Omg! Im Pregnant! escrita por Tamy Black


Capítulo 8
Capítulo 7 - Convivência


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Olha eu aqui, depois de meses...
Explicações mais abaixo!
Divirtam-se!



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Isabella Swan

Eu realmente tinha me assustado só de imaginar a hipótese de perder o meu filho. Graças a Deus que estava tudo bem, ele ou ela crescia perfeitamente em meu ventre e eu cuidaria para que assim continuasse até a hora de ele/ela nascer.

Pela primeira vez, desde que descobri estar grávida, eu me senti mãe. O que o medo não faz, certo? Senti como se minha vida fosse acabar só de pensar em não ter meu bebê crescendo dentro de mim, ou me fazendo comer feito uma desesperada, ou se quer me fazendo dormir e acordar como se nem tivesse dormido...

A maternidade muda às coisas. Eu realmente iria cuidar melhor dessa criança, era o mínimo que eu poderia fazer, ainda mais agora... Sabendo que a maternidade estava me mudando.

Fui obrigada a passar quinze dias de perna pra cima sem me movimentar pra nada. O pior disso tudo era que eu fui convencida a ficar na casa de Edward durante esses dias de repouso absoluto.

Edward.

Só de pensar nele eu me sentia estranhamente protegida. Ele seria um ótimo pai, tinha certeza disso só pelas poucas demonstrações de afeto que ele havia feito. Estava cuidando perfeitamente de mim e de nosso bebê... Não nego que estava balançada. Talvez seja por causa dos hormônios.

Chegamos a casa dele e eu me surpreendi. A casa era um tanto afastada do centro de LA, era bastante calma e tinha verde por todo o lado, nem parecia que ainda estávamos em Los Angeles. Edward estacionou o carro e então abrimos as portas, saindo do veículo.

- Você tem uma casa linda, Edward. – falei, sorrindo e observando a fachada da casa.

- Obrigado – ele agradeceu com um sorriso torto – Então, vamos entrando...

Eu nem me assustei quando ele retirou duas malas minhas de dentro do porta-malas do carro. É lógico que minha mãe e provavelmente Alice arrumaram minhas coisas, para eu não ter desculpas. Mas sinceramente falando, eu já estava convencida mesmo.

Nós entramos em sua casa e eu me permiti ficar em choque, a casa já era linda por fora imagina por dentro... Eu sei que meu apartamento é relativamente grande e bem decorado, mas a casa de Edward era belíssima. Era bem grande para um cara que mora sozinho, mas ele disse que sempre gostou de casas ao invés de apartamentos, ele se sentia mais confortável – palavras dele.

Edward foi me dizendo onde todos os cômodos ficavam e então subimos para o segundo andar da casa. Tinham algumas portas pelo corredor, ele me disse que o quarto dele era o do final e ao direito o de hóspedes, onde eu iria ficar durante esses quinze dias. O quarto era bem amplo e de cores claras, a decoração era moderna, mas nada de tão exagerada. Edward deixou minhas malas ali e me indagou se eu precisava de alguma coisa.

- Quer arrumar suas coisas agora? – ele perguntou.

- Pode ser – dei de ombros.

Edward me ajudou a arrumar minhas roupas no pequeno closet que havia no quarto, não era tanta coisa, mas ocupou bastante espaço. Mas eu quase não fiz nada, porque o lado médico de Edward estava aflorando e o mesmo já estava me mandando esticar as pernas, já que não era pra eu fazer nada. Exagero em minha opinião.

Após arrumarmos tudo – leia-se: Edward – o pai do meu filho viu as horas, e se assustou quando viu que já estava na hora do almoço.

- Bella, fique quietinha enquanto eu preparo nosso almoço, ok? – pediu, sorrindo docemente.

- Não quer ajuda? – o indaguei.

- Não será necessário – respondeu – Não quero que você fique subindo e descendo escadas toda à hora, ok? – pediu.

Eu revirei os olhos, mas não discuti. Então Edward saiu do quarto e eu suspirei pesadamente, já imaginando como seriam esses quinze dias convivendo com ele.

[...]

A rotina da primeira semana na casa de Edward era: acordar com ele me trazendo café na cama, tomar banho e voltar pra cama. Depois ele vinha com mais um lanche um pouco antes do almoço, e depois eu descia para almoçar com ele. À tarde eu dormia e acordava morta de fome, então Edward me trazia um lanche. Nós jantávamos sempre às sete da noite, assistíamos filmes na grande televisão da sala de estar, e às vezes eu apagava por lá mesmo.

Meus pais e amigos vinham me visitar constantemente, também ligavam diariamente para saber como eu estava. Sinceramente, eu estava ficando mal acostumada. Não levantava pra quase nada, só para ir ao banheiro. Segundo Edward, todo o cuidado nunca é demais.

Edward se ausentou pela manhã alguns dias, porque também precisava trabalhar. Não teve nenhuma emergência durante a madrugada, não que eu soubesse. Eu estava me sentindo bem, os enjoos já não estava mais constante, eu não estava vomitando tudo que engolia, pelo contrário eu estava comendo feito uma esfomeada, parecia que minha fome não era saciada. Acredito que até o final dessa gestação eu vou ficar uma bola, fato.

A prova disso era que minhas roupas já estavam ficando justas, as únicas que me entravam eram moletons e alguns vestidos larguinhos que eu tinha. Já estava ficando frustrada, a minha solução foi esperar chegar o final de semana, pois tinha marcado com a Alice uma ida ao shopping procurar roupas de grávida.

O sábado chegou e eu já me encontrava devidamente vestida, estava somente esperando a Alice. Enquanto isso tomava café junto com Edward. Nós conversávamos sobre qualquer coisa, ele estava sorrindo de uma história que eu contava. A parte legal de estar convivendo com Edward, é que eu estava o conhecendo melhor. Pois apesar de já o conhece-lo desde sempre, nós nunca fomos exatamente amigos.

De repente a campainha soou e eu me levantei para atender, era minha melhor amiga Alice.

- Ah que saudade de você! – ela me abraçou apertado.

- Também estava! – falei, sorrindo e ainda abraçada à baixinha.

- Hey Ali – ouvimos a voz de Edward, então nos soltamos.

A pequena Cullen-Swan abraçou o irmão mais velho e engataram numa conversa rápida, na qual eu também me intrometi. Alguns minutos resolvemos ir logo, Edward foi nos levar até o carro da baixinha.

- Tchau Bella, não ande muito, ok? – ele disse, após me dar um beijo na bochecha – Esse aviso também se estende a você, Alice. Sei bem como vocês adoram um shopping – ele completou, revirando seus belos olhos verdes.

- Sei disso, Ed – Alice respondeu, sorrindo marota – Sei que a Bella não se esforçar tanto, eu também prezo pela vida do meu sobrinho. – disse, fingindo-se afetada.

Despedimo-nos dele e então Alice deu partida no carro, enquanto eu ligava o rádio.

- Então, como está sendo esses dias morando com o meu irmão? – Ali indagou, sorridente, mas prestando a atenção no trânsito.

- Ah... Normal. – respondi, meio incerta.

- Normal? – ela retrucou, fitando-me incrédula.

- É. – respondi – Não tem motivo pra fazer alarde... – revirei os olhos ao ver a cara dela de “sei, vou fingir que acredito” – Você conhece o seu irmão melhor do que eu, Edward é incrível, está me tratando super bem e pronto.

- Mas vocês estão muito carinhosos... – ela disse, maliciosa.

- Acho que é a convivência, Alice. – rebati – Afinal de contas ele é o pai do meu filho, e eu não quero que ele nasça no meio de discórdia, inimizade ou qualquer coisa do gênero. – falei, convicta.

- Nossa... Há uns meses atrás você era a pessoa mais assustada em relação à gravidez, agora tá aí... Toda protetora com o rebento. – Alice falou, debochada, mas se divertindo.

- Acho que é maternidade... – disse, suspirando – Sei que no começo eu não queria, mas não posso negar que apesar de tudo é uma sensação nova e diferente de tudo que já aconteceu comigo. Gosto disso, na realidade estou aprendendo a gostar... Esse susto todo teve um lado positivo.

- Que bom! – minha amiga disse, sorrindo feliz – Eu estou adorando mais ainda! – ela riu.

Eu retribuí ao seu riso e então fomos cantarolando uma música que lembrava nossa adolescência que do nada começou a tocar na rádio, sem demora chegamos ao shopping. Alice estacionou o carro e então saímos. O shopping estava meio cheio, ainda era cedo e um pleno final de semana, mas quem liga? Alice já tinha visto algumas lojas e então fomos direto pra lá, já que eu ainda não podia ficar batendo perna por muito tempo, sem contar que a baixinha disse que não queria ouvir os sermões do irmão mais velho.

A loja era específica para grávidas, e eu fiquei realmente encantada com as roupas. Tinha cada roupa mais linda que a outra. Como eu ainda estava de quatro meses e meio, a minha barriga já era perceptível, mas nada muito chamativo. Comprei muitos vestidos, calças de malhas, blusas folgadas, shorts bem folgadinhos, e algumas roupas para quando a barriga começasse a realmente aparecer. Também comprei alguns sapatos próprios para gestantes, eles eram tão macios e confortáveis, que fiquei impressionada.

Quando saímos da loja, já era quase meio-dia. Edward ligou umas três vezes para saber como eu estava, se eu iria demorar e se eu iria comer pelo shopping. Eu decidi almoçar com a Alice por ali mesmo, estava faminta. Fomos até a praça de alimentação, tagarelando sem parar. Minha amiga me contava o que estava acontecendo no nosso ambiente de trabalho, eu estava querendo voltar logo, ficar em casa de perna pra cima não era o meu hobby preferido.

Depois de alguns minutos, estávamos andando pelo shopping porque eu ainda tinha que comprar o presente de aniversário da minha mãe. Entrei com a Alice numa joalheria, minha mamãe adora jóias e fazia tempo que eu não lhe presenteava com uma. Eu havia um escolhido um belo bracelete de ouro com pedrinhas de brilhante encrustadas no mesmo, foi um pouquinho caro, mas a minha mãe merece tudo! Alice não comprou nada porque ela e o Jazz ainda veriam com calma. Estávamos esperando a moça terminar de embalar o presente quando meu celular tocou, era Edward.

- Bella, você sabe que horas já são? – ele me indagou, nada contente, mas sem alterar a voz.

- Ai Edward, pare de ser chato... Eu estou gravida e não doente. – bufei, revirando os olhos – Estou só esperando o presente da minha mãe e a Alice vai me levar de volta. – continuei.

- Eu sei que você não está doente, Bella... Mas você ainda não está cem por cento pra ficar batendo perna com a rata de shopping que é a minha irmã. – ralhou.

Alice ouvia a conversa e bufou, revirando seus olhos, segurei o riso.

- Ok, Edward... Já estamos indo. – disse, pois a vendedora me entregava a sacolinha e agradecia.

- Ótimo, estou te esperando. – ele respondeu.

Despedimo-nos e então eu e a Alice saímos da loja, indo direto para o estacionamento.

- Nunca vi o Edward tão preocupado com alguém... – comentou Alice, assim que entramos em seu carro.

- De novo com isso, Ali? – rebati, revirando os olhos – Ele tem motivos de sobra, eu carrego o filho dele. – suspirei.

- Sei... Mas ele não se preocupa somente com o bebê, Bella. – ela sorriu – Ele se preocupa com a mãe do filho dele também – piscou, risonha, e deu partida no carro.

Eu não disse mais nada, mas fiquei com aquelas palavras na cabeça.

Seria possível? Ok, não viaja Bella.

Suspirei e fiquei prestando a atenção na paisagem. Sem demora Alice me deixava na porta da casa do irmão, e o mesmo já estava me esperando, pois eu havia comprado muita coisa, e como Edward mesmo me disse: eu não podia pegar peso. Depois que Edward levou todas as sacolas pro meu quarto e Alice foi embora, eu me encontrava jogada no sofá, meus pés doíam e eu me sentia cansada demais.

Edward logo voltou e se sentou ao meu lado no sofá, pegando minhas pernas e colocando em seu colo. Era uma mania recém-adquirida dele, e não nego que eu gostava.

- Cansada? – ele me perguntou.

- Sim – eu respondi, bebendo um gole de água que ele havia me trazido um pouco antes.

- Comprou tudo que queria?

- A maioria das coisas – falei – Aproveitei e comprei o presente da minha mãe.

- Ah sim... É aniversário da Renée no próximo final de semana. – ele disse, com um sorriso – Vou ver se arranjo tempo nessa semana pra ir comprar.

- É, vai sim. – retribuí ao seu sorriso – Comprei um bracelete, ela adora jóias.

- Acho que vou seguir o seu raciocínio, você me ajuda a escolher algo legal? – ele me indagou.

- Claro! Quando você tiver um tempo, nós saímos e compramos. – sorri.

- Ótimo. – ele assentiu – Essa semana tem consulta com a Dra. Collins, lembra-se?

- Sim, sim – respondi, acenando com a cabeça.

Ficamos em silêncio e prestando a atenção na TV, quando eu decidi lutar contra a preguiça e subi pra tomar um banho, eu estava precisando.

[...]

O restante do final de semana passou tão depressa que eu mal percebi. No domingo, eu e Edward ficamos diante da televisão por boa parte da manhã e da tarde, estávamos fazendo uma maratona de filmes antigos. À noite nós fomos jantar com o pessoal num restaurante próximo a praia que era muito bom.

Eu me diverti um bocado com meu irmão, minha cunhada, Rose e Emmett. Chegamos bem tarde, já era de madrugada até, pois eu só me lembro de entrar no carro de Edward e simplesmente apagar, quando eu acordei me encontrava em minha cama e de pijamas. Já era mais do que óbvio que eu estava mal acostumada com todo esse zelo. Iria ser difícil quando eu voltasse pro meu apartamento.

Na quarta-feira eu tinha consulta com a doutora Collins. Já estava quase fazendo duas semanas que eu estava sob os cuidados de Edward, e a médica queria ver como eu e o bebê estávamos, afinal eu tinha completado as dezesseis semanas de gestação, quatro meses completos. Edward estava no hospital e Alice tinha me levado até lá, já que o cuidado era tão exagerado que nem dirigir eu estava fazendo.

Cheguei a área dos consultórios e encontrei Edward a minha espera, cumprimentamo-nos rapidamente e logo eu fui chamada. A doutora fez todos os procedimentos de praxe e então voltamos a nos sentar de frente pra ela.

- Bella, o bebê e você estão ótimos – ela disse com um sorriso de satisfação – Você não abusou e seguiu a risca todas as recomendações. Posso dizer que você já está liberada para voltar ao trabalho, mas não abuse... Nada de saltos, nada de ficar muito tempo sentada nem em pé, modere sua posição, por favor... Nada de exagerar na alimentação, nada de carregar pesos...

- Ok, eu já sei disso tudo. – a interrompi, isso já estava ficando chato.

- Ótimo! – ela riu – Acho que na próxima consulta já dá pra saber o sexo, ainda não deu pra visualizar porque o feto estava sentado, então sem condição para ver. – ela completou.

Fiquei meio ansiosa, não nego que estava morrendo de curiosidade pra saber se iria ter uma garota ou um garoto. Sinceramente, eu não tinha preferencias. Ok, talvez eu tenha. Mas eu desejo que essa criança seja tão bonita quanto o pai, se ela vier parecida com Edward eu já estou mais do que satisfeita. A médica fez mais algumas recomendações e então saímos do consultório da mesma.

- Ai, não via a hora de voltar à ativa! – disse, sorrindo.

- Isso é bom, Bella – Edward disse – Acredito que você já estava cansada de ficar de perna pra cima.

- Yeah! – falei, rindo – É cansativo não fazer nada. – disse, bem séria e Edward riu.

- Então, você quer almoçar comigo? – ele me indagou – Tenho só mais uma paciente e vamos ao shopping próximo daqui e aproveitando a situação você poderia me ajudar com a escolha do presente da sua mãe. – ele pediu.

- Pode ser – respondi, concordando.

Eu caminhei com ele até o seu consultório e fiquei esperando ele terminar de atender sua paciente. Logo em seguida fomos ao shopping, almoçamos e depois fomos procurar alguma joalheria legal para que Edward escolhesse algum presente pra minha mãe. Depois de eu dar palpite em várias coisas e de várias atendentes acharem que eu e ele éramos marido e mulher – pensem no constrangimento, pois é –, Edward finalmente escolheu um par de brincos de brilhante com a minha audaciosa ajuda.

[...]

O aniversário da minha mãe caiu no sábado, para a alegria geral. Eu estava me arrumando para o almoço que minha mãe organizou lá em casa. Eu usava um vestido branco de alças finas com algumas estampas em tons de azul, tinha sandálias rasteiras nos pés, meus cabelos estavam presos num rabo-de-cavalo alto e fiz uma maquiagem básica sem nada chamativo demais. Coloquei um relógio, peguei minha bolsa, as duas sacolas com os presentes e os óculos escuros. (n/a: look Bella)

Desci as escadas e encontrei Edward já pronto e sentando no sofá olhando para a TV. Ele estava divinamente lindo: bermuda jeans, camisa polo azul marinha, tênis nos pés, segurando o Ray Ban Wayfarer nas mãos e os cabelos displicentemente desarrumados.

- Vamos? – perguntei, chamando sua atenção para mim.

- Vamos. – Edward despertou e me encarou de cima a baixo – Você está linda, Bella – falou, sorrindo docemente.

Eu corei, pra variar.

Raio de hormônios de gravidez! Ugh!

Eu apenas sorri sem mostrar os dentes e então saímos de casa. O silêncio não era incômodo dentro do carro, mas eu me encontrava inquieta. Eu precisava conversar com Edward, mas não sabia como. Sei lá... Estava me sentindo estranha, era como se eu fosse terminar com ele. Estranho, eu sei.

- Edward – o chamei, ele ficava tão lindo concentrado daquele jeito.

- Oi – ele disse, ainda prestando a atenção no trânsito.

- Preciso voltar pra casa. – disse de uma vez.

- Esqueceu alguma coisa? – ele me fitou rapidamente.

- Não – bufei – Estou dizendo que preciso voltar pra minha casa. – frisei.

Edward não disse nada de início, apenas suspirou e continuou a dirigir. Resolvi não insistir no assunto. Chegamos à mansão de meus pais ainda no silêncio. Já havia vários carros estacionados. Sem demora nós dois entravamos e fomos recebidos pelo meu pai, que sorria bobo pra mim e acariciou minha barriga depois do longo e fraternal abraço.

- Você está mais linda do que nunca, querida – papai me disse, eu apenas sorri calorosamente.

- Obrigada – respondi.

Ele abraçou Edward e então os dois começaram a matraquear sobre qualquer coisa. Entramos dentro de casa, vi alguns primos e tios, e então chegamos à área da piscina onde a festa estava montada. Minha mãe logo me viu e sorriu abertamente pra mim. Eu a abracei e lhe entreguei seu presente, Edward fez o mesmo. Ela abriu as duas caixas de joias e ficou radiante como se tivesse acabado de ganhar o presente mais perfeito do mundo! Dona Renée Swan nos abraçou fortemente e nos encaminhou para a mesa da família.

Esme e Carlisle já estavam lá e se levantaram para abraçar a mim e ao filho. Rose e Emmett fizeram o mesmo, assim como Alice e meu irmão. A conversa rolava solta, todos queriam saber sobre o bebê, sobre como eu estava e afins. Cumprimentei boa parte da minha família que estava por ali, muitos também perguntaram se eu e Edward casamos escondidos porque ninguém sabia de nada, e qual foi a minha cara ao responder que eu e ele não éramos casados? Pois é, imaginem.

A minha família era um pouco conservadora, mas só de fachada, porque já havia acontecido de tudo naquela família, é sério. De adolescentes drogados, a gravidez indesejada, assim como casamentos forçados para não sujar o grande nome da família. Só hipocrisia em minha opinião, eu já sou bem grandinha, sustento-me e não preciso de um homem para isso. Posso criar meu filho muito bem, lógico que Edward vai estar sempre presente, eu não vou negar isso a ele, mas só queria que o pessoal parasse de me olhar torto. É irritante.

Enfim. Depois de fazer a social na festa, comer, tirar fotos, e me divertir, a minha mãe resolveu cortar o bolo já quase no fim da tarde. Eu estava me sentindo cansada, precisava dormir. Edward me indagava a todo instante se eu não queria ir embora ou ir para o meu antigo quarto descansar, mas eu neguei. Minha mãe estava feliz demais, sempre vinha babar sobre a minha barriga e a cada cinco palavras que ela falava, seis eram sobre o neto que ia ganhar.

Depois do bolo e de ter ganhado o primeiro pedaço, chorar por causa do pequeno discurso que a minha mamãe adorada fez – hormônios – e tirar fotos de nariz vermelho, resolvi ir embora, já não estava aguentando mais meus pés.

Despedi-me de todos e então Edward e eu voltamos para a casa dele no mesmo silêncio que fomos para a festa. Chegamos a casa dele e logo entramos na mesma, a primeira coisa que fiz foi me jogar no sofá fofo da sala e Edward riu do meu desespero. Tirei as sandálias e massageei meus pés por alguns instantes, reclamando de dor e vendo que os mesmos estavam inchados.

- Nisso que dá ficar socializando por aí – Edward ralhava comigo, sentando-se ao meu lado.

- Eu tinha que fazer isso, né... Era minha família – retruquei, revirando os olhos.

- Você está grávida, Bella... Não se esqueça. – ele insistiu.

- Eu sei – bufei, irritadiça – Mas não estou doente.

Edward riu da minha birra e como eu odeio que fiquem me zoando, irritando ou qualquer coisa do gênero, resolvi me levantar e subir para o meu quarto. Mas antes que eu sequer desse algum passo para fora da sala, Edward segurou meu cotovelo.

- Espere Bella, preciso falar com você – ele pediu.

Eu tomei fôlego e me virei para encará-lo. Não disse nada e voltei a me sentar.

- Desculpe-me pela brincadeira – ele começou – Não queria ser assim, mas o instinto protetor sempre fala mais alto quando se trata de vocês dois. – disse, sorrindo enviesado e apontando para mim e para a minha proeminente barriga.

- Tudo bem Edward – falei, mais calma – São os hormônios. – disse enfadada, ele apenas riu.

- Compreendo. – disse ainda sorrindo – Mas o que eu quero conversar é outra coisa... – suspirou.

Não disse nada, deixei que ele continuasse.

- Então... É sobre você voltar para o seu apartamento. – ele disse, cauteloso – Sei que você está louca para retomar a sua vida e tal, mas eu queria muito poder cuidar de vocês... Cuidar como estou fazendo nas últimas duas semanas, assim eu posso dormir tranquilo, sabendo que você está a apenas metros de distancia de mim. – falou tudo de uma vez – Mas isso é o que eu quero, se você quiser voltar pra casa, tudo bem... Só esteja preparada para me ver em seu apartamento todo o tempo.

Fiquei pasma. Arregalei meus olhos, estava completamente surpresa.

Edward queria morar comigo?

- Pelo menos até a gestação, ou até o beber nascer... Não sei. – ele completou – Só sei que depois do susto eu fiquei mais paranoico que o normal. – riu nervoso – Por favor, Bella.

- Ah... Er... Hm... – gaguejei – Vo-você te-tem certeza? – gaguejei mais uma vez.

- Claro! – exaltou-se – Preciso cuidar de você, do nosso filho... – dizia, seus olhos brilhavam e eu podia ver a sinceridade ali.

- Hm... Tudo bem então. – aceitei.

Edward sorriu largamente e então do nada me puxou para um abraço. Inconsciente, aspirei seu cheiro e senti o nervosismo da proposta sumir, era calmo e viciante. Só espero que eu não me arrependa de ter aceitado morar com ele por mais cinco meses.

-x-


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Notas finais do capítulo

Oi. *aparece de fininho, observando o movimento*
Primeiro de tudo: UM MILHÃO DE DESCULPAS. *chora* Eu realmente não queria me demorar, tem exatamente 3 meses que eu não posto nada aqui, isso é tenso. Mas nesses últimos meses tudo aconteceu de forma louca... Estava atolada de trabalhos, provas, seminários, e afins. Sem contar que eu tava num bloqueio filho da puta. Quem me acompanha no twitter sabe, nada estava dando jeito... Esse capítulo foi escrito na marra mesmo. Ainda estou meio bloqueada, mas essa semana eu entro de férias e tudo vai melhor. *cruza os dedos*
Espero que vocês não me abandonem, eu sinto falta disso aqui sempre.
Gente, vou apelar um pouquinho nunca fiz isso, vergonha eu queria chegar aos 300 followers no twitter. *bico* Quem quiser me seguir: https://twitter.com/#!/_taamy_
Próxima postagem é na DANGEROUS.
Se eu não aparecer aqui: FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO! *---------*
Beeeijos ;*