Pokémon: Ano Sombrio escrita por Linkusu


Capítulo 12
Capítulo 12: Calmaria antes da tempestade, parte 2




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-Ahh... Então, é isso! Acabamos por hoje. – Acendendo um cigarro depois do longo dia de trabalho, o homem com um rabo de cavalo e comportamento relaxado se esbanjou em sua cadeira. Esse era o mesmo homem que eu havia encontrado algumas semanas atrás e que estava trabalhando na cena do segundo crime do assassino fantasma, Michael Solomon. Foi com ele que fiquei sabendo sobre a síndrome de Lavender e, consequentemente, minha curiosidade fez eu acabar me metendo nessa série de assassinatos... – E então, Neil, quer sair pra beber um pouco hoje à noite? É por minha conta.

-Isso não é algo que um policial deveria dizer. Até porque você sabe que eu sou menor de idade, senhor Michael. – Eu respondi à sua proposta desleixada.

-Hahaha, qual é, como se vocês adolescentes realmente ligassem pra isso. E eu já disse que não precisa de tanta formalidade! – Ele me disse enquanto tragava o cigarro e dava uns tapinhas nas minhas costas. – Me chame apenas de Michael! Seremos parceiros de agora em diante, então você precisa deixar de ser tão sério.

-Hum... O ideal não seria o contrário? Justamente por eu estar trabalhando como ajudante eu deveria demonstrar respeito...

-Não seja tão chato, hehe! Bom, vamos lá, eu te dou uma carona para Lavender. – Michael disse, pegando suas chaves em cima da mesa e logo em seguida se dirigindo à saída da delegacia.


Faz exatamente duas semanas e três dias desde que o “time de investigação” do colégio foi formado. Bom... Na verdade, até então, somos apenas uma dupla: eu e Catarine. Angelo ainda não me deu sua resposta definitiva e os outros dois pularam fora. Desde então, o assassino deu uma pausa em sua corrente de matanças contínuas. Pergunto-me se Luiz e Catarine realmente estavam planejados para serem as últimas vítimas? Nesse caso, talvez depois de ter confirmado que Catarine na verdade não sabia sua identidade e que tudo não havia passado de um blefe, ele decidiu que seria melhor ignorá-la do que gastar esforço perseguindo-a. É uma pena, mas Catarine não se lembra do rosto da pessoa que a atacou, então ele realmente não tem mais motivos para mirá-la...

Desde então, eu estive procurando por um trabalho para poder comprar o que fosse necessário para lidar com a investigação, e qual foi minha surpresa ao saber que estavam oferecendo um trabalho de meio-período como ajudante na delegacia de polícia. Claro, o salário não é dos melhores, mas eu não tenho nada do que reclamar, pois estando dentro da polícia fica muito mais fácil de conseguir informações sobre o assassino.


-Oh, Neil Vonruchi Liebert. Então você é o filho de James que veio para Kanto ainda esse ano, não é? Meu filho Simon me falou sobre você. Permita-me apresentar, jovem, sou Edward Vaan Wolfgang, chefe desse departamento de polícia. Espero que esse preguiçoso não esteja te dando muito trabalho, hoho! – Um senhor de cabelo branco veio falar comigo, estendendo sua mão para me cumprimentar. Suas vestes eram elegantes e consigo ele carregava uma bengala com uma pokébola prateada de enfeite no topo.

-É uma honra poder conhecê-lo pessoalmente, senhor Wolfgang. – Eu o cumprimentei de volta educadamente. – E não se preocupe, Michael não me deu muito trabalho... Ainda. – Eu respondi bem humoradamente.

-Ei, ei. – Michael protestou contra minha insinuação.

-Haha, entendo. E então, meu garoto, como foi seu primeiro dia aqui na delegacia? Tedioso, imagino eu. Não tem tido muita coisa para fazermos nesses últimos dias por aqui, hah. – Ele deu uma única palma enquanto falava. – Mas é melhor isso do que estar carregado de trabalho, não é? Afinal de contas, é por dias pacíficos como esses que todos nós lutamos.

-De fato, senhor. – Eu respondi ainda um pouco tímido por ter uma das maiores autoridades da cidade falando casualmente comigo. – E me desculpe por fazer uma pergunta tão inconveniente tão repentinamente mas, apenas por curiosidade, como está indo o caso do assassino fantasma?

-Hum... Está andando. Lentamente, mas está. Ainda não temos muitas pistas sobre o caso, mas já conseguimos o suficiente para deduzir alguns suspeitos. Algum motivo em especial para a pergunta?

-Não, nenhum. É apenas que, como a esposa de meu pai foi a primeira vítima, eu não pude evitar ficar curioso e acompanhar o caso na tv...

-Aaah, entendo, entendo. Realmente, Mary foi a primeira vítima... Que Arceus tenha a alma dela neste momento. Mas já chega de assuntos deprimentes, temos que erguer nossas cabeças e mover para frente. E então, como vai seu pai?

-Hum, ele voltou ao ginásio já faz algum tempo. Ele anda um pouco ocupado mas tem chegado em casa mais cedo.

-Que bom, é um alívio saber que ele já está se sentindo melhor. Então, acho que já está na hora de você ir, não é? Desculpe esse velho intrometido por tomar tanto de seu tempo. Aproveite o resto de seu dia. Espero que você possa aprender bastante no tempo em que estiver trabalhando conosco. – Edward falou num tom amigável enquanto se virava para voltar à sua sala. – Eu ainda tenho um pouco de trabalho para fazer, então com licença.


Eu e Michael nos retiramos também após uma breve despedida e entramos no carro. Demoraria alguns minutos até que chegássemos em Lavender, então eu decidi perguntar a ele sobre algo que havia chamado minha atenção na conversa com Edward.


-Ei, Michael.

-Hum? Pode falar.

-Bom, primeiro... Eu não quero soar como um intrometido, mas você pode por favor parar de fumar? Eu acho que vou ficar sufocado e eu realmente não me sinto seguro com você fumando e dirigindo ao mesmo tempo.

-Ops, HAHAHAHA! – Ele deu uma alta risada, abrindo a janela logo em seguida e se livrando do cigarro que estava em sua mão. – Foi mal, foi mal. Eu havia me esquecido completamente que é falta de educação fumar num local fechado perto de alguém, HAHAHA. – É SÓ isso que ele acha que tá errado?! Ele não deveria fumar e dirigir ao mesmo tempo para começo de conversa! Quão desleixado esse cara consegue ser?

-É, bem... Então né, era sobre o que o Edward disse que eu queria falar. Sobre os suspeitos no caso do assassino fant... – Antes mesmo de eu poder terminar minha frase, Michael me interrompeu.

-Aaaah, não! Não seja tão chato, Neil, o trabalho já acabou! Vamos falar de algo divertido! Já sei, e quanto a Clara, hein? Nada mal para a irmã do Angelo, hein? E ai, você já... Vuc vuc? – Ele deu uma piscadela com o olho direito enquanto fazia onomatopeias... Sugestivas.

-Claro que não! – Eu respondi um pouco nervoso com a insinuação dele.

-Ah, entendo! Então o Angelo é mais a sua praia? Ou seria o Simon? Ah, mas eu não acho que o Edward aprovaria! – Ele falou contendo a risada.

-Não, não foi isso que eu quis dizer! A Clara é bonita, mas não tem nada disso entre... Mas que droga, você está tentando me fazer explodir de constrangimento?!

-HAHAHAHAHA! O pequeno e sempre sério Neil está constrangido? Uau, eu não sabia que você era tão emocional, HAHAHA!

-Bom, pelo menos eu não sou desleixado até no meu local de trabalho.

-Oh! O pequeno Neil está nervoso! Desculpe, desculpe! – Ele continuava rindo baixinho sem se importar muito com o que eu dizia.

-Eu não estou nervoso! Eu, eu... Apenas nunca tinha parado para pensar nessas coisas desde que eu cheguei aqui.

-Hahaha! Está vendo só? Isso é porque você leva tudo a sério demais! É muito mais divertido conversar sobre coisas descontraídas no caminho de volta para casa. Você precisa aproveitar enquanto está vivo, Neil. Ria, se divirta, evite se estressar. No final das contas, se não há um sentido para nossas vidas, então porque pelo menos não aproveitar elas ao máximo? Até porque, se você for se preocupar com coisas estressantes o tempo todo, você vai acabar ficando maluco.

-Não é como se eu pensasse sobre isso o tempo todo. Eu apenas estava curioso para saber dos suspeitos, só isso. Quanto mais rápido esse caso acabar, melhor para todos nós. Como ficar relaxado quando um assassino pode estar bem ao seu lado a qualquer momento?

-Hehe, você tem um ponto. Bom, para falar a verdade eu não sei muito sobre a investigação do assassino fantasma, então não estou por dentro dos detalhes. Mas quanto aos suspeitos... – A expressão até então amigável dele se transformou lentamente numa expressão séria e concentrada como eu nunca antes havia visto em seu rosto. O carro permaneceu em silêncio por bastante tempo.

-Quanto aos suspeitos o que? O que tem quanto aos suspeitos, Michael?

-... Olhe, Neil, algumas coisas são melhores deixadas em segredo. Eu não acho que você iria gostar de saber o que eu tenho pra lhe contar... Até porque, você não faz parte da investigação, então não se estresse tanto com o trabalho dos outros.

-Também é de minha conta a partir do momento em que alguém na casa onde eu moro é afetado pelos assassinatos. Por favor, Michael. Eu não irei contar a mais ninguém. – Eu disse enquanto fixava meus olhos em seu rosto. Após mais alguns segundos de silêncio, ele deu um suspiro e voltou a falar.

-Você tem certeza? – O tom em que ele falava era sério. Ele não olhava para mim diretamente pois precisava se concentrar na estrada, mas eu podia ver que seus olhos esbanjavam seriedade e preocupação. – Nós temos alguns suspeitos menores que podem ter sido os assassinos... Mas tem um suspeito em particular que nos saltou ao olho. Ele tem pokémons psíquicos, e é o único que não possui nenhum álibi na maioria dos casos... – Meu sangue gelou naquele momento. Eu nem precisei pensar para deduzir o porque de ele ter ficado tão nervoso de falar sobre aquilo comigo. Eu já havia pensado na mesma possibilidade, mas isolei-a de minha mente porque não queria, e ainda não quero, que ela se prove como verdade.

-Esse suspeito é meu pai, não é? James Vonruchi... – Michael se calou e não confirmou e nem negou minha afirmação. Talvez ele estivesse preocupado com o fato de que, caso eu tivesse certeza das suspeitas sobre James, eu acabasse falando com meu pai sobre isso. De fato é uma preocupação válida, mas se realmente fosse verdade... Eu não contaria para meu pai, mas... Eu também não saberia o que fazer. Deixando o assunto o mais ambíguo possível, ele preferiu terminar a conversa ali. Alguns minutos se passaram em silêncio e, quando chegamos em Lavender, ele me deixou numa esquina perto de minha casa.

-Antes de você ir, eu sei que é um pouco repentino, mas me contaram semana passada que parece que dia 5 de março terá alguma exibição especial ou coisa assim no museu de Pewter. Eles me assignaram como segurança lá e parece que estão precisando de alguns ajudantes extras também. Se quiser, eu posso te arranjar a vaga, eles devem pagar bem, e será apenas por um dia.

-Hum... – Eu parei para pensar por algum tempo. Bom, dia 5 será feriado e eu não terei aula, então, porque não? Não vai ter nada melhor para eu fazer de qualquer forma... – Tudo bem, eu vou.

-Certo, era só isso. Até amanhã. – Ele se despediu de mim, dirigindo de volta para a pousada dos pais de Clara e Angelo.


Após um dia cansativo com aulas de manhã e trabalho a tarde, quando cheguei em casa já estava anoitecendo. Meu pai provavelmente já havia acabado sua carga horária no ginásio e já devia estar em casa, então eu provavelmente vou fazer algumas perguntas para ele e...


-Bem vindo à cidade de Lavender, Neil! – Quando eu abri a porta, fui recebido por uma cena inesperada. Alguns confetes caíram sobre minha cabeça e eu pude ver a casa decorada com alguns bonequinhos de pokémons fantasmas e uma faixa dizendo “Bem-Vindo, Neil!”.

-Mas... O que...?

-Hehe! Está surpreso? – Angelo me perguntou com um sorriso no rosto.

-Seu pai nos contatou hoje de manhã falando que queria preparar uma festa surpresa de boas vindas para você! Eu fiquei bastante surpresa, não esperava que o líder de Saffron fosse um pai tão atencioso. – Clara respondeu às minhas dúvidas. Lá também se encontrava Simon, Vivi e, inesperadamente, meu pai usando um avental por cima da roupa.

-Irmão! – Vivi veio correndo para me dar um abraço afetuoso. – Eu e papai planejamos tudo! Boas vindas, irmão!

-Uau, isso é... – Eu olhei ao redor da casa, ainda um pouco surpreso com aquela festa repentina.

-Eu te prometi que, um dia, faria uma festa de boas-vindas apropriadas, não disse? – Meu pai veio em minha direção e colocou sua mão direita sobre meu ombro. – Bem vindo à nossa casa, Neil.

-Obrigado. – Eu respondi com um sorriso tímido.


Comemos, conversamos, fizemos alguns jogos e até vimos Simon e Angelo cantarem em cima das cadeiras. O tempo acabou se passando tão rápido que, quando fui me dar conta, já eram quase 10 horas da noite, quando havíamos acabado de partir pequenos pedaços dos bolos que cada um havia feito para a ocasião. Aparentemente, eles fizeram uma competição para ver quem faria o melhor.


-E então?! – Simon perguntou com uma expressão de expectativa em seu rosto. – Está bom, né? Né?

-... Eu... Acho que nunca mais vou comer morango na minha vida. – Angelo falou com uma expressão de desdém enquanto afastava o pedaço de bolo para longe dele.

-Acho que vou ter diarreia por duas semanas. – Eu concordei com Angelo.

-Ah, qual é pessoal! Vocês não tem um paladar refinado o suficiente! – Ele falou, colocando uma colher com um pedaço de bolo na sua boca, e cuspindo ele logo em seguida. - ...O-okay, talvez eu tenha exagerado um pouco no ovo... E no açúcar.

-Não está tão ruim. – Vivi forçou um sorriso para consolar Simon.

-Bom, está na hora do meu. – Angelo deu um soco no peito, demonstrando orgulho pelo seu trabalho. – Tomem cuidado para não se viciarem demais em minha obra-prima!

-Hum... Se essa é sua obra-prima, prefiro ficar longe da sua pior obra. – Eu respondi com uma cara de insatisfação após provar o bolo.

-Huh?! Onde foi que eu errei?!

-Em tudo! Como você conseguiu fazer um bolo com gosto amargo?! Você é uma vergonha! – Clara repreendeu seu irmão, oferecendo um pedaço de seu bolo logo em seguida. – Olhe e aprenda com a verdadeira mestra!

-Bom, vamos ver... – Eu dei uma mordida no bolo dela, com expectativas por ser, bem, um bolo da Clara. Mas... – Clara, isso... Não tá salgado demais para um bolo?

-Hein? Do que você tá falando? Acho que seu paladar deve ter ficado errado depois de comer o bolo desses dois.

-Não, isso definitivamente tá salgado. – Simon disse fazendo uma careta após ingerir o bolo. – E eu não tenho dúvidas de que você não tinha intenção de fazer um bolo salgado.

-Ei, Clara... Não me diga que você confundiu o sal com açúcar? – Colocando a mão na frente da sua face com uma expressão de reprovação, Angelo perguntou à sua irmã.

-E-e-ei! Como eu ia saber?! É tudo tão parecido! Mas que droga, culpa sua por não arrumar a cozinha direito!

-Agora a culpa é minha?! Como assim?!

-Tá tudo bem, não está tão ruim. – Vivi forçou um sorriso novamente para tentar consolar os dois.

-Bom, agora está na hora do bolo do senhor Vonruchi! – Simon disse, pegando um pedaço do bolo e o colocando na boca com precaução por causa das 3 aberrações anteriores. - ...! Wow! Isso... Tem gosto de bolo! Quem diria? – Aliviado por ao menos um dos bolos ter se salvado, ele começou a devorar o conteúdo em seu prato. Os outros pegaram um pedaço também e, assim como ele, aprovaram.

-E sabia! O do papai é o melhor! – Vivi deu um sorriso verdadeiro, aprovando o bolo de seu pai.

-Fico lisonjeado que vocês tenham gostado. – Ele respondeu com um sorriso de alívio.


O tempo se passou e, quando deram 10 horas, Simon, Angelo e Clara se retiraram e voltaram para suas próprias casas. Vivi, tendo se divertido bastante na festa, foi para seu quarto dormir, deixando eu e meu pai sozinhos na sala, arrumando toda a bagunça.


-Desculpe por ter de fazê-lo arrumar essa bagunça. Se você quiser, pode ir dormir, eu posso cuidar disso sozinho.

-Não, tá tudo bem, eu prefiro ajudar. Eu não estou sentindo sono mesmo. – Eu respondi.

-Entendo...

-E... Obrigado pela festa. – Eu falei um pouco vexado. Apesar de nossa relação um pouco conflituosa, ele se deu ao trabalho de arrumar isso tudo para mim. Isso me deixou um pouco feliz.

-Não mencione, eu apenas cumpri minha obrigação. Eu havia lhe prometido, certo? Promessa feita é promessa cumprida. – Ele respondeu com um leve sorriso.

-Mas eu não sei se eu mereço. Desde a minha chegada, eu falei algumas coisas bem cruéis a você...

-Você teve suas razões. Eu também agi por impulso algumas vezes, então eu sou tão culpado quanto. Nós dois somos pessoas bem teimosas, não é mesmo? Haha...


Pela primeira vez em muito tempo, eu vi brevemente aquele homem na minha frente como o mesmo homem que eu admirava na minha infância. Por mais que o que ele havia feito não tivesse me agradado e por mais difícil que fosse perdoá-lo, aquilo tudo agora pertencia ao passado. Não me agradava o pensamento de manter uma relação ruim com meu pai pelo resto do ano. Talvez fosse a hora de, lentamente, reconstruirmos a relação que tínhamos antes.


-Então, o que acha de recomeçarmos, pai? – Ao ouvir aquelas palavras saírem de minha boca, ele deu um leve sorriso de afeição.

-Sim. Eu também acho que deveríamos fazer isso.


“Afinal de contas, é por dias pacíficos como esses que todos nós lutamos”, aquelas palavras ditas mais cedo naquele dia ecoaram na minha cabeça, agora fazendo mais sentido do que nunca, levando-me a esboçar um leve sorriso. E sobre o estrelado céu da noite, com a sala iluminada pela luz da lâmpada, nós arrumamos silenciosamente a bagunça deixada por aquela noite de festa.


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo descontraído para preparar terreno pro próximo. Desculpem pelo atraso na postagem do capítulo.
Capítulo 13: Pânico em Pewter, a batalha de Avalon.
Estréia: Na primeira semana do ano que vem.



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