Mudanças, o Céu é o Limite escrita por Mih_Black


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores *-*
Eu sei, eu sei... Demorei séculos pra postar não é?
Mas tive uns problemas familiares seríssimos, então eu não tinha nenhuma condição de postar.
Mas vamos a atualização. Eu espero que gostem.
Boa leitura :)



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Capitulo 7 –

Uma semana depois

Na última semana, o plano de Jane conquistar Stefan estava indo perfeitamente bem. A história da dieta funcionou pra aproximar os dois, e no final quem estava mudando de dieta era o Stefan. Jane ficava tentando-o com sangue humano e às vezes ele não resistia.

Isso não foi a única coisa que aconteceu na semana. Posso dizer que eu e Damon nos aproximamos bastante. Não é como se nós tivéssemos namorando ou algo assim. Namorando, eca. Essa palavra me da arrepios! Na verdade estamos apenas ficando. Mas isso não me impede de passar boa parte do tempo com ele, nem de fazer visitas noturnas. Posso dizer que esse foi o recorde de tempo que eu fiquei com um mesmo cara depois da minha transformação. Uma semana! Nossa,  isso é um tempão. Alias, minha filosofia de vida é basicamente: “Homem é que nem figurinha, dificilmente repito.”

Nesse momento, estou num estádio de futebol, assistindo um jogo com Damon já que o time dele está jogando. E eu já mencionei que adoro irritá-lo e contrariá-lo? Pois é, enquanto o Damon está sentado do meu lado com a camiseta do time dele, gritando como um fanático quando seu time faz gol, ou lamentando quando não faz; eu estou com a camiseta do time rival – que eu arrumei assim que soube do jogo – gritando no ouvido do Damon e pulando quando o time adversário do time do Damon faz gol e xingando quando não faz. Claro que não é muito comum uma garota se infiltrar numa torcida com a camiseta do time rival. E apesar de alguns me olharem torto, ninguém me mandou sair ou algo assim. Estavam entretidos demais com minhas pernas descobertas por conta da saia minúscula que eu usava.

Como era final de campeonato e o jogo estava empatado a 2x2, a decisão iria para os pênaltis. O primeiro a chutar seria o camisa 9 do time do Damon. Ele chutou e fez o gol. Damon começou a comemorar e eu só revirei os olhos. Depois foi o camisa 12 do time que eu estava torcendo. Gol. Enquanto os 50 mil torcedores do time do Damon faziam cara de velório eu levantei, gritei e pulei. Depois foi o camisa 10 do time de Damon. Ele pegou errado na bola e chutou por cima do gol. Soltei uma gargalhada e fiz questão de gritar “ -Hey, chutou pra lua cara?” E voltei a rir.

Quando o jogo acabou, o time de Damon perdeu. Saímos do estádio. Ele todo emburrado e eu saltitante.

- Isa, olha só o que você fez! Meu time perdeu por tua culpa. – Ele disse, fingindo irritação.

- Minha culpa? E que culpa eu tenho se eles são um bando de pernas de pau? – Perguntei confusa, mas sem perder a chance de provocá-lo.

- Claro que é culpa sua! Você ficava levantando o tempo todo, e esse pedaço de pano que você insiste em chamar de saia, mas que em minha opinião é pequeno demais pra isso, ficava subindo. Você distraiu os jogadores. – Ele disse, sorrindo.

- A é? Então porque foram só os do SEU time que se “distraíram”? Porque são ruins e nunca viram uma mulher na frente, aposto. – Provoquei ainda mais. Damon fez uma cara de bravo, e eu sai correndo. Ele veio atrás de mim, rindo. Parecíamos duas crianças brincando de pega-pega. Acho que corremos um pouco demais, pois quando notei estávamos na floresta. Parei de correr, e pulei em cima do Damon, que vinha logo atrás de mim. Nós dois caímos no chão rindo. Olhei nos seus hipnotizantes olhos azuis acinzentados, depois olhei para as arvores que nos cercavam por todos os lados. Nenhum sinal de humanos a vista. Até porque nós estávamos no meio do mato e isso me deu umas ideias bem sugestivas. Sorri maliciosamente, puxando Damon pra um beijo cheio de luxuria.

[. . .]

- Aro? – Perguntei quando notei que alguém tentava fazer uma conexão mental comigo.

- Isabella, como vão as coisas? – Ele perguntou.

-Tudo ótimo, Aro. Mas a que devo a honra? – Perguntei, curiosa.

- Espero que já tenham resolvido o problema com os vampiros de Mystic Falls, pois tenho uma nova missão pra vocês. – Aro falou.

- São vampiros diferentes de nós. Essa espécie é estranha. Pensei que gostaria de estudá-los. – Eu disse com a voz séria.

- Oh, Isabella... Você me conhece bem. Traga-os junto o quanto antes. Preciso de você aqui. – E encerrou a conexão.

Certo, agora eu só precisava achar um jeito de levar os dois irmãos pra Volterra. O Damon será fácil, é claro. Ele já está caidinho. Não posso deixar de admitir que ele sabe mexer comigo, mas eu não posso me dar o luxo de voltar a ter sentimentos. Mas e o Stefan? É bom que a Jane consiga levá-lo, porque é horrível quando Aro fica irritado.

[. . .]

Eu estava me vestindo pra ir pra escola. Já tinha conversado com Jane, Alec e Demetri a respeito da minha conversa com Aro. Precisávamos agir rápido. Aro odiava esperar. Quando chegamos na escola, todos pararam pra nos olhar. Até aí tudo normal, com exceção de um lindo par de olhos azuis-acinzentados que cujo dono estava escorado em um carro. Não consegui conter o sorriso ao ver Damon lá, lindo e gostoso, com todas as garotas alternando olhares entre ele e nós. Caminhei em sua direção, e a essa hora todos os olhares de voltavam para nós dois, quando cheguei perto o bastante, pulei nele, que me pegou no colo e me girou no ar. Rimos, e quando ele me soltou no chão, logo falei:

- Precisamos conversar. – Minha voz era tão séria que ele ficou assustado. Eu sei que talvez aquele não fosse o melhor momento, mas eu não sou de fazer rodeios então logo tratei de arrastá-lo para um canto longe dos olhares curiosos.

- Isa, o que diabos aconteceu? – Damon perguntou.

- É o seguinte: preciso voltar para Volterra e você vai junto. – Anunciei. Não era um pedido.

- E o que te faz pensar que pode mandar em mim? – Ele perguntou sarcástico.

- E eu não posso? – Perguntei irônica.

- Não tente me controlar. Na minha vida, sou eu quem dito as regras.

- Damon, logo você vai aprender que está errado. Na sua vida, sou eu quem dito as regras. Assim como na vida de todo mundo. Eu tenho mais poderes do que você pode contar. Posso modificar seus pensamentos agora mesmo para que vá. Não me obrigue a fazer isso. – Eu falei séria.

- Eu já comentei que você fica muito sexy com essa cara de “Eu posso, você não”? – Ele perguntou se aproximando ainda mais de mim. Logo eu estava sendo prensada em uma parede, com ele distribuindo beijos e chupões no meu pescoço.

Logo eu soube que sim, ele iria pra Volterra.

POV Jane

Eu estava determinada a achar um jeito de levar Stefan pra Volterra. Nem que fosse a força. Nesse momento, eu estava o seguindo a distância. E de repente ele parou. Ficou olhando fixamente pra um local, perplexo. Acompanhei seu olhar, e logo abri um sorriso que parecia querer rasgar minhas bochechas de tão grande. Isso facilitaria tudo. Elena e Matt estavam aos beijos atrás de uma arvore. Aproximei-me de Stefan e o abracei. Ele, ingênuo, se deixou levar.

[. . .]

POV Isabella

Três dias depois

Todos nós estávamos em um avião a caminho de Volterra. E quando eu disse todos, são realmente todos. Sim, os Salvatore vieram com nós, claro.

Aviões no geral me desagradam, não é como se eu tivesse medo de altura ou algo assim, até porque se o avião caísse, eu sairia intacta. E também não é por causa das aeromoças que ficavam se insinuando pro Damon, claro que não. Eu não me importo com isso... Eu acho. Mas enfim, eu odeio aviões porque mesmo os humanos alegando que aviões são super rápidos, a meu ver, eles são muito lentos. Bastava eu me tele-transportar e pronto. Olá Volterra! Mas não, o Aro insiste em nos fazer andar nessa “tartaruga voadora”.

Depois de o que me pareceram séculos, nós finalmente chegamos. Um motorista nos levou até o Castelo Volturi.

- Wow. Isso é realmente grande! – Damon comentava, já dentro do castelo. Eu apenas sorri pra ele. Abri as grandes portas da Sala dos Tronos, onde Aro já nos aguardava com Marcus e Caius.

- Ora, ora. Minha doce Isabella, você finalmente voltou. Trouxe nossos hóspedes, imagino. – Ele disse, com aquela cara de maníaco que só ele consegue fazer. Sorri, era bom estar em casa.

- Sim, Aro. Esses são Damon e Stefan Salvatore. Os irmãos de quem eu lhe falei. – Eu apresentei, apontando para os dois.

- Olá, sejam bem-vindos. Sou Aro Volturi. Já pedi para levaram suas malas para seus devidos quartos. Depois Félix lhes mostrará o caminho. Se me permitem... – Aro sorriu e estendeu a mão. Eu já havia comentado sobre o dom de Aro no avião, então os irmãos já sabiam o que fazer. O primeiro a estender a mão foi Stefan, depois foi Damon. Quando Aro acabou de ler ambas as mentes, ele começou a rir. Eu sei, ele parece uma maluco as vezes.

- Fascinante. Estou louco para começar a estudá-los. Vocês me dariam a honra de ter-los na guarda Volturi? – Aro perguntou, os olhando.

- Claro. – Damon prontamente respondeu, piscando pra mim. Stefan hesitou por alguns instantes, mas Jane o lançou um olhar reconfortante e ele aceitou também.

- Ótimo. Já são vampiros experientes, imagino, mas mesmo assim terão que treinar por um mês ou dois, para aperfeiçoarem suas táticas de luta e seus poderes. Isabella e Demetri serão os responsáveis por treiná-los. Mas acredito que queiram descansar agora. Félix, mostre-lhes seus quantos. Isabella, Jane, Alec e Demetri, preciso falar com vocês sobre a próxima missão. – Aro disse, e os irmãos Salvatore seguiram Félix até seus quartos. Admito que estou ansiosa para descobrir qual será a próxima missão. Logo Aro matou minha curiosidade:

- Irina Denali veio nos avisar que os Cullen criaram uma criança imortal. Preciso que vocês verifiquem a veracidade da questão. Se for verdade, vocês sabem o que fazer. Aqui estão as passagens para o Alasca. Vocês partem em uma semana.

Choque. Decepção. Lembranças. Magoas.

Eu não costumo me abalar com qualquer coisa. Mas isso, com certeza, me abalou. A máscara de frieza e sarcasmo que eu sustento quando Aro está por perto ameaçava desmoronar. Estaria eu pronta para um reencontro com aqueles que destruíram tudo de bom que havia em mim? E logo agora que eu estava me permitindo esquecer dos problemas... Logo agora que eu conheci Damon... Logo agora que eu tentava ser feliz? E então novos sentimentos se apoderaram de mim.

Nojo. Raiva. Desejo de vingança. Desejo de sangue.

E a máscara de crueldade tomou conta do meu rosto. Uma criança imortal? Isso era uma coisa gravíssima. E se for pra ser assim o reencontro... Que comece a contagem regressiva. Porque eu quero ver eles pagarem por cada mentira que me contaram, por cada lágrima que eu deixei cair... Eles vão pagar por tudo. Até porque eu sou uma Volturi. E Volturis não dão segunda chance.

Assim formou-se um sorriso maldoso nos meus lábios. E meus olhos vermelhos brilharam cruelmente. Minha expressão estava demoníaca, tanto que não teve um único vampiro presente na sala que não deu um passo para trás, temeroso.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Então já sabem né? Deixem review que eu continuo ;)
E se preparem para o treinamento do Damon com a Isabella, e para o reencontro, tudo no próximo capitulo.
AGRADECIMENTOS: Esse espaço sempre vai ter em todos os capítulos. Eu realmente sinto que tenho que agradecer a cada um de vocês que comentaram, porque sem esses reviews eu não continuaria a fic. Então eu queria muito agradecer a emiliborges2, Mary_Maira, aninha031, jojovoltore, giihlemes, maykamimura, gabhi_cullen, Giovenella, Nay-Adry, Amy_Marie_Lee, Sararomao, Damond06, Tathy_e_amigas, Emmy.
Não esqueçam do meu review!
beeeeijo ;*