Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 20
16 – Meu Mundo Vai Abaixo


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Antes de lerem o capitulo queria agradecer as meninas que mandaram lindas recomendações nesse fic. Lily (Love-Drug), amiga, muito obrigada. anyele, muito obrigada também, amei a recomendações de vocês...
Ah, já estava me esquecendo. Dia 30/10, tirando esse Domingo no próximo, vai fazer um ano que eu me cadastrei no Nyah, então nesse dia eu vou postar uma fic e vocês vão ter que escolher qual, mas eu vou falar mais disso lá em baixo... Enfim... Enjoy...



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– Vai sim. Acredite. – disse Annabeth se levantando e indicando com a cabeça para frente – Vamos.

Jason, Piper e Leo estavam saindo dos closets vestindo roupas novas. Leo parecia estar gostando das roupas novas, Piper estava mostrando estar desconfiada e Jason não demonstrava qualquer reação, parecia pensativo.

– No que esse Jason esta pensando? – perguntei sussurrando no ouvido de Annabeth passando meus braços sobre seus ombros a trazendo para perto de mim.

– Ele esta pensando no nome do Damon, parece ser um nome familiar para ele. – sussurrou Annabeth de volta. – Parece que Hera tem alguma coisa a ver com isso, posso ver a imagem de uma mulher muito parecida com ela aparecendo na cabeça dele.

– A cada minuto gosto menos desse Jason. – sussurrei bem baixinho só para ela ouvir, pois estávamos perto dos três. – Então, vamos para a pousada?

– Mais e a conta das roupas? – perguntou Piper olhando atentamente para mim e para Annabeth.

– Deixa essa comigo. – disse uma voz conhecida atrás de mim e de Annabeth.

Me virei para ver quem era e me deparei com Hermes sorrindo pra gente vestindo uma roupa de carteiro com um celular na mão e carregava um malote postal pendurado no ombro.

– Senhor Hermes. – dissemos Annabeth e eu juntos.

– Você é o cara das sandálias e do capacete com asinhas? – perguntou Leo olhando curiosamente para Hermes.

– Ultimamente ninguém mais me reconhece como o Deus dos ladrões e coisa e tal. – reclamou Hermes. – Poxa, o que um Deus precisa fazer para merecer respeito hoje em dia?

– Foi mal ae. – disse Leo levantando as mãos e logo as abaixando.

Não se esqueçam da gente aqui também, disse uma voz masculina familiar na minha cabeça.

Olhei para trás para ver os três e Leo estava olhando para os lados tentando descobrir de onde vinha essa voz, já Piper e Jason olhavam curiosos e desconfiados para Hermes.

Não seja assim, de algum tempo a eles. Oi Percy, oi Annabeth, disse uma voz feminina na minha cabeça. Oi Piper, Jason e Leo.

– Oi George, oi Martha. – falamos Annabeth e eu juntos.

– Quem falou isso? – perguntou Leo e Hermes levantou seu celular e puxou a antena, duas cobras verdes, não maiores que minhocas, se contorciam em volta dela.  – Tudo bem, qual é a piada? Minhoca verde não fala.

Mais respeito foguinho, disse George. Somos cobras na verdade só estamos desse tamanho por causa do caduceu que esta em formato de celular.

– Hã? – perguntou Leo olhando com uma cara engraçada para George e Martha.

– Tudo bem, vamos deixar isso de lado. É muita informação para um dia só. – disse Hermes.

– Com licença, mas você é Hermes, Deus dos Mensageiros? – perguntou Piper timidamente. – Tipo, Hermes mesmo?

– Sim, sou Hermes mesmo e eu tenho uma entrega para a senhorita Annabeth Chase. – disse Hermes guardando o celular no bolso.

Vai com calma ai, disse George.

– Desculpa. – disse Hermes abrindo o malote e tirando de lá uma caixa media, do tamanho de uma caixa de sapato junto com um aparelho de protocolo eletrônico e entregou para Annabeth.

– Dessa vez George e Martha não serão a caneta? – perguntei me lembrando da vez que eu havia recebido uma entrega e a caneta era George e Martha. Acabei derrubando os dois no chão pelo susto que levei, o pior é que eu derrubei eles no estabulo do acampamento.

– Estamos em um certo tipo de emergência telefônica, então estou mantendo eles bem ocupados nessa função. – disse Hermes vagamente.

Senhor Hermes não podemos demorar, reunião no Olimpo daqui a pouco, disse Martha.

– Como poderia me esquecer de uma coisa como essa. Não posso me atrasar. – disse Hermes que foi até o balcão e estendeu um malote de dinheiro. – Pode ficar com o troco.

A vendedora que nos atendeu ficou olhando embasbacada para Hermes que eu acho que ela nem reparou no dinheiro que ele colocou no balcão.

– Obrigada Hermes.  – disse Annabeth sorrindo para o Deus que retribuiu.

– Que isso, esse é meu trabalho e também vou dar uma sugestão a vocês. Saiam rapidamente daqui. – disse Hermes apontando para a rua.

Olhei naquela direção e soltei um palavreado em grego antigo que não acho muito educado de minha parte dizer o que significa. A duas quadras da pousada vinham três gigantes hiperbóreos e dois cães infernais correndo em nossa direção.

– Divirtam-se. – disse Hermes começando a correr no sentido contrario dos monstros.

Não esquece meu rato, gritou Jorge. Será que ele nunca vai esquecer desse bendito rato?

Ignore-o, Percy e boa sorte a todos vocês, desejou Marta antes de desaparecerem junto com Hermes que correu mais um pouco antes de desaparecer.

– Monstros maus? – perguntou Leo apontando para os monstros.

– Muito maus. – disse Jason. – Cães infernais e Hiperbóreos.

– Corram para o carro. – falei passando a chave do carro para Annabeth. – Dirija.

Ela não discutiu e pegou a chave da minha mão e disparou em direção ao carro sendo seguida por nos quatro.

Vi que os cães infernais chegariam antes de todos entrarem no carro então tirei contracorrente do bolso e a destampei, em segundos minha espada estava em minha mão. Corri em direção aos cães infernais.

– Ele é maluco ao o que? – gritou Leo. – Eles não são monstros maus?

Um dos cães saltou em minha direção. Usei o hidrante como um tipo de apoio para saltar e saltei sobre o cão desviando do seu ataque e desferi um golpe certeiro nele o fazendo virar pó.

Olhei na direção no outro cão infernal que atacou Jason. Me surpreendi em como Jason desviou com facilidade do ataque e depois colocou a mão no bolso tirando uma moeda dourada de lá e jogou ela para cima.

O cão se preparou para ataca-lo novamente, mas eu me mantinha concentrado em olhar a moeda que se transformou em uma lança. Jason pegou a lança no ar e quando o cão o atacou de novo ele somente esticou a lança para frente perfurando o cão.

– Tem dois gigantes atrás de você. – gritou ele apontando para trás de mim e foi bem a tempo de eu desviar de um enorme machado de bronze.

Pensei em fazer uma coisa que fazia tempo que eu não utilizava e me concentrei na agua, buscando forças. O hidrante que eu havia usado apouco tempo explodiu jogando agua para cima.

Agua se envolveu ao meu lado. Nuvens de vapor turbilhonavam á minha volta e ventos poderosos, assim como alguns raios, circulavam ao meu redor.

O primeiro gigante colocava a mão no rosto tentando esconder os olhos do vento que eu fazia que acabou dando alguns passos para trás dando um encontrão com outro gigante e caiu de bunda no chão perdendo equilíbrio.

Saltei em cima dele já lhe desferindo um golpe. O furacão particular que eu estava fazendo fez o gigante se estilhaçar quando ele se transformou em gelo. Vi a lança de Jason acertar o segundo gigante que tinha trombado com o que eu derrotei fazendo esse também se transformar em uma estatua de gelo gigante.

O terceiro gigante que vinha atrás dos outros acertou uma machadada na estatua do segundo fazendo pedaços de gelos voarem para todos os lados e só não me acertaram porque a tempestade os desviou.

Me concentrei na agua ao meu redor e a joguei bem na rosto do gigante que cambaleou um pouco e antes dele se recuperar desferi um golpe fazendo ele virar uma estatua de gelo que começou a partir no ponto onde eu o havia acertado e rachaduras começaram a surgir em todo o seu corpo que começaram a ficar mais longas e mais largas, até que o gigante desmoronou em uma montanha de cacos azuis.

– Achei que era para correr para o carro. – disse Jason andando em direção a sua lança que estava jogada no chão.

– Não ia dar tempo, eles estavam muito perto. – falei dando de ombros tampando contracorrente e a guardando no bolso quando voltou a ser uma caneta.

– Ótimo truque com a tempestade. – disse ele pegando a sua lança que voltou a ser uma moeda.

– Mandou bem com a lança. – falei indo em direção ao carro a onde estava uma Annabeth com um sorriso no rosto e Piper e Leo escorados no carro.

– Agora que já se divertiram vamos embora daqui. – disse ela jogando a chave do carro pra mim.

– Mais eles acabaram com os monstros, que tal um descanso. – disse Leo. – Faz bem.

– Se esses nos encontraram tão rápido aqui, ficar mais um pouco seria idiotice, vamos pegar a estrada e Chicago não fica tão longe.  Em pouco tempo chegaremos lá e ai procuramos um hotel para ficar. – disse Annabeth dando meia volta no carro e abrindo a porta do passageiro. – Agora todos para dentro, precisamos ir rápido antes que a policia aparece e pergunta sobre esse hidrante.

– Ela é sempre tão mandona assim? – perguntou Leo para mim. Sorri com a pergunta dele.

– Para mim não tem problema nem um em seguir o que ela diz, até agora ela não disse nada que nos prejudicasse. – disse Jason e meu sorriso morreu e vi Piper fechar a cara. – E ela é filha de Atena, sabe o que esta fazendo.

– Por falar nisso, se nós somos semideuses quem são os nossos pais divinos? – perguntou Piper entrando no carro.

Eu estava abrindo a porta do lado do motorista quando ela perguntou isso. Parei o que estava fazendo e olhei para Annabeth do outro lado. Ela mexeu a cabeça uma vez indicando que não era para falar nada sobre isso e eu assenti entrando no carro e colocando o cito e ela logo entrou e também colocou o cinto de segurança.

– Não sabemos, vocês são indeterminados. – falei ligando o carro e digitei as coordenadas para ir para Chicago. – Ainda não sabemos de quem vocês são filhos.

– Mais vocês sabem quem é o meu pai. – disse Jason. – Se precisam de mim, sabe quem eu sou e de quem sou filho.

– Saber quem é você não quer dizer que sabemos tudo da sua vida. – disse Annabeth categoricamente pegando a caixa que Hermes havia lhe dado, que estava aos seus pés, e a abrindo.

– O que tem ai? – perguntei curioso olhando para dentro da caixa, mas não deu para ver nada porque Annabeth pegou meu rosto com suas mãos e virou em direção a rua.

– Presta atenção na rua. – disse ela seriamente e eu assenti. – Tem três mochilas aqui dentro.

Parei o carro em um cruzamento com semáforo e olhei para Annabeth tirar de lá três mochilas pequenas que cabiam perfeitamente na caixa e vi um cartão no fundo da caixa no qual Annabeth pegou.

– Jason, Piper e Leo essas são suas mochilas para essa viajem. – leio Annabeth.

– Só isso? – perguntou Leo. – O que cabe nessas mochilas pequenininhas?

– Parece que sim. – disse Annabeth e pontou para frente. – Verde.

Acelerei o carro, pois o sinal tinha ficado verde. Annabeth virou para trás e entregou as mochilas para eles.

– Uau. – gritou Leo e isso me fez olhar para trás. As mochilas tinham ficado em um tamanho normal, como a minha e a da Annabeth. – Maneiro.

– Foram compactadas magicamente. – disse Jason.

– Quando pararmos vocês dão uma olhada para ver o que tem dentro delas para não fazer confusão agora. – disse Annabeth.

Depois disso o caminho foi silencioso. Os três ficaram quietos, mas hora ou outra Leo soltava alguma piada que fazia a gente rir. Annabeth mexia no seu laptop, pelo que ela me contou ela estava liberando os aviões em Nova York.

Em pouco tempo passamos por um posto de gasolina que tinha um pequeno hotel do lado e uma loja de conveniência. Annabeth e Jason foram comprar algumas coisas para comer, Leo foi ao banheiro e Piper e eu ficamos no carro.

Eu estava reabastecendo o carro enquanto que Piper não parava de olhar para a loja na nossa frente e ela parecia muito pensativa também.

– E quando seremos reclamados? – perguntou Piper de repente depois que eu coloquei a bomba no lugar terminando de encher o tanque do carro.

– Geralmente isso acontece no acampamento. – falei me escorando no carro olhando para a porta da loja tentando entender o porque dela olhar tanto para lá. – Quando você chega, ou depois de alguns dias.

– Todos são reclamados? – perguntou ela agora olhando para mim.

– Antigamente não, mas agora os Deuses reclamam todos os seus filhos. – respondi tentando ver Annabeth dentro da loja, mas não conseguia.

– Porque eles fazem isso agora e não faziam antes?

Contei para ela sobre o juramento que eu fiz eles fazerem de reclamar todos os filhos até os treze anos de idade.

– Então porque Jason, Leo e eu não fomos reclamados ainda e nem fomos para essa tal de acampamento?

– Essa é uma ótima pergunta. – falei. – Eles estão demorando, não acha?

– Acho sim. – disse Piper olhando para a loja. – Vou lá ver.

– Vou com você. – falei a seguindo.

Encontramos Leo no caminho e ele resolveu ir junto com a gente até a loja. Chegamos lá não vimos ninguém a não ser o vendedor. Fomos até o balcão e o cara olhou estranhamente para a gente.

– Em que posso ajuda-los?  – perguntou. O som de sua voz me deu calafrios e eu senti um mal pressentimento.

– Um garoto e uma garota vieram aqui há alguns minutos, sabe a onde eles foram? – perguntou Piper.

– Hã, sei sim. – disse o cara sorrindo estranhamente que chega até ser sinistro. – Eles estão lá fora curtindo.

– Curtindo? – perguntamos Leo, Piper e eu juntos falando devagar. Isso pareceu uma coisa bizarra. Falar ao mesmo tempo e ainda do mesmo jeito.

– Vocês sabem. – disse o cara dando um sorriso malicioso e piscando um olho. – Se curtindo.

Engoli em seco e senti meu sangue ferver entendendo o que ele estava querendo dizer com isso. Cerrei os punhos e tentei me manter calmo.

– A onde eles estão, precisamos ir embora agora. – falei olhando para o cara que recuou um pouco.

– Calma ae, não me olha assim não. Eles saíram pelas portas dos fundos. – disse o cara apontando para uma porta a sua direita.

Caminhei apressadamente até a porta, nem me importei se Piper e Leo estavam me seguindo. O que eu queria agora era saber exatamente o que estava acontecendo de verdade.

Assim que abri a porta senti meu mundo ir a baixo com o que vi. Meu coração parecia ter parado de bater. Eu não estava mais respirando.

Eu estava vendo Annabeth aos beijos com Jason.


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Notas finais do capítulo

IMPORTANTE
Por favor, que ninguém queira me matar por isso. Primeiro é que tudo isso tem uma explicação, segundo é que eu sou muito jovem para morrer e terceiro é que se vocês me matarem não saberão o que aconteceu, a fic não terá fim e muito menos terá terceira temporada dela... ^-^
Continuando o que eu estava dizendo lá em cima (dessa maneira tentando fazer alguns, eu acho, dos meus leitores esquecerem que querem me matar) vou postar uma fic, mas vocês vão ter que escolher qual.
Vocês querem que eu comece a postar a longfic Other World, essa fic é uma junção de TVD e PJ que eu comentei com vocês antes, ou vocês querem que eu poste a continuação da one Perfect Day, Never Alone (titulo da nova one)?
Independente de qual escolherem a outra vou postar no dia 20/11, que vai ser o dia em que vai fazer um ano que eu postei o primeiro capitulo de PJFDZ...
Reviews e recomendações são sempre bem vindos ^-^ E antes que eu esqueça, quarta vou postar mais um bônus especial...
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^