Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 28
23 – Nosso Plano: Procurar Monstros


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Espero que gostem do capitulo...
Enjoy...



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– Muito bem. – começou Annabeth olhando para Piper e depois olhou para Leo. – Como eu vi vocês mandaram bem se esquivando do lestrigão que estava lutando contra vocês.

– Você viu tudo? – perguntou Leo engolindo em seco. – Até quando eu...

–Sim, mas não vem ao caso agora. Vamos ver outro ponto agora. – disse Annabeth abanando uma mão fazendo pouco caso. – Marvin o mapa sim?

– Um minuto. – disse Marvin se levantando e indo até uma mochila e tirando de lá um mini notebook que deixou Leo com os olhos brilhando quando Marvin voltou para o seu lugar. – Vamos ver. – murmurou ele abrindo o notebook em seu colo.

– Pode esquecer, Valdez. Não vou deixar você desmonta-lo. – disse Annabeth sorrindo e Leo fez um muxoxo. – Percy, senta ao lado dele. – disse apontando para Marvin e foi o que eu fiz.

– Mapa de Chicago. Especificamente Lago Michigan. – disse Marvin passando o mini notebook para Annabeth que colocou o aparelho em cima do sofá e ficou abaixada ao lado dele.

– Ok. Neal não deu a localização especifica somente que era no Lago Michigan aqui em Chicago. – começou Annabeth virando o mini para a gente e fez uma linha com os dedos sobre o mapa perto da agua. – Então vocês terão que fazer uma varredura no local, nessa área.

– Vamos fazer de carro. Dividir em duas equipes como já havíamos planejando, com algumas modificações. – disse Marvin e Annabeth assentiu.

– Vocês não podem falar com esse Neal para ter mais alguma pista? – perguntou Piper.

– Infelizmente, não. – respondeu Marvin fazendo uma careta. – Quiron deu uma missão para ele, que ele não quer falar qual é, e por isso não podemos falar com o Neal até que ele termine pois é muito importante.

– Seria mais fácil fazer essa cobertura aérea. – continuou Annabeth. – Mas seria preciso alguém que soubesse pilotar... – Annabeth se interrompeu olhando para Leo arqueando uma sobrancelha. – Pode fazer isso?

– Bom, acho que sim. – disse Leo com o rosto levemente corado quando todos olharam para ele. – Eu não sei como, mas eu consigo. Talvez eu consiga. – se corrigiu rapidamente

– Pode dizer do que estão falando? – perguntei. É frustrante quando fazem essa conversa de mão única que ninguém intende.

– Talvez Leo consiga pilotar um helicóptero. – disse Annabeth ainda olhando para Leo.

– Você sabe pilotar? – perguntou Jason e Leo negou com a cabeça. – Então o que?

– Não sei bem, mas eu consigo pilotar coisas mecânicas sem que eu saiba como elas funcionam. – respondeu Leo parecendo inseguro com suas palavras. – Já aconteceu antes.

– Mas e se ele não conseguir? – perguntou Marvin antes de que qualquer um perguntasse mais alguma coisa para Leo. Eu não havia entendido bem o que ele havia falado, mas depois eu perguntava para Annabeth.

– Por isso que você será a dupla de Leo. Se não der certo vocês vão de carro. – disse Annabeth olhando para Marvin e depois se voltou para Leo. – Se importa se ele for com você, Leo?

– Não. – disse Leo dando de ombros.

– Não seria mais fácil alugar um helicóptero com piloto? – perguntei me lembrando do plano original e Annabeth e Marvin negaram com um aceno de cabeça juntos.

– Não. – disse Marvin. – Até pensei nessa possibilidade para fazer uma varredura com dois helicópteros, mas Annabeth disse que não podemos colocar mortais em perigo e muito menos envolvê-los nisso, sem falar em você. – disse apontando para mim. Assenti entendendo o porquê Annabeth havia negado essa possibilidade.

– Eu pilotaria um, mas como não vou continuar com vocês descartei essa ideia da varredura aérea. – disse Annabeth dando de ombros.

No plano original seria uma varredura terrestre e uma aérea. Eu faria a varredura terrestre porque não poderia ir de helicóptero, sabe reino de Zeus e eu filho de Poseidon não da certo. Então nem cogitei a ideia de dois helicópteros.

– Nossa, você sabe pilotar, sabe lutar, pode ler mentes, sabe cuidar de bebês. – disse Leo olhando para Annabeth. – O que não sabe fazer para simplificar?

– Outra hora eu te conto. – disse Annabeth. – Mas continuando. Uma equipe vai até a divisa entre Chicago e East Chicago e a outra vai da divisa entre Evanston e Chicago.

– E o que vamos procurar? – perguntou Leo tamborilando os dedos no chão.

– Monstros. – respondeu Marvin.

– Mas eu me lembro que Neal disse que os monstros estavam rondando toda a área. – falei confuso. Essa parte do plano eles não me contaram. Me disseram apenas que procuraríamos alguma coisa estranha, o que eu achei estranho.  – Não estou entendendo aonde querem chegar.

– Simples. – disse Annabeth olhando para mim. – Vocês vão marcar em um mapa os locais em que viram os monstros e depois se reunirem, juntar as informações que tiveram e armar uma nova estratégia.

– E provavelmente eles já devem ter uma pista de onde a arma esta.– disse Marvin.

– Essa arma. Que arma é essa? – perguntou Jason a Annabeth não dando oportunidade de Marvin continuar. Se ele fosse continuar.

– Uma espada. – respondeu Annabeth. – A profecia fala de uma espada lendária.

– Pode recitar a profecia inteira para a gente? – perguntou Jason apontando para ele, Piper e Leo. Annabeth olhou para Marvin que assentiu.

        Três meio-sangues partirão em uma missão sem destino prévio.

         O filho de Zeus uma de suas escolhas será se não nunca encontra o que procura.

         Seu destino é a mensagem de um amigo irmão daquele que um dia foi seu inimigo.

         Amigos no caminho encontraram que lhes de muita ajuda serão.

         Da espada lendária posse terão, mais um preço muito caro pagaram

         Voltaram como heróis mais no fundo sentem que não são mais. – recitou Marvin.

– Isso é confuso. – disse Leo bagunçando seu cabelo. – Podem explicar um pouco?

– Os quatro primeiros versos são óbvios. – disse Annabeth.

– O primeiro foi o que a Ashley falou. Ela, Marvin e Jason. – disse Piper e Annabeth assentiu.

– O segundo é que eu vou ajuda-los a encontrar o que procuram. – continuou Jason.

– A terceira é o Neal, irmão do Luke, que nos falou sobre Chicago. – disse Marvin.

– Os amigos somos nos. – falei apontando para mim, para ele e para Piper.

– Os dois últimos são preocupantes, pois saberemos o que vamos encontrar, mas um preço caro, que não sabemos qual é, vamos pagar. Alguém pode morrer, ou coisa pior. – finalizou Marvin.

– O que poderia ser pior que morrer? – perguntou Leo.

– Ser mantido como refém e ser torturado enquanto isso, talvez? – sugeri e Leo sorriu envergonhado.

– Isso é bem pior. – comentou ele baixinho que eu quase não ouvi.

– Se o Jason vai ajuda-los a encontrar essa espada como ele vai fazer isso? – perguntou Piper e tanto Annabeth quando Marvin deram de ombros.

– Não sabemos. Quiron disse pra mim que não sabia, mas que na hora ele sentiria. – disse Marvin e Annabeth olhou para ele com os olhos semicerrados.

– Você não me contou sobre isso. – acusou ela e Marvin encolheu os ombros. – Deixa pra lá. Me conta sobre essa conversa que você teve com o Quiron.

– Bom, antes de vocês chegarem eu perguntei para ele e foi essa a resposta dele. – disse Marvin se remexendo desconfortavelmente.

– Isso muda algumas coisas. – disse Annabeth fechando os olhos e logo os abriu. – Não vamos mudar o que já planejamos, mas Jason vai ter que ficar atento a qualquer coisa que sentir enquanto estiver fazendo o seu perímetro.

– Mas não seria mais fácil fazermos isso todos juntos já que o Jason tem que “sentir” essa parada? – perguntou Leo fazendo aspas com as mãos em sentir.

– Não. – respondeu Annabeth. – Vocês tem que saber os perigos que o cercam antes de darem o próximo passo. Se vocês acharem a espada, mas na hora de fugir forem cercados pelos inimigos como poderão escapar?

– Nisso tem razão. – comentou Piper. – Se sabermos aonde estamos e o que tem a nossa volta poderemos fazer um plano de fuga.

– Exatamente. – concordou Annabeth fechando o mini notebook e se levantando. – As equipes vão ser Percy, Jason e Piper de carro e Marvin, Leo e Ashley de helicóptero. Tudo bem?

– Sem problemas. – disse Jason dando de ombros e Piper assentiu.

– Tentem fazer o mais rápido possível essa varredura para depois vocês terem um tempo para treinar Piper e Leo nem que seja um pouquinho isso pode fazer diferença futuramente. – disse Annabeth e apontou para Marvin. – Você ensina a Piper já que ela vai usar uma faca.

– Faca? – perguntei confuso olhando para Piper que assentiu.

– Naquela mochila que Hermes me deu tinha uma faca. Gostei muito dela. – disse ela e eu olhei para Jason.

– Na sua mochila veio alguma coisa para você? – perguntei e ele negou com a cabeça.

– Só umas roupas, dracmas e dinheiro mortal, um cantil de néctar e um saco hermético com ambrosia como nos deles também vieram. – disse ele apontando para Piper e Leo.

– Mas você já tem essa moeda maneira. – disse Leo. – Era nossa vez de ganharmos coisas maneiras também.

– Justo. – disse Jason sorrindo.

– Agora não tem mais nada que possamos planejar sem saber antes as condições do local. – disse Annabeth.

 – Então esse é o plano? – perguntou Leo descrente e Ananbeth e Marvin sorriram para ele. – Ok, mas e depois? E se Jason não sentir nada? E o mais importante. Vamos ficar aqui muito tempo?

– O depois fica para depois Leo. Não posso fazer um plano sem saber um pouco das condições do local. – respondeu Annabeth. – Se Jason não sentir nada então terão que tirar a informação a força. Não sei por quanto tempo vão ficar, mas acho que não passa de mais de dois dias. Um para a varredura e o outro para pegar a arma. Caso eles não a encontrem primeiro, o que eu duvido.

– Mas os monstros não vão vir atrás da gente por ficarmos tanto tempo em um mesmo lugar. Ou vamos mudar de lugar? – perguntei me levantando.

– Lembra que eu joguei algumas coisas na rua quando saímos do aeroporto? – perguntou ela e eu assenti. – Então, aqueles eram microchips. Eles emitem pequenos sinais que confundem os monstros.

– Igual ao aparelho que ela me deu antes de sair na missão. – disse Marvin e eu assenti me lembrando da hora em que ela deu para ele antes deles saírem em missão. – Mas diferente do meu os sinais são mais fracos e duram mais tempo. Então ser bem difícil eles nos acharem. Eu também joguei alguns antes de virmos para cá e por aqui também.

–Maneiro. – comentou Leo animado. – E como eles funcionam?

–Depois eu te mostro um. – falou Marvin e se virou para Annabeth. – Se você vai voltar para o acampamento porque o Nico não fica para nos ajudar?

– Verdade. – exclamei, eu nem se quer tinha pensando nisso. Seria uma boa ter Nico por perto.

– Ou o Nico vai comigo, ou eu fico aqui. – disse Annabeth seria olhando para mim e para Marvin com os olhos semicerrados. Nos dois engolimos em seco. Ai de nós se contrariarmos ela.

– Nico vai com você. – falei por fim e ela assentiu sorrindo de canto. Marvin soltou a respiração. Coitado.

– Mas vamos deixar isso pra lá. Depois contem para a Ashley o plano. – falou Annabeth. – Esta na hora de dormir. Afinal temos que acordar cedo amanhã e eu ainda tenho que reservar um helicóptero.

– Você consegue um helicóptero em cima da hora assim? – perguntou Leo arqueando uma sobrancelha.

– Não se preocupe Leo, eu consigo um. – disse Annabeth sorrindo e indo até a porta.

– Eu não sei como ela consegue, mas ela vai conseguir. – falei quando passei por ele indo até a porta ao lado de Annabeth.

– Me espera vou junto. – disse Piper se levantando e no ímpeto deu um beijo na bochecha de Jason que a deixou levemente corada. – Desculpa.

– Tudo bem. – disse Jason se levantando também.

– Eu não ganho um? – perguntou Leo e Piper negou sorrindo e indo até a porta. – O mundo injusto esse viu. – reclamou fazendo todos nos rirmos.

– Boa noite meninos. – disse Annabeth e Piper juntas.

– Boa noite. – eles falaram juntos.

– Boa noite. – falei fechando a porta do quarto.

Piper foi para o quarto dela e da Ashley nos desejando boa noite no qual retribuímos. Annabeth me abraçou pela cintura. Passei um braço sobre os ombros dela devolvendo o abraço e assim ficamos indo até o nosso quarto.

– Você já pretendeu abrir uma loja de equipamentos para meio-sangues? – perguntei olhando para Annabeth que sorria contra o meu peito. – Tem o celular, aquele negocio que o Nico soltou lá no aeroporto, esses microchips. Tem mais algumas coisas guardadas?

– Muito mais coisas. Dédalo tem muitos projetos inacabados. – disse Annabeth batendo de leve na porta. – Não quero pegá-los em um momento constrangedor.

– Ah, que pena. Seria muito legal. – falei fazendo um muxoxo.

– Coitado do Nico. Você já pegou muito no pé dele. Da uma folga pra ele. – disse Annabeth sorrindo.

– Até quando acabar essa missão. – falei e Annabeth eu começamos a rir, mas logo paramos quando a porta do quarto abriu e Ashley e Nico apareceram.

– Demorou para abrir a porta. O que estavam fazendo? –perguntou sorrindo maliciosamente para Ashley e Nico que coraram violentamente.

– Percy. – me repreendeu Annabeth me dando um leve beliscão.

– Não era nada. É que Nico e eu estava deitado ao lado de Damon, que esta dormindo, e para não acorda-lo tive que sair devagar e com cuidado. – se explicou Ashley olhando mortalmente para mim.

– Tudo bem. Não liguem para esse aqui. – falou Annabeth. – Muito obrigada por terem ficado com Damon.

– Beleza. Mas se Damon desse trabalho eu iria cobrar por ficar com ele e seria muito caro. – comentou Nico fazendo Annabeth e eu sorrirmos.

– O que vocês decidiram? –perguntou Ashley e isso me fez pensar em uma coisa que só agora me acorreu.

– Os outros te contam depois, agora vão dormir e descansar. – disse Annabeth. –Isso pode esperar até amanhã.

Nico e Ashley assentiram sem relutar, acho que estavam muito cansados. Saíram do quarto de mãos dadas e nos desejaram boa noite. Annabeth me puxou para dentro do quarto dizendo que era para dar privacidade para Nico e Ashley. Não sei para que.

Damon estava dormindo no meio da cama com alguns travesseiros ao seu lado como Annabeth sempre fazia quando ele dormia em uma cama com medo dele se virar demais e acabar caindo.

– Nico pegou sua mania. – falei abraçando Annabeth que escondeu seu rosto em meu peito e me abraçou mais forte. – Obrigado por ter me escutado e não querer continuar na missão.

– Bom, agora não tenho que pensar só em mim, não é? –perguntou ela divertida se afastando um pouco de mim.

Sorri e me aproximei mais dela selando nossos lábios. Suas mãos subiram da minha cintura até a minha nuca me puxando para mais perto. Minhas mãos foram para a sua cintura a puxando mais para mim colando nossos corpos.

– Agora precisamos ir dormir, Percy. – falou Annabeth se desvencilhando de mim após o beijo.

– Mas é tão injusto. Estava tão bom. – reclamei vendo ela ir até a sua mochila e tirando dê-la um short curto.

– Não estamos sozinhos. – disse ela apontando para Damon e depois começou a tirar sua calça jeans junto com seus tênis. – Nós precisamos mesmo dormir, já esta tarde. – Suspirei assentindo. Ela sempre tem razão.

Tirei a minha calça jeans e meus tênis e coloquei um short que tinha trazido. Annabeth se deitou ao lado de Damon e eu fui para o outro lado. Demos um beijo de boa noite em Damon e roubei um selinho dela antes de apagarmos as luzes.

Annabeth me falou um boa noite tão sonolento que se o quarto não estivesse silencioso eu não teria ouvido. Desejei uma boa noite a ela mesmo sabendo que ela já estava dormindo.

Fechei os olhos e esperei o sono vir, mas se eu soubesse o que eu veria se dormisse preferia ter passado a noite em claro.


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Notas finais do capítulo

Só para deixar vocês com a pulga atrás da orelha (Minha nossa, de onde eu tirei essa? ^,^) Vocês viram que eu contei o plano, ou talvez nem todo. Acho que... ^-^
É melhor eu ficar quieta...
Não sei se o capitulo ficou bom, mas espero que tenham gostado nem que seja um pouquinho dele...
Reviews e recomendações são sempre bem vindos, se quiseram mandar é claro...
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^