Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 21
Bônus: Mensagem Sublinhada


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Bom, eu recebi ameaças de morte de quase todos os leitores, tipo uns 99,99 %, mas teve aqueles que não fizeram ou esqueceram, o que é muito bom. Enfim, para aplacar um pouco a curiosidade de vocês eu até modifiquei um pouco esse bônus para todos ficarem com os corações mais calmos e a sede por minha morte se dissipar.
Mas lembrem-se, se eu morrer não terá novos capítulos e nunca saberão o que realmente aconteceu...
Brincadeiras a parte (?) Eu queria agradecer a Lily (Love-Drug) pela recomendação em Perfect Day, muito obrigada amiga eu adorei...
Não vou enrolar mais vocês... Enjoy...



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POV Poseidon

Depois que a discussão parou Atena e eu nós tele portamos direto para nosso palácio, não tinha porque ficar no Olimpo mesmo.

Atena, eu e outros Deuses resolvemos somente comparecer no Olimpo quando fosse realmente necessário. Muitos não estavam gostando do que Hera estava fazendo e ainda por cima por Zeus a estar apoiando, mesmo à contra gosto, mas ele estava.

Hera sabe como fazer todos a odiarem. Ela merece as traições que Zeus faz. Nunca vi em minha eternidade uma pessoa como Hera, tão má e vil, que sempre faz que tudo de certo somente para ela e que o resto do mundo que se dane para que ela tenha sua felicidade.

Eu amei tudo que minha mulher disse para ela e se Hera não tivesse desaparecido ela teria ouvido muito mais, o que eu teria adorado por sinal.

– Pensando em que? – perguntou minha esposa, adoro isso, tocando gentilmente em minha bochecha me fazendo despertar dos meus pensamentos e fechar os olhos apreciando esse momento.

– Hera. – falei abrindo os olhos e vi Atena trincar o maxilar em menção ao nome dela.

– Meu senhor, minha senhora. – ouvi a voz de Delfim impedindo que Atena falasse qualquer coisa.

Olhei ao redor e vi que estávamos no hall do palácio. Delfim vinha nadando em nossa direção com alguma coisa em sua boca. Quando ele chegou mais perto vi que era uma garrafa com um papel dentro.

– Delfim. – disse Atena assentindo com a cabeça em forma de cumprimento. – Algum problema?

– Não minha senhora. Acharam isso vagando no mar. – disse Delfim entregando para Atena a garrafa. – Está com seu nome cravado na garrafa.

Atena olhou para a garrafa em sua mão e procurou ver se seu nome estava escrito na garrafa e quando o achou tocou levemente nele. Reparei que ela tremeu um pouco ao fazer isso, não entendi bem o porque, mais sabia que era importante.

– Onde acharam isso? – perguntou ela olhando atentamente para Delfim. Já contaste que estou sobrando nessa conversa.

– Perto do Mar de Monstros. – respondeu ele. – Dois quilômetros antes da entrada, a entre Caríbdis e sua irmã Squila.

– Obrigada. Se me dão licença preciso ir. – disse Atena desapareceu da nossa frente deixando nós dois sem entender nada.

– Sobrei. – falei.

– Sobrou. – disse Delfim sorrindo como um golfinho.

Rolei os olhos sorrindo e acenei para ele antes de desaparecer e ir ao encontro de minha esposa. Tinha algumas perguntas para fazer para ela e ainda tinha que saber o que estava escrito no papel dentro da garrafa, se bem que eu já tenho ideia do que seja a mensagem na garrafa, porque o que tinha na garrafa só podia ser uma mensagem.

Apareci no nosso quarto e vi que Atena estava sentada na cama com a garrafa, como o papel dentro, na mão. Em um segundo a garrafa foi envolta por fogo grego queimando-a por completo. As chamas do fogo grego ainda queimavam na palma da mão de Atena mesmo depois de já ter queimado a garrafa.

– Algum problema? – perguntei me sentando na cama ao seu lado. Coloquei minha mão em cima da sua apagando o fogo e entrelacei nossos dedos.

– Espero que não. – disse ela e repousou a cabeça em meu ombro.

– É dele a mensagem? – perguntei e ela assentiu. – O que dizia a mensagem.

– A localização exata da ilha e que tudo já estava preparado só faltava os sacrifícios e a arma. – disse ela me olhando nos olhos. – E não tem como impedirmos porque estão usando um feitiço poderoso para nós impedir, mas...

– Semideuses podem ir para lá. – completei para ela que assentiu. – Que tal falarmos de outra coisa? – perguntei, não queria que ela ficasse pensando nessas coisas, ela fica nervosa quando uma resposta não vem rápido em sua cabeça.

– O que sugere? – perguntou ela me olhando docente mente. Antes que eu pudesse responder alguém bateu na porta do quarto.

– Entre. – falei indo mais para o meio da cama e me escorando na cabeceira. Atena repousou sua mão na minha perna que deixei esticada quando se virou para olhar para a porta.

– Com licença meu senhor e minha senhora. – disse uma dríade, que reconheci como sendo Leinia, adentrando no quarto trazendo com sigo uma pequena maletinha rosa com um ‘A’ escrito nela. – Lady Afrodite mandou entregar para vocês.

– Obrigada. – disse Atena se levantando e pegando a maletinha.

– Disponha minha senhora. – disse Leinia fazendo uma pequena mesura. – Chef Renó gostaria de saber se vão querer algum prato especifico para o almoço?

– Diga a ele para nós surpreender como sempre faz. – disse Atena sorrindo para Leinia que se retirou do quarto logo em seguida.

– Você mima muito esse chef. – falei cruzando os braços olhando para ela.

Desde que Atena esta morando comigo ela sempre fala a mesma coisa para Renó e ele ama isso, pois pode cozinhar livremente sem ter alguém em seu pé reclamando e pedindo coisas sem sentindo como alguém fazia antigamente.

– Devo mima-lo muito, pois ele cozinha extraordinariamente bem. – falou ela levantando a maletinha. – O que será que Afrodite nós mandou dessa vez?

– Deixa isso de lado, tenho coisas mais importantes para fazer. – falei sorrindo malicioso pensando em como passar o tempo até o almoço.

– O que seria mais importante? – perguntou ela arqueando uma sobrancelha.

– Você. – falei estalando os dedos e fazendo a maletinha desaparecer de sua mão e reaparecer em cima da mesinha que tinha no quarto.

Não dei tempo para ela falar nada. Com um movimento rápido enlacei sua cintura com meus braços e a joguei na cama prendendo o seu corpo contra o colchão e o meu corpo.

– Não é hora para brincar. O que acha de falarmos sobre nossos filhos? Porque eu tenho a impressão de que isso que Afrodite nos mandou tem haver com eles. – disse Atena colocando as mãos no peito.

– Falarmos o que sobre eles? – perguntei chegando bem perto de sua boca, que estava um pouco entreaberta, e dando uma leve mordida no lábio inferior. – Já são bem grandinhos. Sabem se cuidar e cuidam até de um bebê, então vamos deixar eles de lado e aproveitar esse momento.

– Você não se preocupa com o que pode acontecer com Annabeth? – perguntou Atena me empurrando um pouco para olhar em meus olhos. – Penso muito nisso e queria poder ajuda-la em tudo isso.

– Não se preocupe. Ela tem o Percy com ela. – falei sorrindo e Atena rolou os olhos. – Ela tem o Quíron, Thalia e muitos outros amigos que vão ajuda-la quando esse momento chegar. Annie não vai estar sozinha e se precisar eu me encarrego de ajuda-la.

– Queria poder fazer mais para ajuda-la e os meus outros filhos. – disse ela triste fazendo desenhos sem nexo no meu peito e suspirou.

– Queria tanto ter um filho com você. – falei passando a mão sobre o ventre dela. – Se você pudesse conviver com seus filhos, você se mostraria uma ótima mãe. Você é um dos poucos Deuses que ajudavam seus filhos a chegarem em segurança ao acampamento.

– Você também se importa com seus filhos. – disse ela acariciando o meu rosto delicadamente.

– Somente quando é conveniente e isso você não pode negar. – falei e suspirei aborrecido.

– Não fique assim, todos os seus filhos te idolatram. – falou Atena me dando um selinho.

– Não tem um filho de qualquer Deus que não queira se mostrar para seu pai ou mãe, mesmo depois de termos...

Não terminei de falar, pois Atena tomou meus lábios nos seus e com um movimento virou nossos corpos ficando por cima de mim com uma perna em cada lado da minha cintura.

– Acho que esta na hora de mudar o tópico desse assunto. – sussurrou minha esposa em meu ouvido e depois deu uma leve e demorada mordida na minha orelha.

Não preciso dizer que esqueci completamente sobre o que estávamos conversando, o que foi muito bom, pois não estava gostando do rumo que aquela conversa estava tomando.

Para minha total frustração ela saiu de cima de mim. Tentei segura-la, mas ela foi mais rápida e ficou de pé ao lado da cama rindo de mim e me estendeu a mão.

– O que acha de um banho bem relaxante e demorado? – perguntou ela sorrindo. Abri um sorriso malicioso e levantei da cama abraçando ela e chegando meus lábios bem perto de sua orelha.

– Era tudo que eu precisava...

– Nem pensem em fazer isso agora. – gritou uma voz irritante me fazendo trincar o maxilar.

– O que esta fazendo aqui? – gritei me virando para ver Afrodite em uma mensagem de Íris.

– Grosso, só vim dizer que ela já aprontou e lhes mostrar isso aqui. – disse ela me mostrando a língua e estalou os dedos.

A mensagem mudou e mostrou o que seria os fundos de alguma loja, ou mercado, ou até um bar, pelas caixas de garrafas do lado de fora, que era em muita quantidade para ser da casa de uma pessoa.

A porta se abriu e de lá saíram Annie e Jason. Se eu tivesse parado para pensar teria visto que tinha alguma coisa de errada com tudo isso, mas fui pego de surpresa quando Annie beijou Jason.

– Mais que po...

– Olha o palavreado. – me repreendeu Atena. Bufei e me concentrei na mensagem.

Na imagem Percy abre a porta e olha para a cena a sua frente. A cara que ele fez foi de partir o coração que me deu vontade de ir até lá e transformar em pó aqueles dois e teria feito isso se Atena não tivesse se intrometido.

– Não faça nada que vá se arrepender e pelo amor de Zeus, você tem que ver que nem tudo é o que parece ser. – disse ela me abraçando.

– Eu estou vendo a sua filha, namorada do meu filho, beijando um garoto que graças a todos os Deuses não é meu filho. – falei bravo.

– E quem disse que aquela é ela? – perguntou ela docente mente.

– Como é que é? – perguntei. Não estava entendendo nada.

– Percy vai se lembrar, mesmo com esse choque. Fiz com que ele não se esquecesse para momentos como esse. – disse ela apontando para uma partizinha da imagem e ai minha mente começou a raciocinar direito.

POV Chris Rodriguez

Eu não fazia a menor ideia de aonde estava. Eu estava de pé. Meus olhos estavam vendados. Meus braços e pernas amarrados apertadamente em torno de uma coluna de mármore. Já não sentia mais as dores causadas pelas correntes em meus membros.

Conseguia ouvir o choro descontrolado de Drew, que por sinal estava longe de onde eu estava, mas ela chorava tão alto que não fazia a mínima diferença. Eu sabia que tinha muitos campistas aqui além de mim e ela.

Travis, Connor, Albert, Tyson, Malcolm, Peggy e Elen eram os únicos que eu sabia que estavam aqui com a gente. Eu sinceramente não estava ligando para nada disso. Tudo que eu queria era voltar na tarde do dia anterior antes do jantar.

O dia em que Clarisse me disse que estava gravida. Isso foi uma coisa totalmente inesperada. Era quase impossível disso acontecer pois nos dois tomávamos sempre cuidado para nos prevenir.

Confesso que quando ela contou fiquei meio abobalhado que ela disse que me daria um tempo para pensar e saiu me deixando sozinho. Eu queria falar, mas nada sai da minha boca, era como se eu tivesse perdido os movimentos do meu corpo.

Ser pai não estava nos meus planos, não agora com tudo que estava acontecendo, mas quem sabe em um futuro não tão distante poderia acontecer.

Não que eu não queira esse filho, ou filha, eu quero, quero muito, mas ai vem aquele monte de perguntas que veem na cabeça quando se escuta uma noticia dessas na sua idade e você fica com medo do que dizer ou fazer sem pensar muito bem nas coisas.

O meu caso complica um pouco porque o pai dela é Ares, Deus da Guerra e Clarisse é a filha preferida dele. Pensando bem, provavelmente agora ele já sabe e se não me matou ainda é um bom sinal.

Depois que ela me contou e saiu fui atrás dela para podermos ir para o refeitório jantar. Eu quero que ela tenha esse filho mesmo que não seja nada planejado vamos dar um jeito, sempre a um jeito para tudo.

Contudo, não tive a chance de contar pra ela o que eu havia decidido, pois nessa hora senti uma forte pancada na cabeça e apaguei. Não sei exatamente quanto tempo eu fiquei apagado, pelo que descobri somente algumas horas.

Tudo o que eu sabia era que eu estava vendado e amarrado e os meus amigos estavam do mesmo jeito.

O que será que Clarisse esta pensando nesse momento? Minha sorte, pois é vejo alguma sorte em estar aqui, é que não sou o único que está aqui então ela não vai pensar que eu fugi da responsabilidade de ser pai.

– Cara, eu estou com fome. – reclamou Connor. – Não dá para trazerem comida para gente? – gritou.

Tinha um cara, meio-sangue filho de alguém que não sabemos ainda, que ficava de olho na gente para caso de qualquer coisa. O cara só falou uma vez e foi para informar a Malcolm as horas, eu ainda não sei porque ele disse isso, mas tudo bem.

– Cala a boca, seu idiota. – gritou Drew com voz de choro. – Estamos presos aqui e você fica pensando em comida?

– E você quer que eu pense em que? – perguntou Connor debochando. – Quer que eu fique chorando que nem você?

– Olha aqui seu...

– Não dá para olharmos estamos com os olhos vendados sua gênia. – disse Connor e Travis juntos interrompendo Drew e fazendo todos rirem menos ela.

A porta se escancarou com uma batida bem forte contra a parede e eu virei o rosto na direção do som automaticamente como se esperasse ver quem era.

– Olha que maravilha. – disse uma voz familiar. – Já estão até rindo.

– Quem é você? – perguntou Albert. – Conheço a sua voz.

– Claro que conhece, pirralho – disse a voz. Minha cabeça trabalhava para tentar descobrir quem era o dono dessa voz.

– Não fale assim com o irmão da Annie. – disse Tyson parecendo estar muito chateado. Tyson idolatrava Annabeth, segundo Percy, ele achava que Annabeth era a melhor coisa do mundo depois de manteiga de amendoim e Tyson ama manteiga de amendoim

– Ele não é um pirralho é muito fofo e lindo, isso sim. – disse Elen. Tinha que ser uma filha de Afrodite para dizer uma coisa dessas.

– Vamos deixar isso de lado. Trouxe mais uma companhia para vocês. – disse ele e escutei o barulho de alguma coisa caída.

– Ai, seu idiota. – vociferou uma voz feminina.

– Kate. – gritou Travis. Obvio que ele reconheceria a voz dela em qualquer lugar do mundo. – Seu miserável.

– Prendam ela e fiquem quietos vocês ou eu vou ordenar que ele possa calar a boca de vocês como ele bem entender. – disse a voz.

– Você é... – a voz de Malcolm morreu e eu queria dar um belo soco na cara dele por ele não ter falado quem era.

– Ah, tinha que ser um filho de Atena para descobrir. Bom, em algumas horas vou começar a diversão. Vou ser mais rápido que Luke e vou ter ela para mim. – disse esse alguém e ouvi a porta se fechar.

– Quem é ele, Malcolm? – perguntei com raiva.

– Ele é Darwin Dale, filho de Apolo. – quem respondeu foi Albert.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado e não queiram me matar. Reviews e recomendações são sempre bem vindos...
Ah, antes que eu me esqueça. Quem ganhou a votação foi Never Alone continuação de Perfect Day por apenas um voto de diferença, mas... Surpresa...
Muito obrigada a todos que dedicaram um tempinho para ler esse capitulo... Bjs ^.^