de recompensante em uma vida assim, atrelada a um trilho com poucas mudanças de direção e que, no final das contas, chegaria à mesma destinação de tantos outros? Pior ainda, que destinação eu procurava? Nunca encontrei nada que quisesse de fato alcançar na vida, nunca tive metas como tantas outras pessoas. Meus sonhos sempre foram distantes demais de minha realidade... Sempre me senti desorientado, deslocado, perdido em meio a um mundo de possibilidades desagradáveis. Sempre fui bom em muitas coisas, mas nunca foquei meus esforços em nada produtivo, nunca fui muito recompensado por minhas habilidades, nunca me destaquei de fato em meio ao mundo até então. Ao menos do jeito que tudo está agora, eu tenho um objetivo claro e concreto em minha frente, tenho feitos, satisfação. Eu me sentia importante, necessário, não queria que aquilo acabasse naquela noite. Seria esse, então, o caminho que eu deveria escolher...?

                -Encontramos a viatura roubada a quatro quarteirões de distância do prédio da Corporação Silph! Enviem reforços imediatamente!

                Antes que eu pudesse me afogar ainda mais em pensamentos de auto depreciação, a voz grossa do policial anunciara pelo comunicador de Edward sobre o paradeiro do assassino fantasma. Sem desperdiçar sequer um momento, o chefe enviou mais quatro viaturas ao local ainda dentro da delegacia de polícia. Por mais que nós quiséssemos acompanha-los, estávamos obrigados a permanecer naquele edifício até que a situação se acalmasse...

                -Já faz um tempo, senhor Vonruchi. Vejo que dessa vez não está sozinho.

                Uma voz misteriosa se manifestou atrás de nós, mas apenas James parecia ter reconhecido o dono dela. Seus olhos esbugalharam-se de espanto e ele se virou para trás com um movimento brusco.

                -O fantasma?! –Ele exclamou, fazendo com que o emissor da mensagem pusesse seu dedo sobre os lábios e emitisse uma onomatopeia de silêncio.

                “O fantasma”, assim ele havia se intitulado. Não o assassino, mas a misteriosa figura que se revelara ao público no incidente na cidade de Pewter. Desde então, seus feitos começaram a serem cada vez mais divulgados, todos envolvendo a prisão de um ou mais membros de equipes criminosas que atuam sobre Kanto. Alguns acreditavam se tratar de um justiceiro vigilante, outros, de um truque do assassino de mesmo nome. A partir daquele dia, porém, estava claro que se tratava de duas pessoas diferentes... Nesse caso, então, quem é ele, e quais são seus verdadeiros objetivos?

                -Com a situação caótica da cidade, não foi tão difícil me infiltrar aqui dentro, mas, por favor, não vamos ficar gritando meu nome em vão, certo? –Ele disse com uma voz profunda, porém suave, mantendo um volume baixo para não atrair atenção para si. –Eu vim aqui propor uma nova aliança.

                -Por quê? O que você vai ganhar com isso? Qual o verdadeiro motivo por trás de suas ações? Você trabalha para alguém? –Meu pai perguntou, cauteloso como sempre.

                -A verdade, James. Isso é tudo que eu procuro. –O fantasma anunciou. –Eu não posso lhe dizer o porquê, mas vai ter de acreditar em mim quando digo que há muito mais coisas em jogo do que vocês imaginam. Os policiais de Saffron, sozinhos, não irão dar conta do recado. Não contra vários dos mais bem treinados pokémons do mundo.

                -Mas porque nós? –Dessa vez, fui eu que perguntei, intrigado. –Há, sem dúvidas, muitas alternativas melhores, então porque nós?

                -Pois vocês atendem os requisitos mais importantes: estão próximos do caso, e mais importante ainda... Diferente da maioria das outras pessoas, eu sei que posso confiar em vocês. –Sua ultima frase fora especialmente enigmática para mim. Por que ele depositava tanta confiança em pessoas que, teoricamente, mal conhecia? –Eu não tenho muito mais tempo, então só darei esses próximos segundos para que respondam: vocês querem sair daqui? Sim ou não?

                Apesar de toda nossa desconfiança, aquela ainda era uma pergunta óbvia. Sem quaisquer traços de dúvida, a resposta estava clara:

                -Óbvio que sim.

                E desta forma, a misteriosa figura desaparecera no ar como se jamais houvesse estado ali. Sejam lá quais truques ele usava, sem dúvidas fazia jus ao seu título de “Fantasma”, pois, quase que imediatamente após sua desaparição, as luzes da delegacia subitamente se desligaram. Um rápido feixe de luz direcionado a nós indicou por qual caminho deveríamos seguir. Com um pouco de hesitação, eu, James, Angelo, Clara e Catarine seguimos o caminho apontado enquanto os oficiais se perguntavam sobre o que estava acontecendo e tentavam achar a fonte da queda. Após aproximadamente um minuto, conseguimos sair da delegacia por uma porta dos fundos. Não vimos sequer traços da presença do Fantasma, mas agora não estávamos preocupados com aquilo. Nosso objetivo principal, por hora, seria ir ao centro Pokémon buscar os pokémons de meu pai e, então, seguir a trilha deixada pelo assassino fantasma. Apenas rezo para que quando consigamos, não seja já tarde demais...

*Interlúdio: Fuga*

                A enxurrada de sirenes que ecoava perto do colossal prédio da corporação Silph anunciava a feroz perseguição que se sucedia naquele momento.

                -Pare o carro e saia com as mãos para cima ou iremos atacar! Repito...

                O policial falou de dentro da viatura com sua cabeça para fora da janela enquanto segurava um megafone. Seu parceiro dirigia o carro velozmente em direção ao carro do assassino que, ao contrário das ordens que lhe foram dadas, aumentava sua velocidade de locomoção constantemente. Ao notar que avisos seriam inúteis, os policiais abriram fogo.

                -Lança-Chamas!

                Meia-dúzia de Growlithes e Arcanines, os pokémons de escolha da maioria dos policiais de Kanto, soltaram seus fulminantes golpes de fogo em direção ao carro enquanto os policiais disparavam mais e mais rounds de suas pistolas contra o objeto móvel de alta velocidade. Desviando dos golpes desferidos com uma destreza sobre-humana, o carro saiu ileso de todas as tentativas dos policiais em derrubá-lo.

                -Mas o que é esse cara?! Essas curvas que ele acabou de fazer são impossíveis!

                De fato havia algo muito errado com aquela viatura roubada. Mas obviamente, Fioletovy não desejava que quaisquer incoerências fossem notadas, e ele também não planejava receber ataques calado sem retalhar em resposta...

                -Unidades 13 e 21, ele está...

                “BOOM!”, o barulho de uma fulminante explosão ressoou pela estrada trazendo junto consigo uma enorme labareda de fogo que fez com que dois dos carros perseguindo o fugitivo explodissem como mórbidos fogos de artificio. Sem terem tempo de manobrar ou freiar completamente, outras três viaturas que vinham logo atrás acabaram se colidindo e entrando em meio ao fogo. Os Arcanines e Growlithes, em meio às chamas, faziam de tudo que podiam para salvar a vida de seus companheiros fardados, ajudando os que ainda estavam vivos a escaparem, alguns ilesos, outros feridos.

                -O que foi isso?! De onde veio esse ataque?

                Para essa pergunta, o policial teria sua resposta em um breve momento. Como uma trágica ironia do destino, o segundo ataque de fogo dissipou sua unidade, causando mais uma onda vermelha de mortes consigo. Dessa vez, porém, havia sido claro: o golpe tinha vido por cima. Os vários policiais dentro dos carros que não mais podiam passar por aquela rua congestionada pelas carcaças dos carros explodidos olharam para o céu noturno e, com grande espanto, tiveram uma visão assombrosa.

                -Precisamos de reforços aéreos, estamos sendo atacados pelos céus! É... Charizard!

                A majestosa figura vermelha do dragão de fogo era banhada pelo pálido luar. Nos céus ele dançava livre e absoluto, suas escamas refletindo a luz branca que o banhava, sua impune chama mais ofuscante que a de outros de sua espécie, suas asas batendo no ar com incrível maestria. Para os policiais que observavam embasbacados a cena a sua frente, aquela era como a imagem de um deus da morte: infalível, onipotente e destruidor. A majestosa criatura, entretanto, não tinha mais tempo a perder e, como um leal companheiro, seguiu seu voo paralelamente ao carro onde se encontrava o filho de seu antigo mestre amado. Independente da situação, quaisquer que fossem suas razões, era seu dever protegê-lo.

                -Ponha Edward na linha! –Um dos oficiais gritou ao seu companheiro, que rapidamente atendeu ao pedido. –Estamos com problemas, a Rua 34 está intransitável agora. Não apenas isso, mas vários de nossos homens estão gravemente feridos!

                -Enviarei uma ambulância imediatamente ao local. Quanto aos que ainda estiverem em condições de continuar, façam um desvio pela Rua 32. Faremos uma emboscada ao assassino. –O autoritário chefe da delegacia de Saffron ordenou. Para ele, aquela situação estava sendo a mais estressante de todas: não apenas tinha um assassino nas ruas para lidar, como também há pouco sua delegacia fora vítima de um baque de luz planejado por alguém. Para completar, James, Neil e os outros haviam desaparecido. Ainda assim, debaixo de suas mãos de ferro, não poderia permitir que nenhuma situação saísse de controle. Se tivesse de dividir sua atenção em três diferentes focos, assim o faria, sempre mantendo sua inabalável compostura. Esse era o imbatível Edward Wolfgang. Depois do que passou na cidade de Pewter, jamais deixaria outra gafe daquelas manchar sua reputação.

                -Afirmativo! –O oficial respondeu, confiante nas ordens que lhe foram dadas.

                Os policiais se apressaram e tomaram o desvio pela Rua 32. Enquanto isso, várias viaturas se aproximavam do carro de Fioletovy. Barricadas eram levantadas, viaturas se acumulavam nas ruas enquanto os cidadãos assistiam ao espetáculo com ânsia e expectativas. As câmeras e holofotes se concentravam num dos maiores eventos que aquela cidade já presenciara desde então. Mas o que esse espetáculo de luzes camuflava era, na verdade, uma sina muito maior que se espreitava por debaixo dos panos...

*Fim do Interlúdio*

                Havíamos chegado ao Centro Pokémon em segurança de alguma forma. O local estava lotado, mas não de pessoas que desejavam tratar seus pokémons... Em sua maioria, os que estavam ali buscavam por um abrigo para se manterem longe do campo de batalha que Saffron havia se tornado. Um grande telão plano anunciava os acontecimentos que se passavam lá fora em minuciosos detalhes. Enquanto eu e os outros esperávamos por meu pai, minha atenção focava-se exclusivamente nas imagens transmitidas naquele momento.

                -Ele está na Rua 34, indo em direção ao prédio da corporação Silph. –Catarine disse com grande vontade de sair daquele local e ir atrás do assassino por si própria. Apenas não o havia feito ainda pois sabia que o único jeito de vencer era unindo nossos esforços.

                -Então é para lá que temos que ir. –Eu respondi.

                Quando meu pai terminou sua transferência, ele retornou até nós e, sem delongas, saímos novamente às ruas de Saffron. Naquele momento, nada mais importava para mim: as intenções do fantasma, o agudo frio trazido pela névoa, nada. A única coisa em minha mente era capturar Fioletovy. Talvez, assim, eu finalmente alcance a minha resposta.

                -A hora do segundo encontro chegou. Vamos acabar com isso.


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Notas finais do capítulo

Bom, pessoalmente esse foi um dos capítulos que achei mais legais de escrever desde muito tempo na fic, então espero que gostem tanto dele quanto eu gostei de escrevê-lo. Tentarei trazer o 25 o mais rápido possível, mas como meu pc ta sem teclado, não vou garantir nada.



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