Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 40
34 – Luke é Um Canalha


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Primeiramente eu queria agradecer a D-Blue e Luksprkz pelas lindas recomendações em PJ-FDZ. E também a Mary Di Angelo, BruhCLima e Luksprkz pelas lindas recomendações nessa fic. Eu amei a recomendação, muito obrigada *-*
Eu também quero pedir desculpas pela a minha demora em postar, mas eu tive alguns problemas e não deu para postar e a chuva que deu aqui no final de semana não ajudou em nada.
Tenho alguns recados muito importantes nas notas finais então LEIAM AS NOTAS FINAIS INTEIRA, POR FAVOR, SÃO MUITO IMPORTANTES...
Espero que gostem do capitulo ^-^ Enjoy...



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– Muito obrigado, pai. – agradeci ainda sorrindo e apertei o cabo de excalibur com mais força.

“Aproveite, use tudo contra Tritão. Essa é a sua chance, filho, não a desperdice” a voz do meu pai soou na minha cabeça de forma calma, tranquilizadora e firme o que me deu muita segurança sobre o que eu estava pretendendo fazer.

– Não pense que só porque recebeu a benção do meu pai você vai vencer essa luta. – disse Tritão com muita raiva. Sorri de canto do modo como ele falou de Poseidon.

Tritão estava parecendo um daqueles filhinhos mimados de papais ricos que não conseguiam o que queriam e agiam como crianças de cinco anos de idade fazendo birra e sendo possessivos com alguma coisa.

– Sou muito melhor do que você, Jackson. – Tritão disse meu sobrenome com tanto desprezo e arrogância que parecia muito divertido ver a careta que ele fez. Isso já estava virando um show cômico com tudo que ele estava fazendo.

“Vai com tudo filho” ouvi a voz, soando divertida agora, de meu pai mais uma vez.

– Cala a boca, Tritão. – falei sorrindo de canto e vi o rosto dele ficar roxo de raiva. – Esta na hora acabar com esse palhaçada, preciso ajudar os meus amigos depois disso.

Manejei habilmente excalibur em minha mão e fiz o que meu pai me disse. Ataquei Tritão com tudo. Mesmo com toda a sua confiança de que “já tinha me vencido” eu podia perceber que ele não parecia tão confiante agora.

Não dei tempo para Tritão. Eu o atacava sem parar. Deixei meus instintos agirem defendo quando fosse preciso e fazendo de tudo para só atacar e estava funcionando melhor do que eu se quer podia imaginar.

Apesar de eu gostar muito de contracorrente e ela ter sido a primeira espada que se equilibrou em minha mão eu devo dizer que lutar com excalibur é como estar em outra dimensão. Se eu já estava gostando de lutar com ela em terra, na agua ficou melhor ainda.

Deixa eu explicar uma coisa. Lutar na agua para muitos pode ser ruim porque seus movimentos ficam lentos e cada um deles pode ser mais desgastante do que em terra firme.

Mas para quem é filho de Poseidon, como no meu caso e infelizmente de Tritão também, é uma maravilha. Da para fazer movimentos inimagináveis com precisão, rapidez e agilidade que nem em sonhos eu poderia fazer na terra.

Além de que você conseguir sentir cada golpe que venha em sua direção você pode sentir qualquer coisa que esteja perto de você também.

Eu sei que isso pode ser meio que obvio, mas a sensação é tão boa de lutar em baixo d’agua que eu queria ter mais adversários para poder lutar assim.

E o mais incrível era o modo como parecia que meu corpo, a agua e excalibur estavam interligados em cada golpe. Tudo se movia em perfeita sincronia que eu até acha estranho Tritão conseguir dar um golpe em mim.

Eu queria deixar ele me acertar com seus golpes para poder lhe acertar com um golpe fatal, – mesmo sabendo que ele é imortal, ele pode se machucar e ter que se ausentar para se recuperar como aconteceu com Dionísio na segunda guerra dos Titãs. – mas eu não podia me dar a esse luxo. Não depois que você tem uma conversa seria com uma filha de Atena, principalmente se ela for sua futura esposa e se chamar Annabeth Chase.

Segundo Annabeth se eu não puder garantir que eu não vou ver meu adversário nunca mais em minha vida não posso deixa-lo ter a chance de me atacar e descobrir meu ponto fraco.

Então, era melhor eu me defender do que correr o risco de futuramente eu encontrar esse adversário e ele ter a chance de me atacar em outros lugares até achar meu ponto de Aquiles e como eu tinha certeza que essa não seria última vez que eu veria Tritão era melhor não arriscar para não me dar mal no futuro.

Eu sei, ficou confuso, mas às vezes até eu não entendo o que penso. Annabeth demorou um tempo para me explicar sua opinião sobre isso.

Levantei meu braço esquerdo o usando como um escudo para bloquear um ataque de Tritão. Nos braços e nas pernas seriam os lugares menos prováveis que alguém colocaria sua “corda” da vida então estava liberado usa-los como instrumentos de defesas contando que as armas não sejam aquelas que deem choques, ou derivados.

Quando o golpe de Tritão acertou meu braço eu rapidamente virei a mão e segurei a guarda de sua espada impossibilitando Tritão de puxar sua arma para perto de si novamente.

Com força puxei a espada de encontro a mim e consequentemente Tritão veio junto. Usei o cabo de excalibur e bati com força na cabeça de Tritão fazendo ele tombar para o lado, mas ele manteve sua mão apertando firmemente o cabo de sua espada.

Tritão segurou meu braço direito com rapidez e com força e tentava puxar sua espada da minha mão no mesmo momento em que tentava tirar minha espada. Um segundo antes de eu poder ver eu sabia o que Tritão pretendia fazer quando as correntes a minha volta se movimentaram. Mas eu não iria recuar, iria tentar até não conseguir mais.

Um pequeno redemoinho se formou entre Tritão e eu fazendo a gente se afastar um pouco um do outro. Ele acabou soltando o meu braço, mas eu não soltei a guarda de sua espada e aproveitei para contra atacar.

“Respirei” fundo e soltei exacalibur para segurar no braço esquerdo de Tritão. Mesmo com o redemoinho ainda em nossa volta eu me concentrei e consegui parar o redemoinho e no instante seguinte acertei o peito de Tritão com os dois pés e soltei ele fazendo Tritão fazer uma careta de dor e ir alguns metros para longe de mim.

Peguei exacalibur de novo e avancei para cima de Tritão que parecia meio confuso. Tritão rugiu quando eu o acertei no peito e sangue icor saiu do seu machucado. Os machucados que eu fazia nele no começo a agua, estranhamente, borbulhava nele e ele já estava curado, mas agora ele estava demorando mais tempo para se curar.

Aproveitei a oportunidade que ele estava distraído quando abaixou seu olhar para ver o machucado em seu peito, devo ressaltar mais um grande erro que ele cometeu, e acertei o cabo de sua espada fazendo ele solta-la.

Me concentrei na agua em volta da espada dele e  a fiz ir para cima com rapidez indo até a superfície. Se eu tivesse deixado ela na agua, Tritão poderia trazer ela de volta, mas agora ela provavelmente caiu bem longe de uma fonte de agua, só espero que não tenha acertado nem meio-sangue aliado desprevenido.

Passei exacalibur para a mão esquerda e tirei contracorrente do meu bolso já a destampando. Com rapidez posicionei excalibur rente ao seu pescoço e contracorrente contra seu peito do lado esquerdo.

– Sou imortal, não pode me matar. – disse Tritão por entre os dentes. Rolei os olhos pelo fato dele ter dito uma coisa obvia e desnecessária.

– Mas posso te ferir muito. – falei sorrindo de lado.

– Mãe. – Tritão murmurou fechando os olhos.

Isso foi estranho. Tudo bem que alguns podem chamar pela mãe, no caso de semideuses chamar por seu pai olimpiano, quando esta em uma enrascada, mas Tritão não parecia um daqueles que fariam isso.

Quando eu estava prestes a cortar o pescoço de meu querido irmão e enfiar contracorrente em seu peito alguma coisa me puxou para trás com tudo me fazendo ir a metros longe de Tritão que em um piscar de olhos havia sumido da minha vista.

Franzi o cenho confuso olhando para os lados tentando entender o que eu perdi. O que pelo raio de Zeus tinha acabado de acontecer aqui?

A ultima palavra de Tritão antes de sumir ecoou em meus ouvidos. Ele disse mãe, será que Anfitrite o tirou dessa? Mas como?

Bati a mão na testa em sinal de reprovação. Deuses podem sumir de vista quando bem entenderem. Já vi vários Deuses fazerem isso, Ares, meu pai, Atena, Hades por exemplo.

Mas algumas duvidas vinham na minha cabeça. Porque Tritão chamaria pela mãe dele se ele poderia “desaparecer”? Porque ele fugiria assim da luta? Ele estava tão empenhado em acabar comigo que eu nem se quer cogitei a ideia dele querer fugir assim.

Eu também estava confuso com uma coisa. O que me fez ir para trás me impedindo de dar os golpes finais em Tritão?

Balancei a cabeça dispersando esses pensamentos. Meus amigos precisavam de mim na superfície e ficar aqui pensando nesse assunto não vai ajudar ninguém.

Tirei minha camisa rasgada e a prendi na cintura. Não podia lutar com uma camisa em frangalhos, ela poderia me atrapalhar e ela também estava me incomodando por estar muito rasgada, e eu não podia deixar a camisa na agua. Poluição no lago nem pensar.

Tampei contracorrente e voltei a coloca-la no meu bolso. Prendi excalibur na minha cintura usando minha camisa para ela ficar mais firme. Minha camisa já estava acabada mesmo.

Disparei para a superfície. Assim que emergi levei um susto e tanto quando uma sombra preta com asas e cascos passou perto da minha cabeça e voltou a voar. Eu já sabia quem era.

BlackJack simplesmente veio rasando e planou perto de mim tocando seus cascos de leve na superfície da agua. Submergi de novo para não levar uma “asada” na cabeça, já que ele parou muito perto de mim. Voltei à superfície e BlackJack havia voado de novo e estava trançando arcos no céu.

– Obrigado pelo susto, BlackJack. – murmurei irônico.

Sempre as ordens, chefe.  A voz de BlackJack soou na minha cabeça divertida.

– Sem ser indelicado, mas o que esta fazendo aqui? – perguntei tentando não soar rude.

Pois é, chefe, as coisas não estão nada fáceis e a chefa me mandou vir te buscar, então sobe ai. A voz de BlackJack soava tensa que me deixou preocupado.

– Chefa? Quem é chefa? – perguntei confuso enquanto eu me agarrava no pescoço de BlackJack. Ele me ergueu no ar e rumou em direção contraria da praia.

Sua namorada, quem mais seria a chefa, chefe? Perguntou BlackJack contrariado.

– Certo, Annabeth esta bem? Não me diga que ela esta aqui? – perguntei temeroso. Eu nem estava mais ligando no fato que BlackJack não estava indo para a praia em Northerly.

Posso dizer que ela esta muito bem. Ouvir isso me aliviou, mas só por poucos segundos. Se o senhor não quer que eu diga que ela esta aqui, eu não digo, chefe.

Pensei um monte de palavrões. Eu estava com muita raiva e muito preocupado também.

Annabeth estar aqui já era uma coisa previsível, mas tinha muitos monstros quando eu deixei a praia e ainda tinha um Dragão, Luke, Calipso e Lâmia. Mesmo que Thalia e Nico estivessem juntos com ela eu não podia evitar o que estava sentido.

Eu estava apavorado com a possibilidade de algo acontecer a Annabeth principalmente quando veio em minha cabeça o que BlackJack me disse que as coisas não estavam nada fáceis e por isso, a pedido de Annabeth, ele havia vindo me buscar. Ainda não sei como Annabeth sabia que eu tinha vencido Tritão.

Quando tudo isso terminar vou ter que ter uma seria conversa com Annabeth. Nós dois vamos sair dessa juntos.

Chefe! O grito que BlackJack deu foi tão alto que eu quase cai de suas costas.

– O que foi? –perguntei alarmado ainda um pouco desorientado pelo grito que ele deu.

Nunca pensei que fosse possível ele gritar na minha cabeça e vou te dizer uma coisa, um grito “direto” na sua cabeça é pior do que a pior dor de cabeça que você já teve, ou imaginou ter. Queria ter uma aspirina agora, minha cabeça estava latejando.

Estou vendo a chefa. Se segura que estamos chegando.  Anunciou BlackJack reduzindo sua velocidade. Eu nem tinha reparado na velocidade em que ele estava tão submerso que eu estava com os meus pensamentos.

– A onde esta Annabeth e a onde estamos chegando? – perguntei olhando em volta procurando por minha noiva.

Ainda estávamos voando pelo estreito do lago Michigan, mas não parecia estarmos mais em Chicago, isso eram as únicas coisas que eu sabia no momento, o que não é nada comparada com as coisas que eu precisava saber no momento.

No lugar em que Annabeth e os outros encurralaram os fugidos. Assim que BlackJack terminou de falar localizei uma pequena fumaça saindo de uma biga completamente destruída e com dois pegasos presos nas cordas do arreio da biga em uma pequena faiza de areia e pedras. Vi algumas pessoas em uma faixa de terra mais a frente com espadas e arcos nas mãos.

Annabeth, Nico, Thalia e Jason estavam de um lado encarando raivosamente Luke e Calipso, que no momento estavam de costas para mim.

BlackJack planou e pousou ao lado de Annabeth. Eu desci rapidamente de suas costas, quase que eu caio de costas no chão porque BlackJack relinchou e empinou soltando um monte de palavreados que eu nem se quer sabia que existia e todos eles direcionados a Luke.

Sabe, aquela historia. Blackjack foi prisioneiro a bordo do navio de Luke há alguns anos quando Luke havia se aliado a Cronos, as companhias de Luke não melhorou desde então, desde então Blackjack não morre de amores por Luke.

Tirei excalibur da minha cintura e me postei ao lado direito Annabeth. Fiquei mais aliviado ao ver que Annabeth não estava machucada nem nada, na verdade ela parecia que nem se quer tinha entrado em uma luta, o que eu acho muito difícil, mas ela estava com o rosto marcado por lagrimas.

– Chegou o preço da minha barganha. – disse Luke com um sorriso cansado e pela primeira vez reparei realmente nele e em Calipso. Para meu espanto tinha mais duas pessoas muito familiares com eles e não era por vontade própria.

– Oh, droga. – murmurei olhando de relance para Nico que estava do outro lado de Annabeth.

Nico segurava sua espada com tanta força que os nos de seus dedos estavam brancos. Seu olhar estava feroz, o que faria muitos darem meia volta e fugirem para bem longe dele. O rosto dele estava vermelho de raiva.

Provavelmente eu estaria como Nico se estivesse acontecendo uma coisa dessas comigo, ou talvez até pior e feito alguma besteira ainda por cima.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo. Se acalmem que vou explicar tudo o que aconteceu na ausência de Percy com o pessoal da praia. Reviews e recomendações são sempre bem vindos se quiserem mandar é claro ^-^ Logo respondo os reviews do capitulo anterior, não se preocupem...
O primeiro recado é que eu fui ao medico e eu vou ter que fazer fisioterapia e ainda entrar em uma academia para fortalecer meus músculos, segundo as recomendações do medico, e isso quer dizer que vou ter menos tempo ainda para escrever e por isso vou começar a postar de duas em duas semanas até terminar.
O segundo recado é que eu não vou postar nenhum capitulo até o dia 31/03 porque no dia 24, que eu iria postar, vou estar viajando. Vou viajar dia 22 e só vou voltar no dia 26 ou 27.
O terceiro recado não é uma noticia ruim, eu acho, enfim. O recado é que eu tenho em mente uma fic que eu quero muito postar, mas o problema é que eu tenho muitas coisas para fazer então não tenho tempo. Eu quero passar a ideia dessa fic para alguém, qualquer um que seja fã de Percy, Annabeth, Clarisse e Chris, porque minha ideia gira em torno desses quatro e ainda tem algo envolvendo Silena e Charles que eu só vou contar para a pessoa que topar fazer. e queira escrever essa fic entre em contato comigo por MP. Se por algum milagre tiver mais de um candidato a querer escrever, podemos pensar em fazer parcerias, mas isso vemos mais para frente...
Depois desse longo discurso, que eu espero que alguém tenha lido, quero dizer muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^