Mudanças, o Céu é o Limite escrita por Mih_Black


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi amores =)
Eu sei que demorei, explicações lá em baixo.

CAPITULO ESPECIALMENTE DEDICADO A gabhi_cullen PELA LINDA RECOMENDAÇÃO.

Agora, vamos ao capitulo. Espero que gostem!

Boa leitura.



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Capitulo 5 –

Quem foi que disse que seria fácil escolher alguns garotos pra nossa festinha? Não foi nada fácil! Quando eu voltei pra terceira aula que, aliás, eu tinha com a Jane, nós duas ficamos de olho nos garotos da sala. Os nossos preferidos eram os com anel de compromisso, já que adorávamos criar barraco com as namoradas, e principalmente destruir a felicidade alheia, afinal, somos Volturis. Quando a aula acabou, já tínhamos uma lista de quem possivelmente convidar. O problema é que logo descobrimos que tinham milhares de garotos lindos que eram comprometidos.  – Ok, não foram milhares, mas era um numero enorme –. Em outras palavras, seria praticamente impossível escolher quem iria ou não.

Depois de algum tempo, já tínhamos os escolhidos. Fizemos os convites, e nenhum foi idiota de sequer cogitar a idéia de recusar.

(. . .)

A festinha começou exatamente as 21 horas. Agora eram aproximadamente 22:30. Nesse tempo, todos os convidados chegaram. Nós bebíamos (apesar de não ter nenhum efeito sobre mim e Jane), dançávamos e, claro, nos ‘divertíamos’ com os garotos. Eu já estava em um grupinho onde eu sabia o nome de dois dos garotos: Um era Matt – sim, aquele loirinho da minha aula – que parece que namora uma tal de Caroline, outro era Jeremy que namorava uma Bomme... Bovie... Bonnie. Sim, Bonnie! Que tipo de pessoa coloca um nome desses na filha? E bom, os outros eu não sabia o nome. Na verdade, eu só sabia o daqueles dois porque eles estavam muito bêbados e tagarelaram isso. Já a Jane, estava em outra rodinha. As caras deles ficaram tão patéticas quando tocou uma musica sensual e eu comecei fazer um Streep tese! Eu me divertia com suas expressões e realizava todos os meus movimentos com uma leveza e sensualidade incríveis. Quando o grande relógio marcou 23:00, escolhi alguns da rodinha e os puxei em direção a um quarto, dizendo para os outros que se divertissem. Chegando lá, puxei um deles para um beijo luxuriante.

- Porque ainda estão vestidos? – Foi o que perguntei ao parar o beijo para deixar que o rapaz recuperasse o fôlego.

Aquela seria uma noite... No mínimo, divertida.

(. . .)

Depois de algumas horas de sexo selvagem, percebi que todos os garotos estavam exaustos e logo dormiriam. Não era de se espantar já que já eram quase 4 horas da madrugada e amanhã teríamos aula. No exato momento em que o ultimo garoto dormiu satisfeito, ouvi um barulho no andar de baixo. Sai do quarto só de calcinha e sutiã e fui averiguar a origem do barulho. Um vidro da janela foi espatifado, e vi que um corvo com penas pretas lustrosas havia entrado pelo buraco. Fui espantar o corvo e qual não foi minha surpresa ao ver ele se transformar no Damon? É realmente quase impossível me assustar ou me surpreender, mas tenho que admitir que ele conseguiu fazer ambas as coisas. O olhei, com raiva.

- O que diabos você está fazendo aqui a uma hora dessas? E como entrou aqui? Pensei que a sua espécie tivesse que pedir permissão pra entrar em algum lugar. – Falei, louca de raiva pela invasão.

- Calma gracinha. Hum, parece que alguém deu uma festinha e esqueceu de me convidar. E a julgar pelos seus trajes, ou melhor, pela falta deles, acho que a noite foi boa, não é? – Ele deu aquele sorriso irritantemente sexy dele e eu só fiquei mais irritada.

- Não mude de assunto! Como entrou sem ser convidado? – Tornei a perguntar.

- Não mora nenhum humano nessa casa. Em outras palavras, estou livre para entrar. – Ele disse, caminhando na minha direção e desviando de um dos garotos que dormiu no chão da minha sala.

- Pois é exatamente aí que você se engana, Damon. Porque no meu jogo, sou eu quem dito as regras. E se eu digo que você não vai mais entrar aqui sem ser convidado, então é porque realmente você não vai mais entrar aqui sem ser convidado. – Enquanto falava, eu procurava dentro do meu escudo o poder da Jane de fazer os outros sentirem dor. Quando acabei de falar, achei o poder e fiquei olhando fixamente pra ele. Eu enxergava tudo vermelho, e ele se contorcia e gritava de dor no chão. Abafei seus gritos para os garotos não acordarem. – Estamos entendidos? – Perguntei, finalmente parando de torturá-lo.

- Sim. – Ele falou, com a voz falha.

- Ótimo. Já que estamos entendidos, a que devo sua adorável presença? – Perguntei, mudando completamente minha cara de cruel para simpática e sorridente. Ele me olhou descrente e revirou os olhos.

- Eu estava entediado. – Ele contou, com a voz já voltando ao normal.

- Entendo. Então, o que quer fazer? – Perguntei animada.

- Garota, alguém já te disse que você é muito bipolar? – Ele perguntou, sorrindo. Na verdade, eu ouvia isso constantemente. Assenti, revirando os olhos.

- Para de enrolar Damon. Não temos a madrugada toda. Já são 4 horas, e daqui algumas horas eu tenho aula.

- Hum, é que a essa hora não tem nada aberto por aqui.  – Ele contou, pensativo. Eu sorri.

- O que acha de irmos para Las Vegas, a cidade que nunca dorme? – Perguntei. Ele me olhou sarcástico e disse:

- Claro, até porque Vegas fica logo ali na esquina. Nós demoraríamos horas. E ainda temos que voltar a tempo para as suas aulas! – Eu quis revirar os olhos e rir da cara dele. Mas me segurei.

- Calma aí, deixa eu pegar uma roupa. – Eu já estava me virando pra ir em direção ao meu quarto quando ouço:

- Porque não vai assim? Sabe, você fica muito sexy desse jeito. – Ele disse sorrindo malicioso, mas seu olhar era divertido. Ele estava claramente brincando claro! Mas ele realmente não me conhece. Peguei um sapato de salto preto, coloquei. Ajeitei minha lingerie vermelha e me aproximei dele, que me olhava confuso.

- Você tem razão, eu vou assim. – Falei. Ele arregalou tanto os olhos que eles quase saltaram pra fora.

- Garota, você é louca. – Ele disse, balançando a cabeça negativamente e sorrindo. – Mas o que sugere que façamos pra chegar lá? – Ele perguntou.

- Isso! – Peguei na sua mão e nos tele-transportei pra lá. Estávamos no centro de Las Vegas, com todos aqueles cassinos e luzes coloridas. Damon olhou tudo, assustado e surpreso.

- Como fez isso? – Ele perguntou.

- Tenho meus truques. Vamos naquele Cassino? – Perguntei, ele assentiu.

- Assim que entramos, os homens do local praticamente me comeram com os olhos. Deve ser a lingerie vermelha rendada, um pouco transparente. Pouco depois que entramos, nos dirigimos para um dos jogos. Eu apostava todo o dinheiro que Damon tinha trazido, e os olhos dos homens que apostavam comigo sempre desciam do meu rosto e fitavam meus seios ou minha vagina. Era tão fácil ganhar os jogos! Claro, meus poderes foram bastante úteis.

(. . .)

Quando já era cerca de 7 horas, saímos do Cassino com mais de 8 bilhões em fichas, que logos trocamos por dinheiro. Damon estava com um sorriso de orelha a orelha, e eu também. Nos tele-transportei de volta para Mystic Falls, e aparecemos no meu quarto. Deixei Damon encarregado de dividir os lucros, metade pra mim e metade pra ele, apesar de eu ter ganhado tudo sozinha. Em quanto isso fui tomar banho. Pelo barulho que vinha dos cômodos ao lado, supus que os meninos estavam acordando. Teríamos que leva-los para escola. Quando acabei meu banho rápido, fui para o quarto pegar uma roupa no closet enrolada na toalha. Percebi que Damon já tinha dividido o dinheiro e agora mexia nas minhas coisas. Eu já comentei que odeio que mexam nas minhas coisas? Pois é, eu realmente odeio. Usei nele um poder de paralisar, e me aproximei ainda de toalha.

- Damon, para de mexericar. Você parece uma daquelas menininhas curiosas, que droga. Sua sorte é que eu tenho que me trocar logo se não eu me atraso, porque se não você ia ver. E acho que você aprendeu que quando eu ameaço, eu cumpro. Então sente ali e fique quietinho, ok? – Falei brava, apontando para uma poltrona branca de pêlo de urso polar enquanto tirava o poder de paralisar dele. Ele foi sentar, emburrado.

Depois de um tempinho analisando minhas roupas, decidi por uma saia de couro preta super justa e curtinha, botas de cano longo e salto fino, uma blusinha tomara que caia branca e algumas pulseiras, brincos e anéis. Passei perfume e voltei para onde estava Damon.

- Wow. Isso tudo é pra mim? – Ele perguntou, malicioso. Revirei os olhos, e sem me dar trabalho de responder, saí do meu quarto em direção a cozinha onde achei Jane, Demetri e alguns dos garotos. Os garotos tomavam café, já que Jane aparentemente sabia cozinhar.

- Bom dia! – Falei sorrindo. Todos os presentes me cumprimentaram, animados.

- Isa, depois você vai me contar pra onde foi ontem, ok? – Jane sussurrou e eu assenti. Logo depois um corvo negro passou voando por nós e saiu por uma janela aberta.

(. . .)

Depois que todos os garotos já estavam devidamente alimentados e vestidos, perguntei:

- Vamos? – Eles assentiram.

Entramos no carro, e dividimos os garotos. Alguns iam no carro comigo, outros com a Jane, e outros com Demetri. Alec tinha saído pra caçar ontem e não tinha voltado ainda. Fomos em direção a escola com toda velocidade. Os garotos reclamavam, dizendo que era muito rápido. Mas eu via que estavam felizes por entrarem na escola junto com nós. Ao chegarmos lá, fomos novamente o centro das atenções. Mas no momento que os garotos desembarcaram, vi olhares invejosos por parte dos meninos que não foram convidados e raiva e incredulidade das meninas por verem seus namorados naquela situação. Vimos uma loira se aproximar, furiosa. Ela veio na nossa direção e perguntou:

- O que vocês fizeram com o Matt, suas vacas? – O objetivo com certeza foi nos abalar. Isso não aconteceu. Até porque queríamos mesmo um barraco. Infelizmente, ela foi a única estúpida o suficiente pra nos interrogar.

- Olha querida, a gente só se divertiu sabe? E ele foi por livre e espontânea vontade. Não obrigamos nenhum deles a nada. Acho que vocês não estão dando conta do negócio. – Falei, provocativa. Ela ficou vermelha, talvez raiva, talvez vergonha... Talvez um pouco dos dois.

- Sua piranha, você não tem o direito de falar assim comigo. – Ela gritou, completamente alterada.

- Escuta aqui garota, a gente fala como quiser. O que você é? Apenas uma garotinha idiota que não sabe satisfazer nem segurar o namorado. – Jane disse, entrando na briga. A essa hora, toda escola observava. Isso inclui os professores e diretores.

- Vocês não sabem de nada. A minha mãe é a xerife! Ela pode prender vocês. – Ela disse. Percebi que seus olhos já ardiam, ela se segurava pra não chorar.

- Prender pelo que? Por fazer o que você, com certeza, não consegue? Olha garota, sua cara só não é mais ridícula do que seu cabelo falso. – Falei. E o que aconteceu no momento seguinte foi algo inusitado. A garota era mais idiota do que eu pensava. Ela veio pra cima de mim, querendo briga. E o pior, ela me deu um tapa no rosto. Tá certo que eu nem senti o tapa, e que ela provavelmente machucou muito a mão ao me dar o tapa ao julgar sua careta de dor. Mas isso não impediu o que aconteceu a seguir, afinal, a garota realmente conseguiu me irritar. Foi aí que tudo aconteceu.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Só não me matem por parar o capitulo desse jeito tá? Eu tinha que parar uma hora, ué. haha'
Bom, eu sei que demorei bastante. Fazem exatamente 19 dias que eu não posto. É que eu me enrolei com a escola já que tá no fim do trimestre e tem uma prova atras da outra. Então, desculpem por isso.

AGRADECIMENTOS: Como vocês sabem, eu sempre agradeço a todos os reviews que eu recebo, porque sem eles não teria fic. Então os agradecimentos de hoje vão para jojovoltore, maykamimura, aninha031, gabhi_cullen, Ga_bbi, emiliborges2, giihlemes, brunablack, Sararomao e Nay-Adry. Obrigada mesmo =)

Não esqueçam do review, tá?

beeeeijo ;*