Percy Jackson e a Espada Lendária escrita por MandyLove


Capítulo 10
08 – Uma Ajudinha Básica


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^
Minha viajem foi para o ralo, literalmente, mais isso não vem ao caso. Não estou me sentindo bem hoje, estou com uma bela dor de cabeça. Ficar muito tempo no pc não é muito bom, mais é muito legal... Xiii, estou mal ^,^
Espero que gostem do capitulo... ^-^ Enjoy...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/152712/chapter/10

– Olha só. – falou Tyson sorrindo empolgado levantando um pouco Damon em seu colo. – Onde está o Damon?

– Acli. – disse Damon apontando o seu dedo indicador nele mesmo fazendo todos nos rirmos e Tyson pular empolgado também rindo.

– Você viu? – perguntou Tyson e eu assenti sorrindo.

– Meu afilhado é muito fofo. – disse Mandy fingindo que apertava as próprias bochechas e fazendo biquinho no qual Edwin deu um selinho.

Exatamente isso que vocês estão pensando. Annabeth e eu convidamos Mandy e Edwin para serem os padrinhos de Damon. Ainda não sei bem porque fizemos isso, talvez seja porque...

– Bem diferente do pai dele. – comentou meu pai me fazendo despertar dos meus devaneios e um trovão cortou o céu. – E o pai também é bem temperamental, lembrem-se disso.

Todos seguraram a vontade de rir, afinal se a gente rir estaríamos rindo de Zeus e isso não é uma coisa aconselhável a se fazer, ha não ser que você seja imortal e não tenha medo de ser jogado no Tártaro.

Damon olhava para Poseidon curioso. Olhei para meu pai e ele estava com uma sobrancelha arqueada olhando para Damon. Todos ficaram em silencio olhando de um para outro tentando entender o que estava acontecendo.

Um pio chamou minha atenção fazendo eu desviar o olhar dos dois e eu olhei para cima, de onde vinha o som do pio, um pássaro vinha em alta velocidade e quando chegou mais perto percebi que pássaro era. Uma fênix, minha fênix na verdade. Não sei bem como explicar que é a minha, somente sinto que é ela.

– Oi Faon. – falei estendendo meu braço para ele pousar.

Faon pousou no meu braço e eu fiz carinho na cabeça dele. Fazia duas semanas que eu não via ele. Da ultima vez ele e as fênix da Annabeth e do Nico foram lá em casa para brincarem com o Damon. Elas adoram brincar com ele e o Damon nem se fala.

– Aon. – disse Damon estendendo os braços em direção a Faon.

Estiquei meu braço com Faon na direção do Damon e Faon esticou uma de suas asas para tocar a mãozinha de Damon mais quando Damon foi pegar a asa Faon a retraiu, os dois sempre brincam disso. Damon fez um bico e tentou pegar a asa de novo se inclinando para mais perto de Faon quase saindo do colo de Tyson.

Os dois ficaram nesse vai e vem um bom tempo fazendo todos nós rirmos, não sei como eles não se cansam de brincar da mesma coisa.

– Não sei como não se canção disso. – disse Annabeth aparecendo ao lado de Nico que só faltou desmaiar de susto, o mesmo aconteceu com os outros que gritaram de susto.

– Muito obrigado, Annabeth. Tudo que eu queria era conhecer Hades por ter morrido de susto. – disse Edwin sarcástico. – Meu sonho de morte.

– Disponha sempre. – disse Annabeth sorrindo.

– Amento. – disse Damon sorrindo apontando para trás de Annabeth.

Todos nos viramos na direção de onde ele apontava e vimos Atena caminhando em nossa direção com Albert ao seu lado, o garoto estava mais vermelho que um pimentão e sorria timidamente para a mãe.

– Lady Atena. – falamos todos juntos e fizemos uma leve reverencia para a Deusa que sorriu de canto e assentiu ainda sorrindo. Só para saberem, acho meio estranho ver ela sorrir e por tanto tempo assim.

– Parece que hoje resolveram somente falarem juntos. – disse meu pai rindo.

A concha anunciando o almoço soou.

– Temos que ir, Poseidon. – disse Atena olhando sugestivamente para meu pai que assentiu.

– Então vamos. Até algum dia meio-sangues, bom almoço. – disse meu pai.

– Cuidado com as escolhas que vocês faram, podem não ser a certa. – disse Atena olhando para mim sugestivamente.

Senti um arrepio percorrer o meu corpo e eu engoli em seco. Os dois Deuses sumiram em nuvens liquidas e nos ficamos em silencio.

– O que quer dizer amento? – perguntou Mandy quebrando o silencio.

– Casamento. – corrigiu Annabeth indo em direção a Damon que estendia os braços para ela esquecendo momentaneamente de Faon. – Damon foi no casamento dos dois, Atena e Poseidon, e agora não para de falar isso quando vê os dois juntos. – Annabeth pegando Damon e se abaixou para ficar na altura de Albert. Os dois começaram a brincar, uma brincadeira estranha.

– Nossa, o Damon é um garoto importante. Foi até em um casamento entre Deuses. Esse é meu afilhado. – disse Edwin despenteando os poucos cabelinhos na cabeça de Damon que riu sapeca.

– Amento qle delomo. – disse Damon sorrindo e voltou a brincar com Albert.

– Tradução? – perguntou Ashley rindo.

– Casamento que demorou. – respondendo Marvin que sorriu para Ashley. Nico fechou a cara instantaneamente.

– Bom gente, agora cada um circulando. Melhor, todos para o refeitório. – disse Annabeth e os outros assentiram.

Juntos, fomos para o refeitório. Cada um se sentou à mesa de seu pai ou mãe Olimpiano, exceto Damon que se sentou com Annabeth na mesa de Atena, ninguém comentou nada sobre isso.

Como sempre Quíron, que já estava na mesa principal com o Sr. D, a Rachel e as fênix, bateu os cascos no chão de mármore chamando a atenção de todos e levantou a sua taça.

– Aos Deuses. – disse ele e todos fizeram a mesma coisa.

Depois do almoço Annabeth, Damon e eu falamos um pouco com nossos amigos. Annabeth “brigou” com a Rachel por ter feito uma profecia como aquela, mais a outra só deu de ombros dizendo que ela não controlava as coisas e que o espirito tinha vida própria.

Quando cada um foi para um lado Annabeth, Damon e eu resolvemos que iriamos dar um “oi” para a Sra. O’ Leary e para BlackJack. Como eu disse, iriamos, pois quando estávamos saindo Clarisse apareceu na nossa frente e ela parecia, podem ficar assustados e desconfiados porque eu também estou assim, envergonhada.

Serio. Clarisse La Rue, filha de Ares e a campista mais durona que eu conheço agora estava parecendo uma garotinha que estava envergonhada por ter que pedir alguma coisa constrangedora. Muito sinistro.

– Posso falar com você, Annabeth? – perguntou ela timidamente.

Ok, eu não estou vendo coisas, eu não estou ouvindo coisas. Clarisse realmente parece estar muito envergonhada e sem jeito.

– Claro. – disse Annabeth também desconfiada e me passou Damon que estava nós olhando desconfiado.

– Não, bichinhos? – perguntou ele, creio eu, se referindo a Sra. O’ Leary e BlackJack.

– Vocês vão e eu vou conversar com ela. – disse Annabeth e Damon assentiu sorrindo.

– Nós vemos depois. – falei dando um selinho nela.

Annabeth assentiu e sai seguindo Clarisse que ia para a ala dos chalés. Fiquei um tempo pensando no que será que a Clarisse queria falar com minha namorada até que senti alguma coisa pousando no meu ombro.

Não fiquei preocupado porque sabia que era Faon. Fiz carinho na cabeça da minha fênix e fui em direção aos estábulos dar o “oi” ao BlackJack.

Depois de vermos BlackJack, no qual encontramos Buch – filho de Iris, a Deusa do Arco-Iris – alimentando alguns pégasos, e a Sra. O’ Leary resolvi fazer uma visitinha a Rachel para pedir ajuda em uma coisinha. Eu não sabia como fazer essa coisinha.

– Vena. – disse Damon admirado quando parei em frente à caverna da Rachel.

Ossos e espadas espalhavam-se no chão. Tochas ladeadas com fogo grego que estava coberta com uma cortina de veludo enfeitada com cobras. Isso é somente o que dá para ver sem entrar na caverna, se a entrada dela é assim, imagina lá dentro.

Cara, me pergunto como Rachel consegue dormir aqui. Damon não pareceu que estava com medo e sim curioso, mais eu não vou entrar ai não. Péssimas lembranças de cavernas e lugares confinados.

– Rachel? – chamei e quase cai para trás quando ela colocou a cara para fora por entre a cortina na mesma hora.

Faon que estava no meu ombro voou assustado me fazendo fechar os olhos quando ele bateu as asas. Claro que Damon riu da minha cara.

– Obrigado pelo susto. – falei irônico.

– Disponha. – disse ela rindo e se virou olhando para Damon sorrindo bobamente. E lá vai mais uma que se derrete por esse menino. – Oi lindinho.

– Oi. – disse Damon sorrindo.

– Ah mais ele é muito fofo. – disse Rachel passando a mão na cabeça dele. Todo mundo fala a mesma coisa dele.

– Preciso de sua ajuda em uma coisinha. – falei ficando nervoso só de pensar na coisinha.

– Claro, mais eu quero segurar essa fofura de menino. – disse ela se referindo ao Damon. Dei de ombros e passei Damon para ela.

Passamos boa parte da atarde conversando na colina ao lado de Peleu que se divertiu brincando com Damon e Faon. Rachel me deu uma ideia muito boa para me ajudar na minha coisinha e me apoiou na minha decisão, disse que eu devia mesmo fazer isso porque nunca se sabe o futuro corretamente.

O estranho foi que não vi Annabeth ou Clarisse em lugar algum desde que estávamos aqui. Da colina dava para ver quase o acampamento inteiro e eu não tive nem um vislumbre se quer de onde Annabeth estava.

– Papa ome. – disse Damon puxando minha blusa. Ele estava sujo de terra e grama, mais estava sorrindo, feliz.

– Claro, temos que ir. – falei pegando ele no colo. Imediatamente Foan voou para o ombro. – Você precisa de um banho antes de comer se não sua mãe vai fazer...

– Sushi de Percy. – completou Rachel rindo.

– Mais ou menos isso. – falei também sorrindo. Queria saber quando essas piadas iriam acabar. Meu pai é o Deus dos mares e não um peixe, poxa.

Nos despedimos de Rachel e Peleu e fomos para a ala dos chalés. Fui para o meu chalé para dar um banho em Damon antes. Faon saiu voando para outro lugar deixando nós dois sozinhos.

Quando eu terminei de tirar a roupinha de Damon foi ai que eu me dei conta de que as coisas dele estavam com Annabeth no chalé dela, ela tinha ficado com as coisas dele.

– Esqueceu isso? – perguntou alguém atrás de mim e pelo som da voz eu já sabia quem era.

– Mama. – disse Damon descendo da cama, com uma ajudinha minha, e só de fralda foi cambaleando até Annabeth que estava com a mochila de Damon.

– Oi bebê. – disse ela sorrindo e fez uma careta quando viu o estado dele pegando ele no colo. – Você esta todo sujo. O que andaram aprontando?

Annabeth disse que daria o banho em Damon e eu somente fiquei deitado na minha cama ouvindo Damon, no banheiro, contar que fez novos amigos e que eles eram “molontos peliozos ma que dolalam ele”, palavras de Damon.

Quase rachei de rir quando ouvia Damon falando os nomes dos “monstros”. Pégaso virou agazu, BlackJack virou bleclek, a Sra. O’Leary virou oay, Peleu virou leleu. Até Faon e as outras fenix tem seus nomes a lá Damon. Faon é aon, Alair é ai e Mérope é melope.

– Olha só que bonito. – ouvi Annabeth dizer. Olhei na direção da porta e vi ela saindo com Damon enrolado em uma toalha, azul por sinal. – Seu pai não para de rir da gente.

– Tola eia. – disse Damon com a cara seria assim como Annabeth, mais Annabeth tentava mascarar a vontade de rir com a cara seria.

Vendo os dois assim não aguentei e ri mais ainda. É, mais isso durou pouco porque eu me movi um pouco e acabei caindo da cama e agora era os dois que riam de mim, só que não só eram só os dois como também ouvi um terceiro riso.

Me levantei com a cara fechada e olhei para a porta aonde estava a terceira pessoa que estava rindo. Nico estava se segurando no batente da porta rindo sem parar e apontava para mim com a mamadeira na mão.

Com essa eu não aquentei e comecei a rir de novo. Fazer o que, foi engraçado mesmo.

– Ok, ok, ok. Agora eu preciso colocar uma roupa em você. – disse Annabeth para Damon e todos nós assentimos parando de rir.

– Esta aqui a mamadeira que você me pediu. – disse Nico estendendo a mamadeira para Annabeth e depois fechou a cara. – Tive que faze-la sozinho, parece que ninguém aqui sabe como preparar uma mamadeira.

– Nunca se teve um bebê no acampamento antes. – disse Annabeth dando de ombros e pegando a mamadeira.

Ela colocou Damon na cama e a mamadeira em cima do criado ao lado da cama. Ela pegou a roupa que tinha separado para ele e começou a vesti-lo, claro que depois de colocar a fralda nele e tudo mais.

– Mais o que acontece quando meio-sangues tem filhos, ou dríades, ou espíritos da natureza, sei lá? – perguntou Nico sentando na cama.

Automaticamente me lembrei de Tyson quando descobri que ele era um ciclope e Annabeth me disse que os ciclopes eram deixados de lados, abandonados, por nem sempre serem perfeitos.

– Meio-sangues nunca vivem tempo o suficiente para constituírem uma família e se por acaso viverem bastante tempo não tem como constituir uma sem trazer perigo e morte junto. – disse Annabeth concentrada em terminar de colocar a roupa em Damon.

– E quanto aos filhos de espíritos da natureza? – perguntou Nico confuso.

– São simplesmente deixados de lado. – falei serio olhando para a cama de Tyson.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...
Reviews? Recomendações?
Obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^