I Will Be escrita por Siaht


Capítulo 1
Ill be


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa é a minha primeira songfic e é a primeira vez que escrevo sobre o Gui e a Fleur, embora seja loucamente apaixonada por eles.Ouvi essa música e me veio essa ideia que ficou me perseguindo nos últimos três dias, então resolvi escrever, espero que gostem!I'll be - Edwin McCainhttp://www.kboing.com.br/edwin-mccain/1-1057246/#



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Era uma noite fria e tempestuosa, as ondas do mar ocasionalmente colidiam com alguma pedra e a umidade e maresia tornavam a madrugada ainda mais gélida. A escuridão envolvia todo o lugar, exalando melancolia. O chalé das conchas se encontrava em completo silêncio, ainda assim, apesar do adiantar da hora, Gui e Fleur mantinham-se acordados, pois independente de suas tentativas, simplesmente não conseguiam dormir.

A loira descansava sobre o peito do marido que acariciava carinhosamente seus cabelos. Aproveitavam aquele momento como se fosse o último. Embora a guerra finalmente houvesse acabado, tudo era ainda muito recente e era difícil acreditar que os tempos de trevas e dor haviam finalmente chegado ao fim.

Gui afastou com carinho alguns fios prateados do rosto da esposa e um princípio de sorriso brotou em seus lábios, era engraçado como mesmo depois de casados Fleur ainda conseguia deixá-lo sem fôlego.

“Os fios de cabelos em seus olhos

Que os colorem maravilhosamente

Interrompem-me e roubam minha respiração

E esmeraldas de montanhas

Dão impulso para o céu

Nunca revelando sua profundidade.”

Aquele dia havia sido triste e cansativo em todos os aspectos. De toda forma, não havia diferente. Naquela deprimente e cinzenta tarde havia ocorrido o enterro dos mortos na batalha de Hogwarts e fora mais difícil do que se podia imaginar dar um adeus final a todos aqueles amigos leais e corajosos. Ainda mais difícil foi se despedir de Fred, o melhor irmão e amigo que alguém poderia ter.

Gui estava arrasado, assim como todos os Weasley, mas ele era o mais velho e tinha que ser forte naquele momento para apoiar os irmãos e os pais. Molly e Arthur estavam completamente devastados, Jorge, porém, estava ainda pior, parecia que simplesmente não aguentaria tudo aquilo.

A dor parecia insuportável, mas Gui se fazia de forte, porque era o que ele precisava fazer naquele momento. Fleur era a única que sabia como ele se sentia verdadeiramente, mas por mais que tentasse não sabia como consolar o marido, tudo o que ela queria era não vê-lo sofrer assim.

O ruivo soltou um suspiro triste enquanto sua esposa fechava os olhos sentindo toda sua dor. Lágrimas silenciosas rolavam pelo rosto de Gui. Feur se sentou ao seu lado e sussurrou um “mon amour”, enquanto selava suavemente seus lábios aos do marido.

“Diga-me que pertencemos um ao outro

Vista-se com os enfeites do amor

Eu serei cativado,

Eu ficarei preso aos seus lábios

Ao invés da força que machuca meu coração.”

_ Ei, vai ficar tudo bem! – a esposa disse enquanto abraçava o marido.

Ela queria ser melhor com palavras para saber exatamente o que dizer, queria fazer toda aquela dor e sofrimento desaparecerem, queria poder impedir tudo aquilo.

Naquele momento ela era o ombro sobre o qual ele chorava, mas foram infinitas as noites em que ela chorara e fora por ele consolada, infinitas as noites em que não conseguiam dormir e ficaram abraçados em silêncio, apenas desfrutando da companhia um do outro.

Fleur sabia que não era a melhor pessoa do mundo e por vezes fora mimada, egoísta e presunçosa, no entanto, amava Gui e isso a fazia melhor e fazia com que se tornasse melhor a cada dia. Afinal, ela o amava e seria melhor por ele, seria tudo o que ele precisasse da mesma forma que ele seria tudo o que ela precisasse

“Eu serei um ombro para você chorar

Eu serei um suicida do amor

Eu serei melhor quando ficar mais velho

Eu serei o maior fã de sua vida.”

A chuva continuava a cair fortemente era, ainda assim, ignorada pelo casal, naquele momento não havia nada que importasse mais que a presença um do outro, eles estavam vivos e juntos, todo o resto acabaria se acertando de algum modo. Era nele que ela pensava enquanto lutava abraçando um destino incerto e vice-versa.

“A chuva cai furiosa no telhado de lata

Enquanto estamos acordados, deitados em minha cama

Você é minha sobrevivência

Você é minha prova viva

Meu amor está vivo e não morto.”

“Eu fui derrubado, queimado,

Voltei vitorioso da morte

Sintonizado, ligado,

Lembrei das coisas que você disse.”

E não importava o que aconteceria depois desse dia, nada nunca poderia separá-los, eles pertenciam um ao outro eternamente e mesmo que aquela dor, que machucava seus corações, nunca tivesse fim o amor que sentiam um pelo outro ajudaria a amenizá-la. Afinal, as cicatrizes de Gui eram a prova de que nem todas as feridas podem ser curadas, mas o amor ajuda a cicatrizá-las.

“Diga-me que pertencemos um ao outro

Vista-se com os enfeites do amor

Eu serei cativado,

Eu ficarei preso aos seus lábios

Ao invés da forca que machuca meu coração.

Eu serei um ombro para você chorar

Eu serei um suicida do amor

Eu serei melhor quando ficar mais velho

Eu serei o maior fã de sua vida.”


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Notas finais do capítulo

Eu sei que não ficou lá muito bom, mas espero que tenham gostado!
Beijinhos...
Thaís