Omg! Im Pregnant! escrita por Tamy Black


Capítulo 6
Capítulo 5 - Sentimentos Estranhos


Notas iniciais do capítulo

Capítulo fresco. Oh yeah! *rebola*
Leiam as notas, ok? ;]



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Isabella Swan

Eu estava me sentindo estranhamente bem. A presença constante de Edward a minha casa era bom. Ele não forçava as coisas. Eu estava surpresa com a naturalidade que ele estava lidando com toda essa situação.

A minha ficha ainda não havia caído. Eu estava grávida. Havia um pequeno ser sendo formado em meu ventre. Um ser que seria dependente de mim por muito tempo... Eu ainda não havia me atentado a esse fato.

Tudo estava indo muito bem. Os enjôos ainda eram freqüentes, eu ainda vomitava por tudo e era isso que irritava. Pela manhã eu não conseguia comer nada sem que vomitasse tudo depois.

Depois que fui à primeira consulta do pré-natal acompanhada de Edward – e preciso ressaltar que fiquei imensamente surpresa ao saber que ele é ginecologista e obstetra – recebi mil e umas recomendações. Tive que abandonar meus saltos, foi um baque, porque eu sou baixinha – não tão quanto Alice – e adorava andar de salto alto, tinha coleções deles. A primeira coisa que fiz assim que saí do consultório da Dra. Collins foi parar num shopping e comprar várias sapatilhas.

Também fiz vários exames, que eram de praxe no início de gravidez, comprei as vitaminas que a médica passou e comecei a seguir a dieta que ela mandou também. Tinha algumas restrições, mas não muitas.

[...]

Meu irmão e Alice ficaram fora duas semanas, ela não havia me ligado – e nem ele – e também não seria eu que iria estragar o momento Love deles. Eles estavam curtindo o Brasil, foram para o Rio de Janeiro.

E surpreendi-me quando cheguei ao trabalho duas semanas após o casamento deles, eu já estava de onze semanas. Estava mega enjoada e dei de cara com Alice, o perfume doce que ela usava fez o meu mal estar piorar. Procurei a lixeira mais próxima e depositei ali o meu café da manhã.

- Nossa... Que recepção – disse Alice, risonha.

Pedi um minuto a ela e fui para o banheiro, lavei minha boca e voltei para a nossa sala. Abracei a baixinha e me arrependi no mesmo instante, o cheiro do perfume era ainda pior quando me aproximei.

- Não utilize esse perfume pelos próximos seis meses, por favor. – pedi, soltando-me dela.

- Oi Bella, como está? Eu estou bem, é claro. – debochou.

- Oi Allie, mas eu estou enjoada e acho que seu sobrinho ou sobrinha odiou o seu perfume. – ralhei.

- Me desculpe – ela sorriu – E como foi tudo? Contou ao Edward? Eu e Jasper chegamos ontem e mal tivemos tempo de falar com todo mundo. – tagarelou.

- Eu já contei ao seu irmão, ele aceitou muito bem – fui contando e me arrumando para começar a trabalhar – Seus pais também já estão sabendo, assim como os meus e é só.

- Parece que só você que ainda não conseguiu gostar não é? – ela disse, Alice era bem perceptiva.

- Não é que eu não esteja gostando... – murmurei – É que eu ainda não consegui me atentar ao fato de que estou grávida... É tudo muito novo. Esses enjôos e vômitos estão me consumindo... Além de que sempre que eu posso estou dormindo. – suspirei.

- Nossa... – ela disse – OMG! Onde estão os seus sapatos de salto? – me indagou, olhando para mim.

- A doutora Collins me proibiu de usar salto – bufei – Sem contar que tive que comprar calças novas, já estou virando uma bola. – choraminguei.

- Mas nem parece Bella – ela disse, analisando minha roupa – Você continua magra como sempre, a única diferença é o seu quadril, parece que está mais largo e seus seios, que estão enormes. – riu.

- Edward disse a mesma coisa. – falei, revirando os olhos.

- Edward? – a baixinha inquiriu sorrindo maliciosa.

- Nem me venha – ralhei – Edward está participando de tudo, como ele mesmo diz... E sinceramente, a companhia dele foi bem legal nessas últimas duas semanas. – sorri.

- Então você está gostando do meu irmão? – ela indagou, como se não quisesse nada.

- Eu gosto dele, Alice. Mas é só isso. – disse, sincera – Ele é o pai do meu bebê e pronto.

- Aham... Sei. – ela falou, incrédula.

Eu dei de ombros. Não iria discutir com Alice. Voltei a minha atenção ao meu trabalho, que era a melhor coisa que eu deveria fazer.

[...]

Estava em casa, hoje iria à consulta. Já tinha pegado os exames e já estava pronta. Edward viria me buscar, ele estava de folga e iria comigo. Então ouvi o interfone, atendi e era o porteiro, avisando que Edward já estava me esperando lá embaixo.

Desliguei e peguei minha bolsa, tranquei o apartamento e desci. Vi o Volvo parado a frente do meu prédio e caminhei até ele. Entrei no carro e coloquei o sinto, tudo sob o olhar de Edward.

- Você está linda, Bella – ele disse, sorrindo daquele jeito torto habitual dele.

Eu apenas retribuí. E eu não estava tão linda assim. Havia escolhido um vestido estampado e curto de alças finas, estava um calor absurdo, calcei um par de sandálias rasteirinhas e coloquei uma pulseira simples, que havia ganhado de meu pai no último aniversário. (n/a: look Bella)

Fomos até o consultório da doutora em silêncio, e assim que chegamos lá vimos à médica chegar também. Não tivemos que esperar muito, já que era hora marcada. Nós entramos em seu consultório e ela começou a me consultar. Os exames estavam normais, tudo estava bem e agora iríamos para o ultra-som.

Deixei Edward e a doutora conversando sobre qualquer coisa e fui trocar de roupa. Assim que já estava com aquele roupão ridículo, Edward me ajudou a deitar na pequena cama enquanto a médica se preparava para realizar o exame.

Eu estava estranhamente nervosa. Senti o frio do gel sob meu ventre e então ela começou a passar o pequeno aparelho ali. Sem demora eu e Edward vimos o pequeno borrão que era o nosso bebê. E então ouvimos um barulho, era o batimento cardíaco dele.

Imediatamente, sem que eu notasse, meus olhos se encheram de lágrimas. O batimento era acelerado, como se quisesse mostrar que ele estava bem vivo. Procurei os olhos de Edward e quando nos fitamos, percebi que ele também estava com lágrimas.

Não tive como segurar depois disso, as lágrimas teimosas escorriam por meu rosto enquanto eu sorria feito uma idiota. A médica disse que eu estava com as doze semanas completas e estava de três meses, os enjôos não demorariam a ir embora, era questão de tempo, e que se eu sentisse qualquer coisa era para ligar ou vir ao hospital.

- Foi emocionante ouvir o batimento cardíaco do bebê – disse a Edward quando saiamos do consultório.

- Foi mesmo – ele disse, sorrindo e me olhando.

- Quando podemos saber o sexo? – indaguei-o.

- Bom... Hoje não deu, quem sabe na próxima? – sorriu animado – A posição em que o bebê estava não colaborou com a visualização, mas talvez na próxima consulta já dê para vermos.

- Eu espero – falei – Não irei agüentar até a hora do parto para saber. – fiz bico.

Edward riu e então chegamos ao estacionamento, entramos no Volvo e ele começou a dirigir.

Eu estava distraída, observando as ruas apinhadas de LA, quando Edward parou ao sinal vermelho. Então olhei para frente e vi que a alguns metros de distância, havia uma sorveteria que eu adorava. Hm... Só de imaginar um sorvete de flocos descendo pela minha garganta, minha boca encheu de água.

Então o sinal abriu e Edward voltou a dirigir. Eu precisava tomar sorvete!

- Edward! Edward! Pára o carro! – pedi, na verdade fiz um escândalo.

Então ele estacionou o carro de qualquer forma perto da calçada e me olhou assustado.

- O que foi? Você está sentindo alguma coisa? – me perguntou, alarmado.

- Não... – murmurei, com vergonha do meu apetite – É que bem ali na frente tem uma sorveteria que eu adoro, e me deu uma vontade louca de tomar sorvete de flocos agora. – mordi os lábios.

Edward revirou os olhos, mas sorriu.

- Então vamos – falou, tirando a chave da ignição e abaixando o freio de mão do carro.

Sorri feito uma criança que acorda no dia de natal, então saímos do carro e fomos andando até a sorveteria, eu praticamente quicava, nunca quis tanto tomar sorvete como agora.

Logo chegamos ao meu destino e fui pedindo o que eu queria, Edward me acompanhou e sem demora já estávamos sentados e degustando o sorvete.

- Edward, antes de você me deixar em casa... Eu preciso ir ao supermercado – falei, terminando o meu sorvete – Você pode me deixar lá e depois eu pego um táxi.

- E como você vai levar as sacolas, espertinha? – ele disse, fazendo careta – Eu vou com você, preciso comprar algumas coisas também. – falou.

- Ah... Se não for atrapalhar você. – falei, meio encabulada.

- Bella, entenda uma coisa: você nunca me atrapalha. – disse e abriu um sorriso torto.

Eu assenti e mordi os lábios, já ficando corada. Ele sempre vinha com essas palavras fofas, e meus hormônios adoravam...

Ele pagou nossa conta e então rumamos para o supermercado. Assim que entramos, ele pegou um carrinho e começou a empurrar. Começamos a andar pelas sessões e eu fui colocando o que eu precisava. Edward fez caretas em alguns produtos, mas nada disse.

Enquanto eu escolhia minhas coisas, Edward também colocava algumas, disse que na hora que fossemos para o caixa ele separaria. Eu dei de ombros e continuava andando tranquilamente entre os corredores.

Já havia terminado de colocar o essencial no carrinho, quando parti para a sessão de biscoitos e doces. Mordi os lábios só de imaginar chegar a minha casa e sentar no sofá com um pacote de biscoitos recheados. Coloquei vários pacotes de biscoitos e vi Edward fazer cara feia novamente.

- Sério que você vai se empanturrar disso? – me indagou.

- Ai Edward, deixa de ser chato! – resmunguei.

Também coloquei algumas caixas de chocolates e então fomos para a fila, como o supermercado não estava muito cheio, foi rápido. Quando já estava quase terminando de passar as minhas compras pedi para que a moça do caixa esperasse um instante.

Quase corri até a sessão onde havia sorvete e peguei um pote do sabor de chocolate.

- Bella! – Edward exaltou-se – Isso é muito gorduroso! Você já comeu agora, daqui a pouco passa mal e vai vomitar... – ralhou comigo.

- Edward... Não importa, eu vomito e pronto. Sem problemas. – sorri.

- Você prefere comer e passar mal? – me fitou, indignado.

- É. – respondi, cínica.

- Bella!

- Edward... – cantarolei seu nome e o encarei, fazendo a minha melhor expressão de cachorro quando cai da mudança – Por favor... Seu filho está querendo sorvete, vai negar isso a ele? – fiz beicinho.

Ele me avaliou por alguns segundos. E imediatamente me arrependi quando percebi a forma com que Edward me olhava. Seus orbes esmeraldas brilhavam de uma forma intensa, e eu já vi aquele olhar várias vezes... E sinceramente, eu não queria. Estávamos ficando próximos demais.

Desviei meu olhar do dele e fitei o chão. Ouvi Edward suspirar, completamente rendido.

Isso. Muito bonito. Massacra o cara, Isabella! – berrava minha mente, alucinada.

Contive o gemido de frustração mordendo meus lábios. Então voltei a fitá-lo – para o meu desespero.

- Ok... Levando em conta esse pedido – ele murmurou, com um singelo sorriso torto.

E praticamente pulei quando senti – pela primeira vez – a mão de Edward sobre meu ventre. Meu corpo reagiu àquele simples toque, arrepiei-me por completo. Acho que ele percebeu e retirou a mão de minha barriga. Virei o rosto para que Edward não visse o quão corada eu estava. Ficamos em silêncio até sairmos do supermercado.

Edward colocou as comprar na mala do carro e eu fui logo me sentar, minhas pernas estavam doendo. E sem demora ele voltou e começou a dirigir. Ao chegarmos ao meu prédio, Edward recusou terminantemente a minha ajuda para colocar as sacolas no elevador. Eu apenas fiquei segurando a porta até que ele terminasse de trazer tudo.

E a mesma coisa aconteceu quando chegamos ao meu andar, Edward fez todo o trabalho e ainda me ajudou a organizar as coisas. Ele ainda ficou algum tempo comigo, até o fim da tarde. Ele ainda tinha um plantão noturno no hospital.

Então eu fiquei sozinha, na verdade eu e o bebê. Queria entender o que foi que aconteceu naquele supermercado...

[...]

Eu havia acabado de chegar atrasada – pois estava em uma briga com meu guarda-roupa, algumas das minhas roupas preferidas já estavam ficando justas e isso estava me frustrando − a saleta que dividia com Alice quando a mesma entra esbaforida.

- Bella, o Sr. Duncan está te chamando na sala dele – disse ela – Algum idiota deu com a língua nos dentes e contou que você está grávida.

- O que? – exaltei-me.

Eu ainda não havia contado ao meu chefe que estava grávida. Pensei que poderia levar numa boa até que a barriga aparecesse, mas pelo jeito...

- Acalme-se, não faz bem pro meu sobrinho que você fique irritada – pediu ela, cautelosa – Vá até lá, diga que você estava esperando a confirmação e que iria contar.

- Mas Alice, eu já descobri faz tempo... – suspirei – E quem poderia saber? Só você sabia! – resmunguei.

- Alguém deve ter ouvido a gente conversando... – ela disse, coçando a cabeça – Agora vá logo, ele não está muito paciente.

- Ok. – suspirei, nervosa.

Deixei minha bolsa em cima da mesa e coloquei o crachá da empresa, e fui a passos largos até a sala do meu chefe. A secretária dele me anunciou e eu entrei, quase me borrando nas calças de tanto nervoso.

- Bom dia Sr. Duncan – anunciei-me.

- Bom dia Srta. Swan – ele disse, com cara de poucos amigos – Sente-se, por favor.

E eu fiz o que ele mandou. George Duncan era um cara de quarenta e poucos anos, dono da Duncan Publicty, uma das melhores agências publicitárias de toda Los Angeles. Ele a herdou do pai dele, e estava fazendo um ótimo trabalho. Ele é divorciado e tem dois filhos. E isso é o máximo de sua vida pessoal que sabemos.

- Chegou aos meus ouvidos, Srta. Swan que você está grávida, é verdade isso? – perguntou.

- Sim, é verdade. – admiti, não adiantaria negar – Eu estou de doze semanas, recém completadas.

- E já descobriu tem tempo? – me indagou.

- Não muito – respondi – Descobri recentemente, mas tudo aconteceu tão inesperadamente, tive que fazer alguns exames e acabei por me esquecer de avisá-lo. Desculpe-me por não contar logo, é horrível descobrir as coisas pela boca de outras pessoas. – falei.

- Tudo bem, senhorita. – ele disse, sorrindo fracamente – Acredito que tudo é novidade para você, já que é jovem e tudo mais. Só queria saber se era realmente verdade, para podermos tomar as devidas providências.

- Providências? – murmurei, nervosa – O senhor irá me demitir? – eu já tremia.

- Não... É claro que não. – disse, sorrindo – É antiético, além de que perante a lei eu não posso fazer isso. Sem contar que a senhorita é uma ótima profissional. Eu disse providências, porque a senhorita precisará de cuidados.

- Ah... – murmurei, aliviada – Obrigada então, senhor.

- Sem problemas, Srta. Swan – ele disse, dando de ombros – Afinal eu sou pai de dois filhos e acompanhei as duas gestações bem de perto. – sorriu, fraternalmente – Eu só não sabia que a senhorita é casada.

- Eu não sou – falei.

- E como pretende levar essa gravidez sem ajuda? – me indagou, alarmado.

- O pai do bebê é uma ótima pessoa, ele já sabe e está me ajudando sempre... – sorri automaticamente ao me lembrar de Edward – Ele é incrível e será um ótimo pai – nisso eu não tinha dúvidas – Ele é irmão da senhorita Hale.

- Ah... A recém-casada, Alice Cullen Hale. – ele sorriu.

- Isso. – falei.

- Então ótimo. – ele sorriu – Mas qualquer coisa, a senhorita não hesite em procurar ajuda.

- Obrigada mais uma vez, Sr. Duncan. – falei.

- Tudo bem então, pode voltar ao seu trabalho. – disse ele.

Eu assenti e me retirei de sua sala, completamente aliviada. Voltei a minha sala e encontrei Alice extremamente curiosa.

- E então, o que o chefão queria? – me indagou.

- Ah... Só perguntou se era verdade que eu estava grávida – falei, me sentando em minha cadeira – Eu admiti, é claro... Por um momento eu pensei que ele iria me demitir, mas ele foi muito compreensível e pediu que se eu tivesse algum problema, era para procurá-lo. – deu de ombros.

- Graças a Deus! – ela disse, aliviada por mim – Estava preocupada, do modo com a Stanley falou – era a secretária do Sr. Duncan –, pensei que ele iria demiti-la.

- Ainda bem que ele não o fez... – falei, sorrindo mais aliviada.

Mais despreocupadas, nós duas começamos a trabalhar.

[...]

Os dias começaram a se passar mais rapidamente. Os enjôos e os vômitos tinham cessado para a minha alegria, minha barriga já estava um pouco evidente, mas nada que uma bata larga não a disfarçasse. Não que eu não quisesse que alguém visse a minha proeminente gravidez, mas eu ainda não estava confortável com tudo isso.

As visitas de Edward ainda eram constantes. Nós conversávamos sobre tudo, eu já sabia de muita coisa de sua vida e ele da minha. Quer dizer, quase tudo. O mês de abril passou rapidamente e no começo de maio Esme e Carlisle faziam trinta anos de casados.

Eu fui convidada assim como minha família é claro, mas Esme estava adorando o fato de que seria avó. Eu ainda não havia completado o quarto mês de gestação, faltavam duas semanas ainda.

Na semana que antecedia a festa do casal Cullen, Edward quase não veio me ver, apesar de me ligar todos os dias, sempre que podia. Ele estava trabalhando muito, teve que fazer vários partos durante a madrugada e durante o dia. Nas poucas vezes que o vi, ele aparentava estar muito cansado.

Ele queria me buscar para irmos juntos para a festa de seus pais, mas eu disse que não precisava que estava bem para ir sozinha. Eu já estava pronta, escolhi um vestido de cor escura, ele não era muito comprido – ia até alguns centímetros acima do joelho – tinha detalhes de miçangas e era de um tecido fino. Calcei sandálias marrons para combinar, peguei uma bolsa pequena preta. Fiz uma maquiagem básica e deixei meus cabelos soltos. (n/a: look Bella)

Cheguei à mansão Cullen e fui recebida pelo casal que eu adorava. Esme estava linda, como sempre, e Carlisle também. Esme tocou meu ventre e sorriu largamente para mim.

Logo vi minha mãe e meu pai, fui diretamente até eles, que também tocaram a minha barriga. Minha mãe estava esfuziante de alegria, assim como meu pai, que estava aceitando melhor a idéia de que seria avô dali seis meses.

Alice e Jasper também estavam na mesma mesa. Abracei meu irmão, sentia falta das nossas briguinhas de sempre. Vi Emmett e Rosalie chegarem, o grandão abraçou a mãe daquele jeito de urso dele, e também fez o mesmo com o pai. Eu ri ao observar aquela cena.

Eu estava conversando animadamente com minha mãe e Alice quando vi Edward chegar, não consegui conter o sorriso ao vê-lo. Mesmo com a aparência cansada, ele continuava lindo. Reprimi a vontade de me levantar e ir até ele, então uma estonteante loira com micro-vestido preto saiu de sabe-se lá Deus onde, e foi correndo abraçá-lo.

E então senti uma coisa estranha... Muito estranha. Um sentimento de posse.

- Não se preocupe Bella – disse Alice, tirando-me de meus devaneios – Aquela é a Tanya, nossa prima que desde que reviu Edward está caindo em cima dele. Mas ele não quer nada com ela – falou, como se eu tivesse feito alguma pergunta.

Eu apenas encarei os orbes verdes da minha amiga e nada disse. Percebi o modo com a tal Tanya falava com Edward. Seu corpo estava meio inclinado na direção dele, ela sorria como se ele fosse a coisa mais linda do mundo, gesticulava bastante e sempre tocava em Edward.

Já Edward, sorria para a loira, mas sempre muito educado. Ficou alguns instantes conversando com ela, mas por fim conseguiu desvencilhar-se da moça e veio em direção a minha mesa. Imediatamente desviei meu olhar e fitei meu copo.

Ouvi sua voz falando com meus pais e então me permiti olhá-lo. Ele cumprimentou a todos e me deixou por último, se curvou e me deu um beijo na bochecha. Corei, para variar, mas somente dei um sorriso a ele. Edward sentou-se ao meu lado e ali permaneceu.

Emmett, Edward e Alice prepararam uma surpresa para os pais. Passaram algumas fotos via data show, mostrando vários momentos da vida do casal. A primeira foto foi dos tempos de namoro. Esme era linda, tão quanto é hoje, e Carlisle não ficava por fora.

Depois uma foto do casamento. Eles estavam radiantes de felicidade. E também mostraram fotos da lua-de-mel deles em Paris. Vieram algumas fotos da primeira gravidez de Esme, ela com um barrigão de Emmett. Estava explicado porque Emmett era enorme, já era desde o ventre. Esme ficou enorme. Depois fotos do nascimento do primeiro Cullen, e logo em seguida apareceu Esme com Emmett bebê no colo e grávida de Edward.

Foi uma gestação seguida da outra, eles não perderam tempo. A diferença de Edward e Emmett é de um ano e alguns meses. E por fim, uma foto de Esme grávida de novo e com Edward e Emmett do lado. Eles eram bem crianças quando Alice nasceu. E tinha foto da maternidade, Esme com a pequena Alice nos braços e os dois irmãos cada um ao lado da mamãe, olhando a irmãzinha.

Mostraram também algumas fotos da Esme com Carlisle em algumas das viagens que eles fizeram, fotos dos aniversários dos filhos. E uma foto extremamente linda, do Sweet Sixteen da Alice, ela estava absurdamente linda, ao lado dos pais, e dos irmãos. E também tinha uma foto dos três irmãos juntos e unidos, fazendo caretas e brincadeiras.

Várias fotos se passaram também, a formatura dos garotos no High School, a da Alice também. E por um momento revi o baile, mas logo tirei da cabeça, não era hora pra isso. E por fim uma foto recente da família.

Alice começou a falar, um discurso na verdade, logo em seguida Emmett também falou e por fim Edward. Eu já estava em emocionando com tudo aquilo, e foi inevitável, as lágrimas teimosas caíram.

Todos aplaudiram e Esme e Carlisle foram até os filhos e os abraçaram, aquele momento em família lindo.

Eu já estava me sentindo cansada. Já passava da meia-noite e eu estava cogitando a idéia de ir para casa. Edward ficou comigo a maior parte do tempo, e sempre que ele se afastava vi que a loira sempre o seguia. Esme sempre estava próxima a mim e me perguntava tudo que eu estava sentindo, além de me dar vários conselhos, assim como minha mãe. As duas matraqueavam sem parar.

Pedi licença a elas e fui até o banheiro, estava apertada. Assim que cheguei próxima, a tal loira me abordou.

- Então você é a tal Isabella? – me indagou, sorrindo debochada.

- E você é? – me fiz de desentendida.

- Tanya Cullen – disse ainda sorrindo – Sou filha do irmão de Carlisle.

- E? – perguntei, impaciente.

- Estou sabendo que você foi espertinha ao engravidar de Edward – disse, presunçosa – Ele era estranho e agora que ficou bonito você encontrou um meio de fisgá-lo.

- Você é pirada – ri – Eu estou grávida de Edward sim, mas não por esses motivos. Não nego que ele tenha mudado tanto, mas Edward é apenas pai do meu filho. – sorri – Pode ficar com ele se quiser. – disse, entre os dentes.

- A Victoria foi estúpida o bastante para largá-lo, mas eu sempre gostei dele, mesmo na sua fase estranha. – disse – E não vai ser um filho que vai me impedir, fique sabendo. – falou e se virou, indo embora.

Revirei os olhos. Era cada uma que me aparecia. Eu queria esganar aquela loira aguada. Como ela tinha a audácia de falar aquelas coisas pra mim? Grunhi de raiva e entrei no banheiro. Depois que saí, despedi-me de todos, eu queria ir pra casa.

- Fique mais um pouco, Bella – pediu Edward, segurando minha mão.

- Estou cansada, Edward – falei – Preciso dormir.

- Ah... Tudo bem, então. – disse, sorrindo torto – Podemos almoçar amanhã?

- Eu ligo pra você – cortei-o.

Não sei por que eu estava com raiva dele.

Malditos hormônios!

Edward me fitou confuso pela minha brusca mudança de humor, mas não disse nada. Pediu que eu dirigisse com cuidado e me deixou ir embora.

Assim que cheguei ao meu apartamento, fui direto para o banheiro eu precisava de um banho relaxante. Estava irritada e isso não fazia bem ao bebê. Assim que saí, coloquei um pijama confortável e me deitei. Liguei a TV e fiquei procurando algum canal.

Eu estava irritada com o que a loira falou, ela não tinha o direito. Eu não tinha o direito de prender Edward. Ele é um rapaz novo, lindo e tem uma fila de mulheres a sua espera, eu só estava grávida e um filho o atrapalharia com certeza. Com esses pensamentos eu dormi.

Quando eu acordei no sábado pela manhã, sentia-me mal. Estava enjoada e com muitas cólicas. Tomei um remédio que a médica indicou caso eu sentisse cólica e fui tentar tomar café. Não consegui comer muita coisa, então voltei para meu quarto. Enfiei-me debaixo das cobertas e lá fiquei durante toda a manhã.

Edward não ligou e eu também não queria falar com ele. Estava me sentindo culpada demais. Alice me ligou perto da hora do almoço e me intimou para almoçar com ela, a contragosto eu fui me arrumar.

Coloquei um vestido de cor neutra, sandálias sem salto algum – pois meus pés ainda reclamavam da sandália de salto que havia usado ontem à noite –, deixei meus cabelos molhados secarem por ele mesmo, peguei uma bolsa qualquer e pus meus documentos, coloquei um relógio e peguei meus óculos escuros. (n/a: look Bella)

Cheguei ao restaurante indicado por Alice e a encontrei assim que entrei no recinto, ela acenou para mim e eu fui ao seu encontro. Cumprimento-nos brevemente e eu me sentei.

- Você está tão linda assim, Bella – Alice disse, sorrindo.

- Linda, Alice? Estou parecendo uma bola – resmunguei – Minhas calças jeans já não me entram. – choraminguei.

- Ossos do ofício – ela riu – Mas você está linda de qualquer forma. – sorriu.

- Obrigada então. – bufei.

A baixinha balançou a cabeça de forma negativa, mas ainda sorria. Nós fizemos os pedidos e enquanto esperávamos íamos conversando.

- Você está irritada por causa da Tanya, Bella? – ela me indagou, vendo que eu não estava nos meus melhores dias.

- Não! – neguei, rapidamente.

Sinceramente eu já não sabia mais o que se passava comigo.

- Aham... – ela riu baixinho – Olha, a Tanya só veio dar em cima do Edward agora, não se preocupe.

- Não estou preocupada com isso. – bufei – O problema é que a loira veio tirar satisfação comigo.

- Não estou entendendo. – ela me fitou, confusa.

Eu respirei fundo e narrei à audácia da tal prima deles.

- Mas que filha da puta! – ela esbravejou – Ela não tem nenhum direito de falar essas coisas pra você! Edward nunca a quis e não vai ser agora que vai querer. – bufou, já irritada.

- Só não fale nada para o Edward, ok? – pedi – Não quero que ele se preocupe, já basta essa gravidez.

- Bella, não fale assim... Estar grávida é uma dádiva, muitas mulheres não podem e adorariam estar no seu lugar – ela me fitou seriamente – Esse filho vai ser uma alegria na sua vida, acredite. Sei que você acha que isso só está atrapalhando a sua vida... Mas depois que você ver esse rostinho na sua frente, você irá mudar de idéia. – sorriu, complacente.

Eu não disse nada. Talvez ela estivesse certa.

Sem demora nossos pedidos chegaram e começamos a comer despreocupadas. Eu estava me sentindo mal, as cólicas estavam piorando. Então tratei logo de ir pra casa, Alice me perguntou por que eu não chamava Edward, ele era médico e me passaria algum remédio.

- Não quero preocupá-lo – respondi.

- Bella, o filho que você espera também é dele – ela ralhou comigo – É melhor você avisá-lo, talvez você precise ir ao hospital ou algo assim.

- A médica disse que isso é normal, Alice – falei, tentando acalmá-la – Eu só preciso ir pra casa e repousar.

- Ok – ela me olhou desconfiada – Mas se essa dor não passar, o chame, pelo amor de Deus! – pediu, desesperada.

- Tá. Eu ligo pra ele. – falei, revirando os olhos.

Ela insistiu em pagar a conta e então nos despedimos. Eu voltei pra casa e me sentia super mal, essa cólica estava me incomodando. Tomei um remédio, troquei de roupa e fui me deitar. Se eu ficasse quietinha a dor iria embora.  

Eu estava quase cochilando quando ouvi a campainha soar. Levantei-me a contragosto, a dor estava de leve, mas assim que fiquei de pé parece que tudo estava se remexendo aqui dentro. Fui a passos lentos até a porta e nem me dei ao trabalho de perguntar quem era.

Assim que abri a porta dei de cara com Edward, ele me olhava meio bravo, mas seu olhar logo se transformou em desespero.

- Bella, você está sangrando! – exclamou.

Assustei-me e olhei para baixo, a calça do meu pijama estava suja de sangue. Não muito, mas o foi o bastante para eu entrar em desespero.

-x-


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Notas finais do capítulo

Oi galerinha. *sorrisão* Já disse o quão lindas vocês são? *aperta todas as leitoras*

Antes que vocês entrem em pânico, a Bella não irá perder o bebê. *suspira* Se ela perdesse o baby iria acabar com o rumo da fic, né? Nem o título faria sentido mais. ¬¬

Bom, a Bella é pirada. *risos* Ela está simplesmente com ciúmes, além de estar gostando mais do que deveria do Edward. Falando nele, o próximo capítulo será narrado por ele. *pisca* Eu não pensei que ele iria voltar a narrar, mas eu estava analisando as coisas, e o próximo capítulo vai ficar bem legal narrado por ele. Sem contar que teremos uma surpresinha, que eu acho que vocês irão gostar.

Outra coisa, eu postei um spoiler aqui e quase ninguém viu? *bicão* Puxa vida. Fiz com tanto carinho. *chora* Mas enfim, sempre que eu puder, estarei colocando um pequeno spoiler.

Eu gostaria imensamente de agradecer a: Jk_s, Paulynhaa, buterfly5325 e jeje2786; pelas primeiras recomendações. Vocês são lindas, um beijo para cada uma. E vem também gente, vamos recomendar mais! *pula*

O próximo capítulo só virá depois que eu postar na GNY e na WHIV. Pois minhas aulas voltam dia 22/08 e eu queria pelo menos terminar um ciclo de postagens para começar com o outro. Prometo tentar não demorar muito, o capítulo da GNY está quase pronto – não posso dizer o mesmo do capítulo da WHIV.

Já vou indo, porque estou falando demais.

Beeeijos;**