Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 16
13 – Encontrando Ele


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Bom, sem enrolação mais nem uma, o capitulo...
Enjoy...



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Depois de terminarmos de arrumar nossas coisas segui Annabeth até os estábulos e lá nós encontramos com Butch, filho de Iris, nos esperando. Olhei para os lados, mas só via três pégasos no estabulo e nem um sinal de BlackJack.

– Tudo pronto como planejado?– perguntou Annabeth e Butch assentiu.

– Tudo está pronto como você havia me dito, a hora que quiser a gente vai. – disse Butch.

– Então vamos logo antes que o Quíron termine a reunião. – disse Annabeth me puxando em direção à parte de trás do estabulo.

– Cadê o BlackJack? Você disse que íamos de pégasos. – falei passando um braço sobre os ombros dela e a trazendo para mais perto de mim.

– A gente vai de pégasos só que não vamos no BlackJack ou em qualquer outro. – falou ela e apontou para frente. – Vamos naquilo.

Olhei na direção que ela estava apontando e vi uma carruagem, não qualquer carruagem, mas sim a carruagem voadora do chalé de Apolo, aquela em que eles e o chalé de Ares disputaram e por culpa dela Clarisse não quis ir lutar na guerra contra Cronos porque a honra do chalé de Ares não estava sendo valorizada, uma coisa desse tipo.

– Will me emprestou ela para a gente poder ir atrás dele, assim será mais rápido e seguro. – continuou Annabeth e isso fez uma pergunta se formar na minha cabeça que eu nem sequer tinha me dado ao trabalho de saber.

– A onde está ele? – eu sei, muito inteligente da minha parte querer saber disso só agora, mas fazer o que? Só agora me ocorreu isso.

– Grand Canyon. – disse Annabeth sorrindo e isso me fez parar.

– Grand Canyon? – repeti suas palavras soando como uma pergunta.  Grand Canyon fica do outro lado do pais.

Ele esta em uma excursão escolar e eles foram lá. – disse ela dando de ombros

– Estamos no verão. Férias. Como excursão escolar? – perguntei incrédulo. Que tipo de escola é essa?

– Digamos que a escola deles não é muito convencional. – disse ela me dando um selinho. – Agora vamos antes que o Butch fique irritado.

Olhei para Butch, que já estava na carruagem, ele parecia impaciente com os braços cruzados sobre o peito e com uma cara de poucos amigos. Isso teria deixado qualquer um com medo, mas na verdade isso me deu vontade de rir.

A tatuagem de arco íris no seu bíceps o fazia parecer cômico, mas claro que eu não ri. Além de que isso teria sido uma falta de respeito com ele, Butch é um cara legal que já demostrou ter respeito por mim então eu o respeito.

Mal subimos na carruagem e Butch já chicoteou as rédeas fazendo os pégasos começarem a correr. Por pouco não caio da carruagem com o solavanco que ela deu. Segurei com força a lateral da carruagem. Annabeth, que subiu primeiro que eu, havia se segurado em uma caixa de bronze acoplado na carruagem.

Em pouco tempo já estávamos no ar. Assim que a carruagem se estabilizou Annabeth deu um belo de um tapa na cabeça de Butch que resmungou pelo tapa recebido.

– Da próxima vez que fizer isso te jogo dessa carruagem. – alertou Annabeth brava.

– Tudo bem, desculpa. – disse Butch e voltou a olhar para frente.

Annabeth ajeitava um aparelho de navegação, que eu percebi que era aquela caixa de bronze. Coloquei nossas coisas em um canto da carruagem e prendi elas com umas cordas para elas não caírem caso tenhamos algumas turbulência ou sei lá já que a parte de trás é aberta.

– Pronto Butch. Quando quiser. – disse Annabeth e se virou para mim. – Sugiro que se segure bem firme.

Não entendi bem o porquê dela ter dito isso, mas fiz o que ela pediu. Butch olhou para mim sorrindo e chicoteou as rédeas.

– Isso aqui é bem legal. – disse ele.

Os pégasos aumentaram a velocidade dando um solavanco forte e se eu não tivesse me segurado teria caído da carruagem. A carruagem obscureceu, senti meu estomago na garganta e minha visão ficou escura.

Quando minha visão voltou ao normal me vi em um lugar totalmente diferente. Um vale de montanhas, desfiladeiros incríveis. Olhando pela paisagem percebi que estávamos sobrevoando o Grand Canyon.

– Mais que droga. – disse Butch parecendo irritado.

Percebi que mais a frente tinha nuvens cinza de tempestade, mas o mais estranho é que elas estavam em um lugar especifico.  O céu estava azul e somente naquele lugar tinhas as nuvens.

– Rápido, Butch. – disse Annabeth e apertou o relógio no seu braço.

Em instantes um escudo estava no braço esquerdo dela no qual ela tirou e colocou nas costas. Annabeth se virou e foi até sua bolsa tirando de lá sua faca de bronze celestial e a aprendeu na cintura.

– Melhor se preparar para lutar. Aquelas nuvens não são normais e não estou com um pressentimento bom. – disse ela e voltou para frente pegando as rédeas das mãos de Butch.

Butch tirou um escudo, que só agora que eu havia notado, que estava ao seu lado encostado na lateral da carruagem e colocou nas costas, pegou alguma coisa no seu bolso, em instantes aquilo se transformou em uma espada e a prendeu na cintura.

Resolvi fazer o que ela havia me pedido e apertei o relógio e meu escudo apareceu em meu braço, peguei contracorrente em meu bolso e a destampei fazendo minha espada aos pouco se formar na minha mão.

– Para o museu. – disse Annabeth apontando para frente.

Senti a mudança no clima assim que ficamos em baixo das nuvens de tempestade. Agora ela estava silenciosa, sem raios nem trovões. Olhei para frente vi uma parede de vidro e percebi que Butch estava indo naquela direção.

– Ei, você vai atravessar isso? – perguntei descrente.

– Pode apostar que sim. – disse Butch, pelo som de sua voz ele estava rindo da situação.

Fomos em direção ao vidro e passamos por eles. Simplesmente passamos por eles, sem quebra-los nem nada e isso foi muito legal.

Antes de a carruagem tocar o chão Annabeth pulou dela com estrema facilidade como se ela fizesse isso sempre, mas pensando bem teve aquela vez em que fomos atacados por pássaros de Estinfália em que ela vez quase a mesma coisa.

Pulei da carruagem seguindo Annabeth que corria em direção ao um grupo de quatro pessoas, uma menina e três meninos. Bom, dois meninos na verdade, pois quando eu cheguei mais perto vi que um deles era um sátiro.

– Ei, Gleeson, você esta bem? – perguntou Annabeth indo em direção ao sátiro. Não sabia quem era esse sátiro, mas seu nome me sou familiar.

– Seu nome é Gleeson? – perguntou um garoto parecendo um elfo que estava todo encharcado.

– Não se preocupe Annabeth, estou perfeitamente bem. – disse o sátiro e olhou mortalmente para o garoto. – Fique de boca fechada Valdez.

– Valdez? – perguntou Annabeth olhando para o garoto e depois se virou para os outros dois.

O tal do Valdez tinha cabelos pretos encaracolados, olhos castanhos escuros, orelhas pontudas.

A menina tinha cabelos castanhos-chocolate que estava cortado de forma desigual, olhos que mudavam de cor parecendo um caleidoscópio – marrom, azul e verde. Ela não usava maquiagem, mas confesso que ela é bonita não mais que minha sabidinha. Ela também estava encharcada.

O outro menino tinha os cabelos loiros cortados curtos, olhos azuis e estava com suas roupas chamuscadas e encharcadas. Ele me encarava de uma forma estranha e isso estava me deixando intrigado.

– Esse é meu sobrenome. – disse o garoto que se parecia com um elfo.

– Falei para ficar de boca fechada. – disse Gleeson e se virou para nós. – Digam, são vocês que vieram levar esses aqui?

– Sim. – disse Annabeth me deixando confuso. – Mais o que aconteceu aqui?

– Fomos atacados por...

– Ventus. Espíritos de Tempestades. – disse o garoto loiro interrompendo Gleeson.

– Você quer dizer anemoi thuellai? – perguntou Annabeth arqueando uma sobrancelha. – Esse é o termo grego. Gleeson.

Gleeson somente assenti e chegou mais perto de Annabeth e sussurrou alguma coisa no ouvido dele.

Para minha sanidade mental não ficar abalada resolvi ficar no meu lugar quietinho, depois era só perguntar para ela, assim não precisava fritar meus neurônios tentando entender o que estava acontecendo aqui.

– Ei, cara? – olhei para o lado e vi que o garoto que se parecia com um elfo olhava para mim. – Você por um acaso sabe falar?

– Não. – respondi rapidamente e tive que segurar a vontade de rir quando ele fez uma careta para a minha resposta.

– Temos que ser rápidos então. – disse Annabeth se afastando de Gleeson e vindo para o meu lado. – Problemas. Fique alerta. – sussurrou ela no meu ouvido.

– Espera um pouco ai. – disse o garoto loiro. – Quem são vocês e o que está acontecendo?

Annabeth analisou ele da cabeça aos pés, me senti um pouco incomodado com isso, mas fiquei quieto. Alguma coisa nesse garoto estava me deixando intrigado.

– Eles não sabem de nada? – perguntou Annabeth olhando para Gleeson que negou com a cabeça. – Isso esta mais complicado do que eu imaginavam, você não me contou essa parte.

– Se você nós disser o que esta acontecendo talvez não fique tão complicado. – disse o elfo. – E o que o Treinador quis dizer com levar esses aqui? E o que vocês dois cochicharam?

– Não importa agora sobre o que falamos. Butch vai leva-los para o acampamento, o único lugar em que vão estar em segurança. – disse Annabeth. – O único lugar seguro para pessoas como nós.

– O que quer dizer com isso? – perguntou a menina.

– Vocês são meio-sangues. – disse Annabeth e percebi que a menina ficou incomodada com o que Annabeth disse.

– Meio-sangue? – perguntou a garota descrente e parecendo com raiva. – Isso é algum tipo de piada sem graça?

– Não é uma piada. É a verdade, é o que vocês três realmente são. – disse Annabeth seria.

– Quando você diz meio-sangue, o que você quer dizer realmente com isso? – perguntou a menina ainda parecendo estar com raiva.

– Meio-sangue. – disse o garoto loiro fazendo com que eu olhasse para ele curioso. – Ela quer dizer que somos semideuses. Meio deuses, meio mortais.

– Você parece saber demais. – disse Annabeth.

– Annabeth. – chamou Butch e todos olharam para ele que ainda estava na carruagem. – Temos que ri logo. – disse apontando para cima, para as nuvens que parecia que ia cair uma nova  tempestade a qualquer momento.

– Subam na carruagem, rápido. – disse Annabeth e os três pareciam que iam discordar. – Antes que os espíritos voltem.

Essas foram as palavras magicas. Todos nós corremos para a carruagem, menos Gleeson que disse que ia dar um jeito nas pessoas que estavam dentro do museu.

– Segurem-se firme. – disse Butch e quando viu que todos nós estávamos segurando em alguma coisa ele chicoteou as rédeas fazendo os pégasos levantarem voou. Ele levou a ameaça de Annabeth bem a serio e eu não o culpava por isso. Annabeth realmente o jogaria daquela carruagem.

Bati a mão na correia do meu escudo e ele voltou a ser um relógio. Assim que fiz isso ouvi um “uau” atrás de mim. Os três novos semideuses me encaravam, mas o que me incomodava era aquele loiro, me olhava de um jeito estranho.

– Ei, cara do escudo que se transformou em um relógio. – chamou o garoto com cara de elfo.

– Tenho um nome. – falei colocando a tampa da caneta na ponta de contracorrente e ela voltou a ser uma caneta normal. – Mais antes de falar qual é o meu nome, poderia saber qual é o nome de vocês?

– Eu sou Leo Valdez. – disse o garoto com cara de elfo. – Essa aqui é Piper McLean. – disse apontando para a menina. – E esse é o...

– Jason. – disse o garoto loiro e fez uma careta como se estivesse com dor de cabeça.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Mandem reviews e recomendações se quiserem...
Sobre o capitulo, posso dizer que a parte de The Lost Hero eu tirei boa parte da Wikipédia e outra parte do que eu lembrava do livro quando eu o li... Gleeson não foi sequestrado como no livro, ele escapou daquela por pouco, no próximo capitulo eles vão contar o que aconteceu, não estou com tempo para fazer capítulos bônus por isso eles vão contar no próximo capitulo...
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^