Omg! Im Pregnant! escrita por Tamy Black


Capítulo 7
Capítulo 6 - Susto


Notas iniciais do capítulo

Oi, capítulo novo!
Divirtam-se! o/



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Edward Cullen

Eu estava adorando essa história de ser pai. Tudo que eu via no shopping eu queria comprar, mas eu me segurava na maioria das vezes. Comprei um par de tênis brancos do tamanho de um botão. Era tão bonitinho que eu não consegui resistir, ainda não havia mostrado a Bella.

Eu visitava Bella praticamente todos os dias, mas na última semana eu não havia conseguido vê-la direito, pois o número de pacientes havia aumentado, e eu não estava me conciliando bem com o consultório e o hospital. Estava tentando me organizar.

O aniversário de casamento dos meus pais havia chegado e os dois organizaram uma grande festa para comemorar, eu perguntei a Bella se ela não queria que eu a levasse, mas a teimosa negou. Eu estava louco de saudades dela... Quer dizer, do nosso filho.

Ah! A quem eu quero enganar, estava com saudades dela.

Assim que eu cheguei à mansão de meus pais fui recebido pelos dois, mas quando estava a caminho de Bella – e ela estava absurdamente linda – uma loira me parou. Era Tanya, minha prima. Eu sempre soube que ela gostava de mim, ela não dizia nada, mas suas ações sempre a entregavam. Ainda mais agora depois que ela me viu, tão mudado. Estava quase se jogando em meu colo.

Mas gentilmente eu a cortava, eu não queria nada com ela. Não só porque ela é minha parenta, mas porque eu não gostava dela da mesma forma. Eu queria outra. Mas foi engraçado o olhar que Bella me lançou quando me viu com Tanya, senti-me diferente. Senti que ela estava com ciúmes. Talvez fosse imaginação da minha cabeça, mas meu coração – o idiota – se inflou com essa mera possibilidade.

E a minha suspeita se confirmou quando eu fui falar com ela, principalmente na hora da despedida. Eu queria muito que ela ficasse um pouco mais, ainda não tínhamos parado para conversar, apesar de eu ter ficado todo o tempo ao lado de Bella. E nas poucas vezes que me levantei, Tanya sempre vinha me abordar.

- Fique mais um pouco, Bella – pedi a Bella, segurando sua mão.

- Estou cansada, Edward – ela disse – Preciso dormir.

- Ah... Tudo bem, então. – sorri, mas estava frustrado – Podemos almoçar amanhã?

- Eu ligo pra você – cortou-me.

Ela me fitava com raiva, e eu sabia muito bem o motivo: Tanya. Eu já estava começando a me aborrecer com a atitude infantil de minha prima, eu teria que dar um basta nessa história e não poderia me demorar.

Eu a encarei confuso, sabia que ela estava com ciúmes, mas precisava descontar em mim. Eu não disse nada, apenas assenti. Acho que os hormônios estavam fervendo em Bella. Pedi apenas que ela dirigisse com cuidado.

Depois que Bella foi embora, a festa perdeu o sentido para mim. Despedi-me de minha família e já estava caminhando para onde havia estacionado o Volvo quando Tanya me abordou, era a hora de cortar o mal pela raiz.

- Edward! – me chamou – Será que você pode me dar uma carona? – me indagou, sorrindo.

- Sinto muito, Tanya, mas não posso – falei, bem sério – Você está com seus pais e suas irmãs, acredito que um deles poderá te levar pra casa.

- Eu pensei que poderíamos conversar mais, irmos a algum lugar. – desconversou, com um olhar malicioso.

- Tanya, não me leve a mal. Mas eu não quero compromissos – disse, sério – Eu estou para ser pai e acho que não haverá espaço para mulher alguma na minha vida, por enquanto.

- Mas você será apenas pai, não vai se casar com a tal Isabella. – disse, debochada.

- Para seu engano, eu gosto da Bella. – disse, ríspido.

- Só porque ela foi esperta o suficiente para engravidar – ela disse, num murmúrio baixo, mas eu escutei muito bem.

- Tanya. – disse, tentando controlar minha raiva – Agora você passou dos limites! Minha vida não interessa para você, esqueça-me. Eu nunca quis nada contigo e não vou querer agora. – disse, pouco me importando se a estava magoando com minhas palavras.

- Edward! – esbravejou – Olha como fala comigo!

- Olha como você fala comigo. – rebati – Não quero saber o que você pensa ou deixa de pensar sobre mim e Bella. E quero que você fique longe de mim!

Disse com raiva e a deixei de boca aberta. Eu sempre fui calmo, mas ela me fez perder a cabeça.

Entrei em meu carro e dei partida rapidamente. Assim que cheguei a minha casa, fui direto para o banho e depois fui me deitar. Pensei seriamente em ligar para Bella, mas decidi não fazer. Ela estava nervosa, iria brigar comigo pelo telefone, eu tinha certeza disso.

[...]

O sábado amanheceu e eu pensei novamente em ligar para Bella, para saber como ela estava, mas acabei não ligando.

Passei a manhã inteira nessa de ligar ou não ligar. Mas já estava pensando na possibilidade de aparecer em sua casa, como eu já havia me acostumado, quando meu celular tocou, pelo visor soube que era Alice.

- Fala baixinha – atendi, terminando de fazer meu almoço.

- Oi Ed – ela disse – Mano, acho melhor você ir até a casa da Bella.

- Eu já estava pensando nisso, Alie – falei – Só vou almoçar e irei para lá.

- Eu acabei de almoçar com ela – disse – Bella não está bem.

- O que ela tem? – preocupei-me na hora.

- Ela está sentindo muitas cólicas, eu disse para ela procurar a médica ou telefonar para você, mas quem disse que aquela teimosa me escuta? – ralhou.

- Vou pra lá agora – disse, largando tudo o que estava fazendo.

- Você precisa saber de mais uma coisa – disse ela.

- O que? – indaguei.

- Tanya veio falar com Bella – suspirei, como eu não imaginei isso? – Ela disse algumas coisas idiotas para Bella, por isso que ela estava tão irritada, sem falar que ela está sendo regida pelos hormônios... Então uma coisa leva a outra e você já sabe onde isso vai dar.

- O que exatamente Tanya disse para Bella? – perguntei, tentando não me irritar.

- Disse que um filho não prende homem, que Bella foi espertinha demais tentando fazer isso contigo e que não iria desistir de você por isso. – falou Alice.

- Se eu já estava irritado com Tanya, isso só aumenta – bufei – Eu me entendo com Tanya depois, ela vai me escutar. – disse entre os dentes – Agora eu irei até Bella, só vou engolir essa comida e vou correndo para lá.

Alice e eu nos despedimos, então eu comi rapidamente. Saí de casa feito bala e praticamente avancei todos os sinais de trânsito até o apartamento de Bella. O porteiro de seu prédio me deixou entrar tranquilamente, ele já me conhecia. Estacionei o carro ao lado do carro de Bella e então subi pelo elevador.

Assim que cheguei ao seu andar, andei a passos largos até sua porta e toquei a campainha. Bella atendeu a porta e eu a fitei meio irritado, como ela fazia isso comigo?

Meu faro de médico me levou a olhá-la mais atentamente e percebi que ela estava sangrando, a calça que ela usava estava manchada de sangue.

Desesperei-me de imediato.

- Bella, você está sangrando! – exclamei.

Bella abaixou seu olhar e viu o sangue, voltou a me olhar super assustada.

- Ok, acalme-se – pedi – Sente-se e me diga onde está sua bolsa com documentos, vamos ao hospital agora.

Ela me disse onde estava à bolsa e então eu fui buscar, voltei com a bolsa na mão e a peguei no colo. Desci com ela pelo elevador e percebi que lágrimas rolavam por suas bochechas.

Assim que chegamos a garagem eu desativei o alarme do Volvo e a coloquei no banco de trás. Sentei-me no banco do motorista e comecei a dirigir feito um maluco.

O caminho para o hospital foi rápido e assim que entramos no mesmo foi um desespero, eu fiz um alarde gigantesco. Bella foi atendida depressa, e para a minha sorte a doutora Collins estava no hospital. Ela foi chamada as pressas e logo já estava atendendo a Bella.

Eu entendia tudo que a doutora Collins estava dizendo, mas eu estava muito preocupado. Alguns exames e procedimentos depois, Bella já estava sedada e mais calma. Tudo não passou de um susto, simplesmente Bella estava com a pressão arterial alterada e teve um princípio de aborto, se eu não tivesse chegado logo, era capaz de termos perdido nosso bebê.

Eu já tinha avisado a família toda e todos estavam aqui. Já tinha visitado Bella e já estavam indo embora, eu iria ficar, não queria e nem conseguiria sair perto dela.

- Deus que susto! – disse mamãe, depois de me abraçar – Cuide de Bella, querido. – deu-me um beijo na bochecha – E qualquer coisa nos ligue.

Eu assenti e me despedi de meus pais. Alice e Jasper foram os próximos a ir, assim como Emmett e Rosalie.

- Edward, você não quer ir pra casa? – Renée me indagou – Eu fico com a Bella, querido.

- Obrigado Renée, mas eu prefiro ficar – disse.

- Mas você não trabalha amanhã? – Charlie me perguntou.

- Tenho, mas não me importo – falei – Não vou conseguir ficar em casa sem saber de nada. – suspirei.

Algumas horas depois Charlie e Renée se foram, exatamente na hora em que terminava o horário das visitas. A doutora Collins achou melhor internar a Bella por pelo menos três dias, até que essa ameaça de aborto se dissipasse.

Bella dormia tranquila com uma de suas mãos repousada sobre seu ventre, como se protegesse alguma coisa. Sorri diante dessa imagem, então me ajeitei na poltrona e procurei descansar.

Acordei com o barulho de uma das enfermeiras entrando no quarto, ajeitei-me na poltrona e senti algumas dores, mas já era esperado eu acordar assim.

- Bom dia doutor Cullen – ela me saudou – Sou Angélica, uma das enfermeiras responsáveis aqui da internação. – ela disse.

- Bom dia – retribuí e passei a mão em meus cabelos, tentando organizá-los em vão.

Fitei Bella que ainda dormia serenamente.

- Vim apenas ver a paciente – a enfermeira continuou a falar – Ela passou a noite bem pelo que vi aqui no seu prontuário, hoje vão ser feitos alguns exames para saber como está o bebê e a doutora Collins ainda virá vê-la.

- Ótimo – falei.

Ela terminou de falar e então saiu.

Alguns minutos depois Bella acordou e logo reclamou de fome.

- Acho que o café será entregue daqui a pouco – falei consultando o relógio – São sete horas, daqui a pouco devem estar trazendo.

- Ah... – ela murmurou – Você dormiu aqui? – ela me indagou.

- Sim, nada mais que minha obrigação. – respondi.

- Você deve estar todo dolorido – resmungou – Devia ter ido pra casa, Edward.

- Sem problemas, Bella... Estava cuidando de você e de nosso filho. – eu disse.

Bella abriu um sorriso tímido, mas nada disse após isso.

Alguns minutos depois o café da manhã foi entregue e eu a ajudei a tomá-lo. Minutos mais tarde sua mãe chegou com algumas roupas para ela e então vi que era a minha deixa. Deixei-a na companhia da mãe e fui pra casa.

Tomei um banho e me vesti para o trabalho, eu já estava visivelmente atrasado, mas já tinha falado com meu superior. De volta ao hospital e antes de começar meu plantão, passei no quarto de Bella com um buquê de lírios, eram as flores preferidas de Bella segundo Alice.

Assim que entrei em seu quarto a encontrei banhada e conversando animadamente com minha mãe, Renée e Alice. Dei bom dia a todas e entreguei o buquê para ela.

- Obrigada – ela disse, com um sorriso estonteante.

- De nada – falei, mordendo os lábios – Achei que você merecia depois de todo o susto. – cocei a cabeça, nervoso e encabulado ao mesmo tempo.

Ela continuou sorrindo e corou furiosamente.

- São as minhas preferidas – ela falou – Como você sabia? – me indagou.

- Digamos que eu adivinhei – pisquei para minha irmã que sorriu.

Despedi-me de todas e fui começar minha labuta.

[...]

Os três dias que Bella ficou internada passaram rapidamente. Ela estava bem e o nosso bebê também, ela estava entrando no quarto mês de gestação, fizemos o ultrassom e não obtivemos o sucesso de descobrir o sexo do bebê. Já que ele ou ela estava sentado e não dava pra visualizar muita coisa.

- Nada de esforço dona Bella – dizia a Dra. Collins, ela estava dando a alta para a Bella – Eu quero o mínimo de esforço possível por pelo menos quinze dias. Nada de andar muito, correr, sair para bater perna... Pelo menos durante esse tempo. Vou pedir que você se afaste do trabalho durante essas duas semanas, ok? – encarou seriamente a Bella, que fez uma careta gigantesca.

- É necessário mesmo, doutora? – Bella a indagou, eu revirei os olhos.

Ô mulher teimosa, meu Deus!

- Se você quiser segurar essa criança em seu ventre, Bella – a doutora Collins disse, meio ríspida.

Bella não disse nada, mas assentiu.

A doutora fez mais algumas recomendações, receitou algumas medicações e me pediu para ficar de olho nela e que qualquer coisa era só chamá-la. Renée estava aqui e ela arrumava as coisas de Bella enquanto a mesma se trocava no banheiro, a doutora já havia saído.

- Ai, graças a Deus! Não aguentava mais ficar nesse hospital – disse Bella, saindo do banheiro, já devidamente arrumada – Estou louca pra ir pra minha casinha! – sorria contente.

E por Deus... Como ela estava linda! A pequena barriga já era visível, ela estava absurdamente graciosa naquele traje simples, seus cabelos caíam como uma perfeita cascata sob suas costas. Perfeita. 

- Bella, sobre você voltar pra casa – me pronunciei, voltando de meus devaneios – Eu acho que você não deveria ficar sozinha naquele apartamento enorme.

- O que? – ela me fitou, sem entender.

- Eu sei que você mora sozinha e tudo, mas eu gostaria que você ficasse em meu apartamento. – pedi, cautelosamente – Assim eu poderia te acompanhar melhor.

- Eu posso muito bem ficar com meus pais, Edward – ela disse, teimosa e já cruzando os braços sob o peito.

- Eu adoraria, querida, mas Edward tem razão – interveio Renée, eu já havia falado com ela e Charlie na noite passada – Ele é médico e qualquer coisa que você sentir, ele poderá cuidar de você.

Eu realmente queria que Bella ficasse comigo em meu apartamento, mas eu tinha um motivo maior. Tinha me decidido que iria conquistar Bella, eu a amava, já estava convicta disso. E pelo que Renée me contou, não seria fácil penetrar o coração de Isabella Swan, mas eu já estava com meio caminho andado, além de ter a aprovação dos pais dela.

- Mas ele é médico, mamãe... Trabalha todo o tempo, como vai cuidar de mim? – Bella rebateu.

- Eu já abandonei meus plantões, Bella. Estou só no consultório e quando uma de minhas pacientes me chamarem na emergência. Isso não é todo o dia – expliquei.

Bella me fitou, raivosa. Eu sabia muito bem que ela não gostava de depender de ninguém, mas nesse caso a algo maior em jogo: um bebê. Então vi Bella suspirar derrotada e fechar seus belos olhos por um momento e depois os abriu, fitando-me intensamente.

- Tudo bem – disse, bufando – Fico em seu apartamento durante esses quinze dias – frisou – Depois eu volto pra casa, combinado?

- Combinadíssimo! – tentei não transparecer o quão feliz eu estava.

Pelo canto dos olhos vi Renée sorrir e eu pisquei discretamente para ela. Ajudei-as com as coisas e então podemos sair do hospital. Eu estava esperançoso para ficar com Bella durante esses quinze dias, lutaria com unhas e dentes para ter o seu amor e eu estou confiante de que vou conseguir.

-x-


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Notas finais do capítulo

Uh! Que Edward confiante esse, hein? *risos* Quisera eu ter um homem desses lutando pelo meu amor... *sonha* Ok, é hora de acordar.
Primeiramente eu gostaria de agradecer pelos lindos reviews, vocês me deixam mal acostumada. FATO. Também quero agradecer pela paciência de vocês, sei que demorei mais que o previsto para atualizar aqui.
Como a maioria de vocês estavam sabendo, eu me dediquei a terminar duas fanfics que já estavam na reta final e agora posso me dedicar inteiramente as minhas três histórias que ainda estão em andamento. Além de que as aulas voltaram e eu estou sem tempo pra nada, pra variar. ¬¬
Essa vida de adulto não é legal. *chora*
Muitos beijos e comentem, tá? Obrigada pelas recomendações também. *-*