Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 5
04 - Anfitrite Dá em Cima de Luke


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas que leem a minha fic ^-^ Meu bom humor voltou e com ele trago três noticias de suma IMPORTANCIA que eu só vou dar nas notas finais...
Mais antes de lerem o capitulo eu queria agradecer a Compulsive pela linda recomendação que ela me mandou nessa fic, muito obrigada amiga e também quero agradecer a mistynha14 pela recomendação muito lindo que ela me mandou em PJ e o FDZ, muito obrigada *-*
Agora sim o capitulo... Enjoy...



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No sonho eu estava em uma praia, ela não se parecia com nem uma que eu já estive antes ou se quer visto em algum programa. Areias brancas, a agua do mar era cristalina, o céu estava em um azul muito claro e lindo, o sol brilhava fortemente.

A única coisa que estragava essa imagem era que tinha duas pessoas lutando com espadas ferozmente uma contra o outro. Fiquei espanto com os movimentos que os dois executavam. Cada golpe era muito preciso. Um pequeno deslize que qualquer um dos dois cometesse seria sua morte com certeza.

Um dos lutadores, que estava de costas para mim, estava só com uma bermuda e tinha cabelos cor de areia. O outro lutador estava com uma bermuda e uma regata e tinha cabelos pretos. Só faltei cair para trás quando reconheci quem era os dois habilidosos lutadores de tão espantado que fiquei, se é que se pode cair de costas em um sonho.

Luke e meu meio-irmão, Tritão.

Agora que sei que são eles comecei a prestar mais atenção em cada movimento deles, afinal de contas conhecer os movimentos do adversário é um importante instrumento na hora de enfrenta-lo. Uma coisa que eu tenho certeza é que vou enfrenta-los, só espero que não seja com os dois ao mesmo tempo, mais com minha sorte duvido muito que esse desejo se atenda.

A luta acabou quando Luke usou o mesmo movimento que ele me ensinou quando ele era meu “amigo”. A lâmina da espada de Luke atingiu a base da espada de Tritão e com um movimento circular a espada de Tritão foi parar longe e a ponta da espada de Luke estava na garganta de Tritão, um filete de sangue dourado escorreu pelo pescoço de Tritão.

– Não machuque ele. – disse uma voz feminina atrás de mim. – Ele não é seu inimigo Luke. – o tom de voz de como ela disse Luke soou tão enjoativo e estranho.

– Senhora Anfitrite. – disse Luke se curvando em forma de respeito, mais pela cara que ele fez ele não estava gostando nada de ter que fazer isso.

– Não precisa me chamar de senhora Luke, sabe disso. – olho o tom de voz enjoativo de novo. Será que ela fala assim só com o Luke?

– Sei, Anfitrite. – disse Luke a contragosto pelo que notei.

– Assim esta melhor. – disse Anfitrite rindo, um sorriso malicioso.

Xi, já vi que nesse angu tem caroço. A onde Luke foi se meter dessa vez, hein? Primeiro ele foi “possuído” por Cronos e agora isso?

Tritão olhava a cena com desprezo, ele parecia que não estava gostando nada dessa situação toda. Não o culparia estou a ponto de vomitar vendo essa melação toda da Anfitrite para cima do Luke. Com certeza ele não vai querer ter Luke como seu “padrasto”.

Ainda bem que meu pai se livrou dessa dai. Quero só ver o que o Luke vai fazer para se livrar dessas investidas de Anfitrite, porque pelo que eu estou vendo ele não estava gostando nada disso.

– Tritão vá falar com Circe. – disse Anfitrite abanando as mãos, tipo se manda daqui garoto, mais ou menos assim.

– Sim senhora. – disse Tritão e fez mesura para Anfitrite que nem se quer estava olhando para ele.

Ela estava mais preocupada em comer Luke com os olhos do que qualquer outra coisa. Que coisa nojenta.

Tritão olhou Luke com desprezo e sorriu sarcástico no qual Luke devolveu na mesma moeda a ele. Tritão foi até a beirada da praia e quando a agua tocou os pés dele, sua pele ficou verde, acho que ele assumiu sua forma de um tritão – pele verde e duas caudas de peixe – como quando eu o vi pela primeira vez, e mergulhou no mar desaparecendo.

– Melhor assim. – comentou Anfitrite chegando mais perto de Luke. – Hora de resolvermos outro assunto mais prazeroso, Luke. – completou sorrindo maliciosamente para ele que fez um careta de desgosto.

– Assuntos profissionais, você quer dizer.  Não vejo nada de prazeroso em assuntos profissionais, isso me lembra terno e gravata. Estou fora.– falou Luke se esquivando quando Anfitrite tentou passar seus braços em torno do pescoço dele.

Toma, levou um fora chifre de caranguejo. Dessa eu gostei. Ex-madrasta que levam fora é divertido, principalmente quando elas querem te matar e as pessoas que você ama, todo toco que ela levar vai ser divertido.

– Assunto profissional? – perguntou Anfitrite arqueando uma sobrancelha sorrindo desdenhosa. –Tudo o que estávamos fazendo é pessoal, Luke, quer você queira ou não.

– Minha relação com você é profissional, já com Annabeth é pessoal então não confunda as coisa. Só estou te ajudando para ficar com ela, coloque isso na sua cabeça de caranguejo. – disse Luke caminhando em direção a uma cabana que ficava a mais ou menos uns dois quilômetros da praia.

Senti meu sangue ferver quando ele falou da Annabeth, como se ela fosse dele. Quem ele pensa que é para querer ficar com MINHA Annabeth? Ele que não se atreva a se aproximar dela se eu o mato.

– O que vocês, homens, veem nessa menina e na mãe dela? – perguntou Anfitrite com o rosto vermelho de raiva.

Pois é ela ainda não superou que meu pai, Poseidon, largou dela para ficar com minha sogrinha, Atena. Ele sempre foi dela Anfitrite, você estava em uma guerra perdida mulher. Me deu vontade de gritar isso para ela.

– Algumas coisas que você nunca vai ter. – disse Luke debochando dela.

– E o que seria? – perguntou Anfitrite o acompanhando, caminhando lado a lado com ele.

– Inteligência. – disse Luke sorrindo.

– Grande coisa. – debochou Anfitrite fazendo uma careta o que me fez ter uma vontade imensa de rir da cara dela.

– Elas também tem caráter, são lindas por dentro e por fora, lutam pela razão mais sempre senguem seus corações...

– Já chega. – gritou Anfitrite se postando a frente de Luke que tinha chegado à cabana e tentava abrir a porta. – Não estou afim de falar delas. A sempre folgas para quem trabalha corretamente e merece-as. – falou ela mudando de assunto, um assunto que eu não entendi de imediato.

Certo, agora vem a parte eu que me da uma vontade ENORME de vomitar.

Anfitrite agarrou Luke e lhe tascou um beijão daqueles de desentupir pia. Luke ficou surpreso mais ele fez alguma coisa mirabolante e consegui se soltar de Anfitrite empurrando ela para o lado dele com força.

– Me erra mulher. – disse ele e entrou na cabana batendo a porta.

– Não vai ficar assim. – disse Anfitrite e desapareceu.

Por um momento tudo ficou silencioso e depois a luz do sol ficou forte o que me fez fechar os olhos. Abri os olhos um tempo depois lentamente e percebi que estava dentro de uma cabana. Construção de madeira, parecia só ter três cômodos, a sala, a cozinha – que dava pra ver daqui – e uma porta, que para mim, que indicava o banheiro. Uma simples cabana.

A cabana era tão simples que não tinha nem um móvel, somente um baú no centro que quando olhei para ele fez todos os pelos do meu corpo se arrepiarem. Tinha alguma coisa nesse baú e é uma coisa que eu desejaria nunca saber, mais sabem como é a sorte de um meio-sangue, principalmente a minha sorte.

Olhei para o lado e vi que Anfitrite estava andando em direção a Luke que estava de costas para ela sentado do lado do baú. Anfitrite pulou em cima dele o jogando no chão e ficando por cima prendendo os braços dele a cima da cabeça.

Me aproximei do baú devagar, tentando esquecer os dois, e notei melhor os desenhos que tinham em volta dele. Eram pessoas com alguns escritos tatuados, que por estar em Grego logo consegui ler o que estava escrito.

Terra, Ar, Fogo e Agua. Os quatro elementos.

– Acha que vai escapar de mim assim? – perguntou Anfitrite. Olhei para o lado e a vi beijando o pescoço de Luke. Foi a ultima coisa que escutei quando tudo ficou escuro.

Acordei. Num salto corri para o banheiro e vomitei. Credo, a cena da Anfitrite se agarrando com Luke me deu indigestão e o baú com as pessoas com os elementos tatuados no corpo não ajudou muito, pois me fez lembrar de uma coisa que eu queria esquecer.

– Percy tudo bem? – perguntou Annabeth passando a mão na minha cabeça em forma de carinho.

– Tudo só um sonho nada legal. – falei e deixei ela ler minha mente.

Escovei os dentes devagar, ninguém merece ficar com gosto de vomito na boca né?, pensando em tudo que vi no sonho.

Olhei para Annabeth e ela fez uma careta tão esquisita com o que eu mostrei a ela que não resisti e comecei a rir.

– Não é engraçado, Percy. – ralhou Annabeth comigo me dando um tapa de leve na cabeça.

– O ocorrido não foi nem um pouco engraçado, mais sua cara por outro lado, foi muito hilária Sabidinha. – falei ainda rindo e Annabeth não resistiu e riu também.

– Para de rir e vamos dormir, ainda são quatro horas da manhã. – disse Annabeth voltando a ficar com o semblante serio.

Assenti e juntos voltamos para a cama. Annabeth se aconchegou em meu peito e eu a abracei. Não consegui dormir, fiquei pensando no sonho, somente na parte que eu vi baú o resto eu prefiro esquecer.

– O que você acha que pode ter dentro daquele baú? – sussurrei perguntando.

– Não sei direito. – disse Annabeth depois de um longo tempo em silencio, até achei que ela estava dormindo. – É muito esquisito, tenho... – senti Annabeth tremer um pouco e a abracei mais forte. – Tenho a impressão que tem haver com o seu sonho com a volta de Luke.

Odeio lembrar desse sonho. Um quarto a onde só tinha um Luke deitado em uma maca coberto com um lençol de seda branca. Anfitrite ajudando ele a ficar de pé, depois o ajudando a sair do quarto indo para o lado de fora da cabana em que estavam.

Anfitrite falando alguma coisa sem nexo para mim mais que fazia todo o sentido para Luke. Do lado de fora da cabana via-se um imenso lugar com cinco mesas de pedra, quatro formando um circulo com a quinta mesa no centro. Um lugar de sacrifícios como Anfitrite disse.

Nas mesas que formavam o circulo tinham umas pessoas desenhadas com tatuagem escritas em Grego Antigo cravadas nelas, Ar, Terra, Fogo e Agua. A quinta, no meio, tinha o oito deitado, o símbolo do infinito.

Só de lembrar desse sonho sinto meu corpo se arrepiar. Já sabíamos que iam acontecer sacrifícios, mais não sabíamos que tipo de sacrifícios seriam esses.

– Esse baú deve estar ligado às mesas de pedra. – disse Annabeth e bocejou.

– Vamos dormir. – falei beijando a testa de Annabeth. – Pensamos nisso amanha.

– Você que começou. – rebatei ela olhando para mim, os olhos semicerrados. Ela deve estar muito cansada.

– Desculpa, não estou mais curioso. – falei dando de ombros sorrindo. – Vamos dormir.

Annabeth assentiu e me deu um beijo, murmurou um boa noite ainda contra meus lábios e voltou a se aconchegar em meus braços dormindo logo em seguida.

– Boa noite, minha Sabidinha. – falei dando um beijo em sua testa.

Quando estava quase dormindo escuto um choro fraco de bebê. Levantei com cuidado para não acordar Annabeth e fui para o quarto de Damon.

Damon estava se esperneando quando cheguei ao quarto dele. Caminhei devagar até o berço dele.

– Calma garotão. – falei pegando ele no colo e balançando ele devagar. – O que você quer?

– Ome. – demorou um pouco para entender o que ele disse, ele estava chorando muito.

Levei ele até a cozinha e preparei uma mamadeira pra ele. Foi bem fácil preparar a mamadeira pra ele, depois de um ano você pega o jeito e tudo fica mais fácil. Dei a mamadeira para ele e como sempre ele mamou com vontade.

Fiquei olhando ele mamar e pensando na minha vida, esqueci dos meus sonhos de meio sangue e só pensei nos meus sonhos somente como Percy Jackson.

Vendo Damon, assim em meus braços, pensei em um bebê meu e da Annabeth. Considero Damon meu filho e tudo mais, mas não sei... Pensar em um filho meu e da Annabeth nos meus braços fez meu coração acelerar de uma forma diferente.

Lembrei de ontem, quando pensei em como me sentiria se Damon preferisse a Zeus do que a mim como pai dele. Será que Damon vai se sentir assim quando Annabeth e eu tivermos os nossos filhos?

Chacoalhei a cabeça, esse não é o momento para pensar nisso.

Terminei de dar a mamadeira para Damon e o levei para o quarto dele. Coloquei ele de volta no berço, dei um beijo de boa noite nele e voltei para o meu quarto e dormi profundamente.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenho gostado do capitulo. Desculpa se ficou um pouco confuso, estou tão eufórica com as noticias que vou dar que posso ter me atrapalhado um pouco nas coisas, mais deixa isso quieto. Espero reviews com suas sinceras opiniões meus caros leitores...
Agora as noticias que podem ser tanto boas quanto ruins, isso vai depender de vocês...
1ª EU VOU ESCREVER UM LIVRO, isso mesmo. Eu vou escrever um livro. ^,^
2ª Essa fic vai ter uma terceira temporada. Não sei porque mais tudo que eu faço eu dou um jeito de que fique impar, em tão terá 3 temporadas ^,^
3ª Amanha eu vou postar uma one de dia dos Pais, com direito a Damon e Percabeth ^,^
Não sei se gostaram ou não das noticias, mais eu estou um pilha de felicidade com elas... Enfim é melhor eu parar por aqui... ^,^
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo e mais para frente vou trazer mais uma noticia muito legal, mais vai depender de uma coisa antes... Bjs ^.^