As Memórias de Lílian Evans escrita por Holliday


Capítulo 32
Ele está morto.


Notas iniciais do capítulo

Eu não sei como vocês vão reagir lendo o capítulo gente, mas eu escrevi ele com uma dor no coração :(
Bom, PRESENTE DE ANIVERSÁRIO ADIANTADO KAA, tentei escrever da melhor forma possível huashuash
POR FAVOR COLOQUEM ESSA MÚSICA PRA TOCAR, E SE ACABAR SABE O QUE VOCÊS FAZEM? COLOCAM PRA REPETIR: http://www.youtube.com/watch?v=IaxkSlvwzpo



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– Protego! – Berrei quando um raio de luz verde veio em minha direção.

De repente tudo ao meu redor era disparos frenéticos de feitiços e pessoas gritando.

James me pegou pela mão puxando-me para longe daquele caos, longe daquelas pessoas que estavam tão apavoradas quanto nós dois, ao mesmo tempo em que desviava maldições com o feitiço “Protego”.

Paramos abruptamente a nossa corrida quando Voldemort aparatou na nossa frente com aquele seu sorriso sádico e doentio.

Em passos lentos e cuidadosos eu e James fomos andando para trás com as varinhas em punho.

– Um garoto tão corajoso... É uma pena que vai ter o mesmo destino de seus pais. Eles também lutaram bravamente. – Voldemort começou á falar. Olhei rapidamente na direção de James e seus olhos estavam marejados.

– O que você fez com os meus pais? – James perguntou gritando enquanto tentava em vão segurar as lágrimas que já começavam á escorrer em seu rosto.

Voldemort apenas riu, uma risada sem humor. James gritou em fúria e começou á disparar feitiços mudos em direção ao Voldemort.

De repente, dois comensais da morte aparataram ao meu lado. Teria que dar conta deles sozinha.

Os dois comensais jogaram um feitiço ao mesmo tempo, no entanto eu os repeli com o Protego.

– Estupefaça. – Gritei em direção á um comensal, ele repeliu o feitiço. – Expelliarmus. – gritei e dessa vez consegui atingir o meu alvo, fazendo com que a varinha do meu oponente voasse em minha direção.

– Estupefaça! – Gritei apontando uma varinha para cada um dos comensais com os quais estava lutando e estes caíram inconscientes distantes de mim.

Quando eu estava indo ajudar James, senti um feitiço me acertar por trás.

Uma dor agonizante apoderou-se de mim. Meu corpo estava pegando fogo e eu me contorcia no chão, sentindo cada canto do meu corpo gritar por misericórdia. Eu só tinha um pensamento em mente: eu iria morrer.

Repentinamente a dor parou, mas eu ainda sentia cada canto do meu corpo doer enquanto deixava as lágrimas rolarem livremente pelo meu rosto.

Levantei-me com dificuldade, olhei ao meu redor. Havia centenas de pessoas caídas no chão, tanto comensais quanto alunos. Não saberia dizer se estavam de fato mortos ou desacordados. De longe pude ver o Três Vassouras pegando fogo enquanto seu teto começava á ceder. James. Pensei procurando-o com os olhos.

Ele ainda estava duelando com Voldemort. Comecei á correr em sua direção quando senti minhas pernas fraquejarem e meu coração se partir em mil pedaços. No entanto continuei correndo, continuei correndo para o seu corpo que agora estava caído na neve, a mesma neve que há minutos atrás nós estávamos nos divertido.

Agora ela não parecia divertida, parecia fria e de certa forma triste, como eu me encontrava agora.

“Avada Kedavra” havia berrado Voldemort, mas eu tinha certeza que James iria desviar o feitiço, iria desviar esse feitiço da mesma forma como ele desviara tantos outros.

Estava enganada, ele não conseguiu desviar, ele me abandonou.No mesmo instante em que Voldemort matou James, ele e todos os comensais que restaram aparataram como se esse fosse o objetivo de todas as mortes e destruição. Matar-me ou matar James, eu só não entendia o porquê.

Eu estava desolada. Quando finalmente alcancei o corpo de James seus olhos estavam abertos, no entanto petrificados, parados no tempo para sempre. Acomodei sua cabeça em meus joelhos e comecei á berrar, e a chorar ao mesmo tempo.

Eu gritava de dor, uma dor mais forte do que a dor física que eu recebi quando a maldição me acertou. Voldemort havia matado o garoto que eu... O garoto que... O garoto que eu amo. Sim eu amo James Potter, me sentia uma tola por não ter percebido isso antes. Só queria poder morrer e ficar junto dele.

Minhas lágrimas estavam caindo em seu rosto, mas não importava mais. Ele está morto, morto! Eu só queria que ele voltasse á vida como se tivesse acordado de um sonho e me olhasse ternamente com aqueles olhos tão bonitos nos quais agora não havia mais vida.

Todas aquelas vezes que eu o maltratei, todas aquelas vezes que eu não dei uma chance á ele. De certa forma eu não podia me lamentar, se eu não aproveitei os meus dias com o James a culpa é inteiramente minha. Agora ele está em outro lugar distante de mim, junto de Marlene. Será que Merlin tiraria de mim todas as pessoas que eu amo? Em breve não restará mais ninguém se as coisas continuarem assim...

Conseguia me lembrar de hoje de manhã, a forma como James passava seus dedos naquele cabelo macio, como ele sempre desajeitadamente tentava se exibir quando eu estava por perto. Agora eu me arrependia profundamente por não ter ido em ao menos um de seus jogos de Quadribol aos quais ele sempre fazia questão de me convidar dizendo que jogaria melhor se eu estivesse lá para assistir ao jogo. Ah James, como eu burra!

– Por que agora seu idiota? Por que você foi morrer justo agora que eu descubro que te amo? Todas aquelas vezes que eu pedi pra você morrer e você continuou vivo, continuou vivo porque sabia mesmo que eu não soubesse que eu sempre te amei! Por favor, volta pra mim. – Eu berrava desesperada, mas sabia que eu estava berrando essas palavras para o vento, e que este as levava para longe. Ele está morto Lílian, pensei mais uma vez sem realmente aceitar essa ideia.

POV Sirius

– Corre Lene. – Eu berrei quando feitiços começaram á ser disparados, não só feitiços como maldições imperdoáveis.

– Eu não vou te deixar Sirius, não agora que eu descubro que... – Ela não teve a oportunidade de terminar a fala porque um comensal da morte veio em sua direção enquanto três vinham na minha.

Eu não podia deixar que ela morresse, ainda não sabia ao certo o tipo de sentimento que eu estava tendo em relação á ela, mas não iria deixa-la morrer sem descobrir.

Eu já havia confrontado aqueles três comensais, no entanto, eles pareciam praga... Cada vez mais um comensal vinha em minha direção.

Tinha acabado de estuporar um comensal quando de repente da mesma forma que eles surgiram eles sumiram. Tudo o que havia restado era algumas pessoas em pé, outras feridas, e outras mortas. Só esperava que Lene não estivesse entre elas.



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Notas finais do capítulo

Eu atualizei rápido gente, mereço reviews?? Por favor *O*
Me digam o que sentiram lendo esse cap, porque eu escrevendo acabei chorando, sério, foi horrível pra mim escrever esse cap, mas tá ai neah.
Beijos ♥
PS: Leiam por favor minha fanfic Cold As Ice, não teve nenhum review, fiquei chateada D:
PS2: Estou me sentindo diva gente, consegui terminar os próximos dois capítulo da fic, vai depender inteiramente de VOCÊS, se eu vou postar hoje, amanhã, mês que vem ~tá exagerei, mas vocês entenderam~