Pokémon: Ano Sombrio escrita por Linkusu


Capítulo 15
Capítulo 14: Prelúdio do início do fim.


Notas iniciais do capítulo

Recomendo tocar essa música: http://www.youtube.com/watch?v=Y6kBS9W0yUw a partir do seguinte momento: "Aparecendo mais rapidamente do que os olhos conseguem acompanhar[...]"
Novamente, eu acabei demorando mais do que o planejado. Peço desculpas pelo grande intervalo entre capítulos, e espero que alguém ainda esteja acompanhando a fic. Para compensar, pretendo fazer com que os próximos capítulos sejam maiores que o usual.
Como podem notar, o início do capítulo é uma pequena recapitulação dos acontecimentos até agora.



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    Foi numa fatídica noite de Janeiro... Quando Neil Liebert, 17 anos, chegou em sua nova moradia: Lavender Town. Sua mãe, Larah Liebert, enfrentando problemas, entregou seu filho nas mãos de James, seu ex-marido, para que Neil pudesse completar seu ultimo ano no colégio. O destino, porém, não foi tão gentil com o jovem rapaz.
    A morte de Mary, a primeira faísca num caso que lentamente iria tomar proporções além do imaginado. O misterioso assassino fantasma, com seus métodos sigilosos e sua identidade desconhecida. Os novos amigos de Neil. A inauguração sangrenta de Lavender Town e seus acontecimentos sinistros. A chacina de 16 anos atrás na torre do rádio. A mulher de cabelo rosa. A morte de Luiz. E finalmente, o gatilho para os acontecimentos que viriam, e que ficaria conhecido no futuro como o grande confronto de Pewter... 4 de Março.

*Interlúdio*

    -Aqui é do plantão da Kanto News, trazendo as últimas notícias de Kanto com qualidade e velocidade para você! Agora com notícias urgentes sobre a situação na cidade de Pewter! Há alguns minutos atrás, a grande exposição organizada pelos líderes de ginásio junto com os representantes do museu de Pewter sofreu um ataque surpresa por terroristas desconhecidos! Ainda não se sabe os detalhes, a situação está tumultuada e as forças da polícia, com o auxílio dos 8 líderes de Kanto, estão tentando controlar a situação do lado de dentro num combate direto. Autoridades suspeitam que esse seja mais um ataque organizado pela organização criminosa conhecida como “Equipe Lua”, apesar de não haver nenhuma confirmação. De acordo com testemunhas que conseguiram escapar do prédio, porém, os malfeitores estavam usando uniformes com um “R” como símbolo em suas camisas, o que entra em contradição direta com o uniforme usado pelos integrantes da equipe lua, que possui uma meia-lua como símbolo. De acordo com nossas fontes, é possível que...

    Dezenas de carros de diferentes emissoras estacionavam na frente do museu de Pewter. Faziam pouco mais de 20 minutos desde que a invasão havia começado, e o incidente já estava sendo transmitido ao vivo por mais de 5 emissoras de televisão diferentes.
    Enquanto isso, do lado de dentro, a situação continuava caótica. Os líderes de ginásio utilizavam seus pokémons ao máximo de seus potenciais para abater os pokémons dos adversários, mas a vantagem numérica da desconhecida equipe maligna os mantinham sob pé de igualdade com a habilidade superior dos líderes de ginásio.

    -Escória, quem são vocês para tentar desafiar a nossa grande equipe? – Lancilotto, o homem do cabelo dourado, falava em sua posição superior no topo de um grande lustre, tendo uma visão privilegiada do campo de batalha abaixo de si. – Meras marionetes da associação Pokémon, vocês não conseguem enxergar a pateticidade de seus atos? Treinadores que nada fazem além de testarem treinadores num tipo de esporte glorificado. Vocês não acrescentam em nada a esse mundo e, ainda assim, ousam opor-se aos magnânimos objetivos de nossa equipe?! Humf! Não sequer digno de...

    Antes que pudesse continuar a se vangloriar, um ataque veio diretamente em sua direção. Uma enorme esfera de metal radiando poder, semelhante a um meteoro de metal.

    -Proteção.(*Protect)

    Sentindo o ataque se aproximando, o homem de cabelos loiros e olhos castanhos como o fogo deu uma ordem ao Pokémon que estava mais próximo a ele, um Gliscor com um reluzente olhar amarelo. Erguendo uma barreira de proteção na frente de seu mestre, o Pokémon de aparência soturna facilmente bloqueou o poderoso golpe de metal. Lancilotto, entretanto, não estava nem um pouco contente, e olhou na direção em que o golpe havia sido disparado para ver quem havia sido o responsável por tal ataque. Foi quando ele avistou um homem entre seus 40 anos, com um Metagross ao seu lado, ambos encarando Lancilotto sem um traço de medo.

    - Malditas marionetes, quem diabos vocês acham que são...?! Vocês fazem a menor ideia com quem vocês estão se metendo? Formigas como vocês devem simplesmente ser esmagadas. Gisclor, Terremoto(*Earthquake).

    Os olhos de Lancilotto expressavam desprezo na direção de seu adversário. Em seu ponto de vista, aquele era apenas mais um dos “bonequinhos” da associação, cujo qual bastava ele cortar suas linhas para fazer com que ele parasse de se mexer. Nada além de um empecilho. Aproveitando-se da vantagem que golpes do tipo Terra obtinham sob pokémons do tipo metálico como aquele Metagross, Lancilotto ordenou seu ataque e soltou um sorriso de desprezo, pronto para observar a doce queda de seu oponente. Tendo executado um poderoso ataque a poucos momentos, o Metagross de James provavelmente não teria tempo de contra-atacar a investida do Pokémon de Lancilotto. O frio e calmo líder de ginásio, porém, não parecia se sentir nem um pouco intimado.

    -Christie, raio de gelo. (*Ice Beam)
    -Huh?!

    Aparecendo mais rapidamente do que os olhos conseguem acompanhar, uma Starmie saiu de trás de James e disparou um fulminante raio congelante que transformava tudo em seu caminho em gelo.

    Havia uma coisa que Lancilotto esquecera de considerar: uma batalha oficial é muito diferente de uma batalha de vida ou morte. Regras de nada valiam para uma situação como aquela. O homem de cabelos dourados não era o único equipado com pokémons poderosos até os dentes.

    -Maldição! Scizor, bloqueie esse Raio de Gelo com seu Soco Bala antes que Gliscor seja atingido! – O homem que até então mantinha sua pose de superioridade esbravejou a ordem ao seu Pokémon recém-liberado da pokébola.

    Por mais forte que aquele Gliscor fosse, seu tipo duplo como Pokémon Voador e de Terra o davam uma fraqueza letal à golpes de gelo, por isso precisava protege-lo a qualquer custo, e um golpe de prioridade como o Soco Bala conseguiria dar velocidade o suficiente à Scizor, que possuía vantagem de tipos, para enfrentar o golpe daquela Starmie diretamente. Ele poderia ter deixado seu Pokémon levar o golpe, entretanto, e aproveitado o momento para derrubar o Pokémon inimigo também, mas... “E deixar que um verme consiga abater um de meus pokémons?! Os pokémons de um superior? Não mesmo...!”. O orgulho daquele homem era alto demais para permitir tamanha blasfêmia contra seu time. Derrotaria aquela mera distração sem perder um Pokémon sequer.

    O golpe metálico encontrou-se com o frio raio de gelo de Starmie. O golpe de seu adversário era poderoso, mas aquele Scizor mal sentia dano com aquilo. Seu corpo metálico já era naturalmente frio, e seria preciso mais do que aquilo para derrota-lo. Como se cortasse uma tempestade de gelo, Scizor continuou com seu punho levantado, avançando velozmente na direção da Starmie de James, que por sua vez, continuou calmo e preciso em suas ordens.

    -É a sua vez de me auxiliar, Wattson. Contra-Ataque. (*Counter)

    Algo com o formato de uma gota azul se pôs a frente de ambos Starmie e Gliscor. Um Pokémon capaz de receber dois golpes físicos ao mesmo tempo e contra-atacar ambos com o dobro da força contra seus próprios executores, causando destruição em troca de sua própria vitalidade: esse era o Wobbuffet de James.

    Lancilotto arregalou os olhos. Era como se aquele homem estivesse lendo e manipulando todos os seus movimentos. Não poderia ser possível. Ele, um lutador de elite, sendo igualado por um mero cão da liga, subordinado e destinado a perder para incontáveis treinadores? Não, aquilo só poderia ser uma piada de mau gosto.

    Era tarde para cancelar o ataque de seu Gliscor e Scizor, então, teria de pensar em outra solução, e rápido, antes que seus pokémons corressem o risco de serem abatidos ao mesmo tempo. Enviar outro Pokémon para atacar dessa vez não acarretaria em nada, mesmo que fizesse um de seus pokémons utilizarem um golpe especial para abater Wobbuffet, não seria rápido o suficiente. Em meio ao seu rápido raciocínio, ele conseguiu montar uma contra estratégia para derrubar a efetividade das táticas de seu adversário. Ambos seus pokémons estavam no meio do ar, descendo em direção aos seus adversários. Para evitar com que seus ataques acertassem Wobbuffet, a solução então era óbvia.

    -Dragonite, Velocidade Extrema! (*Extremespeed)

    Ou ele deveria controlar a corrente de ar para redirecionar seus ataques, ou usar algum pokémon rápido o suficiente para alcançar Gliscor e Scizor e fazê-lo redirecionar os ataques dos dois de modo a otimizar a redução dos danos recebidos. Velocidade Extrema é o golpe mais rápido existente, e por isso o usaria para fazer com que seu Dragonite conseguisse chegar à tempo aos seus aliados. Logo após isso, poderia finalmente se acalmar e recuperar a sua soberania na batalha. James, entretanto, tinha uma ideia muito diferente. Ele não estava nem um pouco disposto a diminuir o ritmo da batalha: como um verdadeiro deus na arte da batalha, ele ditava o passo daquele confronto de acordo com sua própria vontade. Já era tarde demais para Lancilotto conseguir escapar da retalhação imperdoável de seu inimigo.

    -Holmes, acabemos com isso. Use novamente o seu Meteoro Metálico! (*Meteor Mash)

    O golpe que havia começado aquele confronto. A devastadora esfera metálica que havia sido jogada em direção à Lancilotto alguns minutos atrás, estava agora pronta para ser arremessada novamente em sua direção. Seus 3 pokémons estavam ocupados demais para protege-lo.

    -Maldito, maldito, maldito, MALDITO! – Ele amaldiçoava seu oponente enquanto aquele temível ataque vinha em sua direção. Nunca em sua vida havia sido tão pressionado numa batalha antes. Não lhe sobrava escolhas a não ser revelar mais um de seus pokémons. – Ferrothorn, proteja-me!

    O Pokémon metálico de planta surgiu de sua pokébola e levantou sua barreira onipotente na frente do ataque. Nenhum golpe, por mais poderoso que fosse, poderia passar pela Proteção, uma técnica limitada porém infinitamente útil.

    -Quem diabos você acha que é, vira-lata? Estou cansado de suas brincadeiras! Após isso, eu irei...

    Lancilotto parou subitamente sua provocação, pois algo havia chamado sua atenção. Um sorriso de triunfo.

    -Eu ganhei. Dick, Corte Psíquico.

    A distração perfeita. Seu intuito em atacar impiedosamente desde o inicio não tinha como objetivo derrotar os pokémons de seu adversário. Seu verdadeiro propósito havia sido cumprido: revelar uma grande quantidade de membros do time daquele homem, ao mesmo tempo em que o distrairia para que seu Gallade, que estava escondido desde o início da batalha na retaguarda de seu oponente, pudesse executar o xeque-mate sem ser interrompido.

    Lancilotto sequer havia percebido a presença daquele Pokémon até que fosse tarde demais. Aquele lutador psíquico já estava indo como um torpedo em sua direção, pronto para arrancar-lhe a cabeça e pôr um fim naquele duelo. Numa batalha oficial, o vencedor é aquele que derruba todos os pokémons de seu oponente, porém... Qualquer um com experiência em combates reais poderia dizer o método mais eficaz para terminar uma batalha real de vida ou morte: mate o treinador, e seus pokémons se tornarão inúteis. James, sendo um veterano de guerra, tinha esse conhecimento encravado no fundo de sua alma.

    Lancilotto estava abismado. Tinha caído desde o início na estratégia de seu inimigo sem nem ao menos perceber. Estava jogando pelas regras de seu adversário, sendo manipulado. Estando em cima de um lustre a vários metros do chão, qualquer opção que Lancilotto tomasse seria suicídio: se pulasse em direção ao chão, quebraria as pernas e ficaria à mercê de seu oponente, e se permanecesse no lustre, teria sua cabeça arrancada por aquele Gallade, já que não havia mais tempo de retirar um Pokémon da pokébola para defende-lo. A única coisa que poderia salvá-lo... Seria algo que já estava no campo de batalha.

    Sem pensar duas vezes, o homem de cabelos dourados e olhos com cor de chama saltou do lustre em direção ao chão. Já certo de sua vitória, James estava pronto para ordenar que Poirot, seu confiável e mais antigo Pokémon Reuniclus, desse o golpe final em seu adversário. O que aconteceu no momento seguinte, entretanto, fez com que James arregalasse seus olhos em puro horror e descrença. Antes que Lancilotto caísse no chão, um de seus Pokémons que já estava fora da pokébola, e que havia sido a veloz máquina de matar que atacou os Arcanines mais cedos, segurou seu treinador e o fez pousar no chão com segurança.
    James sequer teve forças para dar a sua ordem. Lancilotto, por outro lado, estava tremendo. De medo? Trauma? Não... Estava tremendo de ódio. Seus olhos agora expressavam o seu mais puro desejo de matar.

    -Miserável... Maldito... SEU VIRA-LATA DE MERDA! VOCÊ OUSA ME RETIRAR DE MEU LOCAL DE PREVILÉGIO PARA ME REDUZIR AO SEU MALDITO NÍVEL?! – Seus gritos imersos em puro ódio podiam ser ouvidos ecoando por todo aquele local, mesmo com aquele salão estando coberto com o barulho de ataques e gritos de guerra. Seu orgulho e honra haviam sido feridos por James. – Brincando comigo como se eu fosse um de seus patéticos desafiantes... VOCÊ ACABA DE ASSINAR A SUA SENTENÇA DE MORTE, SEU PEDAÇO DE MERDA!

    As ameaças de seu inimigo não o amedrontavam. Pelo contrário, já estava mais do que acostumado a isso... Era o pokémon que havia salvo seu inimigo que colocava medo no coração de James.

    -Impossível... Esse Pokémon é...?!
    -Oh? – Ele soltou um sorriso psicótico. – Esse daqui? Ele será o executor de sua morte, HAHAHAHA!
   
*Fim de Interlúdio*

    -Ruffly, Afiar Garras! (*Hone Claws)

    Imediatamente após liberar Ruffly de sua pokébola, eu o fiz aumentar seu ataque e precisão antes que o adversário também se preparasse para batalha. Caso começássemos já com a vantagem, manter a batalha sob controle seria fácil.

    Mas por algum motivo, aquele homem de olhar frio e cabelos grisalhos... Sequer se preparou para usar algum Pokémon.

    -Ah... – Ele deu um suspiro, como se estivesse descartando completamente a possibilidade de eu representar algum tipo de perigo a ele. – Você realmente não entende, não é? Eu não quero batalhar com você. Uma batalha entre nós dois seria inútil e ocasionaria apenas em ferimentos desnecessários. A diferença entre eu e você é grande demais para ser contornada.

    O que diabos aquele homem estava dizendo sem ao menos invocar um de seus pokémons? Estava blefando? Ou estaria simplesmente tendo manias de grandeza? Certamente não seria o primeiro que eu vejo. Mas de qualquer forma, se ele não deseja batalhar, eu certamente posso tirar vantagem disso.

    -Isso é ótimo, pois meu intuito também não é batalhar. Tudo que eu quero é avançar em meu caminho e ir em direção ao salão principal, isso é tudo. – Eu disse calmamente, tentando negociar com ele.
    -Ah, é mesmo? – Ele falou debochadamente como se aquilo não tivesse nada a ver com ele. – E...?
    -E obviamente você está no meu caminho. Libere a passagem e eu sairei daqui pacificamente. Não precisamos batalhar.

    Novamente, ele deu outro suspiro. Não sei se deveria ficar mais irritado com o fato de ele estar bloqueando a passagem ou o estilo sarcástico dele. Não que eu seja muito melhor nesse quesito, mas odeio quando os outros usam meus próprios artifícios contra mim.

    -Libere a passagem? Ora bolas, então pague o pedágio. Esse pessoal é tão folgado...
    -Hum, acho que estou começando a entender melhor a sua organização. – Eu falei enquanto colocava minha mão no queixo. – Então, vocês são o circo. Porque o que eu estou vendo na minha frente é um palhaço, e dos bem ruins.
    -Uh, olha só, o menininho sabe ser agressivo. – Ele deu novamente um sorriso de deboche enquanto encolhia seus ombros. – Ok, serei mais claro para que até uma pessoa debilitada como você consiga entender: eu não quero batalhar, mas não posso deixar com que você avance. Eu deixaria meus companheiros numa situação ruim caso eu simplesmente deixasse qualquer um passar e ir interromper a batalha.
    -Eu não ligo para seus companheiros. Tudo que eu quero é descobrir a verdade.
    -Descobrir a verdade? Sobre o nosso ataque?
    -Não. Há uma pessoa aqui que eu preciso encontrar. E caso seja necessário derrubar você para me encontrar com essa pessoa, então tenha certeza: eu irei.

    O homem de cabelos grisalhos se calou por um momento e refletiu por algum tempo. Sem saber o que ele planejava, eu mantinha Ruffly ao meu lado para atacar caso fosse necessário.

    -Oh... Então é VOCÊ... Hahaha... – A expressão no rosto dele mudou. Seu sorriso agora era desafiador e imponente. – Essa pessoa que você quer encontrar... Por um acaso seria o Fantasma de Lavender?

    Meu coração parou momentaneamente e uma gota fria de suor percorreu minha testa. Ele sabe. Ele sabe de alguma coisa! Mas como?!

    -Não me diga que, você...!? – Eu entrei em estado de alerta, e Ruffly estava mais pronto do que nunca para atacar.
    -Não, eu não sou quem você procura. – Ele dizia enquanto caminhava lentamente em minha direção. A cada passo que ele dava, eu recuava proporcionalmente. – Mas... Talvez eu saiba quem seja essa pessoa.

    Cerrei meus punhos com toda minha força e encarei meu oponente. Já não me importava mais em prosseguir. Toda minha atenção estava agora focada naquele homem. Eu precisava arrancar as informações dele a qualquer custo
   
    -Você está interessado na verdade? Hehehe... Então venha. Tire-a à força de mim.

Continua...


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Notas finais do capítulo

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