As Memórias de Lílian Evans escrita por Holliday


Capítulo 35
Nossa Única Chance


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey Potterheads do meu heart, como vão?? Espero que bem ^-^
Enfim, tomara que vocês gostem do cap, não tá "aqueeeelas coisas", mas com toda certeza tá alguma coisa haha
Enjoy
COLOQUEM PARA TOCAR: http://www.youtube.com/watch?v=gVgX38MkPSQ
Caso acabe repitam e repitam e repitam again ;)



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– Você está pronta Lily? - James perguntou-me receoso.

– Não quero fazer isso Jay. – Eu respondi reprimindo as lágrimas que insistiam em cair.

– Não vai acontecer nada eu prometo, estamos preparados. – Ele respondeu logo em seguida depositando um beijo em minha testa. – Só pense nela...

Eu não queria pensar nela, mas com certeza o que James fez era algum tipo de psicologia reversa, pois a única coisa na qual eu conseguia pensar era nela, Mérope Gaunt.

James havia pensado em uma solução para matarmos a fantasma. Eu teria que dormir pensando nela, assim a encontraria em meus sonhos. Só que logo que eu adormecesse James entraria em minha mente para se transportar junto de mim em meu sonho. Ele preparou uma poção que ele descobriu em um livro, se conseguíssemos jogar em Mérope sua forma de vida como fantasma “morreria”.

Eu sentia meus olhos pesando cada vez mais e a única coisa na qual eu conseguia pensar era Mérope Gaunt. Eu não sabia por que estava com tanto sono sendo que eu havia dormido por tanto tempo, James com toda certeza colocou algum sonífero no meu suco de abóbora matinal.

Eu tentava lutar contra isso, mas os dedos de James acariciando habilmente meus fios de cabelo dificultavam mais ainda os meus esforços, até que eu cedi.

Levantei-me e olhei ao meu redor, definitivamente aquilo era um sonho, pois eu estava em um lugar que nunca antes vira em minha vida.

Ao caminhar por aquele gramado coberto de neve e forçar a minha vista á enxergar em meio à escuridão percebi que se tratava de um cemitério. Ótimo lugar para o “grand finale”.

Virei-me assustada ao sentir uma mão tocar em meu ombro, era apenas James que por um momento eu havia esquecido que me seguiria.

– Você está bem Lírio? - Ele perguntou docemente. Eu apenas assenti sem ter realmente forças para falar.

Olhamos ao nosso redor. Não havia sinal algum de alguma atividade paranormal, no entanto eu tinha certeza de que havia pensado inteiramente em Mérope Gaunt ao adormecer.

Mérope Gaunt – 31/ 12 /1928

– James, aqui é o cenário perfeito para encontra-la. – Eu murmurei um pouco assustada. – Em tese estamos na casa dela James, aqui é o caixão dela, Mérope Gaunt.

Era provavelmente o túmulo mais descuidado de todo o cemitério. De certa forma eu cheguei a ter pena, Mérope era tão sozinha quanto seu filho maníaco algum dia fora... Talvez a loucura seja hereditária.

– O que por Merlin você está fazendo? - Perguntei para James quando ele conjurou uma pá e começou a tirar a terra e a neve que estavam por cima do túmulo de Mérope Gaunt.

– Se você fosse uma fantasma perturbada aposto que ficaria irritada caso algum estranho mexesse em seu túmulo. – Ele disse arfando enquanto cavava. – É a nossa única maneira de atrai-la.

Eu olhava ao meu redor desesperadamente esperando que em qualquer momento ela aparecesse tentando nos matar, mas ela não aparecia.

James finalmente havia desenterrado seu caixão abrindo-o com um aceno de sua varinha logo em seguida.

Dentro do caixão só restava as cinzas de Mérope e um vestido sujo que outrora fora branco no qual a enterraram.

Sentimos um vento forte e repentino nos atingir e viramos logo em seguida nos deparando com ela.

– Sabiam que mexer no túmulo de um morto sem a sua permissão é uma enorme falta de respeito? - Ela perguntou sorrindo ironicamente.

Lentamente ela começou a caminhar em nossa direção como se não estivesse realmente com pressa de nos matar.

James colocou a mão dentro do bolso de suas vestes pegando o frasquinho com o líquido azul escuro que acabaria de uma vez por todas com Mérope Gaunt. Apenas um arremesso certeiro e aquele pesadelo finalmente terminaria.

– Por que ao invés de nos atormentar você não vai preencher os sonhos do seu filho e vai ser a mãe que você nunca foi? - Eu perguntei desdenhosa e seus olhos me observaram com fúria. O mesmo fogo que predomina nos olhos de Voldemort predominam nos de sua mãe.

James viu que ela avançaria em mim e rapidamente atirou o frasco em direção á Mérope. Era para ser o fim, mas tão rapidamente como James jogara o frasco, ela rapidamente virou na direção deste segurando-o com a mão esquerda.

– Então quer dizer que os dois espertinhos queriam me matar?- Ela nos perguntou sorrindo observando o frasco atentamente. Eu e James não nos movemos, não respondemos. Mal respirávamos ou piscávamos. Aquele era o nosso único plano e agora ele estava nas mãos de nossa inimiga, literalmente.

Mérope jogou o frasquinho no chão que rapidamente quebrou-se espalhando pedaços de vidro para todos os lados. O líquido que nele jazia evaporou como se nunca tivesse existido e aquilo apenas me deixou mais apavorada.

– Estupefaça! – James gritou, no entanto Mérope nem ao menos se dera ao trabalho de virar-se já que o feitiço perpassou pelo seu corpo como se este fosse feito de fumaça.

Mérope voltou a caminhar em nossa direção com um sorriso nos lábios, um sorriso de certa forma ameaçador.

Eu e James começamos á correr o mais rápido que podíamos por entre os túmulos enquanto Mérope calmamente flutuava em nossa direção, como se correr até nós dois fosse um esforço extremamente desnecessário, o que de fato talvez fosse.

Repentinamente ela apareceu em nossa frente como se tivesse aparatado, o que não era o caso já que fantasmas não podem aparatar, por mais que desde o início Mérope se mostrou ser uma fantasma fora do comum.

Ela esbofeteou o meu rosto com uma força sobrenatural fazendo com que eu caísse de bruços no chão gelado. A minha sorte era que a neve havia amortecido a minha queda.

James tentou segurá-la em vão já que suas mãos assim como o seu feitiço perpassaram o seu corpo.

Ela o jogou para longe fazendo com que ele batesse a cabeça em um túmulo. Ela olhou para mim, um olhar de plena loucura. Ela abriu a boca como se fosse me devorar e seus dentes não eram mais dentes humanos, mas sim adagas pontudas e afiadas.

Ela segurou-me pela gravata fazendo com que eu me aproximasse dela cada vez mais, mas eu não conseguia toca-la. Ao longe avistei James correndo em nossa direção com a cabeça sangrando.

Imaginar a dor que ele estava sentindo fez com que eu sentisse uma dor ainda maior. Quando ele finalmente se aproximou Mérope segurou novamente fazendo menção de mais uma vez, joga-lo para longe.

Antes que ela pudesse fazê-lo James olhou-me desesperadamente e disse:

– É isso Lily, imagine-a morrendo. – E então ela jogou novamente. Pude perceber um relance de medo em seus olhos antes dela novamente colocar a máscara de frieza em seu rosto.

Eu não conseguia, não sabia como um fantasma poderia morrer mais de uma vez. Até que eu imaginei cada parte do seu corpo de desintegrando e virando pó, como se nunca tivesse existido. Lentamente assim aconteceu, Mérope Gaunt não era nada mais que uma alma que nunca mais voltaria para o mundo real ou surreal.

Corri em direção ao James que tentava levantar-se com dificuldade.

– Você conseguiu. – Ele murmurou. – Afinal o sonho é seu Lil’s. – É claro, o sonho é meu, sou eu quem o comanda. Imaginei James sem mais dores, sem o sangramento na cabeça.

Novamente o que eu imaginei aconteceu e James estava curado. Ele levou uma mão no lugar onde antes sangrara sem sentir o sangue. Ele sorriu aquele seu sorriso maroto e depois sussurrou próximo de mim:

– Não pode imaginar o nosso casamento? - Eu sorri involuntariamente com o pensamento e quando olhei ao nosso redor me arrependi. Todos os nossos amigos, professores, alguns conhecidos e familiares estavam reunidos. Havia várias mesas redondas. A decoração era toda vermelha dourada e branca. James ainda estava no chão ao meu lado, mas dessa vez ele vestia uma terno preto e eu um vestido branco.

Corei imediatamente e imaginei aquele lugar sumindo, e estávamos de volta no cemitério. James sorriu contente já que eu fui capaz de imaginar o nosso casamente sem que a lula gigante estivesse lá para engoli-lo.

De repente o cenário ao nosso redor começou a desaparecer como se estivéssemos acordando.

– Você está nos imaginando acordando? - James perguntou me envolvendo em seus braços protetoramente e eu apenas balancei a cabeça em discordância.

– Pelo amor de Merlin acordem vocês dois. – Marlene suspirou cansada. – Finalmente acordaram.

– O que está acontecendo? - Perguntei ainda meio sonolenta reprimindo um bocejo.

Lene, Sirius, Pedro, Alice e Frank se entreolharam.

– Digam de uma vez. – James pediu sobressaltado.

– É o Remo, já era para ter voltado da monitoração faz mais ou menos umas três horas. – Sirius disse preocupado.

– O procuramos por todos os lugares, mas não o encontramos de jeito nenhum. – Lene continuou. – Olhei para a janela da Sala Comunal, não era Lua Cheia e se fosse James com toda certeza estaria com ele. – Remo sumiu.

Continua...



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Notas finais do capítulo

Reviews?? Recomendações??
Enfim, já consegui escrever os próximos dois caps, yeep ~lê eu me sentindo diva again~
Vai depender totalmente da colaboração de vocês pra eu postar rápido ou não, MUAHAHAHAH
Ayway... gente hoje ou amanhã - muito provavelmente hoje - postarei duas fics novas: Anything Could Happen sobre o nosso lindo e seduzente Sirius Black e Highway To Hell que na verdade é sobre o Leo Valdez, essa é pros fãs de Percy Jackson (se tiver neah?)
Genteee, hoje minha irmã deu alarme falso again achei que ela ia nascer, enfim...
É isso...
Beijos ♥
PS: Fiz duas "capinhas" do cap pra vocês, mas o nya está sendo mal e não quer abrir, se quiserem ver:
1 - http://sphotos-e.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-prn1/602862_440021039396710_844829851_n.jpg
2 - http://sphotos-c.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/312451_440021029396711_767795735_n.jpg



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