Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 25
20 – Não É Como Eu Queria, Mas Eu Fiz


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^
Eu ainda estou um pouquinho mal com tudo, mas tudo bem, tendo leitores como vocês anima qualquer autor. Muito obrigada pelo apoio. Vocês são os melhores leitores do mundo. Mandei uma MP para cada um agradecendo.
Bom, eu não pretendia postar nada por um tempo, parecia que tudo que eu escrevia era péssimo, mas a Paulinhadcc disse que o capitulo esta incrível então eu vou posta-lo...
Não posso me esquecer de agradecer a Ana e Mah e a virocha pelas lindas recomendações, eu amei muito elas, muito obrigada meninas.
Espero mesmo que esteja bom... Enjoy...



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Minha cabeça estava girando. Eu não conseguia pensar direito. Varias imagens inundaram minha cabeça, mas nem uma fazia algum sentindo, eram como borrões que eu não conseguia distinguir quais eram as imagens.

Fechei meus olhos com força tentando fazer minha mente trabalhar, mas quanto mais força eu fazia mais confuso tudo ficava e isso estava me irritando. Eu precisava fazer alguma coisa, dizer alguma coisa. Eu não podia ficar que nem um tonto por muito tempo.

Não sei como fui parar lá, mas senti que estava sentando em alguma coisa que eu acho que era a cama e logo em seguida senti um jato de agua no meu rosto que me fez dar um pulo de susto e ficar de pé olhando estranhamente para Annabeth.

– Você está molhado. – disse Annabeth sorrindo fraco.

– E você esta gravida. – falei e olhei para ela, minha ficha ainda não tinha caído muito bem. – Meus Deuses, você esta gravida, então eu vou ser pai... De novo... Tecnicamente... Praticamente... Eu vou... eu... eu... Eu não sei bem...

– Percy, respira fundo, por favor. – disse Annabeth calmamente tocando gentilmente em meu rosto. – Se acalme, você esta muito agitado.

Olhei nos olhos de Annabeth e vi que eles estavam marejados e seu olhar parecia vazio. Me senti culpado. Falei tantas coisas confusas e nem uma delas serviu para alguma coisa, só para me deixar mais confuso ainda.

Respirei fundo e fechei os olhos apreciando o carinho que Annabeth fazia em meu rosto. Um sorriso involuntário se abriu em meu rosto pensando em tudo com calma. Não tinha porque eu ficar pirando, isso não ajudaria em nada.

– Eu vou ser pai. – falei sorrindo abrindo os olhos e olhando para Annabeth. Senti meus olhos arderem e uma lagrima escorrer pela minha bochecha.

– Vai sim. – disse Annabeth abrindo um lindo sorriso e ela começou a chorar e não era de tristeza.

– Meus Deuses. – falei a abraçando fortemente pela cintura e a levantando um pouco. – Eu vou ser pai. – gritei girando nos dois em circulo.

Annabeth soltou uma gargalhada muito gostosa de se ouvir e eu a acompanhei não podendo e nem querendo me conter. Caímos juntos na cama, eu por cima dela, e a beijei com paixão.

Não interessa quanto anos temos, ou o que vamos deixar passar por causa disso, ou se esse é o momento certo para isso. Eu não podia estar mais feliz com essa noticia. Ser pai de Damon me mostrou como ser pai é muito gratificante e muito bom.

– Damon vai ganhar um irmãozinho. – falei contra seus lábios e lhe dei mais um selinho.

– Ou uma irmãzinha. – disse Annabeth sorrindo entrelaçando seus dedos no meu cabelo me fazendo um carinho.

– Como isso aconteceu? – perguntei confuso olhando atentamente para ela.

– Como aconteceu? – perguntou ela sorrindo de canto e eu dei um tapa na minha cabeça.

– Não esse como, eu sei desse como. Estou falando do como de como isso aconteceu. – falei tentando não me enrolar com as palavras. – Sempre tomamos cuidado e tudo mais. Como?

– Bom, eu não sei esse como, mas sei que não somos os únicos e isso me preocupa. – respondeu Annabeth.

– Como assim? – perguntei ficando mais confuso ainda. Muita informação para um dia só.

– Bom, não posso falar disso. Não é uma coisa minha para te contar e também tem algumas coisas que eu não posso contar por motivos de sigilo. – disse Annabeth mordendo o lábio inferior e olhando para mim com os olhos pidões.

– Não vou insistir nisso. Quando quiser ou puder, me conta. – falei dando um selinho nela. Nos ajeitamos melhor na cama para ficar mais confortável.

– Gostou da noticia? – perguntou Annabeth e eu olhei para ela sem entender. – Sabe, mas um bebê em casa, mais responsabilidades, ainda tem a faculdade...

– Vamos dar um jeito. – falei a interrompendo com um selinho demorado. – Sempre a um jeito para tudo, basta querer.

– Hum, meu namorado esta fazendo frases de efeito agora. – disse Annabeth divertida sorrindo pra mim, ou de mim, prefiro pra mim. Rolei os olhos.

– Tudo bem, vou levar isso como um elogio. – falei e abri um sorriso malicioso. – O que acha de comemorarmos?

– E como seria essa forma de comemoração? – perguntou ela sorrindo maliciosamente também.

– Essa forma aqui. – falei chegando mais perto dela e a beijei com luxuria no qual ela correspondeu com a mesma intensidade.

Minhas mãos foram para a sua cintura e as subi por debaixo de sua camisa tocando sua pele macia enquanto eu descia meus lábios pelo seu pescoço fazendo Annabeth soltar suspiros de prazer. Subi os meus lábios até perto de seu ouvido e mordi o lóbulo de sua orelha.

As mãos de Annabeth foram para a barra da minha camisa e a puxou para cima tirando minha camisa e a jogando em algum canto. Ela tocou meu peito levemente e foi descendo pelo meu abdômen deixando rastros de fogo por onde sua mão passava.

– Você fica mais musculoso e gostoso a cada dia. – disse ela com a voz rouca e olhou em meus olhos. – Uma grande tentação.

– E você fica mais linda e sexy. – falei roucamente beijando seu pescoço. – Minha linda e sexy.

Annabeth inverteu nossas posições e me beijou selvagemente. Distribuiu beijos pelo meu rosto e desceu começando a beijar meu pescoço. Suas mãos arranhavam de leve por onde passaram me deixando mais louco ainda.

Minhas mãos entraram de baixo da camisa de Annabeth e fui subindo até chegar em seus seios os massageando por cima do sutiã. Annabeth arfou e mordeu meu ombro antes de voltar a me beijar nos lábios e suas mãos foram para os meus cabelos arranhando de leve.

Encontrei o fecho do sutiã e o abri tirando a camisa e o sutiã de Annabeth logo em seguida os jogando para o alto. Passei minhas mãos pelas costas de Annabeth a trazendo de encontro a mim e abocanhei um de seus seios.

Escutei um gemido contido de Annabeth e ela me abraçou me trazendo para mais perto dela. Subi meus lábios para o seu pescoço enquanto minhas mãos foram para o cos da calça dela. Inverti nossas posições e fiquei de pé tirando a calça jeans dela junto com seus tênis.

Annabeth se sentou na cama e suas mãos foram para o zíper da minha calça. Ajudei ela a tirar minha calça jeans e voltei para a cama ficando por cima dela. Explorei seu corpo sem pudor assim como ela estava fazendo comigo.

Meu corpo estava pegando fogo. Eu sentia que cada toque de Annabeth deixava rastro de fogo em minha pele que me deixavam mais excitado ainda. Eu não estava mais aguentando esse joguinho.

Tirei as ultimas peças que nos impediam. Eu não me cansava de admirar Annabeth. Ela é muito linda. Suas curvas perfeitas. Seus olhos, agora, escuros de desejo, desejo que ela estava sentindo agora e por mim.

– Vai querer prolongar ainda mais essa tortura? – perguntou Annabeth com a voz rouca e incrivelmente sexy.

Sorri marotamente e a penetrei bem devagar fazendo nos dois gemermos. Annabeth abraçou meus ombros me puxando para mais perto dela e me beijou com voracidade enterrando seus dedos no meu cabelo.

Comecei com movimentos lentos. Nos dois estávamos em perfeita sincronia. Nossos beijos abafando nossos gritos e gemidos. Meu coração estava em disparada. As mãos de Annabeth me arranhavam levemente nas costas aonde percorria sem parar.

 A pedido de Annabeth comecei a ir mais rápido em meus movimentos, eu também não estava conseguindo me segurar mais. Senti um prazer indescritível se apoderar de mim me fazendo ir mais rápido, forte e fundo em Annabeth.

Senti que eu estava quase chegando lá e Annabeth também. Ela mordeu meu lábio inferior quando chegou lá e me beijou abafando seu grito. Logo a acompanhei sentindo meu corpo leve, satisfeito.

Nossas respirações estavam ofegantes e ambos tínhamos um sorriso no rosto. Joguei meu corpo para o lado e puxei Annabeth para meus braços a abraçando protetoramente.

– Preciso de um banho. – falou Annabeth sorrindo se levantando.

– Só se eu for junto. – falei sorrindo maliciosamente e Annabeth pegou a minha mão me puxando para o banheiro.

Tomamos um banho bem demorado e proveitoso, se é que me entendem. Sai primeiro que Annabeth do chuveiro e fui para o quarto me trocar. Troquei de roupa e depois fui andando pelo quarto pegando as peças de roupa que Annabeth e eu estávamos usando.

Quando peguei minha calça a caixinha de veludo caiu no chão. Peguei ela com cuidado e fiquei olhando para ela. Sorri de canto. Não era como eu estava pensando que seria e quase nada sai como eu estou pensado.

– Porque não tentar. – falei comigo mesmo.

A porta do banheiro se abriu e eu coloquei a caixinha rapidamente no meu bolso por puro reflexo. Annabeth saiu do banheiro enrolada em uma toalha e olhou para mim com uma sobrancelha arqueada.

– O que foi, Cabeça de Alga? – perguntou ela sorrindo.

– Nada. – falei sorrindo também.

Meu único pensamento era como eu iria fazer isso. Annabeth passou por mim indo até a sua mochila pegando sua roupa. Fiquei olhando ela trocar de roupa e pensando em como eu faria para pedir.

Quando Annabeth terminou de se trocar, ela ficou olhando para mim sem entender, confusa. Provavelmente ela não estava lendo os meus pensamentos e eu agradeci por isso. Abri a boca para tentar falar alguma coisa que levasse ao que eu realmente queria, mas nessa hora o toque de um celular soou e Annabeth tirou o aparelho da sua mochila.

– Alo? – atendeu ela ainda olhando para mim. Suspirei frustrado. – Não, tudo bem... Sim, claro... Novidade... Não, vamos indo agora... Que horas são?... Vamos sim, pode pedir... Já vamos, nos de cinco minutos. Tchau.

– Então? – perguntei quando ela desligou.

– Marvin quer conversar, discutir uma estratégia já os planos vão ter que mudar um pouco pela adição de novos membros e também para jantarmos. – respondeu ela guardando o celular na sua mochila.

– Nossa. – falei surpreso. – Já é tão tarde assim?

– Sim, quando eu cheguei era mais de cinco horas. – disse Annabeth dando de ombros.

Não posso acreditar que fiquei tanto tempo pensando. O tempo passou rápido mesmo. Olhei para um relógio que tinha em cima da cômoda e vi que eram quase sete horas.

Com a ajuda de Annabeth terminamos de arrumar nossas coisas e já estávamos saindo do quarto para ir até o quarto dos meninos, a onde Annabeth me falou que estavam todos a nossa espera, quando segurei o braço de Annabeth que me olhou interrogativamente.

– O que foi Percy? – perguntou Annabeth tocando gentilmente o meu rosto. – Você esta agindo estranho é por causa da gravidez?

– Aproposito, obrigado. – falei sorrindo dando um suave beijo em seus lábios. – Sei que nem tudo esta acontecendo como queremos e esta até rápido de mais as coisas, mas estou muito feliz com a gravidez.

– Então o que foi, Cabeça de Alga? – perguntou Annabeth mordendo o lábio inferior. – Porque esta assim? Parece nervoso.

– Hum, só por curiosidade, porque não esta lendo meus pensamentos? – perguntei curioso, afinal ela estava curiosa para saber o que estava acontecendo comigo e para saber ela só teria que ler meus pensamentos, um pouco confusos.

– Privacidade. – disse ela sorrindo. – Não é justo eu ficar lendo seus pensamentos o tempo todo. Além de ser cansativo, isso não é certo.

– Valeu. – falei sorrindo e pigarreie limpando a garganta. – Então continuando, eu vou apressar um pouco as coisas, mais ainda.

– Como assim, Cabeça de Alga? – perguntou Annabeth divertida.

Peguei a mão direita de Annabeth, fechei os olhos e respirei fundo antes de abrir os olhos e encarar Annabeth. Podia perceber que ela estava louca para saber o que eu estava querendo fazer e agradecia mais uma vez por ela não estar lendo meus pensamentos.

– Annabeth Chase... – comecei colocando a mão no bolso e me ajoelhei na frente dela. Tirei a caixinha do bolso e Annabeth olhou para mim sem acreditar que eu ia fazer isso. – Aceita se casar comigo?

Abri a caixinha revelando o anel que jazia dentro. Feito em ouro branco com um diamante encrustado. Não é lá essas coisas. Era bem simples na verdade. Eu não queria um anel extravagante.

Olhos de Annabeth se arregalaram e ela abria a boca diversas vezes, mas nada saia. Ela olhava para mim e para o anel repetidas vezes e isso estava me deixando nervoso então resolvi acabar com esse silencio.

– Já estava algum tempo pensando em como fazer o pedido. – falei.

Sentia minhas mãos suadas e que eu já estava suando frio com o meu nervosismo. Annabeth olhou para mim e vi que seus olhos estavam brilhando.

 – Percy...

– Eu sei que pode ser precipitado e tudo mais. Mas não estou fazendo isso porque você esta gravida, só para deixar claro. Já estou com isso na cabeça há algum tempo, mas não sabia como fazer, até pedi para Rachel me dar uma ajuda e até que tivemos uma boa ideia, que eu não vou poder usar. Enfim, não esta como eu pensei que seria, mas achei que seria a hora certa, mas...

– Percy? – chamou Annabeth me interrompendo e eu voltei a respirar. Tinha falado tudo aquilo em um folego só, não sabia como, mas tinha.

– Sim? – perguntei olhando para ela com expectativa.

– Cala a boca. – disse ela divertida se abaixando, ficando de joelhos também.

Não deu tempo de eu ter qualquer reação. Annabeth envolveu seus braços sobre os meus ombros e me puxou para um maravilhoso beijo que eu não queria que acabasse, mas precisamos respirar para viver, fazer o que.

– Isso foi um sim? – perguntei ofegantemente sorrindo feito um bobo.

– Não. – disse Annabeth para meu espanto. Ela riu e me dei um selinho demorado. – Isso foi um com certeza, Cabeça de Alga.

Meu sorriso voltou e a beijei de novo. Depois do beijo coloquei o anel em seu dedo anelar direito junto da nossa aliança de compromisso. Dei um beijo em cima do anel quando havia terminado de colocar.

– É lindo, Percy. – disse Annabeth com lagrimas nos olhos olhando para o anel em seu dedo.

– Não é lá essas coisas, mas...

– Mas é lindo do mesmo jeito. – disse ela me interrompendo e me dando mais um beijo. – Agora temos que ir.

– Serio? – perguntei tristemente. – Sabe Sabidinha, poderíamos voltar para a cama e comemorar mais essa maravilhosa noticia.

– Tentação. – disse Annabeth se levantando sorrindo. – Mas os outros estão esperando a gente. Precisamos mesmo ir.

– Tudo bem, mas temos que comemorar depois. – falei me levantando e dando um forte abraço nela que devolveu o abraço.

– Com certeza, depois nos vamos. – disse ela dando um beijo no meu pescoço.

Trancamos a porta do quarto e fomos até o quarto dos meninos. O sorriso bobo não sai de meus lábios. Eu não poderia estar mais feliz, espero que nada estrague essa felicidade.

Mas, como sempre, sempre tem alguma coisa para atrapalhar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo...
Reviews são sempre bem vindos assim como recomendações, se quiserem é claro...
Muito obrigada a todos que leram e pelo apoio de vocês... Bjs ^.^